folha de pagamento

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Folha de PagamentoFolha de Pagamento
Conceito: Além de um procedimento de caráter
trabalhista, decorre da obrigatoriedade prevista no
Artigo 47 do ROCSS (Regulamento Organizacional do
Custeio da Seguridade Social). É o resumo de tudo o
que o empregado tem a receber. Divide-se em 02
(duas) partes:
PROVENTOS E DESCONTOS
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PROVENTOS:PROVENTOS:
SALÁRIO: é a contraprestação devida e paga
diretamente pelo empregador a todo empregado.
Pode ser pago mensal, quinzenal, semanal e
diariamente por peça ou tarefa.
REMUNERAÇÃO: Artigo 457 da C.L.T. É a soma do
salário contratual mais os adicionais de insalubridade,
periculosidade e noturno, horas extras, comissões,
diárias para viagem, gorjetas etc.
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HORA-EXTRA: Constituição Federal/88, determina que seja
acrescida 50% sobre a hora normal, alterando o artigo 59, § 1º, da
CLT, que era de 20%. A duração normal do trabalho poderá ser
acrescida de 02 (duas) horas, mediante acordo escrito entre
empregado, ou mediante acordo coletivo ou convenção coletiva de
trabalho.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE: Artigo 192 da C.L.T. São
consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por
sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente
e do tempo de exposição. E a Norma Regulamentadora – NR 15,
estabelece os procedimentos obrigatórios, nessas atividades. Há 03
(três) graus de insalubridade: máximo (40%), médio (20%) e mínimo
(10%) do salário mínimo, não importando o salário a que recebe (art.
12 da C.L.T.).
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ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: Artigo 193, § 1º da C.L.T.
São consideradas atividades ou operações perigosas, aquelas
que por sua natureza ou métodos de trabalho implique o contrato
permanente com inflamáveis, explosivos, produtos químicos,
substâncias radioativas etc. E a Norma Regulamentadora – NR
16, estabelece os procedimentos obrigatórios nessas atividades.
O empregado que trabalha nessas condições recebe um adicional
de 30% sobre o salário efetivo.
ADICIONAL NOTURNO: Artigo 73, da C.L.T. O empregado
urbano tem direito ao adicional noturno no período entre 22:00
horas de um dia às 05:00 horas do dia seguinte. O adicional
noturno é de 20% pelo menos, sobre a hora diurna. A hora do
trabalho noturno é de 52 minutos e 30 segundos. O empregado
rural 25% das 21:00 às 05:00 horas do dia seguinte, na lavoura. E
das 20:00 às 04:00 horas do dia seguinte na pecuária. A hora é
contada como 60 minutos.
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GORJETAS: Artigo 457, § 3º, da C.L.T. Consiste na entrega de
dinheiro, pelo cliente de uma empresa, ao empregado desta que o
serviu, como testemunho da satisfação pelo tratamento recebido.
Considera-se gorjeta tanto aquela dada espontaneamente pelo
cliente aos empregados, como também aquela que for cobrada
pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer
título, sendo destinadas à distribuição aos empregados. É comum
a exigência, na conta, do percentual de 10% (dez por cento).
SALÁRIO IN NATURA: Artigo 82 da C.L.T. As empresas pagam
aos seus empregados de forma habitual alimentação, habitação,
transporte e vestuário. Esses valores são incluídos no contrato e
está sujeito a todas as tributações previstas em lei. Pelo menos
30% (trinta por cento) do pagamento seja efetuado em dinheiro.
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SALÁRIO-FAMÍLIA: Lei n.º 4.266, de 30/10/1963. Uma quota de
salário-família é fixada pela Previdência Social. Tem direito a ela
os filhos com até 14 anos ou inválidos.
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA: Artigo 469, § 3º da C.L.T., é
devido ao empregado transferido pelo empregador, no interesse
do serviço e forma transitória, para outra localidade. O seu valor é
de 25% sobre o salário contratual que o empregado estiver
recebendo na nova localidade.
PRÊMIOS: Vinculado a fatores de ordem pessoal do trabalhador,
como a produção, a eficiência etc.
GRATIFICAÇÃO: São liberalidades do empregador que pretende
incentivar o empregado, visando obter maior dedicação, deste,
normalmente por ocasião das festas de fim de ano.
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QUEBRA DE CAIXA: É paga aos trabalhadores que fazem
recebimentos em nome do empregador, trabalhando
diretamente no caixa da empresa. Em regra, a empresa efetua
o pagamento como forma de compensar os descontos por ela
efetivados no salário do obreiro em virtude de erro no caixa,
consubstanciando no recebimento pelo empregado de valor
menor do que aquele que deveria ter recebido. 10% sobre o
salário básico (Convenção Coletiva de Trabalho).
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DESCONTOS:DESCONTOS:
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA: a contribuição de cada
empregado filiado ao INSS, inclusive o doméstico e o avulso é
de 8,00%, 9,00% e 11,00% de acordo com o
salário/remuneração.
VALE-TRANSPORTE: o desconto é equivalente a 6% de seu
salário básico, excluídos quaisquer adicionais, ou o total de
vales entregues, aplicando o que for menor.
ADIANTAMENTO: a maioria das empresas mensalistas faz no
15° ou 20º dia de trabalho um adiantamento geralmente de
40%.
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IMPOSTO DE RENDA: a tributação do imposto de renda sobre os
rendimentos do trabalho assalariado pago incide sobre: salários,
ordenados, honorários, adicionais, vantagens, extraordinários,
abonos, gorjetas, gratificações, 13º salário, prêmios, comissões e
outros rendimentos admitidos em Lei da Receita Federal.
Deduções:
I– As importâncias pagas em dinheiro a título de pensão
alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando
em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado
judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais;
II– A quantia estipulada por dependente;
III– As contribuições para a Previdência Social da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
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CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: Os empregadores ficam obrigados
a descontar na folha de pagamento dos seus empregados, no
mês de março de cada ano, um dia de trabalho para o sindicato
de sua categoria. Caso o empregado seja admitido depois do
mês de março e não tenha ainda contribuído para nenhum
sindicato, o desconto referente a sua contribuição será efetuado
no mês subsequente ao de sua admissão. A contribuição sindical
será recolhida à Caixa Econômica Federal.
Rateio:
5% para Confederação;
15% para Federação;
60% para o Sindicato;
10% para o governo (MTE); e
10% para as centrais sindicais.
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FALTA: quando o empregado sem motivo justificado, faltar o
trabalho, o empregador poderá descontar-lhe do salário quantia
referente à falta. Quando o empregado falta durante a semana, ele
perde o direito do D.S.R., conforme prevê o Art. 6º, da Lei 605, de
1949.
ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA: o empregador poderá
oferecer tais benefícios aos seus empregados e dependentes, o qual
poderá pagar
partes das mensalidades ou apenas se responsabilizar
pelos convênios.
REFEIÇÃO: o empregador poderá oferecer tal benefício, através do
vale refeição, refeição transportada ou preparada no próprio local. O
desconto poderá ser no máximo 20% do total consumido no mês de
acordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
PENSÃO ALIMENTÍCIA: é a quantia fixada pelo juiz a ser atendida
pelo responsável, para manutenção dos filhos ou do outro cônjuge.
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