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www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 1 CICLO ORÇAMENTÁRIO § 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 40, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2014 Art. 2º (...) § 1º Serão considerados impedimentos de ordem técnica: I - a não indicação do beneficiário e do valor da emenda nos prazos estabelecidos nesta Portaria; II - a não apresentação do plano de trabalho no prazo previsto no inciso IV do art. 4º ou não realiza- ção da complementação e dos ajustes solicitados no plano de trabalho no prazo previsto no inciso VI do art. 4º; III - a desistência da proposta por parte do propo- nente; IV - a incompatibilidade do objeto proposto com a finalidade da ação orçamentária; V - a incompatibilidade do objeto proposto com o programa do órgão ou entidade executora; VI - a falta de razoabilidade do valor proposto, a incompatibilidade do valor proposto com o crono- grama de execução do projeto ou proposta de valor que impeça a conclusão de uma etapa útil do proje- to; VII - a não aprovação do plano de trabalho; e VIII - outras razões de ordem técnica, devidamente justificadas § 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no § 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169. § 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a programação, na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes medidas: I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo, o Poder Legis- lativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento; III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo enca- minhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo enca- minhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Po- der Executivo, nos termos previstos na lei orçamen- tária. § 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações orçamentárias previstas no § 11 não serão de execução obrigatória nos casos dos impe- dimentos justificados na notificação prevista no inci- so I do § 14. § 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior. § 11. É obrigatória a execução orçamentária e fi- nanceira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior,... § 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mes- ma proporção da limitação incidente sobre o conjun- to das despesas discricionárias. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 2 Art. 94. O relatório do projeto será elaborado por um único Relator. Art. 95. A proposta de modificação do projeto de lei do plano plurianual enviada pelo Presidente da Re- pública ao Congresso Nacional nos termos do art. 166, § 5º, da Constituição, somente será apreciada se recebida até o início da votação do Relatório Preliminar na CMO. Art. 96. A CMO poderá realizar audiências públicas regionais, para debater o projeto, quando de inte- resse de Estado ou Região Geográfica. Art. 97. Ao projeto de lei do plano plurianual, ou ao projeto que o revise, poderão ser apresentadas emendas de Comissão e de Bancada Estadual, observado, no que couber, o disposto nos arts. 44 e 47 e os seguintes limites: I - até 5 (cinco) emendas, para as Comissões Per- manentes do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados; II - até 5 (cinco) emendas, para as Bancadas Esta- duais do Congresso Nacional. Art. 98. Cada parlamentar poderá apresentar até 10 (dez) emendas ao projeto de lei do plano plurianual ou ao projeto que o revise. CONTINUAÇÃO SITUAÇÃO 2 VETO Vetos – CF/88 § 1º, Art. 66: Se o Presidente da República conside- rar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, conta- dos da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto. Art. 166, § 7º - Aplicam-se aos projetos menciona- dos neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao proces- so legislativo. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 3 ART. 66, § 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. § 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção. § 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria abso- luta dos Deputados e Senadores. § 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto en- viado, para promulgação, ao Presidente da Repúbli- ca. CN derruba o veto CN não derruba o veto CABE REJEIÇÃO AO PLDO E AO PLPPA? Há quase um consenso na doutrina acerca da im- possibilidade jurídica de o Poder Legislativo rejeitar o PPA e a LDO. Art. 35 do ADCT: I - o projeto do PLANO PLURIANUAL, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man- dato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primei- ro exercício financeiro e DEVOLVIDO PARA SAN- ÇÃO até o encerramento da sessão legislativa; Art. 35 do ADCT: II - o projeto de LEI DE DIRETRIZES ORÇAMEN- será encaminhado até oito meses e meio TÁRIAS antes do encerramento do exercício financeiro e até o encerramento DEVOLVIDO PARA SANÇÃO do primeiro período da sessão legislativa). Se o legislador mencionou apenas a possibilidade de sanção, fica afastada a possibilidade de rejeição, uma vez que não cabe sancionar o que foi rejeitado. 2º ARGUMENTO O segundo argumento toma por base o disposto no artigo 57, § 2º,CF/88, segundo o qual a sessão le- gislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. CABE REJEIÇÃO AO PLOA ? O mesmo raciocínio – no sentido de impossibilidade de rejeição – não pode ser empregado em relação ao projeto de LOA. É que, neste caso, a própria CF/88 previu tal possibilidade ao assinalar, em seu artigo, 166, § 8º, que:www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 4 Os recursos que em decorrência de veto, emenda ou REJEIÇÃO do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos es- peciais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. NÃO ENVIO DO PLOA Art. 32 da Lei 4.320/64, que estabelece: “Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento Vigente.” NÃO-DEVOLUÇÃO DO PLOA www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 5 LDO 2016 Art. 56. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2016 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2015, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de: I - despesas com obrigações constitucionais ou legais da União relacionadas no Anexo III; II - bolsas de estudo no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, da Funda- ção Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e do Instituto de Pesqui- sa Econômica Aplicada - IPEA, bolsas de residência médica e do Programa de Educação Tutorial - PET, ... ...bolsas e auxílios educacionais dos programas de formação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, bolsas para ações de saúde da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre - HCPA, bem como Bolsa-Atleta, bolsas do Programa Segundo Tempo, bolsas do Programa Nacional de Apoio ao Desenvolvimento da Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Pronametro e Bolsa Verde, instituída pela Lei n o 12.512, de 14 de outubro de 2011; III - pagamento de estagiários e de contratações temporárias por excepcional interesse público na forma da Lei n o 8.745, de 9 de dezembro de 1993; IV - ações de prevenção a desastres classificadas na subfunção Defesa Civil; V - formação de estoques públicos vinculados ao programa de garantia dos preços mínimos; VI - realização de eleições e continuidade da im- plantação do sistema de automação de identificação biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral; VII - importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, no valor da cota fixada no exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fa- zenda; VIII - concessão de financiamento ao estudante; IX - ações em andamento decorrentes de acordo de cooperação internacional com transferência de tec- nologia; X - dotações destinadas à aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, classificadas com o Identificador de Uso 6 (IU 6); XI - outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto, mul- tiplicado pelo número de meses decorridos até a publicação da respectiva Lei; XII - ações relacionadas aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016; e XIII - aquisições em Empresas Estratégicas de De- fesa. § 1 o Considerar-se-á antecipação de crédito à conta da Lei Orçamentária de 2016 a utilização dos recur- sos autorizada neste artigo. APROVAÇÃO DECRETAÇÃO: Determinação aprovada pela Casa Legislativa, condicionada à manifestação do Poder Executivo para tornar-se lei, mediante a SANÇÃO do Executivo. SANÇÃO consiste no ato pelo qual o Executivo concorda com a manifestação de vontade do Legis- lativo, objetivando forjá-la em espécie legislativa, nos termos do decreto/autógrafo, operando-se de maneira expressa, através de manifestação nos autos do competente processo, artigo 66, parte final, da Constituição Federal, ou tácita, de modo que o silêncio do Executivo, no prazo de 15 (quinze) dias, importe na SANÇÃO –SANÇÃO tácita da propositu- ra. PROMULGAÇÃO: não passa de mera comunica- ção, aos destinatários da lei, de que esta foi criada com determinado conteúdo. Nesse sentido, pode-se dizer que é o meio de constatar a existência da lei; esta é perfeita antes de ser promulgada; a promul- gação não faz a lei, mas os efeitos dela somente se produzem depois daquela. PUBLICAÇÃO A Publicação da lei orçamentária não é um ato de aprovação, mas é exigência para que a lei possa surtir seus efeitos. Os entes governamentais de maior porte possuem meios de divulgação das leis e dos demais atos formais de seu interesse. A diferença entre a promulgação e a publicação é que a primeira tem por objetivo dar conhecimento da existência da lei para os órgãos da administra- ção, aos encarregados de dar a sua execução, en- quanto a publicação dá conhecimento aos particula- www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 6 res. Pela promulgação a lei torna-se eficaz para as pessoas administrativas e pela publicação a eficácia é para o público. 4.320/64 Art. 75. O controle da execução orçamentária com- preenderá: I - a legalidade dos atos de que resultem a arreca- dação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; II - a fidelidade funcional dos agentes da administra- ção, responsáveis por bens e valores públicos; III - o cumprimento do programa de trabalho expres- so em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços. Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probi- dade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento. DECRETO Nº 825, DE 28 DE MAIO DE 1993. CAPÍTULO II Da Descentralização Orçamentária Art. 2° A execução orçamentária poderá processar- se mediante a descentralização de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão/ministério ou entidade integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social, designando-se este procedimen- to de descentralização interna. Parágrafo único. A descentralização entre unidades gestoras de órgão/ministério ou entidade de estrutu- ras diferentes, designar-se-á descentralização ex- terna. Quando a descentralização envolver unidades ges- toras de um mesmo órgão tem-se a descentraliza- ção interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque. DOTAÇÃO www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 7 4.320/64 Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupa- mento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. PROVISÃO DESTAQUE www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 8 DECRETO Nº 825, DE 28 DE MAIO DE 1993. CAPÍTULO II Da Liberação dos Recursos Art. 19. A liberação de recursos se dará por meio de: I - liberação de cotas do órgão central para o setori- al de programação financeira; II - repasse: a) do órgão setorial de programação financeira para entidades da Administração indireta, e entre estas; b) da entidade da Administração indireta para órgão da Administração direta, ou entre estes,se de outro órgão ou Ministério; III - sub-repasse dos órgãos setoriais de programa- ção financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre as unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade. COTA www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 9 REPASSE DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA X DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 10 QUESTÕES 1. Por meio do Sistema Integrado de Planejamento Orçamentário, os órgãos setoriais elaboram as pro- postas orçamentárias de suas unidades orçamentá- rias e encaminham para avaliação, revisão e ajuste da Secretaria do Orçamento Federal 2. A consolidação de todas as propostas orçamentá- rias, no âmbito da União, é efetuada pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda. 3. Assegurado pela autonomia administrativa do Poder Judiciário, o presidente do CNJ poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional contendo pro- posta de alterações no projeto de Lei Orçamentária Anual, na parte relativa às despesas previstas para o pagamento de pessoal da instituição, desde que não tenha sido iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 4. Com a entrada em vigor da Constituição de 1988, restabeleceu-se ao Legislativo a prerrogativa de propor emendas ao projeto de lei do orçamento, um direito especial que lhe havia sido retirado pela Constituição outorgada de 1967. 5. Exige-se, para a aprovação de emendas que acrescentem despesas a projeto de lei orçamentária anual, além da compatibilidade com o plano pluria- nual e com a lei de diretrizes orçamentárias, a indi- cação dos recursos necessários para custeá-las, que podem provir, por exemplo, da anulação de despesas, independentemente de sua natureza. 6. As emendas aos projetos de lei do orçamento anual somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os pro- venientes de anulação de despesas, excluídas al- gumas especificadas na Constituição Federal. Den- tre as excluídas NÃO estão contempladas as des- pesas relativas a A) encargos da divida. B) transferências voluntárias. C) transferências tributárias constitucionais. D) dotação de pessoal. E) encargos de pessoal. 7. Ocorrendo veto de despesas previstas no projeto de orçamento anual, de tal sorte que sobejem receitas, estas A) não poderão ser utilizadas para outras finalida- des. B) poderão ser utilizadas mediante abertura de cré- ditos especiais ou suplementares, sendo desneces- sária a autorização legislativa. C) poderão ser utilizadas mediante abertura de cré- ditos especiais ou suplementares, sendo desneces- sária a autorização legislativa e a indicação de re- cursos. D) poderão ser utilizadas mediante a abertura de créditos especiais ou suplementares, sendo neces- sária a autorização legislativa e desnecessária a indicação de recursos. E) somente poderão ser aproveitadas no orçamento do exercício seguinte. Art. 166 § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamen- tária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 8. Dentre outras, é peculiaridade constitucional do processo legislativo orçamentário A) a aprovação do projeto orçamentário pelo Sena- do Federal e a obrigatoriedade de sua sanção pelo Poder Executivo. B) o não cabimento da apresentação de qualquer emenda na Comissão Mista. C) a atuação da Comissão Mista caracterizada pela sua temporariedade e representação por integrantes de partidos políticos. D) a competência privativa da Câmara dos Deputa- dos para emitir parecer sobre o projeto orçamentá- rio. E) a aplicação subsidiária das normas referentes ao processo legislativo comum. 9. A descentralização interna de crédito realiza- da durante o processo de execução previsto no ciclo orçamentário é denominada A) destaque. B) dotação. C) repasse. D) sub-repasse. E) provisão. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 11 10. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação no projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias enquanto não estiver iniciada a votação da parte cuja alteração é proposta A) no plenário do Congresso Nacional. B) no plenário do Senado Federal. C) no plenário da Câmara Federal. D) na primeira discussão em plenário da Câmara Federal. E) na comissão mista permanente de orçamento e fiscalização ou equivalente. RECEITA O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada, e repre- senta o fluxo previsto dos ingressos e das aplica- ções de recursos em determinado período. RECEITA ORÇAMENTÁRIA A Receita Orçamentária é consubstanciada no or- çamento público, consignada na Lei Orçamentária, cuja especificação deverá obedecer à discriminação constante do Anexo nº 3, da Lei Federal nº 4.320/64. Nos termos do artigo 57 da Lei 4.320/64, excetuando as receitas extra-orçamentárias, serão classificadas como receitas, sob as rubricas pró- prias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento. Caso o projeto da Lei Orçamentária Anual tenha sido encaminhado e sancionado antes da criação de um novo tributo, este ao ser arrecadado no próximo exercício, mesmo não constando na LOA, deverá ser classificado como receita orçamentária. Toda receita orçamentária deve constar na LOA? Tributos criados após a elaboração do orçamento e antes do início do exercício financeiro. INGRESSO EXTRA ORÇAMENTÁRIO São recursos financeiros de caráter temporário, não se incorporam ao patrimônio público e não integram a Lei Orçamentária Anual. O Estado é mero deposi- tário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à auto- rização legislativa. Exemplos: depósitos em caução, fianças, opera- ções de crédito por antecipação de receita orçamen- tária – ARO, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 12 São recursos financeiros de caráter temporário, não se incorporam ao patrimônio público e não integram a Lei Orçamentária Anual. O Estado é mero deposi- tário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à auto- rização legislativa. RECURSOS PERTENCENTES AO ESTADO RECURSOS NÃO PERTENCENTES AO ESTA- DO - TERCEIROS RENDA DO ESTADO RECEITAS TRANSITÓRIAS www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 13 PREVISÍVEIS OU NÃO NA LOA NÃO PREVISÍVEIS NA LOA FONTE DE RECURSOS PARA FINANCIAMEN- TO DA DESPESA PÚBLICA. NÃO CONSTITUI FONTE DE RECURSOS. 4.320/64 Art. 3º A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas,inclusive as de operações de crédito auto- rizadas em lei. Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por antecipa- ção da receita, as emissões de papel-moeda e ou- tras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. Quanto ao poder de tributar Quanto a Coercitividade A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em originárias e derivadas. Essa clas- sificação possui uso acadêmico e não é normatiza- da; portanto, não é utilizada como classificador ofi- cial da receita pelo poder público. São recursos oriundos do poder que o Estado tem de exigir uma prestação pecuniária sobre bens, rendas e lucros dos particulares. (4.320/64 Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entida- des de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinan- do-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades). São as obtidas pelo poder público por meio da so- berania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositi- va, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. Exemplos: Tributos, Empréstimos e Contribuições compulsórias, em geral, todas as receitas cuja percepção dependa de disposição legal. Segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Admi- nistração Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Es- tado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. TARIFA X TAXA Distingue taxa e tarifa afirmando que a primeira é modalidade tributária enquanto que a segunda não é. A taxa é uma modalidade tributária e, portanto, submetida à força coercitiva do Estado, que a co- bra independentemente da vontade do contribuinte. Está submetida às garantias constitucionais. As tarifas constituem a contraprestação contratual- mente assumida de um serviço ou de uma coisa. Portanto, seus traços são nitidamente diferenciados. Em primeiro lugar, a tarifa é voluntária. A sua fixação, em regra, depende da avença entre as partes e, em última análise, encontra seus parâme- tros nas próprias leis de mercado. Quanto a Regularidade Quanto a periodicidade as receitas públicas são classificadas em ordinária e extraordinária. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 14 Receita ordinária É a arrecadada regularmente em cada período fi- nanceiro. São as receitas periódicas previstas no orçamento público. Receita extraordinária São aquelas SEM A CARACTERÍSTICA DE CON- TINUIDADE, ou seja, as que representam ingressos de caráter acidental de natureza transitória ou, pelo menos, inconstante e, não raro, excepcional. Quanto ao Sentido É toda a entrada ou ingressos de recursos que, a qualquer título, adentra os cofres públicos, INDE- PENDENTEMENTE de haver contrapartida no pas- sivo. Como exemplo, fianças, cauções, antecipa- ções de receitas orçamentárias (ARO), operações de crédito, receitas tributárias, patrimoniais, emprés- timos compulsórios, etc. É toda entrada ou ingresso de recursos que se in- corporam ao patrimônio público SEM COMPRO- MISSO de devolução posterior. Por exemplo: receita tributária, patrimonial, de serviços, alienação de bens, etc. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 Wilson Araujo 15 GABARITO: 1. ERRADO 2. ERRADO 3. ERRADO 4. CERTO 5. ERRADO 6. B 7. D 8. E 9. E 10. E
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