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Direito financeiro Administração Financeira e Orçamentária Aula 06

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COMEÇANDO DO ZERO 
Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 
Wilson Araujo 
1 
CICLO ORÇAMENTÁRIO 
 
§ 12. As programações orçamentárias previstas no 
§ 9º deste artigo não serão de execução obrigatória 
 nos casos dos impedimentos de ordem técnica.
 
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 40, DE 6 DE 
FEVEREIRO DE 2014 
 
Art. 2º (...) § 1º Serão considerados impedimentos 
de ordem técnica: 
I - a não indicação do beneficiário e do valor da 
emenda nos prazos estabelecidos nesta Portaria; 
II - a não apresentação do plano de trabalho no 
prazo previsto no inciso IV do art. 4º ou não realiza-
ção da complementação e dos ajustes solicitados 
no plano de trabalho no prazo previsto no inciso VI 
do art. 4º; 
III - a desistência da proposta por parte do propo-
nente; 
IV - a incompatibilidade do objeto proposto com a 
finalidade da ação orçamentária; 
V - a incompatibilidade do objeto proposto com o 
programa do órgão ou entidade executora; 
VI - a falta de razoabilidade do valor proposto, a 
incompatibilidade do valor proposto com o crono-
grama de execução do projeto ou proposta de valor 
que impeça a conclusão de uma etapa útil do proje-
to; 
VII - a não aprovação do plano de trabalho; e 
VIII - outras razões de ordem técnica, devidamente 
justificadas 
 
§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, 
para a execução da programação prevista no § 11 
deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito 
Federal e a Municípios, independerá da adimplência 
do ente federativo destinatário e não integrará a 
base de cálculo da receita corrente líquida para fins 
de aplicação dos limites de despesa de pessoal de 
que trata o caput do art. 169. 
 
§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no 
empenho de despesa que integre a programação, 
na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as 
seguintes medidas: 
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da 
lei orçamentária, o Poder Executivo, o Poder Legis-
lativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a 
Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as 
justificativas do impedimento; 
 
 
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o 
prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo enca-
minhará projeto de lei sobre o remanejamento da 
 programação cujo impedimento seja insuperável;
 
 
 
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o 
prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo enca-
minhará projeto de lei sobre o remanejamento da 
programação cujo impedimento seja insuperável; 
 
 
 
 
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias 
após o término do prazo previsto no inciso III, o 
Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o 
remanejamento será implementado por ato do Po-
der Executivo, nos termos previstos na lei orçamen-
 tária.
 
§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as 
programações orçamentárias previstas no § 11 não 
serão de execução obrigatória nos casos dos impe-
dimentos justificados na notificação prevista no inci-
so I do § 14. 
§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados 
para fins de cumprimento da execução financeira 
prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% 
(seis décimos por cento) da receita corrente líquida 
realizada no exercício anterior. 
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e fi-
nanceira das programações a que se refere o § 9º 
deste artigo, em montante correspondente a 1,2% 
(um inteiro e dois décimos por cento) da receita 
corrente líquida realizada no exercício anterior,... 
 
§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita 
e da despesa poderá resultar no não cumprimento 
da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de 
diretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 
11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mes-
ma proporção da limitação incidente sobre o conjun-
to das despesas discricionárias. 
 
 
 
 
 
 
 
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Administração Financeira e Orçamentária - Aula 06 
Wilson Araujo 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 94. O relatório do projeto será elaborado por um 
único Relator. 
Art. 95. A proposta de modificação do projeto de lei 
do plano plurianual enviada pelo Presidente da Re-
pública ao Congresso Nacional nos termos do art. 
166, § 5º, da Constituição, somente será apreciada 
se recebida até o início da votação do Relatório 
Preliminar na CMO. 
Art. 96. A CMO poderá realizar audiências públicas 
regionais, para debater o projeto, quando de inte-
resse de Estado ou Região Geográfica. 
Art. 97. Ao projeto de lei do plano plurianual, ou ao 
projeto que o revise, poderão ser apresentadas 
emendas de Comissão e de Bancada Estadual, 
observado, no que couber, o disposto nos arts. 44 e 
47 e os seguintes limites: 
 
I - até 5 (cinco) emendas, para as Comissões Per-
manentes do Senado Federal ou da Câmara dos 
Deputados; 
II - até 5 (cinco) emendas, para as Bancadas Esta-
duais do Congresso Nacional. 
Art. 98. Cada parlamentar poderá apresentar até 10 
(dez) emendas ao projeto de lei do plano plurianual 
ou ao projeto que o revise. 
 
 
CONTINUAÇÃO 
SITUAÇÃO 2 
 
 
 
 
 
 
VETO 
 
Vetos – CF/88 
§ 1º, Art. 66: Se o Presidente da República conside-
rar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional 
ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou 
parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, conta-
dos da data do recebimento, e comunicará, dentro 
de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado 
Federal os motivos do veto. 
 
Art. 166, § 7º - Aplicam-se aos projetos menciona-
dos neste artigo, no que não contrariar o disposto 
nesta seção, as demais normas relativas ao proces-
so legislativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
 
 
ART. 66, § 2º - O veto parcial somente abrangerá 
texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou 
de alínea. 
 
§ 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio 
do Presidente da República importará sanção. 
§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, 
dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, 
só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria abso-
luta dos Deputados e Senadores. 
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto en-
viado, para promulgação, ao Presidente da Repúbli-
ca. 
 
CN derruba o veto 
 
 
 
 
 
CN não derruba o veto 
 
 
 
 
 
 
 
 
CABE REJEIÇÃO AO 
PLDO E AO PLPPA? 
 
Há quase um consenso na doutrina acerca da im-
possibilidade jurídica de o Poder Legislativo rejeitar 
o PPA e a LDO. 
 
Art. 35 do ADCT: 
I - o projeto do PLANO PLURIANUAL, para vigência 
até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subseqüente, será encaminhado 
até quatro meses antes do encerramento do primei-
ro exercício financeiro e DEVOLVIDO PARA SAN-
ÇÃO até o encerramento da sessão legislativa; 
Art. 35 do ADCT: 
II - o projeto de LEI DE DIRETRIZES ORÇAMEN-
 será encaminhado até oito meses e meio TÁRIAS
antes do encerramento do exercício financeiro e 
até o encerramento DEVOLVIDO PARA SANÇÃO 
do primeiro período da sessão legislativa). 
 
Se o legislador mencionou apenas a possibilidade 
de sanção, fica afastada a possibilidade de rejeição, 
uma vez que não cabe sancionar o que foi rejeitado. 
 
2º ARGUMENTO 
O segundo argumento toma por base o disposto no 
artigo 57, § 2º,CF/88, segundo o qual a sessão le-
gislativa não será interrompida sem a aprovação da 
LDO. 
 
CABE REJEIÇÃO AO PLOA ? 
 
O mesmo raciocínio – no sentido de impossibilidade 
de rejeição – não pode ser empregado em relação 
ao projeto de LOA. É que, neste caso, a própria 
CF/88 previu tal possibilidade ao assinalar, em seu 
artigo, 166, § 8º, que:www.cers.com.br 
 
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4 
Os recursos que em decorrência de veto, emenda 
ou REJEIÇÃO do projeto de lei orçamentária anual, 
ficarem sem despesas correspondentes poderão ser 
utilizados, conforme o caso, mediante créditos es-
peciais ou suplementares, com prévia e específica 
autorização legislativa. 
 
NÃO ENVIO 
DO PLOA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 32 da Lei 4.320/64, que estabelece: 
“Se não receber a proposta orçamentária no prazo 
fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos 
Municípios, o Poder Legislativo considerará como 
proposta a Lei de Orçamento Vigente.” 
 
NÃO-DEVOLUÇÃO 
DO PLOA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
LDO 2016 
 
Art. 56. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2016 
não for sancionado pelo Presidente da República 
até 31 de dezembro de 2015, a programação dele 
constante poderá ser executada para o atendimento 
de: 
 
I - despesas com obrigações constitucionais ou 
legais da União relacionadas no Anexo III; 
II - bolsas de estudo no âmbito do Ministério da 
Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, da Funda-
ção Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal 
de Nível Superior - CAPES e do Instituto de Pesqui-
sa Econômica Aplicada - IPEA, bolsas de residência 
médica e do Programa de Educação Tutorial - PET, 
... 
 
...bolsas e auxílios educacionais dos programas de 
formação do Fundo Nacional de Desenvolvimento 
da Educação - FNDE, bolsas para ações de saúde 
da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - 
EBSERH e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre - 
HCPA, bem como Bolsa-Atleta, bolsas do Programa 
Segundo Tempo, bolsas do Programa Nacional de 
Apoio ao Desenvolvimento da Metrologia, Qualidade 
e Tecnologia - Pronametro e Bolsa Verde, instituída 
pela Lei n
o
 12.512, de 14 de outubro de 2011; 
 
III - pagamento de estagiários e de contratações 
temporárias por excepcional interesse público na 
forma da Lei n
o
 8.745, de 9 de dezembro de 1993; 
IV - ações de prevenção a desastres classificadas 
na subfunção Defesa Civil; 
V - formação de estoques públicos vinculados ao 
programa de garantia dos preços mínimos; 
VI - realização de eleições e continuidade da im-
plantação do sistema de automação de identificação 
biométrica de eleitores pela Justiça Eleitoral; 
VII - importação de bens destinados à pesquisa 
científica e tecnológica, no valor da cota fixada no 
exercício financeiro anterior pelo Ministério da Fa-
zenda; 
VIII - concessão de financiamento ao estudante; 
IX - ações em andamento decorrentes de acordo de 
cooperação internacional com transferência de tec-
nologia; 
X - dotações destinadas à aplicação mínima em 
ações e serviços públicos de saúde, classificadas 
com o Identificador de Uso 6 (IU 6); 
XI - outras despesas correntes de caráter inadiável, 
até o limite de um doze avos do valor previsto, mul-
tiplicado pelo número de meses decorridos até a 
publicação da respectiva Lei; 
XII - ações relacionadas aos Jogos Olímpicos e 
Paraolímpicos de 2016; e 
XIII - aquisições em Empresas Estratégicas de De-
fesa. 
§ 1
o
 Considerar-se-á antecipação de crédito à conta 
da Lei Orçamentária de 2016 a utilização dos recur-
sos autorizada neste artigo. 
 
APROVAÇÃO 
 
 
 
DECRETAÇÃO: Determinação aprovada pela Casa 
Legislativa, condicionada à manifestação do Poder 
Executivo para tornar-se lei, mediante 
a SANÇÃO do Executivo. 
 
 
 
SANÇÃO consiste no ato pelo qual o Executivo 
concorda com a manifestação de vontade do Legis-
lativo, objetivando forjá-la em espécie legislativa, 
nos termos do decreto/autógrafo, operando-se de 
maneira expressa, através de manifestação nos 
autos do competente processo, artigo 66, parte final, 
da Constituição Federal, ou tácita, de modo que o 
silêncio do Executivo, no prazo de 15 (quinze) dias, 
importe na SANÇÃO –SANÇÃO tácita da propositu-
ra. 
 
 
 
PROMULGAÇÃO: não passa de mera comunica-
ção, aos destinatários da lei, de que esta foi criada 
com determinado conteúdo. Nesse sentido, pode-se 
dizer que é o meio de constatar a existência da lei; 
esta é perfeita antes de ser promulgada; a promul-
gação não faz a lei, mas os efeitos dela somente se 
produzem depois daquela. 
 
PUBLICAÇÃO 
 
A Publicação da lei orçamentária não é um ato de 
aprovação, mas é exigência para que a lei possa 
surtir seus efeitos. Os entes governamentais de 
maior porte possuem meios de divulgação das leis e 
dos demais atos formais de seu interesse. 
 
A diferença entre a promulgação e a publicação é 
que a primeira tem por objetivo dar conhecimento 
da existência da lei para os órgãos da administra-
ção, aos encarregados de dar a sua execução, en-
quanto a publicação dá conhecimento aos particula-
 
 
 
 
 
 
 
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res. Pela promulgação a lei torna-se eficaz para as 
pessoas administrativas e pela publicação a eficácia 
é para o público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.320/64 
Art. 75. O controle da execução orçamentária com-
preenderá: 
I - a legalidade dos atos de que resultem a arreca-
dação da receita ou a realização da despesa, o 
nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; 
II - a fidelidade funcional dos agentes da administra-
ção, responsáveis por bens e valores públicos; 
III - o cumprimento do programa de trabalho expres-
so em termos monetários e em termos de realização 
de obras e prestação de serviços. 
 
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo 
Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probi-
dade da administração, a guarda e legal emprego 
dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de 
Orçamento. 
 
 
 
 
 
DECRETO Nº 825, DE 28 DE MAIO DE 1993. 
 
CAPÍTULO II 
Da Descentralização Orçamentária 
 
Art. 2° A execução orçamentária poderá processar-
se mediante a descentralização de créditos entre 
unidades gestoras de um mesmo órgão/ministério 
ou entidade integrantes dos orçamentos fiscal e da 
seguridade social, designando-se este procedimen-
to de descentralização interna. 
Parágrafo único. A descentralização entre unidades 
gestoras de órgão/ministério ou entidade de estrutu-
ras diferentes, designar-se-á descentralização ex-
terna. 
Quando a descentralização envolver unidades ges-
toras de um mesmo órgão tem-se a descentraliza-
ção interna, também chamada de provisão. 
Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de 
órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á 
uma descentralização externa, também denominada 
de destaque. 
 
DOTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.320/64 
 
Art. 14. Constitui unidade orçamentária o agrupa-
mento de serviços subordinados ao mesmo órgão 
ou repartição a que serão consignadas dotações 
próprias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVISÃO 
 
 
 
 
 
 
DESTAQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DECRETO Nº 825, DE 28 DE MAIO DE 1993. 
CAPÍTULO II 
Da Liberação dos Recursos 
 
Art. 19. A liberação de recursos se dará por meio 
de: 
I - liberação de cotas do órgão central para o setori-
al de programação financeira; 
II - repasse: 
a) do órgão setorial de programação financeira para 
entidades da Administração indireta, e entre estas; 
b) da entidade da Administração indireta para órgão 
da Administração direta, ou entre estes,se de outro 
órgão ou Ministério; 
III - sub-repasse dos órgãos setoriais de programa-
ção financeira para as unidades gestoras de sua 
jurisdição e entre as unidades gestoras de um 
mesmo ministério, órgão ou entidade. 
 
COTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
REPASSE 
 
 
 
DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
X 
DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES 
 
1. Por meio do Sistema Integrado de Planejamento 
Orçamentário, os órgãos setoriais elaboram as pro-
postas orçamentárias de suas unidades orçamentá-
rias e encaminham para avaliação, revisão e ajuste 
da Secretaria do Orçamento Federal 
 
2. A consolidação de todas as propostas orçamentá-
rias, no âmbito da União, é efetuada pela Secretaria 
do Tesouro Nacional, órgão vinculado ao Ministério 
da Fazenda. 
 
3. Assegurado pela autonomia administrativa do 
Poder Judiciário, o presidente do CNJ poderá enviar 
mensagem ao Congresso Nacional contendo pro-
posta de alterações no projeto de Lei Orçamentária 
Anual, na parte relativa às despesas previstas para 
o pagamento de pessoal da instituição, desde que 
não tenha sido iniciada a votação, na comissão 
mista, da parte cuja alteração é proposta. 
 
4. Com a entrada em vigor da Constituição de 1988, 
restabeleceu-se ao Legislativo a prerrogativa de 
propor emendas ao projeto de lei do orçamento, um 
direito especial que lhe havia sido retirado pela 
Constituição outorgada de 1967. 
 
5. Exige-se, para a aprovação de emendas que 
acrescentem despesas a projeto de lei orçamentária 
anual, além da compatibilidade com o plano pluria-
nual e com a lei de diretrizes orçamentárias, a indi-
cação dos recursos necessários para custeá-las, 
que podem provir, por exemplo, da anulação de 
despesas, independentemente de sua natureza. 
 
6. As emendas aos projetos de lei do orçamento 
anual somente podem ser aprovadas caso indiquem 
os recursos necessários, admitidos apenas os pro-
venientes de anulação de despesas, excluídas al-
gumas especificadas na Constituição Federal. Den-
tre as excluídas NÃO estão contempladas as des-
pesas relativas a 
 
A) encargos da divida. 
B) transferências voluntárias. 
C) transferências tributárias constitucionais. 
D) dotação de pessoal. 
E) encargos de pessoal. 
 
7. Ocorrendo veto de despesas previstas no 
projeto de orçamento anual, de tal sorte que 
sobejem receitas, estas 
 
A) não poderão ser utilizadas para outras finalida-
des. 
B) poderão ser utilizadas mediante abertura de cré-
ditos especiais ou suplementares, sendo desneces-
sária a autorização legislativa. 
C) poderão ser utilizadas mediante abertura de cré-
ditos especiais ou suplementares, sendo desneces-
sária a autorização legislativa e a indicação de re-
cursos. 
D) poderão ser utilizadas mediante a abertura de 
créditos especiais ou suplementares, sendo neces-
sária a autorização legislativa e desnecessária a 
indicação de recursos. 
E) somente poderão ser aproveitadas no orçamento 
do exercício seguinte. 
 
Art. 166 § 8º Os recursos que, em decorrência de 
veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamen-
tária anual, ficarem sem despesas correspondentes 
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante 
créditos especiais ou suplementares, com prévia e 
específica autorização legislativa. 
 
8. Dentre outras, é peculiaridade constitucional 
do processo legislativo orçamentário 
 
A) a aprovação do projeto orçamentário pelo Sena-
do Federal e a obrigatoriedade de sua sanção pelo 
Poder Executivo. 
B) o não cabimento da apresentação de qualquer 
emenda na Comissão Mista. 
C) a atuação da Comissão Mista caracterizada pela 
sua temporariedade e representação por integrantes 
de partidos políticos. 
D) a competência privativa da Câmara dos Deputa-
dos para emitir parecer sobre o projeto orçamentá-
rio. 
E) a aplicação subsidiária das normas referentes ao 
processo legislativo comum. 
 
9. A descentralização interna de crédito realiza-
da durante o processo de execução previsto no 
ciclo orçamentário é denominada 
 
A) destaque. 
B) dotação. 
C) repasse. 
D) sub-repasse. 
E) provisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 
 
 
10. O Presidente da República poderá enviar 
mensagem ao Congresso Nacional para propor 
modificação no projeto de Lei das Diretrizes 
Orçamentárias enquanto não estiver iniciada a 
votação da parte cuja alteração é proposta 
 
A) no plenário do Congresso Nacional. 
B) no plenário do Senado Federal. 
C) no plenário da Câmara Federal. 
D) na primeira discussão em plenário da Câmara 
Federal. 
E) na comissão mista permanente de orçamento e 
fiscalização ou equivalente. 
 
RECEITA 
 
O orçamento é instrumento de planejamento de 
qualquer entidade, seja pública ou privada, e repre-
senta o fluxo previsto dos ingressos e das aplica-
ções de recursos em determinado período. 
 
 
 
 
 
RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
 
A Receita Orçamentária é consubstanciada no or-
çamento público, consignada na Lei Orçamentária, 
cuja especificação deverá obedecer à discriminação 
constante do Anexo nº 3, da Lei Federal nº 
4.320/64. Nos termos do artigo 57 da Lei 4.320/64, 
excetuando as receitas extra-orçamentárias, serão 
classificadas como receitas, sob as rubricas pró-
prias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as 
provenientes de operações de crédito, ainda que 
não previstas no orçamento. 
 
Caso o projeto da Lei Orçamentária Anual tenha 
sido encaminhado e sancionado antes da criação de 
um novo tributo, este ao ser arrecadado no próximo 
exercício, mesmo não constando na LOA, deverá 
ser classificado como receita orçamentária. 
Toda receita orçamentária deve constar na LOA? 
Tributos criados após a elaboração do orçamento e 
antes do início do exercício financeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INGRESSO EXTRA ORÇAMENTÁRIO 
 
São recursos financeiros de caráter temporário, não 
se incorporam ao patrimônio público e não integram 
a Lei Orçamentária Anual. O Estado é mero deposi-
tário desses recursos, que constituem passivos 
exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à auto-
rização legislativa. 
 Exemplos: depósitos em caução, fianças, opera-
ções de crédito por antecipação de receita orçamen-
tária – ARO, emissão de moeda e outras entradas 
compensatórias no ativo e passivo financeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
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São recursos financeiros de caráter temporário, não 
se incorporam ao patrimônio público e não integram 
a Lei Orçamentária Anual. O Estado é mero deposi-
tário desses recursos, que constituem passivos 
exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à auto-
rização legislativa. 
 
 
 
 RECURSOS PERTENCENTES AO ESTADO 
 
 RECURSOS NÃO PERTENCENTES AO ESTA-
DO - TERCEIROS 
 
 RENDA DO ESTADO 
 
 RECEITAS TRANSITÓRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 PREVISÍVEIS OU NÃO NA LOA 
 
 NÃO PREVISÍVEIS NA LOA 
 
 FONTE DE RECURSOS PARA FINANCIAMEN-
TO DA DESPESA PÚBLICA. 
 
 NÃO CONSTITUI FONTE DE RECURSOS. 
 
4.320/64 
 
Art. 3º A Lei de Orçamento compreenderá todas as 
receitas,inclusive as de operações de crédito auto-
rizadas em lei. 
Parágrafo único. Não se consideram para os fins 
deste artigo as operações de crédito por antecipa-
ção da receita, as emissões de papel-moeda e ou-
tras entradas compensatórias no ativo e passivo 
financeiros. 
 
Quanto ao poder de tributar 
 
 
 
Quanto a Coercitividade 
 
 
 
 
A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à 
procedência, em originárias e derivadas. Essa clas-
sificação possui uso acadêmico e não é normatiza-
da; portanto, não é utilizada como classificador ofi-
cial da receita pelo poder público. 
 
 
 
 
 
São recursos oriundos do poder que o Estado tem 
de exigir uma prestação pecuniária sobre bens, 
rendas e lucros dos particulares. (4.320/64 Art. 9º 
Tributo é a receita derivada instituída pelas entida-
des de direito público, compreendendo os impostos, 
as taxas e contribuições nos termos da Constituição 
e das leis vigentes em matéria financeira, destinan-
do-se o seu produto ao custeio de atividades gerais 
ou específicas exercidas por essas entidades). 
 
São as obtidas pelo poder público por meio da so-
berania estatal. Decorrem de norma constitucional 
ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositi-
va, como, por exemplo, as receitas tributárias e as 
de contribuições especiais. 
Exemplos: Tributos, Empréstimos e Contribuições 
compulsórias, em geral, todas 
as receitas cuja percepção dependa de disposição 
legal. 
 
 
 
 
 
Segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio 
da exploração de atividades econômicas pela Admi-
nistração Pública. Resultam, principalmente, de 
rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Es-
tado (receita de aluguel), de preços públicos, de 
prestação de serviços comerciais e de venda de 
produtos industriais ou agropecuários. 
 
TARIFA X TAXA 
 
Distingue taxa e tarifa afirmando que a primeira é 
modalidade tributária enquanto que a segunda não 
é. 
A taxa é uma modalidade tributária e, portanto, 
submetida à força coercitiva do Estado, que a co-
bra independentemente da vontade do contribuinte. 
Está submetida às garantias constitucionais. 
 
As tarifas constituem a contraprestação contratual-
mente assumida de um serviço ou de uma coisa. 
Portanto, seus traços são nitidamente diferenciados. 
Em primeiro lugar, a tarifa é voluntária. A 
sua fixação, em regra, depende da avença entre as 
partes e, em última análise, encontra seus parâme-
tros nas próprias leis de mercado. 
 
Quanto a Regularidade 
 
Quanto a periodicidade as receitas públicas são 
classificadas em ordinária e extraordinária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Receita ordinária 
É a arrecadada regularmente em cada período fi-
nanceiro. São as receitas periódicas previstas no 
orçamento público. 
 
Receita extraordinária 
São aquelas SEM A CARACTERÍSTICA DE CON-
TINUIDADE, ou seja, as que representam ingressos 
de caráter acidental de natureza transitória ou, pelo 
menos, inconstante e, não raro, excepcional. 
 
Quanto ao Sentido 
 
 
 
É toda a entrada ou ingressos de recursos que, a 
qualquer título, adentra os cofres públicos, INDE-
PENDENTEMENTE de haver contrapartida no pas-
sivo. Como exemplo, fianças, cauções, antecipa-
ções de receitas orçamentárias (ARO), operações 
de crédito, receitas tributárias, patrimoniais, emprés-
timos compulsórios, etc. 
 
 
 
É toda entrada ou ingresso de recursos que se in-
corporam ao patrimônio público SEM COMPRO-
MISSO de devolução posterior. Por exemplo: receita 
tributária, patrimonial, de serviços, alienação de 
bens, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: 
 
1. ERRADO 
2. ERRADO 
3. ERRADO 
4. CERTO 
5. ERRADO 
6. B 
7. D 
8. E 
9. E 
10. E

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