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Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 1 DOENÇAS CARDIOVASCULARES Angina estável: Bloqueio parcial das artérias coronárias na passagem de sangue. Não chega a comprometer o abastecimento de nutrientes e/ou O2. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM): Processo de necrose do miocárdio causado pelo bloqueio de sangue nas artérias coronárias devido à uma trombose (coágulo). Doença Isquêmica do Coração: Redução ou eliminação de sangue para abastecimento do miocárdio. Insuficiência Cardíaca Congestiva: O coração é incapaz de bombear sangue numa proporcional às necessidades metabólicas dos tecidos. Aterosclerose Principal causa do Infarto Agudo do Miocárdio. Um processo multifatorial e complexo Líder como causa de óbito Lesões ateroscleróticas: início da vida intrauterina Evolução silenciosa ao longo dos anos A aterosclerose é caracterizada pela presença de ateromas (do grego: athera, mingau; sklerosis, endurecimento), espessamentos arteriais que, ao serem seccionados, mostram um depósito amarelado e pastoso feito quase somente de ésteres de colesterol. É uma doença progressiva que se inicia com depósitos de lipídios no interior das células da musculatura lisa da parede interna das artérias. Essas lesões acabam transformando-se em placas calcificadas fibrosas que reduz em a luz das artérias, podendo até mesmo bloqueá-las. A conseqüente rugosidade da parede arterial induz a formação de coágulos sanguíneos, que também podem ocluir as artérias. A parada do fluxo sanguíneo, conhecida como infarto, causa a morte dos tecidos privados de sangue. Embora os ateromas possam ocorrer em muitas artérias diferentes, eles são mais frequentes nas artérias coronárias, que irrigam o coração, o que resulta nos infartos do miocárdio, ou ataques do coração, que constituem a causa mais freqüente de morte nos países ocidentais industrializados. Fatores de Risco Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 2 Marcadores de Risco Cardiovascular Lipoproteínas: Compostos mistos de proteínas e lipídeos que atuam principalmente no transporte de lipídeos no sangue e facilitam a interação dos lipídeos com enzimas. Funções: Transpote de lipídeos exógenos Transporte de lipídeos endógenos Transporte reverso do colesterol Patogenia da Aterosclerose Há duas hipóteses dominantes que buscam explicar os mecanismos por trás da aterosclerose: uma enfatiza a proliferação celular e a outra enfoca a formação repetitiva e a organização dos trombos. O ponto de vista contemporâneo incorpora elementos de ambas as teorias, e também integra os fatores de risco já citados. HIPÓTESE DA RESPOSTA À LESÃO Esta teoria vê a aterosclerose como uma resposta inflamatória e de resolução crônica da parede arterial à lesão endotelial. Ocorre progressão da lesão através da interação de lipoproteínas modificadas, de macrófagos derivados de monócitos e de linfócitos T com os constituintes normais da parede arterial. De acordo com esse modelo, a aterosclerose é produzida pelos seguintes eventos patogênicos: Lesão Endotelial, que causa (entre outras coisas) aumento da permeabilidade vascular, adesão de leucócitos e trombose. Acúmulo de Lipoproteínas, principalmente LDL e suas formas oxidadas, na parede do vaso. Adesão de Monócitos ao endotélio, seguida por migração para a íntima e transformação em macrófagos e células espumosas. Adesão plaquetária Liberação de fatores das plaquetas, macrófagos e células da parede vascular ativados, induzindo recrutamento de células musculares lisas, seja da média, seja de precursores circulantes. Proliferação de células musculares lisas e produção de matriz extracelular (MEC) Acúmulo de lipídios extracelularmente e dentro das células (macrófagos e células musculares lisas). Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 3 Dentre os fatores que contribuem para disfunção endotelial estão hipertensão, hiperlipidemia, toxinas do cigarro, homocisteína e agentes infecciosos. As duas causas mais importantes de disfunção endotelial são: Desequilíbrios Hemodinâmicos Lipídios Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 4 - O que estimula a aterosclerose é a LDL modificada, OXIDADA. Uma dieta rica em colesterol, rica em triglicerideos, combinada com vários fatores de risco (diabetes, homocisteinemia, fumante, etc) provocarão a oxidação dessa lipoproteína. - Apo B100 é uma apolipoproteína que está na estrutura da LDL e VLDL, tendo ↑, terá mais LDL circulante, podendo levar ela a alcançar o endotélio. - Células espumosas estimula a cicatrização a partir das células musculares lisas ao invés de impedir, deixa a placa ateromatosa em um estado livre para o crescimento. - No pico hipertensivo a placa pode romper-se. Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 5 Consequências da doença aterosclerótica Ruptura, ulceração ou erosãotrombose Hemorragia em uma placa Ateroembolia (produção de microêmbolos por ruptura da placa) Formação de Aneurisma (perda de elasticidade, fraqueza, dilatação, ruptura) Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 6 LIPOPROTEÍNAS Quilomícrons Transportam Colesterol e TAG exógenos do intestino para os tecidos VLDL (Lipoproteínas de Muito Baixa Densidade) IDL (Lipoproteínas de Densidade Intermediária) LDL (Lipoproteínas de Baixa Densidade) Constituem um grupo de partículas relacionadas que transportam colesterol e TAG endógenos do fígado para os tecidos. HDL (Lipoproteínas de Alta Densidade) Realizam o transporte reverso do colesterol, levando-o dos tecidos para o fígado. Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 7 Metabolismo das Lipoproteínas Via exógena Os quilomícrons são formados na mucosa intestinal e têm a função de manter os lipídios exógenos em solução aquosa. Essas lipoproteínas são liberadas na linfa intestinal (quilo), que circula pelos vasos linfáticos até serem drenadas pelo ducto torácico para as grandes veias do corpo. Após entrarem na circulação, adquirem do HDL lipoproteínas adicionais, como ApoE e ApoC (I,IIeIII). Os quilomícrons, então, aderem a sítios de ligação na superfície interna (endotélio) dos capilares nos músculos esqueléticos e no tecido adiposo. Nestes locais, seus TAG são hidrolisados pela ação da lipoproteína lipase (LPL), uma enzima extracelular ativadapor ApoCII. Os monoacilgliceróis e ácidos graxos liberados por hidrólis e são carreados pela albumina e captados pelos tecidos adiposo, para armazenamento, emuscular, como fonte energética. Assim, os quilomícrons vão diminuindo de tamanho, à medida que os TAG são hidrolisados, até serem reduzidos à forma de quilomícrons remanescentes, ricos em colesterol. Os remanescentes, então, transferem o excesso de fosfolipídios de superfície e as ApoA de volta para o HDL e dissociam-se do endotélio capilar, entrando novamente na circulação, sendo captados pelo fígado. Assim, os quilomícrons transferem TAG da dieta aos tecidos muscular e adiposo e o colesterol da dieta para o fígado. Via Endógena A função primária da via endógena é transferir os lipídios derivados do fígado, especialmente TAG, para as células periféricas para o metabolismo energético. Esse processo é mediado pela Apo B 100, contida nas lipoproteínascarreadoras de lipídios endógenos (VLDL, IDL, LDL). Os lipídios hepáticos representam lipídios que foram sintetizados pelo fígado ou lipídios dietéticos que foram transferidos para o fígado pela via exógena. Assim como nos quilomícrons, a Apo CII na VLDL também ativa LPL nas células endoteliais. A lipólise progressiva dos TAG a partir do núcleo da VLDL transforma-a em IDL e subsequentemente em LDL. Aproximadamente metade das partículas contendo Apo B100 nesta via é removida, pelos receptores hepáticos de remanescentes, antes de passar pela lipólise completa. A porção restante é convertida por todo o caminho até LDL. O TAG neste LDL é, então, removido pela proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), que remove o TAG do LDL e o troca pelos ésteres de colesteril do HDL. Durante a transformação lipolítica do VLDL em LDL, o excesso de fosfolipídios e apolipoproteínas é transferido para o HDL, à exceção de Apo B 100. Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 8 Marcadores de Risco Cardiovascular PERFIL LIPÍDICO Colesterol Total (CT) ◦ É o colesterol Presente na LDL, HDL e VLDL Triglicérides (TG) ◦ Presentes principalmente na VLDL HDL-colesterol (HDL-c) ◦ Transporta colesterol das células periféricas para o fígado, diminui a produção de moléculas de adesão, oxidação de LDL e facilita a saída de colesterol do endotélio. LDL-colesterol (LDL-c) ◦ 70% do colesterol sérico é transportado pela LDL que quando oxidada favorece a aterosclerose. ◦ LDL-c = CT – (HDL-c + TG/5) VLDL-c = TG/5 (60% TG, 12% colesterol e 28% fosfolipídeos e apolipoproteínas) - 12h de jejum não há quilomicrons na corrente sanguínea. - Dosar colesterol total (não diferfencia as lipoproteinas): usar uma colesterol esterase que vai liberar o colesterol das glicoprteínas, com formação de peróxido de oxigênio. - A quantidade que a pessoa tiver de TRIGLICERIDEOS será 1/5 de Colesterol. - O limite de Triglicerideos é até 400, quando ele passa de 400 não há segurança de se dizer que 1/5 de lá é colesterol. - VLDL: depois de 12h de jejum é quem será responsável pela maior concentração de triglicerideos, porque 50% dela corresponde a triglicerideo. - LDL pode sofre oxidação, glicação, e assim facilitar a formação da placa de gordura. - HDL leva o excesso de colesterol para o fígado, transforma esse colesterol em ácidos biliares, ajudando na digestão da gordura. - Se o individuo tem defeito nos receptores terá aumento de LDL circulante. - ↑LDL é a lipoproteína mais rica em colesterol, Determinação do perfil lipidico: Colesterol total: presente na VLDL, LDL e HDL (sem contar com o quilomicron, que não está presente em 12h de jejum); e triglicerideos. O Colesterol Esterase: dosa o colestrol HDL (separa a apolipoproteína). Variações nas dosagens dos lipídeos Analíticas – metodologias Pré-analíticas- fatores intrínsecos do indivíduo - Coeficiente de variação biológica (CVb) Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 9 Estimulo para a quebra dos triglicerideos do tecido adiposo. Em jejum (glucagon), terá aumento e no estresse, (epinefrina). Depois de várias fases, estimula a ativação das lipases que quebrará os triglicerídeos, liberando ácidos graxos e glicerol (que é lipossoluvel, indo para a corrente sanguínea). Os triglicerideos que se dosam estão na VLDL. A primeira reação será a quebra do triglicerideo. A segunda reação é com o GLICEROL, que será dosado e estará no soro, que deveria estar dentro da lipoproteína. Quando se for dosar o triglicerideo do paciente, que é a partir do Glicerol, irei considerar o glicerol que estava na estrutura dos triglicerideos do VLDL principalmente, MAIS o glicerol que já estava no sangue. Diagnóstico laboratorial das dislipidemias Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 10 Apolipoproteínas A medida das apolipoproteínas aumenta a especficidade para identificação dos fatores de risco coronarianos. O perfil de apolipoproteínas é indicado para pacientes que apresentam risco de aterosclerose, como: HIPERCOLESTEROLEMIA, HDL-c Reduzido, Crianças com antecedentes familiares, Uso de anticoncepcional e como Medida Preventiva em adultos a cada 5 anos. Apo B ◦ Apo B100 é encontrada em LDL e VLDL ◦ ↑ da expressão é Fator de risco cardiovascular (favorece a formação da aterosclerose) ◦ Valores normais: 45 a 104 mg/dL Apo A-1 ◦ Encontrada na HDL ◦ Fator de proteção cardiovascular (ou seja, quando há ↓, é indicador de ↑ de risco cardiovascular) ◦ Valores normais: 91 a 175mg/dL Lipoproteína (a) Lipoproteína modificada associada à doença arterial coronariana nas raças branca e amarela. – Valores normais: < 30mg/dL Proteína C reativa ultra sensível ou ‘de Alta Sensibilidade’ (PCR-as) Indica um estado inflamatório basal possivelmente relacionado à aterosclerose ou disfunção endotelial. Risco cardiovascular PCRUS ALTO: > 0,3 mg/dL MÉDIO: 0,1 a 0,3 mg/dL BAIXO: < 0,1 mg/dL A PCR-as pode ser determinada para auxiliar a estratificação de risco de aterosclerose. Homocisteína A homocisteína é um aminoácido intermédio que é formado quando da interconversão dos aminoácidos metionina e cisteína, e em vários pontos deste processo metabólico é requerida a presença de ácido fólico e de enzimas contendo as vitaminas B6 e B12 como cofatores. • Valor normal: 5 -15 nmol/L • Elevações associadas à disfunção endotelial, trombose e maior gravidade da aterosclerose. A patogenia da lesão vascular determinada pela Hcy, embora seu mecanismo ainda seja incerto, inclui lesão da célula endotelial, crescimento da musculatura lisa vascular, maior adesividade plaquetária, aumento da oxidação do LDL, colesterol com deposição na parede vascular e ativação direta da cascata da coagulação. Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 11 Marcadores Cardíacos AST (aspartato amino transferase) ou TGO Pode apresentar níveis elevados também em lesões do fígado, músculo esquelético e em menor proporção rins e pâncreas. Níveis elevados 6 a 8 horas após o infarto agudo do miocárdio (87 a 97% dos pacientes), atingindo um pico de 12 a 24h e normalizando-se após 4 a 5 dias. Não específica. Valor normal: < 40U/L Lactato desidrogenase Encontrada em vários tecidos: miocárdio, fígado, músculo esquelético, rins e etc. Catalisa a oxidação do Lactato em Pirutavato Apresenta 5 isoformas: LD1, LD2, LD3, LD4 e LD5. LD1 e LD2 predominam no miocárdio. Níveis elevados de LD 24 a 48h após o infarto (82 a 100% dos pacientes), atingindo um pico em 48 a 72h e normalizando-se em torno de 10 dias. Valor normal: < 480 U/L Relação LD1/LD2>0,7 Creatino Quinase (CK ou CPK) Encontrada no músculo cardíaco, esquelético e no cérebro. Favorece a reposição do ATP gasto na contração muscular. No IAM os níveis de CK se comportam como os níveis de AST, porém sem influência hepática. Apresenta 3 isoformas: CK-MM, CK-MB e CK-BB CK-MM: Predomina no músculo esquelético (mais de 95% da CK total) CK-MB: Predomina no músculo cardíaco (menos de 6% da CK total) CK-BB: Predomina no cérebro (raramente presente no soro) - A CK representa a atividade de todas as isoenzimas. - A desvantagem está na sua elevação também em lesões no músculo esquelético - Valores normais: < 170 U/L - Pode estar aumentada também em miocardite, taquiarritimias e outros. Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 12 A atividade sérica de CK está muito elevada em todos os tipos de distrofia muscular,na hipertermia maligna, após exercícios intensos e em casos de traumas musculares. O aumento da atividade sérica, então, depende de lesão muscular, com extravasamento do conteúdo intracelular, incluindo as enzimas, tais como CK. Porém, nas doenças musculares neurogênicas, como miastenia gravis, esclerose múltipla, poliomielite e doença de Parkinson, a atividade sérica da enzima é normal. A isoenzima que apresenta sensível alteração no músculo cardíaco alterado é a CK-2, ou CK-MB, sendo aquela a ser dosada para avaliação do risco e lesão do tecido muscular cardíaco (de 2 a 3% eleva-se até 10-15%). CK-MB ◦ Apresenta boa especificidade para lesões no miocárdio, porém pode apresentar valores elevados junto a CK-MM quando há lesão no músculo esquelético. ◦ A dosagem deve ser feita junto a CK total para cálculo da proporção da CK-MB com relação a CK total. ◦ Pacientes podem apresentar níveis elevados de CK-MB sem elevação da CK total (faixa normal ampla), principalmente em pacientes com menor índice de massa muscular. ◦ Índice relativo: 100% X CK-MB > 6% Sugestivo de lesão no miocárdio CK total < 6% Sugestivo de lesão no músculo esquelético – Eleva-se 4 a 8h após o infarto, atingindo pico 12 a 24h e normalizado-se em 48 a 72h. Métodos CK-MB enzimático (mede a atividade da enzima) – até 24 U/L CK-MB massa (imunológico – detecta a enzima) – até 5,1 ng/mL É Mais sensível, determinação mais rápida. MACRO CK – CK-BB ou CK-MM ligadas a Imunoglobulinas A (IgA) ou G (IgG). – CK-BB pode influenciar no resultado da CK-MB. – Técnica mais utilizada para determinação da CK-MB: Sulução: CK-BB não é inibida a 45°C por 20 minutos como a CK-MB, CK-BB pode ser dosada após tal procedimento e obtém-se o valor da CK-MB pela subtração: CK-MB - CK-BB = CK-MB real. Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 13 Mioglobina Hemoproteína transportadora de oxigênio no músculo cardíaco e esquelético (2% da proteína total do músculo). Eleva-se aproximadamente 1h após infarto, atingindo pico entre seis e nove horas e normalização entre 12 e 24 horas. É excretada pelos rins e seu aumento pode estar relacionado com a deteriorização da função renal. Tem baixo peso molecular (18kDa), o que permite um RÁPIDO EXTRAVASAMENTO CELULAR APÓS A LESÃO. Sua quantificação sérica foi defendida, apesar de pouco específica, por se elevar antes da CK-MB (CK-2) após um Infarto Agudo do Miocárdio. Troponina São proteínas ligantes de tropomiosina, controladoras do acoplamento excitação-contração no músculo. Existem 3 subunidades: T (ligante da tropomiosina) I (subunidade inibidora) C (ligante do cálcio) As formas de troponina encontradas no músculo cardíaco e esquelético diferem entre si, tornando a forma cardíaca um marcador extremamente específico para a lesão cardíaca. – Apresentam-se elevadas de 4 a 7h após o infarto, com pico de 12 a 18h e normalização em torno de 10 dias. – São mais específicas que a CK-MB para infarto. – Detectam pequenas lesões no músculo cardíaco antes mesmo que a CK-MB. – Dosagem por métodos imunológicos. – Valores normais: < 1ng/mL. As isoformas mais utilizadas para o diagnóstico de IAM, são: Troponina T (cTnT) Troponina I (cTnI) Vantagens de se utilizar ensaios de Troponina: - Maior especificidade para lesão miocárdica, na medida em que a CK-MB é encontrada em tecidos não cardíacos - Habilidade em detectar pequenas quantidades de lesão miocárdica, não detectáveis pelas mensurações de CK-MB. Existe uma tendência a acreditar que indivíduos com troponinas elevadas e CK-MB normal, tenham MICROINFARTOS ou algum grau de necrose. Dislipidemias e Cardiopatias Alberto Galdino - Biomedicina 14 Principais Marcadores Cardiacos x Tempo : 1ª a se elevar, em 1h de infarto. Pico próximo em 12h e em 24h volta ao normal. Mioglobina É muito boa para se ver no inicio, e não depois de dias. CK-MB: começa a se elevar em aproximadamente 4h de infarto, pico em 24h e em 3 dias já volta ao normal. Troponina: eleva-se em 4h de infarto, com pico em 48h e valores normais em 10 dias. Se o paciente tem Mioglobina normal, CK-MB e Troponinas elevado, com quanto tempo ele está de infarto? Entre 1 e 3 dias de infarto. Mioglobina alta, CK-MB e Troponina alta, com quanto tempo está e infarto? Se a Mioglobina está alta, está com 1 dia de infarto. Se apenas a Troponina está elevada, com quanto tempo o paciente está de infarto? Mais que 3 dias Perspectivas Peptídeo Natriurético do tipo B (BNP); P-Selectina; Anorexina V; Glicogênio Fosforilase-BB (G6P-BB); Proteína Ligadora de Ácidos Graxos (FAB); Troponina de alta sensibilidade.
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