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FalasDaApresentaçãoOralDoTrabalhoDeSociologiaPósVídeo

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Falas para apresentação oral do trabalho de Sociologia:
 
Informar o título do vídeo, o objetivo da apresentação e qual a metodologia utilizada para a elaboração do vídeo; -> 
Fala Inicial (Sabrina vai falar): 
Título: Ideologia nas novelas! 
Objetivo da apresentação: Por em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula acerca de Indústria cultural, Ideologia e Manipulação! 
Metodologia: Foram realizadas pesquisas por meio da internet e foram realizadas discussões entre os integrantes do grupo!
Integrantes: Fabiano Souza, Kerginaldo Filho, Leonídia Pereira e Sabrina Barbosa.
 O grupo deverá exibir o vídeo e, em seguida, problematizá-lo sociologicamente de acordo com os conteúdos discutidos em sala de aula e as pesquisas complementares realizadas pelo grupo; 
Abordagens (Falas):
	Fala 1 (de Sabrina):
	De acordo com Kucinski: “Devido ao grau elevado de analfabetismo e o baixo poder aquisitivo da maioria da população, a percepção popular e política da sociedade provêm principalmente dos meios eletrônicos de comunicação o rádio e a TV, e em menor escala, da leitura de jornais e revistas, os poucos objetos de leitura popular” (KUCINSKI,1998). 
	Diante disso, a escola, a família, a igreja e o Estado produzem suas ideologias. Mas, no entanto, a mídia se apresenta como um grande aparelho ideológico. O maior de todos eles, pois, o mesmo tem o poder de agregar sozinho todos os outros juntos. Devido a sua estrutura organizacional e também pela facilidade que as pessoas têm do acesso, este faz com que a grande “massa” esteja sempre condicionada a um processo de alienação.
	Em relação às telenovelas, temos que, o seu objetivo principal não deveria ser apenas de entreter, mas de cultivar ou proliferar a cultura brasileira. Mas não é isso o que acontece. A sociedade é iludida pelo ócio transmitido nas tramas de ficção. O mundo de fantasias, muitas vezes, é almejado pelo telespectador. As personagens são ricas, namoram homens bonitos, não trabalham etc. Monta-se uma estrutura enorme, gastam-se milhões
	Há a idéia de que o bem vence apenas no fim, enquanto o mal domina a tudo durante a maior parte do tempo. O bem, isto é, o ser honesto e justo, não traz benefícios, enquanto o mal se enriquece se alastra com facilidade. O pobre está totalmente identificado aos valores dos ricos, e o sinônimo de sucesso para o pobre é um dia ser rico. O significado de rico nas novelas, é profundamente material, isto é quem tem mansões, carrões e uma vida faustuosa.
Fala 2 (de Kerginaldo):
Socorro e o estereótipo dos nordestinos
	Através da cena da novela “Cheias de Charme”, podemos perceber que a personagem Socorro resume bem o estereótipo do nordestino: “Todo personagem de origem nordestina é, sem exceção, um tipo grotesco, rústico, atrasado, criado para provocar o riso, o escárnio e o deboche dos demais personagens e do espectador.” A situação, no caso, é ainda pior, devido ao fato de que a atriz na vida real É NORDESTINA e tem um sotaque nordestino e mesmo assim foi submetida à condição de imitar a fala nordestina dos atores não-nordestinos que expressam-se num arremedo de língua que não é falada em lugar nenhum do Brasil, muito menos no Nordeste
	Vemos então, que o que está em jogo não é o modo de falar em si, mas a pessoa que fala de determinada forma e que pertence a determinada região geográfica em que vive. Se o Nordeste é "atrasado", "pobre", "subdesenvolvido" ou (na melhor das hipóteses) "pitoresco", então "naturalmente", as pessoas que lá nasceram e a língua que elas falam também devem ser consideradas assim... é essa a ideologia embutida em novelas como essa!
 
Fala 3 (de Fabiano):
Estereotipização do homossexual como sendo: ‘bicha louca’ e/ou afetado e afeminado
	Através da seleção de cenas do personagem “Crô” da novela “Fina Estampa”: pode-se perceber bem a estereotipização dos Homossexuais que, tem características ora exacerbadas, ora plenamente obscuras, ora de ‘bicha louca’ e/ou afetado e afeminado.
	Assim, pode-se atentar que é inegável que a Rede Globo, investe em trazer o debate sobre as relações homoafetivas, mas o faz pela noção de mercado. Além disso, reforça estereótipos sem estabelecer o debate, através da fácil identificação do entretenimento, sem qualquer compromisso com o debate que pudesse se estabelecer, contrariando a “ingênua” visão de defesa dos direitos à homoafeição como Direito Fundamental. E usando a desculpa do horário das nove, no caso a novela Fina Estampa, libera o palavrão, a linguagem chula e personagens cada vez mais malvados.
Fala 4 (de Fabiano):
Preconceito e secundarização dos negros nas novelas
	Através da cena da novela “Viver a Vida”, novela essa que traz a primeira protagonista negra de uma telenovela do horário nobre da Rede Globo, e conseqüentemente é a primeira Helena negra de novelas do autor Manoel Carlos, podemos verificar o modo como o negro é representado nas telenovelas, mesmo quando tem um papel de “destaque” como o de protagonista. O que podemos perceber foi que, a mulher negra não conseguiu o mesmo destaque que as brancas mesmo fugindo do estereótipo de empregada doméstica e interpretando uma protagonista de classe média.
Podemos fazer então uma pequena comparação entre as Helenas brancas de e a Helena negra de Manoel Carlos, assim como das representações dadas aos negros em cada novela das respectivas Helenas:
	  MANOEL CARLOS E SUAS HELENAS
	Em  Laços de família:
	- Vera Fischer – A Helena capaz de tudo pelos filhos
	- Área de serviço: o ambiente das personagens negras
	Em Mulheres Apaixonadas
	- Cristiane Torloni – A Helena capaz de tudo pela própria felicidade
	- Classe média e baixa: mulheres negras marcam presença nos dois núcleos
	Em  Páginas da Vida
	- Regina Duarte – A Helena solidária, justa e determinada
	- Cadê os negros?
	Em Viver a Vida
	- Taís Araújo – A primeira Helena negra e secundária
	- Helena negra: submissão e humilhação no horário nobre
	- Núcleo negro – A família de Helena
Fala 5 (de Leonídia):
Homofobia reduzida à dimensão de agressão física 
	 Através da cena da novela “Insensato Coração”, como a maioria das cenas da mesma: tratam da ideologia: “Homofobia” o que a torna uma novela que “aparentemente” tem como função desconstruir essa ideologia para o público, porém o que se vê é que a novela ao mesmo tempo que “desconstrói” essa ideologia acaba criando uma outra, no caso, leva a Homofobia à mera dimensão de agressão física e de extermínio dos homossexuais. Quando, na verdade HOMOFOBIA não se resume a agressões físicas e/ou tentativa de extermínio de homossexuais. Homofobia, nada mais é do que um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação, seja de forma sutis e silenciosas ou de forma aberta de uma pessoa contra homossexuais e, conseqüentemente, contra a homossexualidade. A homofobia é como o racismo e outras  formas de intolerância já que procura negar a humanidade e dignidade a estas pessoas. Vale destacar que a novela em questão tem, sim, méritos. Tais como: a trama mostrou o processo de declarar as agressões por meio do preenchimento do boletim de ocorrência, revelando não apenas as dificuldades desse movimento para o agredido como para os profissionais que atuam na área de segurança pública. Por meio de um núcleo constituído por personagens gays, os autores da trama descreveram a diversidade das questões homoafetivas, desde o processo de reconhecimento da homossexualidade pelo sujeito, até a sua declaração enquanto homossexual, passando pelo preconceito, pela homofobia e busca do reconhecimento dos direitos civis. Fato inédito na teledramaturgia brasileira, os personagens com orientação divergente da heteronormatividade não apenas foram destaque na arquitetura da trama, como os seus dramas acabaram sendo expressos de modo a explicitar uma visibilidade anteriormente negligenciada ou interditada.
	
Fala 6 (de Leonídia):
Inferiorização da mulher e submissão ao homem 
	Através da cena que vimos da novela:“Mulheres Apaixonadas”, pode-se identificar a abordagem da ideologia: “Machismo” o que a torna uma novela que “aparentemente” tem como função desconstruir essa ideologia para o público, porém o que se vê é que a novela ao mesmo tempo que “desconstrói” essa ideologia acaba criando uma outra, no caso, leva o Machismo à mera dimensão de agressão física e de agressão psicológica. 
	Nesse caso, a personagem de Helena Ranaldi foi humilhada só por conta de sua independência amorosa em relação ao seu marido. Ela, já não amava ele e, ao se ver assediada por outro homem terminou o traindo. Como “punição” foi humilhada através de agressões físicas. O que se conclui é que fosse o contrário, o homem não receberia uma “punição” dessas, pelo contrário, seria, muitas vezes aclamado como exemplo temos as novelas das Helenas de Manoel Carlos em que José Mayer, o protagonista, quase sempre traia sua Helena e é aplaudido pelo público. Seria então Machismo porque haveria a desigualdade entre os gêneros, no caso, o homem como sendo superior à mulher. A todo momento, o que se vê são mulheres humilhadas e condenadas a comportar-se, quase sempre, como servas robóticas e necessariamente monogâmicas, ainda que não tenham amor pelo seu parceiro. Assim, tal novela peca, pois leva o Machismo à mera dimensão de agressão física e de agressão psicológica. 
	Pode-se apreender que a televisão cria estereótipos que podem incentivar à violência doméstica e à submissão da mulher. Além de não ter em conta a diversidade. Uma citação de Rosália Duarte expressa bem isso:
Retratada como ineficaz profissionalmente e menos competente que os homens em todas as áreas que não dizem respeito ao trato doméstico, para a mídia a mulher ideal é jovem, magra, linda, feminina, submissa e delicada e está irremediavelmente condenada à condição de objeto sexual, de esposa e de mãe. Frágil e indefesa, ela precisa de um homem que a proteja dos perigos do mundo; por isso, vive em função da busca do grande e definitivo amor de sua vida. O homem é a metade que lhe falta, complemento indispensável sem o qual não há identidade feminina (ROSÁLIA DUARTE) 
Fala 7 (de Kerginaldo):
Conclusão: 
	A novela reduz a dimensão da vida... Tudo é amenizado, seja do pessoal ao social, os sentimentos, a convivência e ou a família, tudo é redimensionado, a visão destes são menos abrangente ao que ocorre na realidade de nossas vidas... 
	A novela faz muito bem o papel de eliminar o senso crítico das pessoas. Manipulação sutil é o que gera audiência é o que a mídia anseia. A banalização da cultura gera lucro.
Resultado: Povo gado, povo domesticado, sem visão crítica, povo alienado.
 O debate geral ficará reservado para o final de todas as apresentações. 
Avaliação:
Cada estudante deverá elaborar uma redação sobre algum dos temas apresentados, excetuando-se o tema que apresentou. A redação deverá apresentar caráter dissertativo-argumentativo, bem como estar amparada nas contribuições da Sociologia para o tema escolhido. 
AS REDEÇÕES INDIVIDUAIS DEVERÃO SER ENTREGUES NO DIA 29/04/2013

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