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Unidade 3
Seção 3
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ContabilidadeContabilidade
ComercialComercial
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Webaula 3
Formas de tributação
O Brasil está no elenco dos países que mais
tributam no mundo inteiro. Diante dessa
realidade, o planejamento tributário torna-se
uma ferramenta eficaz para a sobrevivência das
empresas brasileiras. Um dos critérios que o
legislador brasileiro utiliza para favorecer esta
ou aquela empresa é o seu porte. Neste
sentido, as empresas são classificadas em de
pequeno, médio ou grande porte.
iStock 20182
Mas o que determina se uma empresa é
de pequeno, médio ou grande porte? 
 
Vamos começar pela definição de
Sociedade de Grande Porte. Pois bem, ao
tratarmos das sociedades de grande
porte, o parágrafo único do art. 3º da Lei
nº 11.638/2007, assim as define:
“Parágrafo único: Considera-se de grande
porte, para os fins exclusivos desta Lei, a
sociedade ou conjunto de sociedades sob
controle comum que tiver, no exercício social
anterior, ativo total superior a R$
240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões
de reais) ou receita bruta anual superior a R$
300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).”
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No caso brasileiro, temos ao menos três
regimes de tributação mais comuns, são
eles: o regime simplificado, o do lucro
presumido e o do lucro real.
Especificamente, o regime denominado
lucro real será pormenorizado a seguir,
aliás: você já ouviu falar desse regime
tributário?
O fato de as empresas terem porte elevado
culminará no fato de que será considerável o
seu volume de operações e, por consequência,
seu faturamento. Pois bem, salvo disposições
em contrário, o montante das receitas
auferidas pelas empresas será o fator que
determinará em que regime tributário esta se
enquadrará. O regime de tributação é uma
opção que as empresas levam em consideração
na hora de escolher como e qual volume de
tributos recolherá aos cofres do fisco.
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Aproveitando as palavras de Santos et al.
(2008, p. 138), quando mencionam as
empresas optantes pelo lucro real e sob o
ponto de vista estritamente fiscal, não
restam dúvidas de que o “Lucro Real é o
Lucro Líquido do período de apuração
ajustado pelas adições, exclusões ou
compensações prescritas ou autorizadas
por este Decreto” (Decreto-lei no 1.598, de
1977, art. 6o e art. 247 do Decreto-Lei no
3000/1999).
No âmbito do imposto de renda e da
contribuição social, esses tributos serão
pagos a partir da apuração do resultado
contábil ajustado em livros fiscais próprios
fora da contabilidade financeira, devendo
ser apurada a base desses impostos
poucos dias após o término de cada mês,
nos casos de apuração da base de cálculo
anual.
Veja que o lucro líquido de forma bastante simples
refletirá o lucro contábil depois de ajustes puramente
fiscais.
Da mesma forma como relatamos no caso das
adições, as exclusões também merecem breve
explicação. Elas ocorrem quando eliminamos
do cálculo do imposto as receitas que o fisco
claramente permitir, como no caso das receitas
de dividendos. Também podem ser excluídas da
base de cálculo toda e qualquer despesa que,
comprovada documentalmente, não foi
escriturada pela contabilidade.
iStock 20186
“O lucro líquido, depois de ajustado pelas
adições e exclusões prescritas ou
autorizadas pela legislação do IRPJ, poderá
ser reduzido pela compensação de
prejuízos fiscais de períodos de apuração
anteriores em até, no máximo, 30% (trinta
por cento) do referido lucro líquido
ajustado.”
Nesse sentido, estão obrigadas por força
da Lei nº 12.814, de 2013, dentre outras
disposições, à apuração pelo lucro real as
empresas cuja receita seja superior a R$
78.000.000,00 (setenta e oito milhões de
reais), ou proporcional ao número de
meses do período, quando inferior a 12
meses do calendário anterior.
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No que tange o recolhimento do imposto de
renda e da contribuição social, estes devem ser
pagos em cota única até́ o último dia útil do
mês subsequente ao do encerramento do
período de apuração. 
 
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Após breves considerações a respeito do
regime de tributação do lucro real,
podemos também destacar a existência de
uma forma de tributação simplificada
conhecida como Lucro Presumido. Podem
optar por esse regime as pessoas jurídicas
que não estiverem obrigadas, no ano
calendário anterior, a apurar pelo Lucro
real.
O art. 13 da Lei no 9.718/98 traz mais
algumas prescrições a respeito do assunto.
A pessoa jurídica cuja receita bruta total
no ano calendário anterior tenha sido
igual ou inferior a R$ 78.000.000,00
(setenta e oito milhões de reais) ou a R$
6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos
mil reais), multiplicado pelo número de
meses de atividade do ano calendário
anterior, quando inferior a 12 (doze)
meses, poderá optar pelo regime de
tributação com base no lucro presumido.
Santos et al. (2008, p. 154) ressaltam que “a base de
cálculo do imposto e da contribuição é apurada
mensalmente à aplicação de determinado percentual
sobre a receita bruta”.
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Sobre as receitas brutas no caso
das empresas comerciais e
industriais será aplicada, para fins
de lucro presumido (a título de
base de cálculo), a alíquota de 8%
(oito por cento), de acordo com o
inciso II do § 1º do art. 33 da
Instrução Normativa SRF no
1.700/2017. Por sua ordem, no
caso das empresas que efetuam
prestação de serviços por força do
inciso IV do art. 33, aplicar-se-á
alíquota de 32% (trinta e dois por
cento).

Por fim, vamos mencionar o último regime de
tributação: o regime simplificado de Tributação
de microempresas e empresas de pequeno
porte, O SIMPLES NACIONAL. Esse regime foi
instituído pela Lei Complementar no 123, de
14/12/2006 (Lei Geral das Micro e Pequenas
Empresas). 
 
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Para que se possa encontrar a alíquota devida
por determinada empresa tributada pelo
regime simplificado, deve-se ter conhecimento
da receita bruta acumulada em um ano e
conferir com a tabela específica da legislação
mencionada, além, é claro, de se certificar do
tipo de atividade desenvolvida, ou seja, se
(indústria, comércio, serviços, locação de bens
e móveis). Uma vez encontrada a alíquota, ela é
aplicada ao valor do faturamento obtido no
mês.
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Todas as empresas que auferirem no ano
calendário receita bruta igual ou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais)
serão consideradas como Microempresa (ME),
independentemente de serem sociedade
empresária, sociedade simples ou EIRELI
(empresa individual de responsabilidade e
limitada).
Nesta webaula, estudamos os regimes
de tributação a que está sujeita a
maioria das sociedades comerciais:
Simplificado, ao Lucro Presumido e por
sua ordem o Lucro real.
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