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4/22/2018 EPS http://simulado.estacio.br/bdq_sava_pres/ 1/2 KEYLA WANDERLEY DE CERQUEIRA 201608279421 JATIÚCA DIREITO PENAL III Avaliando Aprend.: CCJ0110_SM_201608279421 V.1 Aluno(a): KEYLA WANDERLEY DE CERQUEIRA Matrícula: 201608279421 Desemp.: 0,5 de 0,5 22/04/2018 16:00:02 (Finalizada) 1a Questão (Ref.:201609067555) Pontos: 0,1 / 0,1 Aquele que recebe dinheiro para praticar um homicídio: responderá por homicídio qualificado. responderá por homicídio privilegiado. responderá por homicídio simples. não responderá por nenhum crime. 2a Questão (Ref.:201609207371) Pontos: 0,1 / 0,1 (2016. CESPE. TRT - 8ª Região (PA e AP)Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária) Assinale a opção correta, considerando a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores. O uso de revólver de brinquedo no crime de roubo justifica a incidência da majorante prevista no Código Penal, por intimidar a vítima e desestimular sua reação. Para a configuração dos crimes contra a honra, exige-se somente o dolo genérico, desconsiderando-se a existência de intenção, por parte do agente, de ofender a honra da vítima. Na aplicação dos princípios da insignificância e da lesividade, as condutas que produzam um grau mínimo de resultado lesivo devem ser desconsideradas como delitos e, portanto, não ensejam a aplicação de sanções penais aos seus agentes. A idade da vítima é um dado irrelevante na dosimetria da pena do crime de homicídio doloso. A conduta de vender ou expor à venda CDs ou DVDs contendo gravações de músicas, filmes ou shows não configura crime de violação de direito autoral, por ser prática amplamente tolerada e estimulada pela procura dos consumidores desses produtos. 3a Questão (Ref.:201608980840) Pontos: 0,1 / 0,1 Joana, jovem de 23 anos, inconformada por ter engravidado por acidente de um colega de faculdade, decide realizar o aborto e, para tanto, procura uma clínica abortiva clandestina situada em município próximo ao seu. Lá chegando, é prontamente atendida pela recepcionista da clínica que a esclarece sobre o procedimento cirúrgico, bem como exige que a mesma assine um termo eximindo o médico e sua equipe de qualquer responsabilidade em relação às possíveis consequências das manobras abortivas. Nervosa e ansiosa por resolver logo o problema, Joana assina a documentação, paga pelo procedimento e é encaminhada a uma sala na qual ingere uma droga para adormecer. No curso das manobras abortivas, Joana sofre grave lesão uterina da qual resulta intensa hemorragia, expulsão do feto vivo e, consequente perda do referido órgão reprodutor. Diante do caso concreto apresentado é correto afirmar que a conduta dos agentes que realizaram as manobras abortivas será tipificada como incursa: Nos delitos previstos nos art. 126 n/f do art 14, II c/c art. 129,§2°, III n/f do art 70, todos do CP. No delito previsto no art.129,§2º, V, do CP. No delito previsto no art. 127 do CP. No delito previsto no art. 126 n/f do art 14, II c/c art. 129,§2°, III n/f do art 70, todos do CP. Nos delitos previstos nos art. 126 c/c 127c/c art. 129,§2°, III n/f do art 70, todos do CP. 4a Questão (Ref.:201608980858) Pontos: 0,1 / 0,1 4/22/2018 EPS http://simulado.estacio.br/bdq_sava_pres/ 2/2 Se junta médica, por erro no diagnóstico, concluir pela necessidade de aborto (art. 128, I, do Código Penal) que se revela ao final absolutamente desnecessário, estar-se-á diante de uma situação de: (OAB/RS. ABR.2006. Modificada). erro sobre a pessoa (art. 20, §3º, do Código Penal). erro de tipo (art. 20, do Código Penal). descriminante putativa (art. 20, §1º, do Código Penal). erro de proibição (art. 21, do Código Penal). inexigibilidade de conduta diversa 5a Questão (Ref.:201609207373) Pontos: 0,1 / 0,1 (2016. CESPE. TJ-AM. Juiz Substituto) Júlio foi denunciado em razão de haver disparado tiros de revólver, dentro da própria casa, contra Laura, sua companheira, porque ela escondera a arma, adquirida dois meses atrás. Ele não tinha licença expedida por autoridade competente para possuir tal arma, e a mulher tratou de escondê-la porque viu Júlio discutindo asperamente com um vizinho e temia que ele pudesse usá-la contra esse desafeto. Raivoso, Júlio adentrou a casa, procurou em vão o revólver e, não o achando, ameaçou Laura, constrangendo-a a devolver-lhe a arma. Uma vez na sua posse, ele disparou vários tiros contra Laura, ferindo-a gravemente e também atingindo o filho comum, com nove anos de idade, por erro de pontaria, matando-o instantaneamente. Laura só sobreviveu em razão de pronto e eficaz atendimento médico de urgência. Com referência à situação hipotética descrita no texto anterior, assinale a opção correta de acordo com a jurisprudência do STJ. Houve, na situação considerada, homicídio privilegiado consumado, considerando que Júlio agiu impelido sob o domínio de violenta emoção depois de ter sido provocado por Laura. Júlio cometeu homicídio doloso contra Laura e culposo contra o filho, porque não teve intenção de matá-lo. A hipótese configura aberractio ictus, devendo Júlio responder por duplo homicídio doloso, um consumado e outro tentado, com as penas aplicadas em concurso formal de crimes, sem se levar em conta as condições pessoais da vítima atingida acidentalmente. Júlio deverá responder por dois homicídios dolosos, sendo um consumado e o outro tentado, e as penas serão aplicadas cumulativamente, por concurso material de crimes, já que houve desígnios distintos nos dois resultados danosos. O fato configura duplo homicídio doloso, consumado contra o filho, e tentado contra Laura, e, em razão de aquele ter menos de quatorze anos, a pena deverá ser aumentada em um terço.
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