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Trabalho Ciclo de krebs

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Introdução
O ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico, ou ciclo do ácido tricarboxílico, é uma das fases da respiração celular descoberta pelo bioquímico Hans Adolf Krebs, no ano de 1938. 
Essa fase da respiração ocorre na matriz mitocondrial e é considerada uma rota anfibólica, catabólica e anabólica.O ciclo também é via final comum para oxidação das moléculas alimentares, fornece intermediários para diversas biossínteses e a velocidade do ciclo depende da necessidade de ATP.
Desenvolvimento
O ciclo de krebs se inicia na formação do citrato, a primeira reação é a condensação do acetil-CoA juntamente com o oxalacetato, catalisada pela enzima citrato sintase, visando a formação do ácido cítrico.
Depois ocorre a formação do isocitrato via cis-aconitato, a enzima aconitase, também conhecida como hidratase, catalisa a formação reversível do citrato em isocitrato, por meio da formação intermediária do cisaconitato. A aconitase pode promover a adição reversível da água na dupla ligação do cisaconitato ligado no sítio catalítico da enzima através de dois caminhos distintos, um levando a citrato e outro a isocitrato.
A oxidação do isocitrato à α-cetoglutarato e CO2, a enzima isocitrato desidrogenase catalisa a descarboxilação oxidativa do isocitrato para gerar o α-cetoglutarato. Existem duas formas distintas da desidrogenase isocitrica, uma que emprega o NAD+ como receptor de elétrons e outra que emprega o NADP+. A reação global catalisada por ambas as enzimas é igual nos demais aspectos. Nas células de organismos eucariontes, a enzima dependente de NAD está na matriz mitocondrial e atua no ciclo de Krebs. A isoenzima que é dependente de NADP é encontrada tanto na matriz mitocondrial quanto no citosol e sua função mais importante é a geração de NAD PH (molécula essencial nas reações anabólicas de redução).
Oxidação do α-cetoglutarato a succinil-CoA e CO2: ocorre nova reação oxidativa, onde o α-cetoglutarato é convertido e succinil-CoA e CO2 através da ação do complexo da desidrogenase do α -cetoglutarato; o NAD+ serve como receptor de elétrons, e o COA, como carreador do grupo succinil.
A energia de oxidação do α-cetoglutarato é conservada pela formação de uma ligação tioéster do succinil-CoA. Esta reação inclui três enzimas análogas, a E1, E2 e E3, bem como a TPP ligado a enzima, lipoato ligado às proteínas, FAD, NAD e à coenzima A.
Conversão do succinil-CoA em succinato: o acetil-CoA e o succinil-CoA têm uma energia livre de hidrólise de sua ligação tioéster forte e negativa. Deste modo, a energia liberada na quebra dessa ligação é usada conduzir a síntese de uma ligação de anidrido fosfórico no ATP ou no GTP, formando-se finalmente o succinato, através da participação da enzima succinil -CoA sintetase ou tioquinase succínica.
Oxidação do succinato a fumarato: através da ação da flavoproteína succinato desidrogenase, o succinil-CoA é oxidado a fumarato. Nos seres eucarióticos, o succinato desidrogenase ligado é fortemente ligado à membrana mitocondrial interna; nos procariotos, ela é ligada à membrana plasmática.
Hidratação do fumarato para produzir malato: a hidratação reversível do fumarato é em L -malato é catalisada pela enzima fumarase (fumarato hidratase). Essa enzima é extremamente estereoespecífica; ela catalisa a hidratação da dupla ligação trans do fumarato, no entanto, não é capaz de agir no maleato (isômero cis do fumarato).
Oxidação do maleato a oxaloacetato: na última reação do ciclo, a enzima L -maleato desidrogenase, ligada ao NAD, catalisa a oxidação do L-m aleato em oxaloacetato. Nas células intactas, o oxaloacetato é continuamente removido pela reação da citrato sintase, conservando deste modo ,a concentração do oxaloacetato na célula em valores muito pequenos, deslocando a reação do maleato desidrogenase em direção à formação de oxaloacetato.
Conclusão
Através deste trabalho conclui-se que o ciclo de Krebs, também conhecido como, ácido cítrico, apesar de apresentar uma grande participação nos processos metabólicos de obtenção de energia, ele não está limitado a exercer atividades apenas no processo de conservação de energia. As reações ocorridas nesse ciclo servem também como precursoras biossintéticas de uma ampla variedade de substâncias. Ressaltando a importância da mitocôndria nesse processo, que dispõe de substâncias aceptoras de elétrons, todas as enzimas envolvidas nas reações de ciclo de Krebs, estão no seu interior.Logo a relevância do ciclo de Krebs no metabolismo e na sobrevivência dos seres vivos fica evidenciada pela extrema raridade das doenças congênitas em que há defeitos na ,atividade de enzimas deste ciclo.
Referências Bibliográficas
Lana Magalhaes. "Ciclo de Krebs";Toda Materia Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/ciclo-de-krebs/>. Acesso em 17 de março de 2018.
"Ciclo de Krebs" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, Disponível em: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioquimica6.php> Acesso em 17 de março de 2018. 
Biologia.Top Disponivel em : <https://biologia.top/bioquimica/ciclo-de-krebs-resumo-explicacao-simplificada/> Acesso em 17 de março de 2018.
Rui Fontes Disponivel em : <https://users.med.up.pt/~ruifonte/PDFs/PDFs_arquivados_anos_anteriores/2010-2011/G2010-2011/G04_CKrebs.pdf> Acessado em 17 de março de 2018.

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