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6 Poder nas Organizações

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Influenciadores são os próprios membros, principalmente os
seus administradores. Trabalham com sistemas de metas.
CE passiva + CI burocrática = SISTEMA AUTÔNOMO
Organizações com estrutura hierárquica achatada e flexível.
Convive mais facilmente com as diversidades – mais abertas
QUEM INFLUENCIA: Administradores (gerentes, analistas)
Típica da organização em crise – Atividade política aumentada 
e diminuição das forças de integração.
CE dividida + CI politizada = ARENA POLÍTICA
Predomina o conflito . Se prolongados podem levar à destruição.
A política se sobrepõe à habilidade e à competência.
O sistema de metas fica fluido e instável.
Todos os jogos políticos são utilizados.
QUEM INFLUENCIA: Vários
Objetivos & Conteúdo
O aluno deverá ser capaz de:
Discutir o conceito de poder e sua aplicação ao contexto organizacional;
Estabelecer as inter conexões entre os poderes individual, grupal e organizacional;
Identificar ferramentas que subsidiam a análise do poder nas organizações;
Descrever a dinâmica de poder nas organizações.
Principais marcos teóricos dos estudos de poder;
Poder organizacional: Coalizões, sistemas de influência, bases e configurações;
Poder grupal e individual e jogos políticos;
Poder como elemento componente da cultura organizacional.
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PARTE I
QUESTÕES CONCEITUAIS
E TEÓRICAS
CONCEPÇÕES DE PODER
Sociologia, Ciência Política, História, Antropologia e Psicologia.
PODER
Processo de disputa
Mobilizador de 
instituições sociais
Política
Expressão da Natureza Humana
Força do Desejo
Força que impulsiona
 o homem
Segurança
Fenômeno típico das sociedades
Relação
Forma de inviabilizar 
a Entropia
Sobrevivência
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 Capacidade que A tem de influir no comportamento de B, de modo que B faça algo que de outra maneira não realizaria
É a capacidade de intervir sobre a vontade dos agentes sociais ou sobre os seus interesses. É termo social - caracteriza uma relação / interação mais do que um atributo da pessoa à qual se aplica. 
Não é uma posse UNILATERAL. Envolve uma dupla relação: dominação - sujeição; mando - obediência.
Existe sempre um CONTRAPODER: capacidade de resistir
PODER : 
UM CONCEITO INICIAL
Autoridade também é exercício de poder porém possui LEGITIMIDADE e está INSTITUCIONALIZADA
Há o reconhecimento do direito de tomar decisões e de fazê-las cumprir. Há o consentimento dos subordinados
LEGITIMIDADE: 
“é legítimo o ato ou a situação política que está conforme com determinadas crenças. É avaliado como certo e adequado pelos agentes sociais”. 
 Não se confunde com LEGALIDADE.
PODER x AUTORIDADE
A Liderança requer compatibilidade de metas entre A e B. O Poder requer dependência de B (quanto maior a dependência maior o poder) 
A Liderança está centrada em estilos de pessoas. O Poder está centrado em táticas de pessoas e grupos para conseguir obediência
A liderança transcende ao cargo ou a posições formais na organização. Não necessita de institucionalização. 
A força do líder reside na sua capacidade de convencer seguidores e de catalisar anseios.
A Liderança não pode ser DELEGADA (é uma relação)
não consegue obediência de forma compulsória, através do mando
não lança mão do poder nem dispõe originalmente dele (mas pode usar). 
PODER & LIDERANÇA
PARTE II
PODER 
ORGANIZACIONAL
PODER ORGANIZACIONAL 
 TEORIA DE MINTZBERG
Características gerais:
As estruturas organizacionais estão em estado de equilíbrio dinâmico.
Busca explicar o comportamento organizacional a partir das dinâmicas de jogos de poder, intensidade de uso das bases do poder e dos sistemas de influência;
Contempla múltiplas dimensões do poder: 
Níveis Individual e Coletivo
Externo e Interno
Intra e Entre Grupos;
Comportamento Organizacional: visto como um Jogo de Poder envolvendo vários JOGADORES (Influenciadores) que buscam controlar as ações organizacionais
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PODER ORGANIZACIONAL 
 TEORIA DE MINTZBERG
Elementos básicos: 
Jogadores - Influenciadores
Pertencentes ou não a estrutura organizacional, têm a intenção de exercer influência nos resultados organizacionais. 
Usam meios e sistemas de influência – Autoridade, Ideologia, Especialidade/Perícia e Política para controlar as decisões nas organizações. 
Análise organizacional implica em: identificar os influenciadores, suas necessidades e capacidade de exercer o poder para atender suas necessidades.
PODER COMO FORÇA MOBILIZADORA /
CAPACIDADE DE AFETAR RESULTADOS ORGANIZACIONAIS
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GRUPOS DE TRABALHO: 
baseados em diferenças departamentais, diferenças entre atividades de um departamento ou prescritas pela hierarquia organizacional
 GRUPOS DE INTERESSES: 
os atores estão conscientes de que partilham objetivos comuns que vão além da simples interdependência com relação às suas condutas no trabalho 
 COALIZÕES: 
grupos de interesses comprometidos em atingir determinado objetivo comum. Envolve junção de um ou mais grupos contra outros grupos de interesses.
GRUPOS CRÍTICOS NAS ORGANIZAÇÕES 
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COALIZÕES
EXTERNAS
Diferentes grupos:
Proprietários
Associados (fornecedores, clientes, parceiros, competidores)
Associações (de empregados, profissionais)
Públicos (famílias, líderes, movimentos, governo)
Conselho Diretor (formal)
INTERNAS
Membros da organização estão distribuídos em diferentes níveis hierárquicos – Executam jogos de poder com o objetivo de aumentar a força na Coalização interna
Usam diferentes sistemas de influência que afetam o fluxo do poder.
COALIZÕES EXTERNAS
PROPRIETÁRIOS:
Criam a estrutura inicial e capitalizam – esperam retorno do investimento.
Muitas estruturas de propriedade – pessoal, institucional, dispersa (acionistas), corporativa.
QUANTO MAIS ENVOLVIDOS E MAIS CONCENTRADA A PROPRIEDADE, MAIOR A INFLUÊNCIA DA COALIZAÇÃO EXTERNA.
ASSOCIADOS:
Sindicatos e Associações profissionais
Voltam-se para o exercício do contra-poder e se apóiam em uma ação coletiva.
Se ocupam mais das condições de trabalho e remuneração do que com a missão e resultados (diferenciando-se dos clientes)
PÚBLICO:
É o influenciador externo mais afastado da organização.
Há diferentes tipos de públicos.
Guardiões do interesse público (jornais, igrejas, famílias)
Governo (autoridade legítima da sociedade).
Grupos de interesses especial (entidades científicas) 
COALIZÕES EXTERNAS
DOMINADORA: poucos influenciadores que agem em conjunto – exercem o poder diretamente
PASSIVA: influenciadores potenciais e se submetem à coalização interna
DIVIDIDA: muitos influenciadores com demandas conflitantes. Pode provocar divisão nas CI
Usam normas sociais
Criam restrições legais
Campanhas de pressão
Controle direto
Indicação de membros do conselho diretor
Como 
agem
COALIZÕES INTERNAS
Utilizam quatro diferentes sistemas de influência:
Sistema de Autoridade – Sistema formal da organização – Subsistema de Controle de Pessoal e Controle Burocrático;
Sistema Ideológico – baseado nas tradições, símbolos, crenças, mitos; busca a lealdade e a coesão, sem mecanismos formais de controle;
Sistema de Especialistas – Dominadores de conhecimento que se diferenciam na cadeia administrativa – controle de funções críticas, trabalhos complexos vitais para a organização;
Sistema Político – Está à disposição de qualquer jogador. Subversão dos interesses organizacionais em individuais ou grupais.
COALIZÕES INTERNAS
Os influenciadores estão atentos aos seguintes sistemas de metas:
Sobrevivência – fundamental em qualquer sistema - cumprir a missão.
Eficiência – otimizar a relação entre custos e benefícios (econômica e socialmente).
Controle – a busca do controle do ambiente externo;
Crescimento – também meta primária na sociedade atual.
 Outras metas: ideológica (missão), formais (impostas por influenciadores com poder), pessoais compartilhadas (consenso tácito entre membros)
Controle de Recursos – os insumos básicos ($, materiais, tecnologia, pessoal, apoio de clientes ou da comunidade)
Quanto menos depender de um influenciador, mais autônoma
a organização
Competência e Habilidade Técnica – detida pelos ‘especialistas’ 
Os especialistas detém maior autonomia – quanto mais crítica a especialidade, mais escassa no mercado e mais difícil de ser substituída, maior o poder. 
Corpo de Conhecimento – controle de informações
Acesso e uso de informações que são relevantes para o desenvolvimento das atividades e tomada de decisão
Prerrogativas legais – a base legal que especifica direitos e deveres da organização e dos seus membros
Concentra-se nos detentores do poder formal (chefias). Mas existe o poder informal.
Acesso – acesso pessoal a grupos poderosos que controlam outras bases de poder na organização
BASES DE PODER
CONFIGURAÇÕES DE PODER
COALIZÕES
INTERNAS E EXTERNAS
SISTEMAS DE
INFLUÊNCIA
AS BASES DO PODER
SISTEMA DE
METAS
Configurações de poder
AS CONFIGURAÇÕES DE PODER
ARENA 
POLÍTICA
SISTEMA 
AUTÔNOMO
MERITOCRACIA
MISSIONÁRIA
INSTRUMENTO
AUTOCRACIA
PODER
PARTE V
JOGOS POLÍTICOS
JOGOS POLÍTICOS
PREMISSA DA TEORIA:
“O comportamento organizacional é um jogo de poder no qual vários jogadores, chamados influenciadores, tentam controlar as ações e as decisões da organização.”
Usam a ´voz´ - buscam dominar as bases do poder para utilizá-las em jogos para atender suas necessidades.
Para isso é preciso:
Controlar uma base de poder.
Investir energia pessoal.
Agir de maneira politicamente hábil.
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JOGOS POLÍTICOS
Constituem mecanismos concretos, a partir dos quais as pessoas estruturam e regulam suas relações de poder, ao mesmo tempo em que garantem sua liberdade de ação.
Regulamentam as relações humanas – permitem conciliar liberdade e restrição, tanto na sociedade, quanto na organização. 
Parecem desestruturados - são guiados por um conjunto de regras explicitas ou implícitas. 
Alguns deles são claros, outros nem tanto. 
As regras:
definem posições, os canais de ação;
restringem as categorias de ações e decisões aceitáveis;
aprovam algumas espécies de movimentos (como trocas, persuasão, engano, mentira e ameaças), e 
desaprovam outras por serem ilegais, imorais, grosseiras ou inapropriadas 
Jogos de resistência à autoridade
Jogos para derrotar rivais
Jogos para construir bases de poder
Jogos para efetivar mudanças
TIPOS DE JOGOS POLÍTICOS
Jogos 
para conter a resistência à autoridade
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Características dos jogos
Rebeldia ou Resistência
Oposição à mudança – buscam tornar a ação pendente, atrasá-la, distorcê-la.
 Podem ser sutis (indivíduos ou pequenos grupos) ou agressivos (movimentos de massa).
Contrapartida: os gerentes ampliam o controle – jogos de contra-resistência
Desencadeia uma espiral de conflitos – ´combater fogo com fogo´
As partes lançam mão de meios políticos e ilegítimos- influência política, informações, persuasão, trocas etc.
Características dos jogos
Para construir as bases do poder (6)
Patrocínio – troca com alguém superior para obter algum benefício.
 Aliança – contratos implícitos entre partes para ampliar sua base de poder
Construção de império – jogo individual, voltado para ampliar o número de subordinados e subunidades (ampliar posições)
Orçamento – ampliar recursos financeiros para sua área 
Perícia ou especialização – ostentar conhecimento
Domínio – uso da autoridade e poder para subjugar subordinados.
Características dos jogos
Para derrotar rivais (2)
Linha X Staff – um conflito clássico de poder (poder formal e informal).
Busca derrotar – ganhador / perdedor
O objetivo é controlar as escolhas e decisões
 Campos rivais – dois jogadores ou grupos estão claramente um contra o outro, não existindo trégua.
Lutas intensas ocupam a organização
É jogado em situações de mudança – quando há troca de missão.
Pode não ter vencedores - ´a guerra continua
Características dos jogos
Para efetivar mudanças (3)
Candidatos estratégicos – indivíduo ou grupo quer implantar uma mudança utilizando o sistema formal – escolhem um candidato estratégico
Candidato deve assumir papel de líder
Grupos de poder se aproximam do candidato, definem valores que devem orientar a ação – oferecem apoio
 Denúncia – rápido e planejado – secreto e anônimo.
Aponta para um influenciador externo algo que considera estar ameaçando a organização
“Jovens turcos” – a intenção é promover uma mudança muito profunda – todo o poder legítimo é questionado.
Pode ser caracterizado como rebelião ou revolução
Realizado por pessoas de altos postos, grupos incrustados. 
Jogos nas configurações de poder
Configurações
Jogos
AUTOCRÁTICA
Quase não há espaço para jogos políticos. Mais comum ´patrocínio´
MISSIONÁRIA
Quase não há espaço para jogos políticos. ´Domínio´ é o jogo mais utilizado – todos os membros são dominados pela ideologia
INSTRUMENTO
Também evita jogos políticos pois evita baraganha e negociação. Domínio é o mais comum. Gerências jogam ´construção de império´ e ´orçamento´
MERITOCRÁTICA
Com coalizões internas politizadas, ocorrem todos os jogos. Mais frequente: ´especialização´
SISTEMA AUTÔNOMO
Com coalizões internas politizadas, ocorrem todos os jogos. Menos frequente: ´oposição´
ARENA POLÍTICA
Ambiente altamente propício a todos os tipos de jogos. Com crise intensa, ´jovens turcos´ é intensamente utilizado.
Outra vez, os objetivos desta Unidade ...
O aluno deve ser capaz de:
Discutir o conceito de poder e sua aplicação ao contexto organizacional;
Estabelecer as inter conexões entre os poderes individual, grupal e organizacional;
Identificar ferramentas que subsidiam a análise do poder nas organizações;
Descrever a dinâmica de poder nas organizações.
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