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cap 13 Doopler

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13 
Tipos de Doppler 
Doppler Pulsátil 
Doppler Contínuo 
Doppler Colorido 
Powtr·doppl~r 
Índices Dopplervelocimétricos 
Relaç..~o Slstole/Píi~tol l!' 
fndice de Pulsatilld;tde 
fndicc de Resbt~nci.t 
Índice de Puls,tilidade par1 V,ei.u 
A Olxtetrici.t vtm. ao longo dP.. Ult1mos .wos. apn-scntJ.ndo .tcrntuJdil melhoro n.1 J\(istCn cl.l. com o desenmlvLmento de ~todo-. prupt•· 
J~ut~<:os de baixo custo. mai~ .tplicab!hdade cllnlt:.l, .il~m 
d.1 pos.ilbilidJdc de propidar mdhor conhecimento dl"S 
.t~pcctos fisiológicos da s.tUdc fetal. Porém, .1i11da ~rMst!.' 
dt'v:tda taxa de mort.llidadc perinauL \L-cund.lrt a .1 sofn 
mentn cn'\n iro c J.ncmia feu.L O desen"olvtmcnto de mt' 
ll~n·. de di.tgnóstiro preax:e e . ..em dúvida. m.m:J.ntt' na 
kiL-nli~caç.io dC" fctos acometido'~. L' que poJe n.lo .tptn.t~ 
reJuar .1 mort.tltdade, mas umbém a morbu4ck pmn.tul 
O ~vento d.t ultrassroogr.:afia pct"\lb.ILtOO mdhor 
comp~'-oio de murt.lS das alterJÇoe\ fét011\ hOI" conhec1 
d.t\. SC'. por um laJo.ouhrassompoJe re.lliurd•ag.n0c.Ko 
pn=c:uce, como ocorre nos ca.sos de ;momali.u fcUI\ gr.n-es. 
l'lll ootM pode ser tardio <jUando as lcc;..X$ ~ n feto J.i 
Doppler 
llcnriquc Vitor Leite 
G~tbrid Co!lta Ozanan 
Aplicações em Dbstetricia 
Dopplen~locimetri.1 .\btema 
Dopplervelocimclri.l Arterial FetAl 
Doppler Vt>noso Fet.al 
o:e mani~01:m.lsto é tipKC'I nu.; quJt.lro<. de in~liciencia 
phn'1ltiria em qUC' a ukr.l'"'-"lflOSI'Jfia só CCIO\C:~e n~J.Ii2ar 
o dugnóstico qu.1ndo o f~'to 3.prtsenta pcS() .:th.aüo do per· 
centtl IO,Jltcraç;in r\3 rcb.çkl entre a c1n:unli.'rCncia ccfJhca 
c.\ cir\:unferirx:i:t alxlomuul ou me\mnquandt> t> \·olume 
de liquido anmiótico se cncontr;'l diminuklo 
A partir de l977,com os C\t\kkls Jc FitZgl'I"Jid e Dmmm 
inrorporou·seà propeJ~u1k.lob~1étnca a av.1li,)Ç;l.o do fluxo 
s.~.nguíneo alra\'ej da d\,Pcn·clocimctn.a.. f..to marc.l.ntc-, 
por pos~btlitar o exame nlo IO\'.U1\'0 ® vaoq.. uti:"rinos.. 
pbcentJ.rtc-1.'1 e~ cin:ul.:u;.ío kt.1l.1 
As pcsquis.u reJiiud:J'I :1 p.1rtír tle mt,jo, rom \"SSo: me-. 
todo p~utiCO. tCm demun,tro~do qtl('. c-m :J~umt\ 
situações. o mc-~mo dC\T f.a7l1' p.a.rtc d.1 rotm:t_. podeodr;.1 
ser dctermuunte n.1 dehniç.ll' da. oonJuu obstétrK:il a ser 
..ll.Sunu<h 
Pratic~mentr todos 0' prinCJp1is v;asos têu..is pom.1r.1m 
a \Cr c-stud.1dos, 'lt!ndo q~~ a descrição de curvas de nor· 
mahd<tde dos div~rsos ''"\OS po,~,biJitOtl mdhcr conheci-
n\Cnto e comparaçlo d:a~ ~ituaçúcs lisiolôgicas e p.}tológi-
c.\~. Um outro aspecto import~ntc fotn dcsc-nvcl.\·imento 
lk cquip.}tnentos com melhor tccnok>gia, que !Cm pos-
Sibilitado o estudo de \'.lsa<; cadJ. \"el mcnoteo.. lc· ... anJo .i 
melhor ccmpreen~.io d:1 hemodlnlmic3 fetal. 
'IiPOS DE DOPPLBR 
Existem de~cntos na literatura qu.1tro ti~ de Jop. 
pl.cr ~!\'ti~ de serem utili:r..ados no e~tudo da p.1cicntc 
o~tétrica. 
DOPPLBR PULSÁ TI L 
i!dot.ldo de:aJX'nas um crist.ll. que tem como hnalidade 
l'n11hr e c.1p1.1r a~ ondas. Est.i.scmpre•ct'f'L:ldo a um apare-
lho de ultr.wom. sendo que o \'ilSO 3\'.lli.ldo pode !.er ob~r­
V'.ldo durante o Clame. Vem S1.'1'tdo a tl!<nKl m.us utilltJ:da 
na J.l--:J liac..k'l obstétrk..l, por seus rcsu lt.1dos serem mais M.-gu-
ros poi.s o \':ho .1 ~r aVJ.IiJdo é comt.1ntcrm-nte obsen•..do. 
DOPPLER CONTÍNUO 
Di.~ de dois crist.ti.S. sendo que um cm1tc c o outro 
captJ. J onda rctlctKfa. O, primeiros estudos de doppkr-
'-ek>cimerri:~ cm Obo.tctrlc~ ut1liz.:aram este (.'qUip~mcnto, 
que nloe~t.i. ~cndo maiS emprcg.1docm oossa cspeci.d.d.t· 
de, pcb.s ~U;~S lunit:açõcs de aphc~io, ~~ qU<', atualmcnte. 
com vasn<, menor~s sendo inson3dos, tmna-se dilk.il 'tua 
idcntificaçlo com e~se tipo de doppkr 
DOPPLER COLORIDO 
P~sibilita o m.lpeam"'flto colando dos ''J:.\OS, ~mo 
aqueles t.le menor c:alibn:. com i \to facilitando mUlto :1 rc-
.únaçao dos e:un'll.-s. Outr.1 vant.tgem da técrucJ est.i n.l 
dnmniNÇão do sentido do flu1o, j~ que o '"'Tl'llciho de-
mnnstra o que se apro:rima do trnn~utor e o aro! ~utk 
quc.sc-af:a\t.l.. 
200 
É téoüca que possibilitJ. a idcntr6açlo <k t-J.SOS Je 
~ueno cahbre. Em algumas ~ituaçoes especificas pode 
.tpresrntar sígnificaUl-'0 "-alordínico. Gtam·se O\ C:lSIOO de 
~usptJta de sequestro !Qh:ar, cm que CQm esse di~positinJ ~ 
JKmh-d :a\'iSUllil..lÇ.kldo,·.a~.anómalo_ 
ÍNDICES DOPPLERVELOCIMJITRICOS 
Ao !te avaiJar o !luxo de um '\";l..~o ~lflgt-Jfn'-'0, o ic;lc.U seria 
\UJ medida qu.õlntll.lll~ IJor-Cm. c.xiste muita dtfiCUidxic 
para medir cs~ \'O!ume de fluxo, dcvkh ao erro que ocorre 
quandocb cktenninaç.i.od:a medida. tr.tnS\'1!'!1"$11 do v.a...ocs-
tudado c o ângulo de mson.1Ç;io adequad.\ . fsto pode rcsul· 
taremcrro~upeOOraiOtbnJcstim<~til-'3dotlumSJnguíneo 
cm um determin<Klo vaso, tomando in.Kcit.l.~·cl SlHt uuhza 
ç.iocUnn 
PJr.t evitJ.r ess.:1s dificukbde\ témiCJ(,:, foram de~ · 
"~ índiC~ indu"et~ de fluxo. que apresentam pouc~ 
margem de erro.Es5e.~ indk;C!~ possibi-litam a det">rn1maç~ 
qualrtõlti\'3 dn fluxo. ror lll("' d.a ;~nJli~ de fluxogr.una. que 
reprc...cnta a v•docld!lde mbima c a mínima da~ ht'mád.\S 
no v;uo, penn1tindo an11Jse ind.ireta da impelUrxu de flu. 
xo cm dctenninadocomp:artimcnto vascular. Sio d~::..c-ril.l~ 
• rei.>;.IOA/8 (9~okidih1olc}.o indiced<~ (IR). 
o índke de pul~til ldade (lP), fndicc de pulsatihdadc para 
""->< (IPV). indi<e de pn'·c>Jg.> (relac>o CA.!SV), relaç.;o 
sístole'mltrk.ular I contr.lç~ atrial (SV/CA} e o índx:e c.lo 
piro ck '"-bckbdc p:ar.~~ l't'W (IPVV). Estes quatro últimos 
indices são ullllzado~ para o estudo JoppiL.,-vclodmétrko 
do compartimento ~). A maioria &,..: cqmp.1mcnr:oo. 
modernos fiu.ocákulo aulonútico desses fndices. 
RELAÇÃO SÍSTOLE/DIÁSTOLE 
n.~dúvid3, 0m.I.ÍSsimplcs,~emfoutJfiz..Miop;ll'a3Y.õl· 
liAÇão das art~ri:as uterina\ matern~c da art~ria umbilical 
t\osoutros Y.l'\05 fct.ll\ nâO.lprtiCOitl muil.l utilid3dc, n.)o 
~oo u!kldo. f:. t:J.lculado di"idindo-se a 111cdida da .shwle 
(S ""A) por aqucl• obtld> n• dwrol• (Dou B) Seu""' 
está Impossibilitado nos Cl~~ l!m que ocorre aus~nda de 
Du:.:o diastólico iinll (dia~tolc zero ou m'ft'Sa), pnncipal-
mentc nas artéria.~ umbikais. 
Noçbts Pfátkas de Ob1tetrkla 
ÍNDICE DE PULSATILIDADR 
Seu uso•"Cm sendo 01mphado, S<'ndo que os no'vs ap.t· 
rdho.s realizam \CU âlculo automaticamente, o qu~ mu1to 
f.tcibt:~ seu emprego. I! utill2ado no estudo de todos os v:~ 
~~da circulação feta l. ApreSC!'itJ. como grande varltJ.gcrn 
..obre o~ demai~ indices:. po~tbilidade de- sequ.1ntificar :1 
remtffiria de fluxo em dttermi:"U.do v.uo, mesmo nas Mtu 
.açõ..-s C'lll que- ocorrt a au\tnc1.1 dr fluxo dwtóhoo final oo 
fluxo m.'CfSO. O indkt de pul!~.~lilid.ldr f: obtido uu!u.m-
do-~JfórmuU· 
ÍNDICE DE RESIST~NC IA 
l.unbém denomin~o írxhc:c de Pourcdor, e m.m 
J.mpl.uncnte utilizado nõl\ .lrtCnlJ utcrin.n C' umbilic.:JI\, 
~endo mais b:~ixo u ~cu \'.tlor qu.mdo presente\ b 01btú' V.l· 
lme~ dial>tólicOl. c nos outros v.uos fet.ai~. I! calcub<to pda 
diferença entrl' J. 5/stole c .l di!~tole. dividido pela slstolt' 
(S D/S).). 
h ii DICE DE PU L.SAT ILIDA DB PA RA V EI AS 
É semelhante ao utilit;,do nJ.s J.rtérias, exceto pel<l f01to 
de também ~e inchur o componente reverso dm VJSO~ 
<Jilando o me~nm se encontra presente. o~ apJ.rd hO$ mo· 
demos f.ucm automJ.tic.mlt'nte sua medida. Este índKe, 
J.<.!.im como o IPVV e o lndicede pré-<..1rg.J... são utlh7..1d0'0 
no estudo do dopplcr \'t'nQSO 
APLICAÇÕES BM ÜBSTETRiCIA 
Com a melhora dos eqmpamento11 e a ampliaç..\o dos 
e~tudos, o~rva-~-aumento cre'-Cente no número de .1pl•· 
QÇões dos exa~dc dopplervdocimctriJ. n.t pr.lticaol>'lté· 
trica. Pode-R dtarromotlS mais r requentes o rastrtamento 
!h pr&eclâmpsi.l, fetos com risco de apresentar ~mento 
crónKo (Cil..:R), ~Uo.peil~ dc.ulC'Illi.lfetalgu\ide7.pó--·tcr-
mo. gemebridade c hidropisia fetal não imunit~riaDOPPLERVELOCJM.ETRIA MATERNA 
O e~tudo de 1;a~ matenxlS tem-se mostrado Util l"n\ 
ObstetricJ~ na avaliaç.10 da pla'-Cntaçáo e no ra~trc;,mcnto 
d.1 pré-cd :i:mpsi-1. Dc31;te:l·\c, p.~ra esse fim. a :máli ~c d.LS 
J.rtérial> Ull'finJ.s c oli~lmic.l'o. 
z.Ja 3\"alklçól<, d.J. dr..:uiJçJo materna, tém "ido Jt.• nn11 
' ·' import.lncia U\ ~...,tudo~ com o dopp~er d.u .lrt~nJ\ 
uterinas. A lllJÍOT pon;lo da rerfmJ.o utcrin.l ~ rra!m.d.l 
peiJ., artérias utcrin.ts, origin.:~das das ,\rt,'n.\s iliacas ~tuc 
perfundcm a pdvt'. Durante J 8C\t.lç.io, ocorre mulbnç.1 
de um ...ag;) de alta l't'~lo..tencia c h.lixo \'<!lume pu.1 um 
\".U.O de baiXJ. rt"Sl\tência c .1ho ,'Oiunll" de sangue. f,·~.u 
Altcr.l(ÕCS YO ~m\,Í\'t:t"' pdJ. adequada pcrfus.ll.'l do 
C\f>3ÇO intervil~l . .:11 r.wé~ du arkria~ e'?ir.llad.l\, o que 
proporciona cn:scimcnto embrionário e fet.1l .:1d~-qu:~dos 
A a\-ali<tçJo desse v;1~0 tem como ob;etivo o c~tu\lo do riu 
xo materno que nutre,\ pbcent~ . Pol>~ibilita a detr<:ç,\o de 
um grupo de p.K.icntrs com ri~co de desmvolvimcnht de 
pré edâmpsia,alémdr:luxiliar nudi.l.gnóstkoda m'ufit:l 
~nd.l pU.centária.. 
Após .a dctcrmmo~çao da k'Gllização da plactnl.l. de· 
vem-semsonu J.mbJ<tJ~.artérlaSutennas, sendoquc m.uor 
valor é d.Kioquandt, o \·,no .tlter.Kio é a méria plm.'f'l:,hi,l, 
nos casos de phcentJ. IJ.tcr.tl. O cx.une deve ..,er rt•alli!J.d('l 
Jpós 22 ~eman:~s de t,'\.':oll.tçlo. A inlerpretaç.ío é rcJ.hu d.l 
de três manei ra~· 
prrm:Cil de :ttn.<ltnZ protodrwsM/im: a y'Cnistênci>l dJ 
inàsur.1 na arteria utcriru pl.tccnt.ina., ou a sua per· 
sistffiaa ('m amha"' J.ll utérias uterinas, aJ'Ó" 26 \t.' 
nunas de ge,taçJo a.pn~IJ. forte .1\~i.lç.kl rom 
odeo;.erwolvim~'ntodaprt-ed~mJXiaeocn>setmcn­
to intr-Jutctulo l\'$tnto. A pmiU~ct,\ d,\ m<:uur,\ 
diaJ>tól.ica n.J. artéTJ..I uterina p!Jccntâria te·m sido 
considcrad.l o mrlhor p01 râmt'tro p.uJ. .w.llt:tç.l(') 
dopplcrvclocimétric:. d.1 pl.!ccnt.:t\;'\o inadequ3dJ: 
rrlaçãCIA/Ii na wrUr:11 ulm•:~ pliiWJt.ir:a: fi c~lculo 
da rrlaçao entre~ shto!c(A) eadi.hto!e{8) :aba1.AO 
de 2.61 a p.lthrdc- 26scman.l\ econsider-~ono:-­
m:at Valor igU.ll ou .1cima de 2..6 sugere pb,cnl.l· 
çio imuticientc. 
201 
.. 
lndice de pul ~dtil idJde acima de 1,63 entre 22 c 24 
semJn<lS apresenta Sl!n.sihil idade rle 69% e especifi-
cidilde de 9S,2% na predição da pr~-edãmpsia. 
A\ Figura~ 13.1 e U.2 <~presentam, respectivamente, 
sonograma normal e alterado das artérias utcr illJ.S. 
Figur.l 13.1 ! Sonog_rJmJ d~ ;lrt~ria utt•ri!IJ. nonnal. 
Figura 13.2 1 Sono~'l'.tmJ de artena uterin.talte:rad:-. com 
pér~Hl'nciade itKimu pmtodla'ltólic;l. (Sct:tS) 
ARTÍRJA ÜJõTAI_MIL·\ 
Uma da)> ~ituações d lnicas que ainda apresentam 
acentuada di(Kuldade no diagnóstico diferenaal sâo os 
qu.tdros hipertensi~'tJ\ na b"e-~taçJo, quando se hl.1sca afast.lr 
ou mesmo c..oohrm.u a possibili&Ide de prt·-ed~mp5ia. O 
doppler de .utéria oftálmica (AO) tem sido proposto como 
m~todo :mxili.lrnodiagnósttco diferencial dcs'\as interC(~r­
rl:ncia~ e mt!smo n,l determin.tç.io da gravidad~· dos ('.\SOS, 
.u1xikmdo na d~L'rminação do momento de i11termpçáo 
dagr.wKI("Z. 
202 
Os C'\.tmlos têm demonstrado que na pré·edámpsia 
existe aume-nto do fluxo sanguíneo orbital, çom queda na 
resisténcia na a rtéria oftálmica, que parece ser tanto maior 
quanto mais gt'3YC ,l doença.' 'Llmbêm foi dcrnonstr-.r.do 
que o índice de pulsatilidadc d.a AO é mais alto nos gru-
pos de gest:mtes com distúrbios hipcrtensi\'OS na gestaç.ãt1 
quand(> ú)mpar:tda~ com o grupo de gestantes normotcn-
sas.~ Assim, o indice de re~isb!ncia sendo baixo na artt'na 
ofl:álmic.t (IR<0,65), ésugt.-stivo de pré-edámpsia gra\·e.' 
DOPPLERVE-LOCTJ>.·fET RIA 
ARTE-RIAL FETAL 
Ap<h o' estudos iniciJis com .1 técnica de dopplcn·e· 
lo<.:imctri.l, abriu se importante perspcctiva d<' av,\liaç;'i.o 
da cin:ub.ç.io fetal em diwrsa~ ~ituaçóe\ cl ink..u .l1odc-sc 
dividir, para melhor <.-omprt.~m.ãu, o e.stud(l da dopplen'e· 
lodmetria fetal cm artcri.tl c \'(mo<;a. V.irias s.io il' arh!rias 
têtais estudad.ts: umbthc.ti~, cercbr::d m~di a, pulmonares, 
renal. aorta torá<:ic.1, esplênkJ, mescntérk..t. Do po11to dt.-
vi~t.l da drcu l.açào venos.1, destaca-~e a avali.tçJo da veia 
umbilical. dueto venoso e wia c:~va 1nÍenor. 
O est1.1do d.l mculaç;lo fct.ll pch1 dopp!ervdoc:imetria 
fui, inid almentc-1 realizado nas J.rtéria~ umbihc.t.i~. pela 
fuçilidade n,, obtenç;lo dos traçados c por aprc~cnt~r im-
portanlt!\ infurmaçóe~ quanto a perfus~o da unidade fcto-
placcntári.l. 
l'.tr:t que ocorra boa oxJSl'naç~> e m1tri~o fetal, fuz·se 
J1('Ces.s.ina cin.::ubçlo plJ.centári.a adequad<~,que po$s:ibilitc .1.s 
trous g:aso5.ts e o .tportc dl' JlUtr i(>nte~ p:ua o concepto. Par,1 
e,;tudJr as troc;15 que ocorrem na pltccntJ., fOram rcaliLJdo~, 
nas d~c.-.d3.~de 80 e 90. i nU meros estudos b.tscados no princí-
pio de que J. rcsistt!ndil do fluxo na~ artéria~ umbi.lk3is reflete 
a dificuld.uk do ~ngue em atingir os vasos placentários. 
O fluxo nas artérias umbil icai-~ apresenta progressiVO 
Jumentocomoevolu i rd:tg~w-stJ.ç.io,Jcvidoàsalteraçõe.~no 
leito pl<tcentário, desencadeadJs pc lo au mcnto no número e 
calibre dos vasos terci.'lrios c- pdo maior volume sanguíneo 
Íetal. [,~o ~xk \er identifi<:.tdo na avahaçJ.o dopplcrvdoci· 
m~tric::t_, peb 'JUl'da prugres~iva da resistênci.l do fluxo nas 
ilrténas umbilk.tis.~ 
Nações Pr~ti tii-S de Obsteuicia 
Ao l''>l.Udarmo' (1 nux<Yn.u arlt!rias umllll~J.l\, no ~"'ri· 
mc!n> trtmC"Sfrt, enoontr.uoos \',1\ll de.- aha rtmh.TK::LL idrn 
lihudo pda .tu~Ticu. de ik.ro dl.l-st6hro ah~ .:. ]_(,• ~aru 
De gcst.tçJ{l. P{)\tcnorment.:, <k;(.'lrre progrt""'~~·.:.altcraç;M.' n.1. 
ttrcubç.lO IÍ.1ll·f>l:tct>nt:íri ~, <jliC ~·.\t ser vi,ualiL.Id.t n.l tklp 
~imdn.:. po1 reduç.in d.t ~s1s!CnciJ.., tl>nl.lodo uda 
\T""J nuior ''fluxo d~:a'itólio.l. A dtmmu~ d.1 mn~dc 
'-JnguincJ.. o tksmvnlvimento r.ipkio da ~ \""J'Iall~ \"i\o.. 
'lt,'tri;l, conl .1hcrtum dl• arteriola,, ~.: .1 l')(pans.m do 1..'!.p.1ço 
tn!L'I"\"tloso.sao C"l~ maioo.-s respon~ . .h~i~ porc<se efeito 
o que <,t f'J'~ a obstn""Jr, rooop.llmmte n.t "'--&uncL 
ITI\'IJ.~ dJ ~t.tç.io nonml. r um fluxo dUstóh,.:t' e~ 
,lemomtr.mdopcrfus.lo pbccnwu S.ll i ~futliru (hgur.1 13.3) 
\'~ru~ doença\ m~tcrn;as, como aquela' que 'ursam com 
'.1\Cn"'Jutia, COOlO rst<~dtl'. lupertcnsh"t"' c diabet~ entre 
outr.~,~.Jemmflutnciu.nt.)-."'31i''.lmcnte,nabm..-.cJod.tredc 
VJ.\Cul.u. Is~ tmpWe a. :tdequJO:Ú ~m.i.o kt.1l que podl' ser 
idcntifieJ.d.l na (!~crvclodmetria da. J.rtC.ri:t nmhlical. Nr:s· 
~~ qtw.~pn~'l""(S.l;ÍvJ.mmle tnt.""OOtrJ.-'i(' aun"k.'f110d.t mi' 
·~1.1, Jdmt11Ía00 no doppkrdt J.rt'-'ri.l umh:..:JI pd.1.d1m1 
n11~~Ç.)(Idofluxl}di3JIÔhoo..Outr,.Sitw~emquel!-frcquenteJ. 
JltcrJ.Ç.iO rbccnt.iria S.!. O a..~ doença~ CTOntl'S..-;órUtC,\\ fttais. 
Com oo~g.rav:.mrotod.u ~ \'UCUbK's. pode·ie .tlin-
gir Ju..mci:t Jc tlum JO final d.11 dii~tolc, IJ.mbtm dt."'OOmi· 
nJdJ dWtolc 'lCr'l:l {Figura ll ·M) ·quadro dr ahem<;.lo de 
!luxo de extr~a b"fJ.vidade e I)Ue \l' J.SSOCI:t l t levada mor-
bkbde emort:.lidadcperin.tt.l). ~t.mtrodoa hipóliJ. fctal c a 
rcstnÇJo d.t.~ trocas, o têto pode C"ro!Uir com dcscompensa 
ç,\o c.udilca, dch .. 'Ctada ;1 dopplcrvclocim etria como um flu-
xo diastólico J"t\'{'f'>O (Figur:t U.41\). Os fetos com clihtolc 
1cro c Auxort"\-erw.:apre~nt,\m mC'Irt.llidade S.Uf''C'Iil'll'" .t50'\., 
.t.lém de outr.a~ complica~ pcrm3.t.lls tmportJ.ntcs como 
cntcn.."\Colite n ... 'CrotiLmte1 h~morr.1g1J. intr-J.\'Cntricul.!r>c in-
\""Jtic,:ncian."J>>r.ltón.agr..tw.-f\1om~O'I. illiJ"IOrl.!nte~ a as-
-«laç.to dJ. ~.!t.htol(' 1ero .h Jncupl<'•di.l:i fet;us. &mpre ~ 
'<' l.'nrontrlf\'1\\ ti:fo.. com d1isrolt Jcro. com Cll R ~imétri 
(0 <'liquido .unniótico dt> voluroc nornt;ll. drw \L" .wJh.u J 
J'IO~~IhthJ:aJc Je alguma altl'f.J.ÇJO t:romossômk:J 
V.i rio.~ JUICIR.'\ corrclaoon.lr..tm osJchad<"'JJ ~e'!'" 
ftltximclriJ de .ut~riJ.s umb!lk:.tcs t:omo n\Jml.'"roc o c.1li 
hre dos v.,~o' piJ\.Cnlário'.H Trudmger~ dt>momtrmc <JUl' 
quandoodcvrlerdc artt'ri.1 umltilical ~eencuntr., J.lter.,dt', 
retktccomrmtn~..'luncnrode 50''-J .. u vil()';x.l.td~tcrri.iri.!\ 
r. nJs situ.Jçúe\dl.' .lu~nci..t Jc tloxo di:;a<.tll:i,o,comrmlC-
Itmento dt: 90'\> do~ YJ.~O~ ICTCIJrim 
.. .. 
ART .UMBI L ICAL :~~ -~ ·~~ 
JllUH-~--?~ 
!!'jo - oi ~ I ;;; d ~;;;: 
'·:;.~.-::' ,: ~ ...... ., n • • • · • :cc.J 1 ~· · • • • • • •• ._ 
Fi~ntl3.4A I Dqlrler.!e.art~nt~.:mN!:c.:u ah._'ta&,1 . .-\u~a 
ciJ de iluxo d1a~t6hrolin.t\ (diJ~Wlt: ZA..'f(l). 
Figura 13.4U I DCipfler..k J.rttrl.t umNiical alll't":ldr'l. ~ltuo 
TC\"m<I.I.Ofinalda.dih2.(lle. 
F~-..a$ JhcrJçóe~ v:;asculut-~ ~.ao a5- n.~p~,,:n pda 
re:;trição do crc~tmento intr.tutrrino, Sl'Udo ,, htrt')xi.a fct:~l 
conscl{U~r\CI,l c n;10 o f.nor Jcscncadc-:mte da ~ alttr.ações 
hemoJí.nlmiC".ll\. Tr.:a.t.l-'>C, portJnto, de situJçJ.o diniC".t de 
datictlcontrole.porrtilctJriN~,J~I:tr . 
203 
A t:orreltç.lo ~ntre n<t' :Jc:hJ.dos de hipóxi,l c .lt:idemi:t cm \ituaçao d ínk.l que .1nteccck, cm pnuc(). a f.·lltn<:i..L circu· 
s.mguc tle cordão wm ~~ alt.:raçõe<~ no doppler de .:utéri;~ J.\t('>riJ. e óbito fclJI.~ 
umbilical e CIURé bem documC1ll~a, drwndo toda in 
terprti.lçlo dinica kv.tr 1\lnem con~ik'D{~.u 
AKt tRtA Cr.Rt<llH.AL.\t tm.\ 
\':..rK,., .sio as YL\tl\ (trmr.a.ts que podtm ~tt t.'\tud.~dos 
pcl.l. kxnic.a. dopplt.-r, portm J. ar!éri.t ct-rd>rJimédiJ \-""tm 
m~'cndo mats irltl'n!'-~t". A suJ loc:tli:raç.\o .ln.11Üm iC,l 
f."lcHlta .t i n.~onaçJo, rnc~mo quJndo n.t() \t dispõe do do 
pp~rcolondo' 
A:uttri;acerebr.dml'1.ii.lnomta!Jptt'-entafluxodc3lU. Figuro JJ..SD I ~ogr.urudeJrt&i.t~...-rdlr:lmCCJ.l.l!tl':'.ld:.. 
n..~l~tencu (Rgur:1 U .'A). 
Figura I J .SA ! Sonogr.1ma dt arténa cercbt.ll ml!dia nornul. 
\'.i.rin são J$ indic:açóes p.tra o e~tudo do~en-eloc•· 
métrirod.11.utéri.t ct'l'tbr.ll m~..'di.t. !.rodo que,scgurmltntc 
podl"tll·..C roe5s.-.itJr du.H \intJÇÕ<."S cru qut t-s~ exame tem 
w '((~~ressaído: no cswdo dm fetos sulxnetido' ,\ hipóxi.l, 
i.Jll.lndo se ~er..-a \'3Sodll.ltJ..;.io cerebr.1l. c TXl\ u~ de 
li."tt'N rom .memi.1 
\I()'I;C.J.SO'>de~ de S'-'t.mte--comd~:a \<lscular . .l 
rcJuç,i,, dJ. p<"tfuUo rbcent.\ri.a determm.l a diminuiÇJ.O 
progrc~\i V"J das troe;' ' nn leito r !J.ccnt.\no. A hipó:üa ret.ll 
desen,J.deiJ modtfic.1çúc~ na circu\Jç.io fet.1!. como ~·.tw 
d.l.uac,.io n.t J.rtéria Cl'1'Chr.1l média {Fit."UT.l 13.58). hw 
mt.'<.tni~o tem a finahd.lde de prot<'glTO.\I\t011J. ntn'l)SO 
c;.."t'ltl'.tl contr:a h1pó1:i.t c :tüdo.;;e_ Porém, se J. hipóxü p«· 
Si\tc por !ongo pcr«~a, ocorre Jcúnmlo de .kido lãtKo. 
que pro\'0<.1 Jita:aç;kl na pcrmc;'lbilid.tdc da membtana 
..--e!ui.IT, aumento da pre\'.,,lo osmótic.1 int~cclu!.tr, ede:m.l 
r morte celuln. Com 1'~\ J. .tnéria ccrtbr:al média pas.i..l 
.:~ :~prncntu :aumento o.l rc\i~h~ncla vascu;.u. r~ é uma 
204 
A mtrodtJÇ.lCI do uso do p1co d:a vd..xidade suMI i<.\\ rJ,, 
:meriJ. cm-br.1l médtJ (PVS-ACM) na (-'h-'PedéutiC:t n.,o 
in\"J~i''.l d.1 Jt'M."tlli.l ftt.1l modifln."-1 <1 :a.:o:np.tnhamentc> d.\5 
gt!dJ.ÇO('S cornplu.:.ld.u f".-13 ak·tmunll.;u;i~.. .. mat;..'T:lJ I: ' \!"-
TI()<. J.Utort'S tO:m pr«~nilJ.do a ut•lir.aç~" 6 mcdid.td."l PV~ 
d.1ACM na propl•tMuttea clt' COIX'l'J'IOs em ri~co de .ulCmu 
reduzindo em m:u~ de SQt.{, ~ ncccs~d:ade clt proccdimcn 
tos tm·.1~n,, ~utiCL~. 1 u O 3UtTM..-r.lo do PVS·AC\-1 
J'lm.:l' ~to~r rdadoNJ ..... J queda d.1 :,._~b:ru. ..: \('t;s 
me-c.:uu:>:m•' ~modtn.\miro><Ompcn.Ç,~tôrio<.. o$aJo h.~'f 
Jin.\m!Co. nnno t.ur.b..'m ;1 .lltt.'t"JÇ(tt'~ gJ.S('l{fldri...~~ rio 1~'10 
hiJ-.:lxico. prind pJlrnente o aun~ntl, d,, pCO;·" o~ fct''' ~nê­
mi,o., ~~ntJ.rn 'iueda. nJ. VISI..'ü\KL~!C' ~a~guinrJ, 1<?\"Jr.Jo 
J ;..,.~do hi~in.lmio.'l'e, coruo.""'ut:ntcmenk, JUJTA.TIIando o 
f'VS·ACM.' 0 !ê~t> t: ..:ooqJmJo de ri ~oCo p.1.r.:t J.IK'mu mo· 
l!Cr.lda a ~rmx- qt:.lt'Kk• o vaiOJ" dQ PVS-AC:\i é> 15 mdt1pk1 
dõl me.:liJnJ. (M('IM) p.1radct~mi nnd~ idJdc g~.,I ,1CIOI.UI. 1 \ A 
l"nafidJ. do PVS .A, C."-I tem~ rrn"'tr.ldo fid .. 'tligna tilmb.én~ r.J 
JV.Ii•JçãodJ.:ancmil ti-tal. mdu\i\~JecauS.l n.i:oimun t:in:l 
fle,'r·S.:, l..'tllrtt:anto, ter t:.<~utd:a no uso da .uten.ll rc-~ 
br.tl médiJ ~pós l~ ~m;m.u c a.pó~ trJ.n~tUsões su,;..-...~1\'il'-, 
tun.t vez que os cstudn~ mO"tram qucd~ n~ su~ acurki;l n 
O vab do PVS-AC~f tamWm t~!m ~ido avJli.ld(llllY.. 
c.1sos Jc hernorrJ~IJ feto m.1terna, .liiJ-tal.l\<.tmia fetJ.i 
c~•mmto inlrJutcrino ll'\tn1o t nJ. tran.\fu-.lo feto·ti:ul, 
dcmonqrandO·'õ\: ~~gmtlca.tl\'o potencial dC' utiliaç.io ,lo 
lll~hxb Ro!SSJ.S '>LiliJÇoes .. t 
blt.'DOn~ (.'·'-I .~1 17.,Ç(OII!.fl V-ll)fr:T\1 
A patt1r ~ ~udo~ (.'Til .~mm.lLS Jc Clpe:1JTI("llt~ t: 
qur f'ldcr.1m "'-'r comprov.1<ku cm t~tos hununoo., pode· 
\C olKen·.uqtx', d~n(c JJ rcduçlo do nút'Jlem e d" cal1h~~ 
Jc.,, \".I'CI ~.Ktm.inos. ocorre diminu~j;o prugn:s.,iu w_, 
troc.l" ~\.L' entre.:. grst3nt.: c o feto. .llém d.1 n:d~o W 
(lf,·rt:a de nutri1.-nlcs. f,sc F..to desenu.deu dimmu.çlo d.l 
pO, c d~."a\.lo J;a CO,oo feto, ousiooando ;kid~ resp• 
r.uÓn.1. 1\t.Lntcndo n p~e--..o<k h1pó~a. pode J.~iar·~ l 
Jcor!<'SC mct.1bóhca O qu.tdro p11.~"Te«'ivo de~~;a~ .lltcrJ.çt\cs 
Jc:~n.;a\'ku 1\'Siriçlo no crescimento fet.tl ~ dm1inulç.\<'l d.t 
dii i i'C~t!,C'I <JUr l'f'O\'OCJ. reduçJo do volume dr H'lui,lo an~n 1 
ótKu Tmb' e~s.1s altc-r.tÇÕCS piorJm oprugnú~llco fetal• ·1 
O fl•ln aprcs<"nta mecanismos de compcn\:JçJo que 
bus~.:.am m.mtera v1d.1 mtr.mtcrinJ.. Es\.t\ tntxfi fi~o:Jçoe~ he 
nll.xfullnm;J.s tl:t.Jio,. induem .aumento na c.tp.tckl.kll.'dc ex 
tfõ1(,\o d" O:tig .. 'n•o pelo\ tecidos. 41Umcntodovol:umc \,Ul· 
guln('('l n.a ..:m;u\JçJo \1!110!U. e redr!ltnbutÇ.\odo s.tllitUC ll.l 
~.ucul3(.lO .lttttiJI. A' modilla~ ru orcuiJ<jO fct.ll W 
l~õld.l\ por JUmtlllO de-lluxon41 .ntênJ.c<'fdx,tl ftléd1J 
art~.'rlJs~t1f'On.uünascsuprJ.rn.'1l.l.l~ t>ort.mtrobdo OC(ll'rt-
rcd~<, Jt, Ouxn nos vuos que- nutrem ''rg.::n"- wn .. Kku 
dl"~ mcnm importantes p.lr.l .lsobrcvJd.l. intrJ.útcm, 'mTkl 
.H Jrt~n.t~ n:nai~ . me\.f'ntérJcas, pulmonarc\.. cntrc uutr.t~ 
ü nw~.mi ~mo de J!reraçilo m cm::ul.lçlo fclo\l, pro" a 
wlmcntc, cst.i. rcücimw!o C(}m :t produç.to <lO\ pcptídco' 
\',H<'.liJ\'(II (p..•ptidl'O nJtriurético .ltri.t!, pcptidco lloltrlu· 
fl'hi,:(l Ccn:bra[ C do Óxido nítrico)_ f:...~tuJos CXp<'fiiTK'IltJI~ 
tem L"tm,cgu~o:io çorrdJl'ionar o nívd de produçJo dt.'SS\'~ 
f'CpliJn,\ com a5 modific..tÇÕt"s n.1 cin:ul.u;.J.o fê1.1L 
OdoprltTtcom.lc:zp.~cidadcdc-id<.'1lti~ur~t..u.llter.~çbr~ 
de fluxo,''' 'o(}J • .1 eb"3.ç.kl do flUIO p.u.l. .1.1~ c~JI em 
.as~.J~;.,l <.l:m a reduçio do tluxo cm .1rc.J..~ pcnfl:Tic.l.C do 
concqltO.Itli.\:Jni,modenomirudocaUr:lLuçâodctluxo. 
0 Nu00 Jopplcn.-docimétrim par.1 detrc(lO do rro· 
Lt:li.'lll de ccntu!JZação é rcJiiudo a pntir da inK!n.l.ç;'to d.u 
JttCrin' ctr<"br:ll mLI.Jil <"Utnbilklll do concepto. RcalilJ.Il'\-SC 
UL.Iluln do ind1cedc pulsatili.:.Ll.dc (lP) cm ~ moo~ os \~lsos 
t' fJNc o <.·Jkub dJ rebção umbi!ical/c<"rcbral mCd1.1. Q, 
\'Jlorcs norm.li\ d.:\·em ~itt1ar-se abaixodt' 1,0. r\.1s s:tuJ.çó.."' 
em que 5Ccncontrou rcbçJoumh!ico/ccrcbr.ll.u:an.tdc um 
C(tfttgurJilllo J cmtralU:a~ de !luxo, cst.t\-am pre,...'fllc' 
CCIIll muttJ freqm~a hipó:tiaeacid~nOs.ln~t~·ul. ,,. 
\OitTA TORÁC'I(';\ 
t\ .lOrtJ torjcica .a.present:z .tlgumas l'.J.rJctcrl\lK..!\ que 
.1 twnJm VJSO de muit.l. importánc1a no e~tudo d.t ht:"modl· 
Ooppter 
n.\mic.t te.:al. Por rcprt'SCnt.trmJi< de 5~dod~~tocardí· 
aro, ret1ete grande parte do fluxo fcul c, di.lntc do pnx:o."''I 
Je centr.tli1aç.Kt de flu:m roJc·sc oNcrvar modi6c.tÇÕC.~o 
unporl.mtes principalmente no K'U oomponmtcdl.l~lóli­
l"O- Outr.ll> ,;ituaÇ'·'Ie\ dfn!IC.1ll:~udadH oom o dl'lpp:cr de 
Jí'rtJ tnr.icica ..,jo a..~ ;untml.l\ 'ardfac.u. algumas .lllOm.l· 
Jia,c.ardiJc.ts t'o~quadn,..dl' anemia fetal 
A aort.1 d<-w ser in~-.:mJda lngn x tma d(l dueto vcnoso c 
do d J:tfr.tgma. É vasl>dl' diflli I J\·.tlt.tç.io, Ji qut: :1 l}(l.~ içao inso· 
na1b pode mfluir no.~ ~cll~ ri:\U!t.tdnto . Quantom~i.~ pró,-imo 
do cor.lÇ.iO, ma1S intcn.~J' ~r.io .1~ mterkrenç~s. O e-;tudo 
YL$t a J.\'Jhar .1 vclocxL.&! médi.:aJ..: t:uw c p<~k .~errealr,J do 
lkl\c.t<;O<;defetoscomrestnç.iodocresci1'111.'nloo,.,,:umJ.irioà 
in.~uiÍCII!ncil placentiriJ. ou n~ ca~ de a~ü.l. fL't~. 
No, fetos com mco dt .1.ncma.t. o estudo do doppler de 
.a.ort.l tur.lck::.a. lk~ender-tc tem dcmorutrJdo sJgllific.ni· 
\'.I. J~Mll.iJç.:to Ja ,-e(tlC'kilde mt"du com o gr.1.u do: .lncmLL 
~~~o ocorre, p!O'o'õl\dmcntc, OO·illu JO aumento do th.a:o 
~xundáno ao débJto can:!faw fct:al .tuml'nt.tdc:l. i\os CJ'>OS 
grJ.vemtnt<" anO:mkos_. ocorre n:duç.i,, da vdocidJ.de mc'd:J., 
pr<WJ.\"e-lmcnte sccunJáriJ. .\ insufldCm:ia c.lnlíJC.l que eo..~~ 
fetos exibem.* 
f.ncontramos, em JlCIHO s~'TVJÇO, 'orrd.lç.\o tk'g;tli~· J. 
entre J \·e!oddade media dt' \loppkr d11 aortJ tor.l.ucJ de . .; 
ccndcnt.: e o nh~ de hemoglobmil cm um grupo de fetos 
Jc gt~tJnte\ isoimuni7adas. demon~trando que este C um 
bom m.'todo de- .t\·Jiuyio J..."'..e' C.HO\ • 
lfm sido propc>Uú o uso J.:a \"Cioudade mMu tL aortJ 
tor.kiCJ. dcscC"ndcrtto: (V:\1· Ao) .to,.•,nct;ada an PVS-1\CM 
na mvestiS:~-Ç.io da ancmu. fct.1l Pert\ et ;ai. encontr.a~.vn 
.tcurkiJ de 9~,6-ib n.t pr<'<i1~lo da ancm•J. fet;~l qu;ando ;a, 
!t><.'iou .. .,.~ do1~ parámttro~ OOpplcrtluxetn~tri,oc;_·., 
Nos cJSCK de feto.~ am htpMia crõnic.t. o adudo Jc au· 
S..~Jl ia J~ !luxo dia~tólicoTU aorta tor.\ck·a imp!iC.I. prognóshco 
1'-'l'lnal.lJ dt~f.t\'()~J.vd.21 J\t(l ~r(\nft'CI~il dcvk'fo .10 f~nólllCIIO 
de CC!UrJhZJÇào de nux<.~ tjiJC provoca ~TJ.Vt \'J~OtlSfriÇ,\0 
na.mrta abdomm.tl. artér,a mcR•ntêrk.J. c JcmJi\ t~Jo!!. ,-\! 
gum autort"! tém ort.ldo por ~\·.tli.u n~ J n)I,.-Jid.a :sol:td.J dn 
dorp:" da .1rtéria tor,)oca, ma stm .1. sua n.:ol.tç.!o. ">ej.t com a 
carótida comum ou me"moCom.l. Jrté'rLII."tn'h-Jl ml~i:L!! 
AkT~RI:\ Rt:.N \1 
O de~volvm1cnto dos novo-. \!tjuip11menh1~ de ui· 
tr:l.~'>(lm com doppler colorido propiciCXI rnuil.l f.lc t!id:a!c: 
205 
n.1. av.liiaç.'to &.1pplcn."C'10cimétrica das artéria\ renais. 1\ 
in\\.'Siig<lç.l<'l da art~..~ remi pt'<lc ~r feJt.:..:.tn\-és de cortr 
klngttudin.~ol llJ..thura dJ'ilof.&.\ rmais. em qu~..· se VISU.llil.:. 
,, .utéria n:n.aJ, ramo da .wru. .tbdominal. nm s1tuaçoe" de 
norm;alidadc. tem·se relatJdo .llunento d.1. ~rfus.lo renal 
com o u.an(O \Ú sesfaç.)o. A "'';11~ do llu.to nas art< 
m' n>tlJi\ tem ..jdo utiliuda cm du.11\ -.itua~óe$ dinic;t): n.:. 
Jn\uftd~nctl pbcentjria c n.1 :w.tli.açJ:oda funç.to 1\.>n.:.l. cm 
fetos com anomah.1. renal. 
NosCJSO\ de IÍ_'f.oscom SU'f'-'il.a de cresc:1mento intrau 
k'tmo ~nto ..ccundirio l hí~'Óti.l, pode ~ o~T\·.u .1nt~ 
do J.I-'\ll'eciml"lltO do ohgodrlnmiO alter.~ç-.io n.a p...'tfus.to 
renal, ou 'cp, ocorre diminiii)~O do fndice de puls:lt1hdJdc 
d.1' .art&i:h t\'1:\J.IS. E-.o;.J dimlnuiç.)O do fndi'e lk pol~tili· 
d.:.cle ru .art..:-n.t rmal pcJtle ~nt«eder mu1to 3 redução Jo 
liquidoJ.mntóhco 
Üutr.l ~11u,lç.to cm que se pode utilizM o doppler de ar· 
l~ria renal~ nos ca~os de dugnt,...hco di~rtncial de n-du.;;i,o 
i.k•liquido.:.mni\.'tirock'·idoJopó\-d.uismoN.liruu6ctm 
üa pbccnt.in.:a I' o grupo ck 1"'~-J.uurno, o lP dJs Jrt~ru~ 
ren.1i~ <.e mJ.lllém dentro dth ni\\.'tS nOfm.li\, enquanto na 
queles com insuficiéncia piJ.ccnt~ria se aprcs..:nt.l .\lterado.11 
ARTÉRt' l'•wd.NTCA 
Assim O.mk>L'Itllros \'01~0\. de menor C:Jhbrc, a .ut(ria 
C\~ênio 1.1mhtm passou J ser p.rn:h-d de e\tudo com ('1<. 
nmm equip.~mcntosde nht:t";om l" doprler. 
Ü~ e\tUdl)~ 1b artéri~ C\pJêniGl podem wr tt'Jhzadm 
com reUti,·• f:~ólid.lde pelodop~crcolorido, ~1\do este ""w 
in.'\OOJdo:~trisdo~ôm.l},-.o.nomteriordohllo"J)Iênico. 
Os ~udCK tCm dcmoostrJdo qll\:, nos Cl'II05 de K'io:s 
com ratriç.io de crescimento devido ~ hJpó:m •. vcrific.Hc 
dunumiç.ao Ja rcsist~ncl.l :lO fluxo neste\';'~\(). Os J.UIOI'f'~ 
.Km:kJm que essas modilit:JÇ'ÔCS seriam \C!rundári.l~3<" 
nl\'ei-S aument:ldos deeritropo..1in.l, dC\efX.:adcJd:. pela h•-
pérUafetaJ.'• 
A dopplcrvdoci metri :~ d.:a .:artt!ri:t L'sp~mc., t:~mbém 
tem sido uUiitad.l n.a .t\-J.IJJÇ~ da al\l"mia Íct31. &ludo 
Sing.. ut11i1.lndo o ptco da Ydocichde \Í•>MIIt:J. d.:~ .a.rtétu 
L'SplênicJ (PV.S-ESP), encontrou 80\li de ~crtsJbihdJde e 
12.5% de tll\o·pmitivo mando \'alor de rcfi.!r~ncia ~ 1.5 
~lo,\I. >-Jjo se l'!lCOntmu ri.~co de anemi.l p.r.t~ quando 
n valor do I'VS·F.SP est:l\'a JbJ.ixo dóll m&ha p.ara .a idade 
b'C..~tac.ion.d. 
206 
~-- " 
\RTf.R1A PtL.\IO~Ail. 
As arknJ\ pulmonare-o J t, feto apre-~t.lm pulsatilidJ 
de ao &1ppll'f dcpt"ndentc Jo grau de resJ H~ttCI.\ vascul.u 
do p;;~rênqu ima pulm(m.u . Com o crescimento do~ pul-
n)Õ(~ h.i m.tis form,}Çào \'J'>l:ular. que é t:\'idcnciada como 
qued.l progn:-ss•"·a do ir'khcc de pul~tiiKbdc da' arkriJS 
pulmonares. f\.t., ~itwçócs d!nic.H> em qn~ o descrwol 
vimcnto f'l\dmonar ~c encontrJ.. comprometido, JC"t'C·:re 
C\pl"Tar altcnç;iuumbem na k'flnaÇ'ào \',Hcular Jo órpo 
fJ.to e!lte que*= \Trifica OO\ qw.dros de hirupl.t!.ia pulmo· 
n.tr. md.!pendcntcmente d.1 cliL'<logu. ~~ 
,\s arl~ri JS pul monJr~' devem ser in\.:"1\J..da~ n.t altu rJ.. 
d.t visiú dJ~ quatro dmu.u CJrdlacas. que são fad lmcntc 
kK:.aliutUs. Deve-se me-dir J pulutilidade dos dO'" 'i2S<O.i, 
sendo ~ rcsu!tJ.dm comp.1rJd~ com t:urv.ts de normal•· 
dJ.dc. V;1lorc~ ~Jo cOflsJdet':'IOO~ Jltcrados qu.mdo abaixo 
de dois cJr,\'io~-pJ.drlo. Tt~m·'iC cncontradu rorrcbç~W 
pos~uva entre os achados do dopplcr de arll!ria pulmonar 
c .1 h1popla\lól pulmonar~m CJ\OSdehémia di;~fragm.ihu 
congênita, oligo!dr.imn~l ~"Cund~rio ;i anomJ..Iu ren<~l fc. 
t~l e alguns casos de dcrr.un~ plt<ural..:-b 
DOPPLF.R VENOSO PBTAL 
O shteml \'t."OOSO fet.:.l tC'm muit3 1mpmtlnc1.a. n~ .m 
~n'énci;a intrJutcnna. umól \'CZque om~'\."rlto, es~encü! 
pa.r.ta m.11nutcr~.io da vida Í1..1J.I, rctorn.l aocor.&ç.io J.tt<l\'i\ 
da veia umbihcal,d.l veia cavJ. inferior e clo~hu:tO\'C0050. O 
llu:rov~noso fetal vem sendo ,,mplamt.'ntl" estudado desdc 
191W.In1CI.llmente. foram Jnal.udos fctCI!I f'l(tfmus com o 
llltUJto de compn.'Cnder u .1lttr.lÇÕCS h~iológJC.U; posft' 
riormcnt~, for.1m desenvolvidos cstudo.s n~~ s1hJJ.~·õcs dr 
hipóx.iJ., dotnç.111 cardíac.1~ e omcmu fct.ll. :• N 
A pui.~Jtilid.:.dc no <oistema 'w'ttl030 e-pclh.a .u a~teraçl"Los 
n.ldiferençadcp~oentreO\'tntrkulodireltO in·.1ndo 
o aumento de tluw em Jireç.lo retrógr.1da para (.1 ~i.~tcrn;~ 
\'l!nm()-c o .1trK1 direito,dur.mte u ciclo c~rdl.tw. No caso 
do dueto \'C'OQ\0 t.1mWm ('"(Í~t~ contnbuiçao ;atliüonJ.I J.1 
presslo no Jtnoe.squerdo dur.unc .'1 sistnle 
O eo.tudodo compartilnl'r\10 VWO\C\ por mc10 do dop-
plcr, tem-..edcmonstrndo importJntemL'todo ck ::t\'llliaçJ.o 
da hemndinlmk:.l c:trdi.tcJ.,dos mec.a.n im10S de ad.apt.tçJ.o 
orculatór l.l d1ante de hlf'Ótb ctón k:.t, Jl35 CJ.rdtpp.ttias COil· 
.,-cmtas. Jrritm1as ardí.KJ.~. hK.!ropista fdal No ln'IOnit•n., 
Noções Pr.itius d! Obmtrlcia 
;: . I I . I . I I 
( . prlncipa.lmcnte, nos. caso.~ de anemia fetaL mdepcndcnte-
mente da ctiologi:t Para abordar-se Jdequadamente. o sLSte-
ma \<enom. devem ser estudadas a Vl"Jl umbilical a wü c:wa 
infl!rio~ (VCI) e o ductovenoso. 
A \"eia umbilical Jpre.sent.a-se, ~pós oprimeirotrimrstre, 
como 1mda de fluxo contínuo, S<!ndo que o padrao pl.lls~t E I 
n.l nlL~ma reflete comprometimento da funçio cartlía<:a,. 
rst.wdo J.ssoci.ldo à imuiicil:tKi.l cardbca conb>e~th·at• ;iU-
mento da mortalidade perinat.ll (Figur.l JJ6). rctos com 
di.lsto'c zero na .utêria umbilical c puls.11ilidadcna wia 
umbthcal aprcSI:'ntam mortalidade ~eis >-e-Les matS qu.uxlo 
tOOlpJr::ldo~ ,\os fetos com diástole u:ro, S('tn puls.ltililia.dc 
nJ \l.>ia umbilicaL A p1.1lsação na veia umbilic.l! está. prova-
wlnwnte, rdaci(lnJda ao aumento ela pre~-são ventricul ~r01.1 
mesmo à diminuiçào ela complacência ventrkul ~r. \c 
Figura. 13.61 Sonogr::l m,1 d:l vt•-iJtlmbJlical puls.ltil 
O dueto venoso (DV) conect.l.l veu uml>ilK"al dlrct.l-
nltnt~ na veia cav:~ interior. Em situações normais, SO% do 
tluxo ~h \'L'ia. umbilicJ.l .tio dirigido-. para o dueto vcnmo, 
atingindo,dc-ss..1ma.nl'ir.l,dln:t:tnlcntc.ofor.lmcov.llco.itric 
es.qucrdo. Em s.itua.çõc.s de hipóxi.:J ocorn: J.UJJ\Clllo do \du-
m e de ~uxo no dueto \'enoso, devido à diminuiç.i.o da circu-
laç.i.o hep:hica .'1 
O local adequado de ,,i~u.l!i7.aç.i.o do DV e n:-t origem da 
WJJ. umbiliC.ll. ondt: poJe .~crencuntl"Jd:J. a mJior \'elocidadc 
dl' lluxo. Os Indke:. utili·LJ.do!> no estudo de~o;es va~os sim J. 
rdaç.J.o sistolc vcntrk:ularkontração atrial {SV/CA), o índke 
de pré-urga (relação CA.!SV),o IPV eJ. !PVV (Figum U.7). 
t\os C.lSOS J e ti:tos submelldos à hlpÓXJ.l CrólliC.l, há 
oumentc1 da pós-carga do ''entriculo direito, ~ecund.'trio 
3 va~x:omtriçJ.o periférica (centrahzaçà.o de iJuxo). e JU-
mcntc du grJ.diente de pre\!>:lo entre ventrículo direito e 
~trio direito. lsto determina d evaç.i.o oo fluxo retrógrado 
parJ." VCI e n·Jnç~\o d.l ..,·dod&tdc de t1m:CI, prm·avdmen-
le secund.í.da J. r'('torno Yenoso Jnsuficicntc. J\5 J.!tc.raçót•s 
no retorno venoso c no enchimento ventricular podem 
originar Jumento dia~tól ico fin:t l. re~ultando em ele\·açáo 
oo percentual de ~luw reverso na li. se de contraçao atria l 
n~ VCI, que pode se propagar em di~.\o ao D\': c:mo;<~n 
do penb ou ft!\'ers.io no tluxo di.a.,t6li<:o final na tãsc de 
w ntração atrial. 1'\c~ta lJ~c, pode- surgir pul ~atilidadc na 
v~ia umbihcJ.l. sugerindo in.~uficiCnciJ. cardfacJ. congesti· 
\ '.l. Esses adtJ.Jos s.i.o descritos em fetos com t.:t'C'són'K"nto 
intrJ.ull'!lflO restrito gmve J..ssociJ.do à hipóxiJ., tr,)tl~lmão 
fcto-fetJ.l. tJ.quiJ.rritmüls, .lnom.llias c;udiJ.cJ.s cong.:-lliiJ.s. 
hemoglobinopatt.lS e hipóxi.l sccund.l ri:~ .\ :t.J'K'nu.l . , .. •t 
Figura 13.71 Sonojl;rama nonn~l dodnctoveno~o. 
A ond.l de \'docKbdc de fl u.~o (OVe:) na vei.t C<lV>I in-
fcnor normal apresenta padrão trifásico com tr.:-s picos 
distmtos de \;clocK.iade. qlK' exibe sitKroniJ. com o ciclo 
c.mlüco, ou scjJ, sístole \'Cntriculo.r. diástole ventricubr e 
t;;ontrJç;lo .1trial. A OV F ide.ll dJ VCI pode ser ol:md.1 em 
<Jualqucr ponto do seu trajeto, principal111ente entre J~ 
vei a~ renal e hep;lticJ_ Os movinwnl~>~ r~\pimtóriQ.s do ll.-to 
:~presentam pmfunda inlluCnd a na OVF da VCl c do D\~ 
IJ.zcndo com que o traçado '>" aprewnh' irregubr, <J <JUC 
impossibilita smanálisc. 
Ka.s ~ituilçbes clínicas de wmprometimento fetal se-
t.undárk~ .'1 hipó:o:ia, observa se aumento sip1iticativu no 
fluxo revt:n:o no dueto venoso du rante .:& contr.lç.lo atri~l. '1 
Ma i\ recentt!mente, o doppler d<1 dueto veOO\O tem 
sido utili.tado tJ.mb~m no primeiro trimc~tre J.: t->e'>tação, 
pJra .mmcntar a sensibilida.Jc da prediçjo de ,lJ}QtnJJia~ 
cromossómi<.ls. rctos com onda rcvcrs.1 no du..:.to venoso 
entre 11 c l4semanassalientam t.u.lsdcJ.nomallasdc 6S 
a Yú%.-\1 0 qu:tdro 13.1 rc~ume J~ princip:ti~ cvKiênci:t~ 
wbrc :1 Dopplcrwlm:imetri.t 
Qpadro 13.11 F,vidênciassob~ousod~dopplervtklctmetru 
Pre6ç.Jo Ocq:~lcr de artérias utennas selec10na JI)Cll'fltt'S arn risco 38 
aunemadode prHctàmpsia e CIUR. p«êmcom baiXa 
sensiblldade 
Cond1..'ÇJo l' O aC001panhamemo de gestações de alto rig:o com o doppler 
indrta tendência à redução dlt mortl)!idade pcriNtal 
O doppler rotineiro em gestações de bat)(O nsco não está as-
soctado à reduçao da morbimortn!ldade permatal 
1A 
A dopplervelocimetria d<l artéria é o rn~lodo de escolha para o 
acompanhamento de gestaçlles com nsco de Memla fetal 
R.I!FElttNCIAS 
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Ríu.,G. Rom:tonim Ç.l:rt.al c~rdl!~f~u"ICIIOO- NtwYcnk: Par· 
I~; I!W5. p.73·9. 
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undc-r I'JOI'mll circu!U\~1\(tJ and duríng ktal diM-l K' u:u\)· 
.sot~nd Obst~ Gynt<C'I.I996-,7;68-83 
32. ruduini D, R.iz2o G, Rom.tn1nl C. f'CUI canhc functie-n in 
gmwth rcu.nbtXm.ln : An!uml D. RrnoG, RoonaniruC. ~ 
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.ll ~:cola.d~ KH, ~ K. A\-pdou K. F.uola S fU:oo O. 
).tdtltittn~ ãtady ot&nt lllltltr.tr Kmnlnb fcor trisorny 21 
in 75 821 rrrpunctd· rNUit, anddt1mi,IIO"IofthepotC"1031 
im[*t of ind~l ridc-ortmtM ' "'º'"!Ugc: fint :r:mtUtt 
K:rttn ing. Uhn_,oo ()blut Grntwl . 2005: 2.5:221-6. 
209 
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