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A ED UC AÇÃO NO PERIODO JOANINO E NO IMPERIO

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A ED UC AÇÃO NO PERIODO JOANINO E NO IMPERIO 
 A chegada da Corte (1808) não modificou a educação primária e secundária. A ênfase de Dom João IV foi na expansão do ensino superior. 
 São criadas as Cátedras de Direito, Engenharia e Medicina. A admissão dos candidatos às escolas superiores estava condicio nada à aprovação nos chamados "exames preparatórios" prestados no estabelecimento de ensino procurado por cada candidato. 
 A França era o modelo de ensino da época. Predomina o ensino das letras clássicas e das línguas modernas, ciências e história. Havia poucas escolas de Ens ino normal. 
 Na ausência de formação, os professores eram selecionados a partir de três condições: maioridade, moralidade e capacidade. Tais problemas educacionais permite m entender a adoção por tanto tempo do método lancasteriano (método Mútuo), nas escolas brasileiras. 
 A primeira Constituição (1824) estabeleceu a gratuidade da instrução primária. No entanto, o Ato Adicional de 1934 passou essa responsabilidade para as Províncias. No campo do ensino secundário, surgem os liceus. Em 1837 é criado o Colégio Pedro II. Os concluintes do curso secundário do recém-criado Colégio Pedro II passaram a ter o privilégio de matrícula, sem exames, em qualquer escola superior do Império. 
 O Colégio Ped ro II passou a ser o padrão de ensino secundário e a única instituição a realizar os exames que possibilitavam o ingresso nos cursos superiores. Chamados exames de equivalência. Durante o Período Imperial pouco foi feito em favor da educação das meninas. 
 No início do Império, o que se oferecia a elas era um ens ino limitado às primeiras letras e às habilidades manuais, noções de música , dança, bordados e prendas domésticas. 
 
 Concluindo, podemos afirmar que a República encontrou uma rede escolar primária precária, uma escola secundária freqüentada s omente pelos filhos das classes abastadas e um ensino s uperior desvirtuado nos seus objetivos : ao invés de formar intelectuais, os profissionais graduados usam seus títulos de bacharéis para terem acesso a c argos de maior remuneração, prestígio

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