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DIREITO DO CONSUMIDOR a9

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Prévia do material em texto

DIREITO DO CONSUMIDOR 
Vídeo 
 
PPT 
 
MP3 
 
 
MAURO CESAR DE CARVALHO 201607274701 
CCJ0023 - DIR.CONSUMIDOR 2018.1 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá 
ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3). 
Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo 
de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
1. 
 
VII Exame de 
Ordem 
Unificado 
Martins 
celebrou 
negócio 
jurídico com a 
empresa Zoop 
Z para o 
fornecimento 
de dez 
volumes de 
determinada 
mercadoria 
para 
entretenimento 
infantil. No 
contrato 
restava 
estabelecido 
que Martins 
vistoriara toda 
mercadoria 
antes da 
aquisição e 
que o 
 
consumidor 
retiraria os 
produtos no 
depósito da 
empresa. 
Considerando 
tal situação 
fictícia, 
assinale a 
alternativa 
correta à luz 
do disposto na 
Lei nº. 
8.078/90, de 
acordo com 
cada hipótese 
abaixo 
apresentada: 
 
 
 
 
É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer 
obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria 
vistoriada previamente pelo consumidor. 
 
 
O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, 
bem como ter transferido previamente a responsabilidade por eventual vício do 
produto, com exclusividade, ao fabricante. 
 
 
A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de 
arbitragem, bem como exigir o ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação 
de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o fornecedor. 
 
 
A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é 
lícito ao fornecedor estipular que se exime de responsabilidade na hipótese de vício 
de qualidade por inadequação do produto, desde que fundada em ignorância sobre o 
vício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Pela previsão do artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá 
desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do 
consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito 
ou violação dos estatutos ou contrato social. Sobre a desconsideração da personalidade 
jurídica no CDC, é CORRETO afirmar: 
 
 
 
 
As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações 
decorrentes do Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade 
for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos 
consumidores. 
 
 
As sociedades coligadas só responderão por dolo 
 
 
As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são 
solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do 
Consumidor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o 
manual de instruções, foi-lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava 
ao consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um 
ano e um mês após a data da compra, o aparelho de telefone apresentou 
comprovadamente um defeito de fabricação. Em face dessa situação hipotética, assinale a 
opção correta acerca dos direitos do consumidor. 
 
 
 
 
A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação 
a qualquer tempo, desde que devidamente comprovados. 
 
 
O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a 
partir da entrega efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia. 
 
 
Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias 
após o final da garantia contratual conferida pelo fornecedor. 
 
 
Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá 
alegar a existência de qualquer defeito de fabricação 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que apresente 
vício de qualidade ou quantidade que o torne impróprio ou inadequado ao consumo a que 
se destina, não sendo o vício sanado no prazo de 30 dias, assegura-se 
 
 
 
 
convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja 
sanado. 
 
 
a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas 
condições de uso. 
 
 
a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo 
indenização. 
 
 
o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do 
inconveniente causado pela aquisição de produto defeituoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
No que se refere ao Código de Defesa do Consumidor, analise: I. Pretensão à reparação 
pelos danos causados por fato do produto ou do serviço previsto nesse Código, quanto à 
qualidade do produto e do serviço. II. Direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de 
fácil constatação, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. Nesses 
casos e excluindo-se eventuais causas obstativas, interruptivas ou suspensivas, ocorrem, 
respectivamente, a 
 
 
 
 
prescrição da ação em 8 (oito) anos e decadência em 45 (quarenta e cinco) dias. 
 
 
decadência em 90 (noventa) dias e prescrição da pretensão em 3 (três) anos. 
 
 
prescrição da ação em 3 (três) anos e decadência em 120 (cento e vinte) dias. 
 
 
decadência em 60 (sessenta) dias e prescrição da ação em 5 (cinco) anos. 
 
 
prescrição da pretensão em 5 (cinco anos) e decadência em 90 (noventa) dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
São consideradas cláusulas abusivas as que: (assinale a afirmativa incorreta) 
 
 
 
 
transfiram responsabilidade a terceiros; 
 
 
condicionam o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro 
produto ou serviço; 
 
 
estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor 
em desvantagem exagerada; 
 
 
estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; 
 
 
estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
VI Exame de Ordem Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. 
Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que 
acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários 
disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, 
ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o 
ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do 
modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a 
concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder 
Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e 
indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa 
do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício 
oculto, 
 
 
 
 
o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo 
deixado de exercê-lo, operou-se a decadência. 
 
 
o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou 
de funcionar, tornando-se imprestável para o uso. 
 
 
o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retiradado veículo da 
concessionária, devendo o processo ser extinto. 
 
 
o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado 
o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? 
 
 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra 
em até 30 dias depois que recebe o produto. 
 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor 
pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus 
motivos para a desistência. 
 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e 
não pela internet 
 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o 
produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode 
desistir.

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