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Meningite orientadoras 2

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1.​Explique as tres sindromes que compõe o quadro clínico da meningite bacteriana 
Síndrome de Hipertensão Intracriana (SHIC): Nesse quadro há cefaléia intensa, 
náuseas , vômitos ( antecedidos por náuseas) e confusão mental. Essa síndrome tem 
caráter agudo, não possuindo nessa fase papiledema ( inchaço do nervo óptico na região 
ocular). Não há vômito em jato comumente, mas pode estar presente de forma esporádica. 
Síndrome Toxêmica: Febre em níveis elevados, pulsos pouco alterados, o que 
configura uma dissociação de sinais. Além disso delliriun ( devido à febre alta) e mal-estar. 
Toxêmia corresponde à resposta do organismo às toxinas do hospedeiro. 
Síndrome da irritação meníngea: Rigidez da nuca, sinal de Brudzinski: flertar os 
joelhos ao se flexionar anteriormente a cabeça,Sinal de Kerrig ( de maneia geral o paciente 
resiste à extensão da perna mediante uma promoção de extiramento de 45° do membro 
inferior), Sinal de desconforto lombar ( ao se estender a perna forçadamente o paciente 
sente desconforto lombar) 
2. O que é a tríade clássica da meningite bacteriana? Qual a sua frequencia? 
A tríade clássica é composta por : 
a) Cefaleia: sintoma da Síndrome de Hipertensão Intracraniana 
b) Febre: elemento da Síndrome Toxêmica 
c) Rigidez de Nuca: sinal da Síndrome de Irritação Meníngea. 
Apenas cerca de 45% dos casos de ​meningite bacteriana é que apresentam em 
simultâneo todos estes três sinais. 
3. Como é feito a confirmação diagnóstica da meningite bacteriana? quais são os exames? 
A confirmação diagnóstica é feita por meio de análise microbiológica do líquido 
cefalorraquidiano, a bacterioscopia pelo gram pode revelar a bactéria num intervalo de 50 a 
80% dos casos. Outro processo diagnóstico é a cultura bacteriana que revela a bactéria em 
85% dos casos 
4.Cite uma vantagem e uma desvantagem do teste de detecção de antígenos, teste rápido, 
sobre a coloração de GRAM  
 Nas meningites bacterianas virgens de tratamento, o método do gram, quando realizado 
por pessoal tecnicamente habilitado, revela a bactéria em 50% a 80% dos casos. Tem a 
vantagem de ser testes rápidos e de não se alterarem com o uso prévio de antibióticos. A 
especificidade desses testes é boa, mas a sensibilidade é limitada, ou seja, resultados 
negativos não excluem meningite bacteriana 
5.O que deve ser feito na prática médica para se diferenciar o diagnóstico da meningite 
bacteriana da meningite viral? 
Alguns testes inespecÌficos, como a dosagem de lactato e a dosagem de proteÌna C-reativa, 
tem sido utilizados em estudos clÌnicos e experimentais com a finalidade de diferenciar 
meningite bacteriana de meningite asséptica; no entanto, a utilidade do uso clÌnico rotineiro 
dos mesmos ainda é questionável. Na prática, frente a um LCR de etiologia duvidosa, deve 
prevalecer o bom senso e a soberania da clinica. Nos casos suspeitos de meningite viral em 
que existe predomÌnio de polimorfonucleares recomenda-se manter a criança em 
observação apenas com tratamento sintomático, e, se necessário, dependendo da evolução 
clÌnica, repetir a punção lombar 12 a 24 horas após a primeira, que deverá· então mostrar o 
predomínio de mononucleares. Se o LCR é duvidoso quanto à etiologia, e o estado geral da 
criança está comprometido, deve-se instituir antibioticoterapia, podendo, nesses casos, 
outros exames inespecÌficos, como hemograma, sugerirem etiologia bacteriana. Contudo, 
pela clínica na análise do número e qualidade de leucócitos,pela quantidade de glicose 
sérica e pela cultura é possível se fazer um diagnóstico diferencial com segurança. 
  
https://www.youtube.com/watch?v=YBrp77-nlVE 
 
https://www.youtube.com/watch?v=K1iO8uYx0Bk 
 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2308-4/cfi/248!/4/4@0.00:0.
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