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Direito Processual Penal - Procedimento Sumaríssimo - L. 9.099-95

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CCCCaaaaddddeeee rrrrnnnnoooo :::: Direito
CCCCrrrriiiiaaaaddddaaaa eeee mmmm:::: 15/09/2014 20:50 AAAA tttt uuuuaaaalllliiiizzzzaaaaddddaaaa………… 16/09/2014 22:17
UUUURRRRLLLL:::: http://www.dji.com.br/normas_inferiores/regimento_interno_e_sumula_stj/stj__0203…
Direito Processual Penal - Procedimento Sumaríssimo
Art. 77 e ss.
Queixa oral deve ser reduzida a termo. Não são produtivas.
Oferecida denúncia/queixa
Juiz marca data pra audiência e manda citar réu.
Essa citação precisa ser pessoal. Se acusado não for encontrado, aquele processo deixa o JECrim 
e vai pra vara criminal comum, onde adotará o rito sumário.
Tentativa de composição civil, transação penal, e 
Juiz dá oportunidade para suspensão condicional do processo. 
Somente se o processo, ainda assim, não se resolver pela via conciliatória, o juiz dá a palavra ao 
defensor do réu para que ele faça a resposta à acusação.
Só depois da resposta é que o juiz decide sobre recebimento ou rejeição da denúncia ou da 
queixa.
Se não receber, extingue processo sem mérito.
Se receber, passa a instruir o processo. 
Lei silencia quanto às testemunhas - aplica-se o CPP, subsidiariamente. Procedimento mais 
próximo ao sumaríssimo, é o procedimento sumário, ou seja, é utilizado o limite de 5 
testemunhas.
A acusação arrolou testemunhas a oferecer denúncia ou queixa, mas quando réu arrola 
testemunhas??
O réu é na resposta à acusação mas essa foi feita na própria audiência.
Como defesa indica testemunhas?
Deverá trazer suas testemunhas independente de intimação, ou então, depositar o rol com 5 dias 
de antecedência a essa audiência.
Ouvidas as testemunhas, passa-se ao interrogatório do réu, aos debates orais entre as partes e à 
sentença, ao final.
Ou então, por escrito, se juiz entender melhor sentenciar mais tarde, por escrito.
Lembrar que para agilizar o procedimento, a lei do juizado dispensa o relatório da sentença.
Em caso de condenação, deve o juiz preferir, sempre que possível, a pena alternativa
RECURSOS
- Apelação no prazo de 10 dias. 
Cabível contra as seguintes decisões: 
 - Homologação da transação penal, como muda a pena, cabe;
 - Homologação da composição civil do dano é irrecorrível;
 - Rejeição da denúncia ou da queixa. no CPP é recurso em sentido estrito;
 - Sentença de condenação ou absolvição
- Embargos de declaração no prazo de 5 dias.
Nesse caso, PECULIARIDADE, suspende-se o prazo de recurso.
Julgado por uma TURMA RECURSAL
Composta por 3 juizes de primeiro grau. Designados para atuar em segunda instância.
Dessa decisão cabe RExt ao STF, em caso de alegação de ofensa à norma constitucional.
Súmula 203 STJ
Recurso Especial - Decisão por Órgão de Segundo Grau dos Juizados Especiais
 Não cabe recurso especial contra decisão proferida, nos limites de sua competência, por órgão 
de segundo grau dos Juizados Especiais.
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO
Art. 89 da L. 9.099/95
Admitida mesmo em relação aos crimes fora da competência. No âmbito da justiça criminal em 
geral, seja ou não da competência do juizado.
Ressalva-se duas situações.
Só não podemos aplicar a suspensão condicional do processo:
Art. 90A 9.099/95: Não se aplica qualquer norma dessa lei à Justiça Militar.
Art. 41 da L. 11.340/2006 - Maria da Penha.
Em que consiste esse instituto?
Consiste na possibilidade de o MP, quando oferece a denúncia, propor ao réu a suspensão desse 
processo, em troca do cumprimento de requisitos alternativos à prisão pelo prazo de 2 até 4 anos.
Se réu e defesa aceitarem, extinta a punibilidade e o processo, se cumpridas as condições.
REQUISITOS:
a) Pena mínima menos ou igual a 1 ano.
Apropriação indébita (cabe) mas quando aumentada de 1/3, já não cabe mais, por exemplo.
Pena mínima do furto qualificado é 2 anos, mas se diminuída de 2/3, cabe suspensão.
Há que ser levada em conta causa de aumento ou redução da pena.
É preciso levar em conta concurso de crimes, formal, material, continuado...
b) Réu não pode estar sendo processado ou ter sido condenado por outro crime.
Proposta suspensão. Sobre essa proposta serão ouvidos o réu e defensor. Ambos deverão 
concordar com proposta.
Se ambos recusarem, juiz decide.
CONDIÇÕES MÍÍÍÍNIMAS:
- Reparar o dano, salvo se for impossível;
- Proibição de ir a certos lugares;
- Proibição de ausentar-se da comarca sem autorização;
- Comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividade.
Se cumprido, extinta punibilidade e processo.
Se réu deixar de reparar o dano, podendo fazê-lo ou vier a ser processado por outro crime, é 
OBRIGATÓRIA a revogação dessa decisão no processo.
Se réu for processado por contravenção penal ou descumprir qualquer outra restrição, a 
revogação é facultativa do juiz.
Durante suspensão condicional, também suspensa a prescrição.
Se MP não propõe a suspensão: Se juiz entender de modo diferente:
Súmula 696 do STF:
Reunidos os Pressupostos Legais Permissivos da Suspensão Condicional do Processo - Propositura 
Recusada pelo Promotor - Juiz Dissentido - Remessa ao Procurador-Geral - Analogia
 Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando 
o Promotor de Justiça a propô-la, o Juiz, dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se 
por analogia o art. 28 do Código de Processo Penal.
 Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o 
arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de 
considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação 
ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para 
oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a 
atender.
Se ação é pública, ÓTIMO.
Se ação for privada: Inaplicável.

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