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Cap10 Impostos

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Cap. 10 – Impostos: Tributos Incidentes Sobre Compras, Vendas e Prestação de Serviços
Professora Marlene Terezinha Vicentini
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Introdução
É necessário que se compreenda quais são os principais impostos que as empresas estão sujeitas.
Neste capítulo, aprenderemos os impostos que as pessoas jurídicas enquadradas pelo lucro presumido estão sujeitas, deixando claro a existência de outros tipo de tributação.
Será apresentado a contabilização do ICMS, em relação a operações de compras. Em relação a vendas ou prestação de serviços, serão apresentados, além do ICMS, o ISSQN, o PIS e a Cofins.
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ICMS
(Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de transporte Interestadual, de Comunicação e Energia Elétrica)
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ICMS
No momento da aquisição de mercadorias para revenda, as empresas – comerciais ou industriais – têm o direito de recuperar o valor do ICMS pago, pois, de acordo com a legislação vigente do tributo, ele é considerado não-cumulativo, ou seja, compensa-se o valor pago na aquisição com o que for devido em cada operação relativa a circulação de mercadorias ou prestação de serviços.
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Alíquotas
As alíquotas incidentes são definidas em virtude das mercadorias ou serviços. Dependerá também do Estado de origem para definir a alíquota procedente.
Há mercadorias que são isentos ou não tributados, outros diferidos e outros com alíquotas distintas.
Cada governo determina, por intermédio de acordos ou convênios, as alíquotas a serem utilizadas. Em geral, tem-se 7%, 12%, 18% e 25%.
A alíquota geral para o Estado de São Paulo é de 18%.
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Competência
A competência de cobrança, assim como a determinação das alíquotas e quais mercadorias ou serviços serão tributados ou não, correm por conta do governo estadual. O ICMS é um tributo de competência estadual.
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Apuração e Forma de Recolhimento
A apuração é feita mensalmente.
O recolhimento é feito por guia própria de cada Estado. Em São Paulo é utilizada a GARE (Guia de Arrecadação de Receitas Estaduais). As datas para recolhimento são definidas de acordo com o código nacional de atividade econômica (CNAE), obtido no momento do cadastramento da Inscrição Estadual.
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Contribuinte
Os contribuintes são todas as pessoas jurídicas que realizam transações comerciais, industriais ou de prestações de serviços citadas na lei que não tem benefícios especiais, tais como: microempresas e empresas de pequeno porte.
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Base de Cálculo
Em geral, a base de cálculo é o valor das mercadorias acrescido de frete, seguro e demais despesas, se houver.
No caso de serviços de transporte, a base de cálculo é o valor da prestação do serviço.
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ICMS sobre Compras
O ICMS incidente sobre as compras de mercadorias tributadas é recuperável, ou seja, por ocasião da apuração do imposto ao final de cada período é compensado do ICMS sobre as vendas para fins de recolhimento do imposto.
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Exemplo 1
Compras a prazo no valor de R$ 10.000,00 com ICMS embutido de 18%:
 D – Compra de Mercadorias R$ 8.200,00
 D – ICMS a Recuperar R$ 1.800,00
 C – Fornecedores R$ 10.000,00
Ou
 D – Estoque de Mercadorias R$ 8.200,00
 D – ICMS a Recuperar R$ 1.800,00
 C – Fornecedores R$ 10.000,00
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Exemplo 2
Venda de mercadorias a prazo no valor de R$ 25.000,00 com ICMS destacado de 18%:
 D – Clientes R$ 25.000,00
 C – Vendas de Mercadorias R$ 25.000,00
 D – ICMS sobre vendas R$ 4.500,00
 C – ICMS a Recolher R$ 4.500,00
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Sobre as compras, o ICMS foi de R$ 1.800,00 e sobre as vendas, de R$ 4.500,00. Dessa forma, a empresa deve ao governo um montante de R$ 2.700,00 (R$ 4.500,00 – R$ 1.800,00).
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Contabilização da Apuração de ICMS
De acordo com os exemplos apresentados, a contabilização da apuração de ICMS é feita da seguinte maneira:
D – ICMS a Recolher R$ 1.800,00
C – ICMS a Recuperar R$ 1.800,00
Independente do ICMS ficar com saldo a recolher ou a recuperar, a contabilização será feita dessa forma. Uma das contas deve ser zerada ao final do período, ou o ICMS a Recuperar ou o ICMS a pagar.
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 ICMS a Recuperar ICMS a Pagar
 1.800,00 1.800,00 1.800,00 4.500,00
 2.700,00
							 O saldo ficou na
conta da obrigação
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Modelo de Guia (Estado de São Paulo)
Disponível em: neofito.com.br/util/gare.htm. Acesso em: 10 de Janeiro de 2009
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ISSQN
(Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza)
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Alíquota
Conforme Emenda Constitucional nº. 37. de 2002, Lei Complementar nº. 116, de 2003, a alíquota é de 2% a 5%.
Alguns municípios conseguiram, por legislação específica, reduzir a alíquota de ISSQN.
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Competência
A competência de legislar é municipal.
Forma e Prazo de Pagamento
Em geral, a apuração é mensal e o recolhimento é determinado por cada município. Há casos em que o ISSQN é recolhido anualmente.
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Base de Cálculo
A base de cálculo do imposto é o valor do serviço prestado, não sendo permitida nenhuma dedução, exceto nos casos permitidos por lei, como as construções civis.
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Exemplo 1
Contabilização do ISSQN sobre o faturamento de prestação de serviços no valor de R$ 30.000,00, à vista. (ISSQN alíquota igual a 4%, efeito demonstrativo)
D – Clientes R$ 30.000,00
C – Receita de Prestação de Serviços R$ 30.000,00
D – ISSQN sobre serviços R$ 1.200,00
C – ISSQN a recolher R$ 1.200,00 
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A conta de débito (‘ISSQN sobre serviços’) é considerada dedução da receita bruta constante da demonstração de resultado, e a conta crédito (‘ISSQN a recolher’) é uma obrigação para a empresa e constará do balanço patrimonial.
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PIS e Cofins
(Programa de Integração Social) e (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social)
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As pessoas jurídicas de direito privado e as que são equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive empresas públicas, empresas prestadoras de serviços e sociedade de economia mista e suas subsidiárias devem apurar a contribuição para o PIS/PASEP – faturamento/Receita bruta, assim como a Cofins. Estão excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte que são submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar nº. 123/06).
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A legislação permite exclusões da receita bruta para apurar a base de cálculo de Pis e Cofins sobre o faturamento/receita bruta. As principais deduções permitidas são:
	- Vendas canceladas, descontos incondicionais concedidos, IPI e o valor do ICMS quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador de serviços na Condição de substituo tributário;
	- Receita decorrente da venda de bens do ativo permanente;
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	- Reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita.
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Alíquota
Para as empresas tributadas pelo lucro presumido, a alíquota do PIS é de 0,65% e da Cofins é de 3%, desde fevereiro de 1999.
Competência
A competência de cobrança, assim como a determinação das alíquotas, e do governo federal.
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Forma e Prazo de Recolhimento
O recolhimento é feito por guia denominada documento de arrecadação de receitas federais(DARF). O prazo para recolhimento é o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente ao fato gerador. 
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Disponível em: receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/Darf.doc. Acesso em: 10 de Janeiro de 2009.
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Contribuinte
São as pessoas jurídicas tributadas pela legislação do imposto de renda e pelo lucro presumido.
Código da Receita
O código da receita do PIS é 8109 e o da Cofins é 2172.
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Base de Cálculo
No regime do imposto de forma cumulativo, a base de cálculo é o faturamento mensal correspondendo a receita bruta, ou seja, a totalidade das receitas obtidas pela pessoa jurídica.
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Exemplo 1
Contabilização do PIS e da Cofins sobre o faturamento de vendas de mercadorias no valor de R$ 25.000,00 de empresa comercial tributada pelo lucro presumido:
Pela venda de mercadorias
D – Clientes R$ 25.000,00
C – Venda de Mercadorias R$ 25.000,00
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Pelo PIS sobre o faturamento
D – PIS sobre faturamento R$ 162,50
C – PIS a recolher R$ 162,50
Cálculo: R$ 25.000,00 x 0,65%
A conta débito (‘PIS sobre faturamento’) é considerada dedução da receita bruta constante da demonstração de resultado e a conta crédito (‘PIS a recolher’) é uma obrigação para a empresa e constará do balanço patrimonial.
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Pela Cofins sobre o faturamento
D – Cofins sobre faturamento R$ 750,00
C – Cofins a recolher R$ 750,00
Cálculo: R$ 25.000,00 x 3,0%
A conta débito (‘Cofins sobre faturamento’) é considerada dedução da receita bruta constante da demonstração de resultado e a conta crédito (‘Cofins a recolher’) é uma obrigação para a empresa e constará do balanço patrimonial.
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Note que o PIS e a Cofins tratados neste capítulo são para as empresas tributadas pelo lucro presumido, conhecidos como PIS e Cofins cumulativos.
Já as empresas optantes pela tributação pelo lucro real recolhem PIS e Cofins de forma distinta da citada no capítulo. Neste último caso, as empresas recuperam os impostos por ocasião da compra (da mesma forma que o ICMS a recuperar) e geram a obrigação de pagar tributo pela venda. As alíquotas são de 1,65% para o PIS e 7,6% para a Cofins, e são tratados como PIS e Cofins não cumulativos
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Há ainda a tributação diferenciada de que trata a Lei complementar nº. 123/06 (Simples Nacional ou Supersimples), que substitui esses e outros impostos por um só impostos. Esse tratamento diferenciado é aplicado somente às microempresas e empresas de pequeno porte.
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Exercícios
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1) Qual é o imposto de competência estadual cujas alíquotas variam de acordo com o tipo de produto ou mercadoria?
PIS.
ISS.
Cofins.
ICMS
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2) As empresas comerciais tributadas pelo lucro presumido têm o direito de recuperar imposto pela compra. Qual é o imposto?
PIS.
Cofins.
ICMS.
IRPJ.
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3) O lançamento de uma venda a prazo é demonstrada como:
Débito de vendas e crédito de clientes.
Débito de clientes e crédito de vendas.
Crédito de vendas e débito de fornecedores.
Débito de clientes e crédito de estoques.
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4) Por ocasião do cálculo do PIS sobre o faturamento, é direito excluir da base de cálculo:
Vendas canceladas, compras e vendas do ativo permanente.
Descontos incondicionais, vendas canceladas e ICMS.
Vendas canceladas, ICMS, Cofins e compras.
Vendas canceladas, venda do ativo permanente e descontos incondicionais.
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5) Quais tipo de serviço estão inclusos na cobrança do ICMS.
Energia elétrica, transporte interestadual e comunicação.
Transporte municipal, energia elétrica e comunicação.
Comunicação, energia elétrica e consertos.
Transporte interestadual e mão-de-obra.
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6) Trata-se de imposto / contribuição de competência federal:
ICMS e ISS.
PIS, Cofins e ICMS.
Pis e Cofins.
ICMS, PIS e ISS
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7) O Darf destina-se ao recolhimento dos seguintes tributos:
PIS, Cofins e IRPJ.
ICMS, PIS e Cofins.
ISS e PIS.
ICMS e ISS.
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8) O lançamento contábil de ICMS por ocasião das vendas é:
Débito de ICMS e crédito de vendas.
Débito de vendas e crédito de ICMS a pagar.
Débito de ICMS a recuperar e crédito de ICMS a pagar.
Débito de ICMS sobre vendas e crédito de ICMS a pagar.
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9) O lançamento contábil referente a apuração do ICMS é:
Débito de ICMS e crédito de ICMS a pagar.
Débito de ICMS a recuperar e crédito de ICMS a pagar.
Débito de ICMS a pagar e crédito de ICMS a recuperar.
Débito de ICMS a pagar e crédito de ICMS.
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10) A recuperação de PIS e Cofins (não cumulatividade) dá-se pelas empresas:
Tributadas pelo Simples.
Tributadas pelo Lucro Real.
Tributadas pelo Lucro Presumido.
Tributadas pelo Lucro real e pelo Lucro Presumido.

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