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Casos Concretos de Direito Internacional

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Direito Internacional
Casos Concretos
Ps: A AV1 SERÁ ATÉ A AULA 6
Aula 1
Tema: O Direito Internacional Contemporâneo.
Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ) e as que se revelaram a posteriori, bem como a doutrina acerca das formas de expressão da disciplina jurídica, as convenções internacionais, que podem ser registradas ou não pela escrita, são consideradas, independentemente de sua denominação, fontes por excelência, previstas originariamente no Estatuto da CIJ. Analise a afirmativa e com base no aprendizado, julgue e fundamente sua resposta. (CESPE – adaptada)
R:A expressão não escrita do direito das gentes conforma o costume internacional como prática reiterada e uniforme de conduta, que, incorporada com convicção jurídica, distingue-se de meros usos ou mesmo de práticas de cortesia internacional.
Aula 2
Tema: Pessoas Internacionais e fontes do DIP.
A República de Utopia e o Reino de Lilliput são dois Estados nacionais vizinhos cuja relação tornou-se conflituosa nos últimos anos devido à existência de sérios indícios de que Lilliput estaria prestes a desenvolver tecnologia suficiente para a fabricação de armamentos nucleares, fato que Utopia entendia como uma ameaça direta a sua segurança. Após várias tentativas frustradas de fazer cessar o programa nuclear lilliputiano, a República de Utopia promoveu uma invasão armada a Lilliput em dezembro de 2001 e, após uma guerra que durou três meses, depôs o rei e promoveu a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, que outorgou a Lilliput sua atual constituição. Nessa constituição, que é democrática e republicana, as antigas províncias foram convertidas em estados e foi instituído, no lugar do antigo Reino de Lilliput, a atual República Federativa Lilliputiana. Assim, podemos afirmar que a República Federativa Lilliputiana deve obediência aos costumes internacionais gerais que eram vigentes no momento em que ela adquiriu personalidade jurídica de direito internacional, não obstante essas regras terem sido estabelecidas antes do próprio surgimento desse Estado. (CESPE – adaptada)
R:Sim, deve obediência aos costumes internacionais gerais que eramvigentesno momento em que ela adquiriupersonalidadejurídicadedireito internacional, não obstante essas regras terem sido estabelecidas antes do próprio surgimento desse Estado.
Aula 3
Tema: Pessoas Internacionais e fontes do DIP.
Caso concreto 1
O litígio se dá entre Portugal e Índia. O primeiro Estado aparelhou perante a Corte Internacional de Justiça procedimento judicial internacional contra o Estado indiano, relativo a certos direitos de passagem pelo território deste último Estado de súditos portugueses (militares e civis), assim comode estrangeiros autorizados por Portugal com a intenção de dirigir-se a pontos encravados situados perto de Damão, para acesso aos encraves de Dadra e Nagar-Aveli. O Estado português alega que havia um costume [internacional] local que concedia um direito de passagem pelo território indiano a seus nacionais e às forças armadas até Dadra e Nagar-Aveli. A alegação de fundo é a de que o Estado indiano quer anexar estes dois territórios portugueses, ferindo seus direitos soberanos sobre eles. Os indianos sustentam que, segundo o Tratado de Pooma, realizado em 1779 entre Portugal e o governante de Maratha e posteriores decretos exarados por este governante, os direitos portugueses não consistiam na soberania sobre os mencionados encraves, para os quais o direito de passagem é agora reclamado, mas apenas num "imposto sobre o rendimento".
Quando o Reino Unido se tornou soberano naquele território em lugar de Maratha, encontraram os portugueses ocupando as vilas e exercendo um governo exclusivo. Os britânicos aceitaram tal posição, não reclamando qualquer tipo de soberania, como sucessores de Maratha, mas não fizeram um reconhecimento expresso de tal situação ao Estado português. Tal soberania foi aceita de forma tácita e subseqüentemente reconhecida pelo Estado indiano, portanto as vilas Dadra e Nagar -Aveli foram tidas como territórios encravados portugueses, em território indiano.
A petição portuguesa coloca a questão que o direito de passagem foi largamente utilizado durante a soberania britânica sobre o Estado indiano, o mesmo ocorrendo no período pós -britânico. Os indianos alegam que mercadorias, com exceção de armas e munições, passavam livremente entre o Porto de Damão (território português) e ditos encraves, e que exerceram seu soberano poder de regulamentação impedindo qualquer tipo de passagem, desde a derrubada do governo português em ditos encraves (Pereira, L. C . R. Costume Internacional: Gênese do Direito Internacional. Rio de Janeiro: Renova, 2002, p. 347 a 349 – Texto adaptado).
Diante da situação acima e dos dados apresentados, responda:
1) De acordo com entendimento da Corte Internacional de Justiça, qual a fonte de direito internacional Público é aplicável a fim de dar solução ao litígio?
R:A fonte aplicável ao litígio apresentado entre Portugal eÍndia,para dar-lhe
solução, segundo entendimento da Corte Internacional de Justiça é o costume regional.
2) Como ela é definida?
R:Elaé definida como costume regional, também denominado delocal,quediz
respeito a pedido depermissãopara transposiçãoterritorial,o qualtemsidoreconhecidopelajurisprudência edoutrina internacionais, aexemplodo casoemtelasobre direitodepassagem entre Portugal e Índia, julgado na CIJ em1960,no qualse reconheceu, também,a possibilidadedeestabelecimentode costume em sentidocontrário em razãodadesobediênciarecíprocaa costumes preestabelecidos (costumes"contra legem"). Os costumes apresentam essencialmente dois elementos.Oelementomaterial (ou objetivo) que seconstituina repetição deatos,também chamados precedentes;eo elementopsicológico (ou subjetivo),identificadopelaexpressãolatinaopiniojurissive necessitatis.Oprimeiro elemento pode ser analisado em várias dimensões(tempo de repetição do ato; número de Estado que opraticametc.). Aquiconvémperceber que oatocostumeiro é praticado por doisEstados:ÍndiaePortugal,aindaqueoprimeiro tenhaestadosobojugocolonialda Grã-Bretanha. Dessaformaidentifica-sealocalidadedoprecedente,de modotala sustentara existênciadeumCostume Internacional local (enãode carátergeral), casoentenda-se que contemporaneamenteexistatambémoelementosubjetivo.Esterepresentaaidéia de necessidade, obrigatoriedade e consentimento entre os Estados praticantes dos precedentes. No casocitado, apráticaadotada pelosEstadoslevaacrerqueexisteumcostume internacional local.Entretanto o direitodepassagemdeve se limitar ao trânsitodemercadorias e indivíduos civis e não de forçasarmadas,polícia militarizada, armas e munições.
3) Qual o elemento que a torna norma jurídica?
R:O costumeseestabelecepelauniãodecertoselementos:umelemento que
certifica sua existência, sua prática geral e suauniformidade atravésdo tempo; e outro
elementoque atribuiaocostumeseucaráter eminentemente obrigatório entre ossujeitos do mesmo direito: a opinio iuris, ou a consciência de suaobrigatoriedade.Osprimeiros elementosreúnem-se sob a denominação geral de elementosmateriais;osegundo é considerado o elementopsicológico docostume. São eles que tornama norma jurídica.
Caso concreto 2
Analise o texto abaixo retirado do voto de A.A. Cançado Trindade, proferido na Corte Interamericana de Direito Humanos no caso da Comunidade Indígena Sawhoyamaxa versus Paraguay:
“...No universo do Direito Internacional dos Direitos Humanos, é o indivíduo quem alega ter seus direitos violados, quem alega sofrer os danos, quem tem que cumprir com o requisito do prévio esgotamento dos recursos internos, quem participa ativamente da eventual solução amistosa, e quem é o beneficiário (ele ou seus familiares) de eventuais reparações e indenizações.
Em nosso sistema regional de proteção, o espectro da persistente denegação da capacidade processual do indivíduo peticionário ante a Corte Interamericana(....) emanou de considerações dogmáticas próprias de outra época histórica tendentes a evitar seu acesso direto à instância judicial internacional, - considerações estas que, em nossos dias, ao meu modo de ver, carecem de sustentação e sentido, ainda mais tratando-se de um tribunal internacional de direito humanos.
(...). No presente domínio de proteção, todo jusinternacionalista, fiel às origens históricas de sua disciplina, saberá contribuir para o resgate da posição do ser humano como sujeito de direito das gentes dotado de personalidade e plena capacidade jurídicas internacionais".
Responda a pergunta abaixo:
No que se refere ao trecho do voto de Antônio Augusto Cançado Trindade, responda:
- Com base no conceito de sujeito de direito internacional e no de uma sociedade internacional aberta, como defende Celso Mello, discorra sobre a posição do ser humano como sujeito de Direitos, refletindo sobre sua personalidade e sobre sua capacidade para agir no plano internacional.
R:Não há umconsensoentre os autores acerca do conceito de pessoa internacional noDIP.
Para alguns autores, como Celso de Albuquerque Mello, a conceituação de sujeito dedireito
no DIP seria idêntica à conceituação de sujeito dedireitono direito interno, ou seja, ésujeito
de direito internacional aquele que tem direitos ou obrigações perante a ordemjurídica internacional. 
Esses autores distinguem a personalidade jurídica da capacidade deagir, quedizrespeito àrealização de atos válidos no planojurídico internacional. Assim, para eles éperfeitamente possível a existência de sujeitos dedireito internacional incapazes, àsemelhança doqueocorre comas crianças nodireito interno, que, apesar de seremsujeitos de direito,não possuemcapacidade deexercê-los, devendo ser representadas poralguém capaz.Essa correntedoutrináriaconsidera o serhumanoe as empresas transnacionais como sujeitosdedireitointernacional público. A segunda corrente, cujo principal expoente brasileiro éFrancisco Rezek, entende que, para que alguém possa ser qualificado como pessoa internacional, é necessário que lhe seja outorgada a capacidade de agir no plano internacional, possuindo, no mínimo, prerrogativa de reclamar nos foros internacionais a garantia de seus direitos. Para esses autores, são sujeitos de direito apenas os Estados soberanos (aos quais se equipara, por razões singulares, a Santa Sé1) e as organizações internacionais. Ambas as correntes concordam em um ponto: a subjetividade no DIP é evolutiva, variando conforme as transformações da sociedade internacional. Prova disso é que, até o séculoXIX, os Estados eram as únicas pessoas jurídicas no DI. No entanto, hoje, após a evolução da sociedade internacional, é indiscutível que as Organizações Internacionais são dotadas de personalidade jurídica internacional. Existem outros autores ainda que enfrentam esta problemática de uma forma diferenciada, aceitando o indivíduo com um sujeito secundário de direito internacional. Por fim, existem os que aceitam o indivíduo apenas como objeto do Direito internacional, como Sereni e Quadri. A maioria dos autores entende que o indivíduo pode ser sujeito de Direito Internacional, principalmente em decorrência da tendência ao monismo deste ramo do direito. Assim, se aceita que, em tese, o indivíduo possa ter subjetividade jurídico-internacional, apenas dependendo da forma de como as normas deste ordenamento jurídico o contemple. Ou seja, se destas normas se puder retirar os requisitos de um sujeito de direito, tais como possibilidade de atuação ou mesmo responsabilização do indivíduo, diretamente pela ordem internacional, pode ser que o indivíduo seja considerado um sujeito de Direito Internacional.
Questão Objetiva
Segundo o Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, são fontes do di reito internacional as convenções internacionais,
a. o costume, os atos unilaterais e a doutrina e a jurisprudência, de forma auxiliar.
b. o costume internacional, os princípios gerais de direito, os atos unilaterais e as resoluções das organizações internacionais.
c. o costume, princípios gerais de direito, atos unilaterais, resoluções das organizações internacionais, decisões judiciárias e a doutrina.
(X)d. o costume internacional, os princípios gerais de direito, as decisões judiciárias e a doutrina, de forma auxiliar, admitindo, ainda a possibilidade de a Corte decidir ex aequo et bono, se as partes concordarem.
Aula 4
Tema: Nacionalidade e cidadania e a condição do estrangeiro
Ex-dirigente de federação sul-americana de futebol, após deixar o cargo que exercia em seu país de origem, sabedor de que existe uma investigação em curso na Colômbia, opta por fixar residência no Brasil, pelo fato de ser estrangeiro casado com brasileira, com a qual tem dois filhos pequenos. Anos depois, já tendo se naturalizado brasileiro, o governo da Colômbia pede a sua extradição em razão de sentença que o condenou por crime praticado quando ocupava cargo na federação sul-americana de futebol. Diga sobre a possibilidade de extradição e fundamente. (FGV – adaptada).
R:Neste caso concreto,poderá ser concedida, porque o extraditando não é brasileiro nato.
Aula 5
Tema: Tratados Internacionais - parte 1
Tendo em vista o interesse comum de Brasil e Paraguai em realizar o aproveitamento hidroelétrico dos recursos hídricos do rio Paraná, pertencentes em condomínio aos dois países desde e inclusive o salto Grande de Sete Quedas ou salto de Guairá até a foz do rio Iguaçu, foi aprovado o Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973, criando a entidade binacional Itaipu, considerada um modelo de integração. Contudo, passados mais de trinta anos, os paraguaios começaram a se insurgir contra as disposições desse Tratado, alegando que há uma relação de exploração em favor do Brasil, que se aproveita do seu poder econômico para submeter o Paraguai a uma condição subalterna. A polêmica se acentuou com a eleição de Fernando Lugo à Presidência da República do Paraguai. Com relação a esse Tratado e às polêmicas que gera, é correto que As reivindicações dos paraguaios são pertinentes, uma vez que, segundo o Tratado de Itaipu, ao Brasil cabem 95% da energia produzida pela Itaipu e ao Paraguai os 5% restantes, proporcionais ao aporte financeiro realizado por cada país na construção da usina e Por ser uma entidade binacional, as instalações e obras realizadas em cumprimento ao Tratado de Itaipu conferem ao Brasil e ao Paraguai o direito de propriedade ou de jurisdição sobre o território um do outro. (UFPR ? Adaptada).
R:Não é correto afirmar que as reivindicações dos paraguaianos são pertinentes, poisa energia produzida pelo aproveitamento hidrelétrico a que se refere o Artigo I será dividida em partes iguais entre os dois países, sendo reconhecido a cada um deles o direito de aquisição, na forma estabelecida no Artigo XIV, da energia que não seja utilizada pelo outro país para seu próprio consumo. Afirma, ainda, oParágrafo 1º do Artigo VII que as instalações e obras realizadas em cumprimento do presente Tratado não conferirão, a nenhuma das Altas Partes Contratantes, direito de propriedade ou de jurisdição sobre qualquer parte do território da outra.
Aula 6
Tema: Direito dos Tratados - parte 2
Tratados são, por excelência, normas de direito internacional público. No modelo jurídico brasileiro, como nas demais democracias modernas, tratados passam a integrar o direito interno estatal, após a verificação de seu iter de incorporação. A respeito dessa temática, uma vez firmados, os tratados relativos ao MERCOSUL, ainda que criem compromissos gravosos à União, são automaticamente incorporados visto que são aprovados por parlamento comunitário. Diga se está correta ou errada a afirmativa e fundamente. (CESPE – adaptada).
R:Não. A afirmativa está errada. Após a negociação e assinatura do tratado, no ordenamentobrasileiro, ele fica sujeito ao referendo do Congresso Nacional ( artigos 84, VIII, e 49, I, da Constituição Federal),não havendoquese falar em incorporaçãoimediata. Após o referendo do Congresso Nacional, o Presidente da República, em ato discricionário poderá ratificar o tratado no âmbito internacional e, para determinar a execução no ordenamento interno, decretar a promulgação e a publicação no Diário Oficial.
Aula 7
Tema: Teoria das Organizações Internacionais - parte 1
Presentes em todos os continentes, as organizações não governamentais (ONGs) desempenham importante papel na defesa de causas de interesse comum da humanidade. Assim, não obstante suas peculiaridades jurídicas, o Greenpeace, além de ter atuado como parte nas negociações do Protocolo de Quioto, firmou e ratificou o referido tratado. Julgue a afirmação e fundamente sua resposta.
R:Para esta teoria, é evidente queasociedadeinternacionaljá nãotemmaisnosentesestatais e nosorganismosinternacionaisseusúnicosatoresrelevantes.Com isso,umadoutrina mais recente vem admitindo aexistência de outrossujeitosde Direito Internacional, que sãooindivíduo, as empresas easorganizações-não-governamentais (ONGs), que podeminvocarnormasinternacionaisequedevem cumpri-las, dispondo, ademais,da faculdade derecorreracertosforosinternacionais.Entretanto,cabedestacar que nenhuma das novaspessoas internacionaisdetémtodasasprerrogativasdosEstadose organismosinternacionais, como a capacidadede celebrartratados, contando, outrossim, compossibilidades muitorestritas derecorrera mecanismosinternacionaisdesoluçãodecontrovérsias.Por contadessaslimitações,partedadoutrina classifica osindivíduos,empresase ONGs como“sujeitos fragmentários 1”doDireitodas Gentese,pelos mesmos motivos, há quem nãoreconheçasua personalidade internacional.
ATENÇÃO:em qualquer caso, os sujeitos de Direito Internacional não se confundem com seus órgãos, meras unidades dos respectivos arcabouços institucionais internos, encarregados de manifestar a vontade das entidadesque representam. Exemplosde órgãos: Ministério das Relações Exteriores, Conselho de Segurança das Nações Unidas etc.
Aula 8
Tema: Teoria das Organizações Internacionais – parte 2
No Direito Internacional, há necessidade de previsões normativas para os períodos pacíficos e para os períodos turbulentos de conflitos e litígios. A Carta das Nações Unidas e outras convenções internacionais procuram tratar dos mecanismos de resolução de conflitos, bem como disciplinam a ética dos conflitos bélicos e a efetiva proteção dos direitos humanos em ocasiões de conflitos externos ou internos. A ONU deve exercer papel relevante na resolução de conflitos, podendo, inclusive, praticar ação coercitiva para a busca da paz. Analise se correta ou errada e fundamente. (CESPE – adaptada).
R:A afirmação está certa, levando em consideração o poder queédado a ONU quedevesempre
procurar em primeiro lugar pela paz, todavia senão for possíveldeconseguir, devepartir para
mecanismos mais coercitivos, quesão autorizados pelo conselho da ONU. Deacordo com os
artigos 41 e42 da Carta da ONU, a ONU tem legitimidadepara atuar demaneira sancionatória
quando a paz mundialestiver sendo ameaçada. Logo, no primeiro momento haverá a
notificação,caso a prática continuevirá uma sanção,e sea reincidência prevalecer haverá
intervenção armada, tudo isso levando em conta as preservações dedireito resguardadas pelo
art. 2 da cartada ONU.
A afirmação está certa, levando em consideração o poder queédado a ONU quedevesempre
procurar em primeiro lugar pela paz, todavia senão for possíveldeconseguir, devepartir para
mecanismos mais coercitivos, quesão autorizados pelo conselho da ONU. Deacordo com os
artigos 41 e42 da Carta da ONU, a ONU tem legitimidadepara atuar demaneira sancionatória
quando a paz mundialestiver sendo ameaçada. Logo, no primeiro momento haverá a
notificação,caso a prática continuevirá uma sanção,e sea reincidência prevalecer haverá
intervenção armada, tudo isso levando em conta as preservações dedireito resguardadas pelo
art. 2 da cartada ONU.
R:A afirmação está certa, levando em consideração o poder que é dado a ONU que deve sempre procurar em primeiro lugar pela paz, todavia se não for possível de conseguir, deve partir para mecanismos mais coercitivos, quesão autorizados pelo conselho da ONU. De acordo com os artigos41 e 42 da Carta da ONU, a ONU tem legitimidade para atuar de maneira sancionatória quando a paz mundial estiver sendo ameaçada. Logo, no primeiro momento haverá a notificação, caso a prática continue virá uma sanção, e se a reincidência prevalecer haverá intervenção armada, tudo isso levando em conta as preservações de direito resguardadas pelo art. 2 da cartada ONU.
Aula 9
Tema: A pessoa humana no direito internacional – parte 1
Como antecipou Joaquim Nabuco, a escravidão e o tráfico de escravos, graves violações aos direitos humanos, estão hoje proscritos pelo direito internacional. À luz das normas de direito internacional aplicáveis ao tema, o tráfico de pessoas como modalidade de crime organizado internacional limita -se à exploração de mão de obra escrava. Julgue e fundamente. (CESPE – adaptada).
R:
Aula 10
Tema: A pessoa humana no direito internacional – parte 2
Ex-dirigente de federação sul-americana de futebol, após deixar o cargo que exercia em seu país de origem, sabedor de que existe uma investigação em curso na Colômbia, opta por fixar residência no Brasil, pelo fato de ser estrangeiro casado com brasileira, com a qual tem dois filhos pequenos. Anos depois, já tendo se naturalizado brasileiro, o governo da Colômbia pede a sua extradição em razão de sentença que o condenou por crime praticado quando ocupava cargo na federação sul-americana de futebol. Essa extradição não poderá ser concedida, porque o extraditando tem filhos menores sob sua dependência econômica. Analise e decida se correta ou errada e fundamente. (CESPE – adaptada).
R:
Aula 11
Tema: A pessoa Humana no direito internacional. 2ª aula
O litígio que envolve Estados e organizações internacionais podendo ser de natureza econômica, política ou meramente jurídica, é conceituado como controvérsia internacional. Acerca dos meios diplomáticos para soluções pacíficas de controvérsias internacionais, a conciliação é muito semelhante à mediação. Entretanto, caracteriza–se pela possibilidade de atuar como mediador pessoa natural, Estado ou organismo internacional. Diga se certa ou errada e fundamente. (FGV – adaptada).
R:
Aula 12
Tema:A cooperação judiciária internacional – parte 1
O MERCOSUL é um organismo internacional que visa à integração econômica de países que se localizam geograficamente no eixo conhecido como Cone Sul, nos termos do Tratado de Assunção (1991) e do Protocolo de Ouro Preto (1994). Sobre o sistema de solução de controvérsias do MERCOSUL, provisoriamente estabelecido no Protocolo de Brasília (1993), o sistema de solução de controvérsias do MERCOSUL encontra–se, atualmente, normatizado pelo Protocolo de Ouro Preto (1994), que estabeleceu a estrutura orgânica definitiva do bloco. Responda se certa ou errada e fundamente. (FGV – adaptada).
R:
Aula 13
Tema: A cooperação judiciária internacional – parte 2
Um jato privado, pertencente a uma empresa norte- americana, se envolve em um incidente que resulta na queda de uma aeronave comercial brasileira em território brasileiro, provocando dezenas de mortes. A família de uma das vítimas brasileiras inicia uma ação no Brasil contra a empresa norte- americana, pedindo danos materiais e morais. A empresa norte-americana alega que a competência para julgar o caso é da justiça americana. Segundo o direito brasileiro, o juiz brasileiro tem competência concorrente porque a vítima tinha nacionalidade brasileira. Com base em seu conhecimento diga se correta ou errada a afirmativa e fundamente (FGV – adaptada).
R:
Aula 14
Tema: O Direito Internacional Privado e o conflito de leis no espaço.
O Estado regulamenta a convivência social em seu território por meio de legislação nacional, e a comunidade internacional também cria regras, que podem conflitar com as nacionais.A respeito das correntes doutrinárias que procuram proporcionar solução para o conflito entre as normas internas e as internacionais, de acordo com a corrente dualista, o direito interno e o direito internacional convivem em uma única ordem jurídica. Julgue e fundamente. (CESPE – adaptada).
R:
Aula 15
Tema:A proteção internacional do meio ambiente
No Brasil, a exploração de petróleo na chamada camada pré-sal vincula-se a importantes noções do direito do mar. O domínio marítimo de um país abrange as águas internas, o mar territorial, a zona contígua entre o mar territorial e o alto-mar, a zona econômica exclusiva, entre outros. A respeito do direito do mar, do direito internacional da navegação marítima e do direito internacional ambiental, segundo a Convenção de Montego Bay, Estados sem litoral podem usufruir do direito de acesso ao mar pelo território dos Estados vizinhos que tenham litoral. Julgue a afirmativa e fundamente sua resposta. (CESPE ? Adaptada).
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Aula 16
Tema: A Proteção internacional dos espaços: domínio público internacional
Após o reconhecimento de pleito formulado perante a Comissão de Delimitação de Plataformas Continentais da Organização das Nações Unidas, o Brasil passou a exercer, na plataforma continental que excede as 200 milhas náuticas, até o limite de 350 milhas náuticas, competências equivalentes às exercidas no mar territorial. Julgue fundamentadamente. (CESPE ? Adaptada).
R:

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