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Cadeira: Práticas Corporais Expressivas Memorial Tópico 2 Discente: Patrick dos S. Guimarães Cartão: 00171088 Resenha de Práticas Expressivas: O Cérebro Social A censura do corpo e a privação do desenvolvimento O cérebro humano (o qual é configurado na abordagem do texto) sem os sentidos parece ser uma ferramenta sem funcionalidade. A capacidade de desenvolver-se está atrelada aos sentidos. O texto analisado <O cérebro social> propõe uma reflexão sobre estas relações e a importância que cada uma delas opera no sistema complexo chamado Homem. O superficial, conceitualmente, é uma característica daquilo que não foi aproveitado por completo, podemos utilizar. Os sentidos secundários, ao que propõe o autor, estão na periferia da nossa comunicação. Tem sua valorização definida conforme cada sociedade. Eles <sentidos> nos permitem compor uma forma efetiva da comunicação. Construída no respaldo de símbolos e significados atribuídos. O sistema cinestésico (tato, propriocepção e vestibular) é complexo e fundamental para o desenvolvimento humano. Tem uma ampla distribuição pelo corpo, a ver pelo tegumento repleto de terminações nervosas que permitem sentir desde a dor ao afeto físico. Percebe-se assim diferentes formas de sentir o tato. Associado <sistema cinestésico> a motricidade é responsável pelo desenvolvimento da capacidade cognitiva e perceptiva. Indivíduos censurados do afeto físico acabam por não aprimorar a cognitividade. A proprioceptividade promovida superiormente superou as áreas motoras corticalmente, fornecendo-lhes profundidade associativa, integrativa e, conseqüentemente, poder expressivo e intencional. Com o tato, o ser humano inicia a exploração do mundo interno e externo. A forma como a mãe acaricia, toca, explora tem importância no despertar da vigilância e da reciprocidade do bebê para a comunicação e para a interação, assumindo um papel essencial na autoconfiança e auto-segurança (Klaus e Kennel,1982). A cultura constituída como um conjunto complexo e ordenado, do acumulado extraído de Laraia, composta de símbolos, conceitos, atribuições, normas, condutas e estabelecimento das relações sociais, é um fator direto (positivo ou negativo) de Cadeira: Práticas Corporais Expressivas Memorial Tópico 2 Discente: Patrick dos S. Guimarães Cartão: 00171088 interferência na construção dos sentidos. Ela aponta dentro de uma sociedade como se darão suas relações entre os indivíduos, e desses indivíduos com seus corpos. Tendo em vista a intrínseca relação entre corpo e mente para o desenvolvimento humano em estado de plenitude, por assim compreender um estado que possibilite a mais ampla capacitação de potenciais do ser humano, a limitação de acesso e compreensão do corpo definido pela cultura pode ser um princípio de atrofia expressiva. Provém, então, um primeiro desafio para o educador físico atuar na sociedade: como estimular em sua atuação profissional às pessoas que tangem para uma percepção mais apurada e íntima de si? como construir caminhos para proporcionar-lhes uma vivência mais intensa de suas percepções? Advém das anteriores uma terceira questão, para ampliar a discussão e deixar em aberto o debate, dada a importância do tato na construção corporal e cognitiva desde a fase mais remota da vida, podemos nós recuperarmos o desenvolvimento desses elementos em adultos, ou essa atuação é ainda mais importante na infância para resultados efetivos? O corpo precisa de liberdade para poder se relacionar aos estímulos provenientes do meio, para compreender o que há a sua volta. Parece ser que a ganhamos quando temos intimidade com nossa matéria física para estabelecer o imaterial. Cadeira: Práticas Corporais Expressivas Memorial Tópico 2 Discente: Patrick dos S. Guimarães Cartão: 00171088 Referências Direito à Ternura - Luis Carlos Restrepo (Cap. Cérebro Social) Desenvolvimento humano, organização funcional do cérebro e aprendizagem no pensamento de Luria e de Vygotsky http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-58212006000300 010 O cérebro «social»: 8989Quimera epistemológica e verdade sociológica http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article/viewFile/3433/2359
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