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1 UNIP INTERATIVA – UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS (PORTUGUES/INGLES) PRATICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 REFLEXOES REFERENTE AOS 13 TEXTOS NATHALIA PAGANELLI RA: 1700547 SÃO BERNARDO DO CAMPOS 2017 2 SUMÁRIO 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio .................................................3 1.2 O fax do Nirso 1.3 A história de chapeuzinho vermelho (na versão do lobo) 1.4 Uma pescaria inesquecível ................................................................................4 1.5 A folha amassada 1.6 1.6A lição dos gansos 1.7 Assembleia na carpintaria....................................................................................5 1.8 Colheres de cabo comprido 1.9 Faça parte dos 5% 1.10 O homem e o mundo..........................................................................................6 1.11 Professores reflexivos 1.12 Um sonho impossível..........................................................................................7 1.13 Pipocas da vida 3 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio Cada cultura tem uma concepção diferente de educação. Para um índio, não é problema estar nu em algum lugar, pois é costume deles. Sendo assim não devemos interferir, não é falta de educação, é questão de cultura, usos e costumes. Para eles, alfabetizar um índio como uma pessoa que vive na área urbana, seria inutiliza-lo, pois, perde toda a resistência e malicia de quem vive na floresta como eles. A “falta de educação”, então, se refere a quem não pratica aquilo que lhe foi ensinado, dentro da sua cultura. 1.2 O fax do Nirso Aprendi durante o curso de letras que “não existe português errado”, pois, tudo se trata das condições do falante (cultural, socioeconômica, regional, situacional). No texto vemos que Nirso não é professor de português, é vendedor. E um vendedor muito produtivo, pelo que vimos. Não que o mercado de trabalho não exija mais do funcionário, sim, ele exige, mas provavelmente, Nirso, é uma pessoa da roça, com pouco estudo, mas uma ótima lábia, pois dá muito lucro para seu chefe. 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) Somos ensinados sempre e enxergar uma verdade absoluta. No caso da história, o lado que todos nós conhecíamos, era o lado do chapeuzinho. Mas, achei muito interessante ver o lado do lobo mal, que é muito mais educativo. Porém, cada um tem um jeito de ver, devemos dar aos nossos alunos a chance de optar. Para algumas questões, terá sim uma verdade absoluta assim como 2+2 são 4, mas, para outras coisas há liberdade de opinião e outros pontos de vista, devemos deixá-los se descobrir e construir novas verdades. Não é bom ter apenas um ponto de vista. 4 1.4 Uma pescaria inesquecível Ética não é uma matéria ensinada nas escolas, porém é algo que aprendemos de casa, assim como o garoto aprendeu com o pai. Também, assim aprendemos observando a atitude das pessoas. O garoto não aprendeu isso na escola e levou a lição para toda a vida. Ética é uma evolução do caráter. Na escola por exemplo não é ensinada a matéria ética, mas o professor sempre diz: “Se pegar livro emprestado na biblioteca, devolva. Se pegar caneta emprestada, devolva, não é sua. ” No banheiro da escola tem a frase: “Após você, uma outra pessoa ira utilizar o mesmo sanitário, dê a descarga. ” E assim por diante. A sociedade, a vivencia vai nos ensinando. 1.5 A Folha Amassada Como educadores nós temos que ser estrategistas. Mas não só com os alunos, mas também com filhos, sobrinhos, primos etc. Para lidar com qualquer pessoa de gênio forte, é preciso de meios diferenciados. Uma conversa com carinho, uma lição de moral de forma diferenciada, com muito amor, muda tudo. Lembro-me da série “Eu, a patroa e as crianças”, onde o pai sempre consegue formas cheias de humor para ensinar seus filhos situações que eles devem aprender para vida. Uma pessoa explosiva, como um aluno, não significa que será um problema, tudo depende da forma como nós vamos lidar com as situações. 1.6 A lição dos gansos O trabalho em equipe é sempre importante. Mas a liderança é que impulsiona a equipe a trabalhar, com uma má liderança o bando não vai a lugar nenhum. O líder tem que entender o trajeto, ter estratégias, atalhos, diferenciais que só um líder tem para formação de outros. Gritar talvez não seja o que impulsione a equipe a ter mais força, mas a motivação. No caso dos gansos, eram os gritos que os motivavam a serem mais fortes. Numa luta ou num jogo de futebol, talvez também sejam os gritos que movem os competidores, mas numa sala de aula são as estratégias de ensino que fazem toda diferença. 5 1.7 Assembleia na carpintaria Realmente, destacar os defeitos não é nada interessante. Devemos trabalhar nos nossos defeitos e aperfeiçoar nossas qualidades. Em sala de aula, destacar o defeito de um aluno, diminui-lo não o ajudará em nada no seu desenvolvimento. Destacar os defeitos não ajuda em nosso desenvolvimento psicológico. Em sala de aula devemos destacar os pontos fortes, qualidades de cada um, para que venham se empenhar, se animar. Muitas vezes em casa, já são xingados, mal falados, e nós professores, devemos motiva-los a serem melhores em tudo o que fizerem. Reter as coisas boas e descartas as ruins, esse é o segredo. 1.8 Colheres de cabo comprido Trabalho em equipe é fundamental para aprender como se desenvolver na vida. Em qualquer área. Precisa-se de trabalho em equipe em casa, na escola, no trabalho, na faculdade, na sociedade, em todos os lugares. Não adianta querer ser individualista na vida, querer jogar a culpa do que acontece no outro, por que você também faz parte do todo. Assim como o corpo, cada parte tem sua função, imagine a mão, sem o polegar? Como seguraria alguma coisa? O nosso corpo também trabalha em equipe. Não alcançamos nada com egoísmo, ou sozinhos. Juntos fazemos a diferença. 1.9 Faça parte dos 5% Certamente o discurso do professor para alguns dos 95%, surtiu efeito contrário, pois, certamente, acharam que ele foi rude e os colocou pra baixo. Mas para os 5%, foi uma alavancada, um chacoalham, para que eles prosseguissem fazendo aquilo que lhes foi entregue para fazer, com excelência. É muito possível trocar de grupo, basta ser uma pessoa interessada, esforçada que tudo dá certo. 95% dos alunos não esquecerão o professor por que ele fez o melhor dele e 5% lembrarão dele pelo mesmo motivo. 6 1.10 O homem e o mundo Acho muito válido aprender com os alunos, afinal, somos professores, mas não somos donos da verdade. Eles muitas vezes são muito mais evoluídos do que nós para diversas situações e encontram praticidade e facilidade em resolver coisas que nós complicamos. Pretendo dedicar muito do meu tempo a eles, sei que tenho muito o que aprender com a pureza de cada um. E aprendemos com a amargura também. 1.11 Professores Reflexivos É muito complexa essa questão sobre se situar em um local novo, de trabalho e até mesmo na escola, claro. Lembro-me quando entrei na faculdade para fazer uma graduação em administração com ênfase em tecnologia da informação e não sabia nada sobre o lugar, não fui bem recebida etc. Eu não tinhaideia em qual sala eu ficaria, como funcionaria a logística da faculdade, afinal, era minha primeira graduação depois do ensino médio e faculdade é muito diferente de escola. Tive que “me virar” sozinha e entender como funcionava. É muito complicado quando não somos abraçados em qualquer ambiente. A atenção às pessoas faz parte da educação também, ainda mais, quando você vem de outro estado, outro pais, que seja, sempre fazem uma diferença no tratamento, para melhor ou para pior. É algo que nós precisamos conversar com nossos alunos também. 7 1.12 Um sonho impossível? A desigualdade social no brasil é algo que está sempre presente em todos os locais. É nítido a diferença que as pessoas fazem das de classe mais baixa, para os de classe alta. Ter menos condições de vida, não significa ter menos conhecimento, nem menos educação. Acho que todos os alunos, independente da classe social, devem ser tratados da mesma forma, os pais que não se sentem à vontade devem ser mais acolhidos e ter quem seja paciente para que explique o que acontece na educação do seu filho, para que coisas como, tirar a criança da escola para trabalhar, não aconteçam. 1.13 Pipocas da vida Há muitas pessoas que se sentem conformadas com quem são. São extremamente tradicionais em relação à sua personalidade e não admitem que ninguém tente os mudar. Acontece que, nós precisamos sempre mais evoluir, crescer, e isso, consequentemente gera mudanças e não significa que o indivíduo vá perder a essência dele. Uns demoram mais outros menos, temos que ser pacientes no desenvolvimento de cada um. É evidente que cada um precisa entender que é necessária mudança, se a pessoa acha que ela é perfeita, que está tudo bem no jeito de ser dela, nunca mudará. Há quem goste de piruá, mas com certeza, muitas dessas pessoas já quebraram os dentes.
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