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INDENIZAÇÃO POR ABANDONO DE FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA RESUMO (ABSTRACT) No presente artigo examina-se as modificações trazidas pelo Direito de Família, bem como a valoração do afeto no mundo jurídico. Busca-se, ainda, perpassar pela viabilidade de indenização por abandono socioafetivo, do mesmo modo a legalização desse novo instituto no Ordenamento Pátrio para respaldar com mais efetividade as decisões jurisprudências já prolatadas. ASPECTOS GERAIS 2 INTRODUÇÃO A filiação socioafetiva, tema moderno no Direito de Família, vem repercutindo com grande notoriedade no nosso Ordenamento Jurídico Pátrio, também denominado de filiação Sociológica; É ensejada como princípio implícito fundamental da Carta Magna Maior; A Constituição de 1988 e sua contribuição ao Direito de Família; METODOLOGIA Levantamento bibliográfico; PARENTESCO Classificado em civil ou natural; É o vínculo que se estabelece entre as pessoas que descendem do mesmo tronco ancestral ou comum; O parentesco á luz do Código Civil de 2002; DESENVOLVIMENTO FILIAÇÃO Na concepção de Almeida Junior e Tebalde (2012, p.72) “a filiação consiste no vinculo de parentesco que une uma pessoa a aquelas que a conceberam ou a receberam como se a tivesse concebido, tratando-se de parentesco em primeiro grau e em linha reta”. ; Filiação no Código Civil de 1916 Filhos legítimos filhos ilegítimos; Art.33, CC/ 16 III. Filiação após constituição federal de 1988; Art. 227, parágrafo 6º, CF/88 IV. Filiação no Código Civil de 2002; Art. 1593, CC/2002 O VALOR JURÍDICO DA SOCIO-AFETIVIDADE Com a dinamização da sociedade, logo se tem novas formas de criar laços afetivos, novas estruturas econômicas e politicas em consolidação, e o Direito deve ponderar e inovar nessa perspectiva de relativização; Quanto ao respaldo jurídico brasileiro há uma fragmentariedade, quantos aos demais ordenamentos estrangeiros; Ante a inercia da Magna Carta, os Tribunais Estaduais, passaram a resguardar tal instituto; IV. A posteriori, o Supremo Tribunal de Justiça passou a consolidar, endossar e validar as decisões já proferidas pelos Tribunais Estaduais; EX¹: STJ - RECURSO ESPECIAL : REsp 823384 RJ 2006/0038152-8 -filiação sócio-afetiva ao possibilitar a adoção póstuma EX² (STJ – REsp 878941-DF – 3ª Turma - Relª. Minª Nancy Andrighi – Publ. Em 17/9/2007) EX³: (TJ/RS – Ap. Cív. 70007016710 – 8ª Câm. Cív. – Rel. Des. Rui Portanova, - Julg. em 13/11/2003) ABANDONO SOCIOAFETIVO No Ordenamento Jurídico brasileiro, o abandono afetivo é compreendido como o não cumprimento do dever de cuidar, educar e proteger o filho que os pais tem; A convivência familiar é um dever primordial dos pais e deve ser por eles assegurados a criança, pois ela tem o direito a esse convívio.; O abandono afetivo ao filho fará com que ele tenha uma vida pautada na falta de atenção, amor e carinho do pai ou da mãe que o abandonou, gerando assim um problema futuro; DIREITO A INDENIZAÇÃO A responsabilidade civil subjetiva por abandono afetivo para ter eficácia é necessário a sua comprovação, pois se não tiver culpa não existirá o dever de indenizar. DINIZ (2013. p. 45); O abandono afetivo traz diversos prejuízos no desenvolvimento da criança prejudicando sua personalidade e integridade, e esses são direitos resguardados pela lei; A reparação civil por dano moral pelo abandono afetivo é possível através da indenização pecuniária; A indenização moral é importante , não que isso vá suprir, mas é uma forma de coerção. Breves considerações Explanação sob a ótica do Direito de Família; Advento da Lei 8.069/90 (ECA), que resguarda o direito de pleitearem o reconhecimento imprescritível e indisponível de filiação; “os filhos, pais e mães de criação, do coração, merecem respeito e devem ter suas prerrogativas tuteladas e salvaguardados pelo Direito” CONCLUSÃO Carla Edite Marques Cordeiro Késia dos Santos Figueirêdo Lindinês Lourença de Jesus Max Alex Rodrigues do Rosario Taís Mascarenhas Bomfim DISCENTES REFERÊNCIAS JUNIOR, Fernando Frederico de Almeida. Direito Civil: família e suceções/ Fernando Frederico de Almeida Jr; Juliana Fabre Zacarias Tebaldi. – Barueri, SP: Manole, 2012; BARROS, Juliana Brito Mendes de. Publicação de monografia. Filiação Socioafetiva. Disponível em: http://intertemas.unitoledo.br/revista. Acesso em: 16 de maio de 2016; BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 16 de maio de 2016; BRASIL, Lei 10.406, de 10 de Janeiro de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/. Acesso em: 16 de maio de 2016; DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 28ª Ed. São Paulo: Saraiva, 5 direito de família ano 2013; DILL, Michele Amaral; CALDERAN, Thanabi Bellenzier. O valor jurídico do afeto: Filiação socioafetiva x monetarização das relações de afeto. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 83, 2010. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/. 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