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Processo civil I

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23/02/18
Rafaeldru@gmail.com
Novo processo civil brasileiro -professor Alexandre Câmara. 
PDF na neto. 
Filme-tribunal de noremberguer
Processo civil I
Norma –regras/valores (princípios) - 
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL 
Uma das grandes questões envolvendo a formação de estados modernos é a SOBERANIA. Esta significa que todo estado que se julgar soberano deverá ter um estatuto jurídico próprio que organize a competência interna e além disso que crie a possibilidade de que decisões estrangeiras possam valer em outro estado soberano.Assim por exemplo uma decisão condenando a Petrobras em Nova York poderá gerar efeitos no Brasil desde que homologada pelo STJ.
O artigo 21 e seguintes do novo CPC trata sobre as jurisdição internacional e nacional além disso o CPC coloca limites da atuação da justiça internacional.
Obs. O artigo 23 do NCPC de forma clara excluir a possibilidade de que juízes estrangeirosdecidam sobre imóveis situados no Brasil. No entanto essa exclusão terá que ser analisada sobre o ponto de vista lógico, isto é a lei brasileira não poderá jamais que um juiz estrangeiro julgue uma questão sobre o Brasil, o máximo que a legislação brasileira pode fazer é proibir que essa decisão estrangeira possa ser homologada no Brasil.
CAI EM PROVA.
Homologação de sentenças estrangeiras o artigo 960 e seguintes irá possibilitar que decisões estrangeiras possam produzir efeitos no Brasil e para isso o STJ terá que dar o exequatur a decisão estrangeira. Este processo importará na análise das questões procedimentais isto é, o STJ não irá analisar a justiça da decisão isto em respeito à reciprocidade que o Brasil espera.
Não será apenas a decisão final que terá o exequatur é possível por exemplo que uma decisão interlocutória“ tutela provisória”.
09/03/18
Caso concreto 1
Artigo 22,I,”a” compete ainda , à autoridade judiciária brasileira ...e julgar as ações.
Continuação...competência ( internacional e interna)
Competência X jurisdição 
Limites da “jurisdição “ nacional artigo 21 CPC
Atenção ao caso concreto 
Competência interna
Artigo 109 exemplo
	STJ
	STM
	TSE
	TST
	Tudo que não for das demais competências 
	
	
	
	TJ OU PELO TRF
	
	
	
	
	
	
	
Tudo aquilo que não estiver na CF será julgado pelo TJ.
Existem quatro grandes ramificações da jurisdição no Brasil, são elas:
STJ
STM
TSE
TST
O nosso foco principal diz respeito a estrutura jurisdicional na qual se encontra o STJ. Esta justiça estará incumbida de analisar tudo aquilo que não for das competência das outras justiças especializadas, isto é, o STJ terá a competência residual.
Dentro desta estrutura temos ainda os tribunais de justiça estaduais e os tribunais regionais federais.
Competências que dizem respeito a União Federal e seus interesses.
Justiça comum é mais abrangente pois trata de todo residual, justiça comum.
Existe neste caso uma distinção da competência da justiça COM UM e da justiça FEDERAL. Como regra a CF irá tratar da competência atribuída para os juízes federais que será a grosso modo as questões relacionadas com a união Federal, suas autarquias e empresas públicas. Por outro lado de forma residual está a justiça comum e terá competência para dizer o direito nos demais casos não fixados em lei.
Autarquia tem natureza de direito público. Ex INSS
Empresa pública de direito privado, onde todo o capital é da união. 
Sociedade de economia mista tem capital privado e da união. salvo se a CF ditar que tem interesse em determinada sociedade.
Assim conforme artigo 42 as causas cíveis serão decididas pelos juízes “estadual ou federal” com atribuição definida em lei.
A regra geral na competência deve ser que a ação deve ser proposta com domicílio do réu. 
Regra geral de competência- segundo o artigo 46 CPC a regra geral para fixação de competência em matéria de bens móveis será a do domicílio do réu, isto em razão do respeito ao contraditório e a ampla defesa.
Caso concreto 2
Artigo ação deveria ser proposta em Olinda por se tratar de anulação do negócio jurídico.
Competência absoluta e competência relativa- o direito processual achou por bem criar alguns critérios para auxiliar as partes na fixação da competência é por este motivo que tanto o código como a doutrina trabalham com a possibilidade de existir uma competência absoluta e uma competência relativa.
A competência absoluta será aquela que suas normas de fixação são colocadas justamente para zelar pelo interesse público. Sendo assim quando falamos que existe uma incompetência absoluta a regra violada atinge o processo como todo, por este motivo o artigo § 1 , 64CPC possibilita que o juiz possa a qualquer tempo conhecer da mesma.
Por outro lado a competência relativa está afeta aos direitos das partes, podendo estas inclusive dispor sobre elas.
Competência absoluta não se prorroga, ou seja pode ser remetido para o juízo competente a qualquer tempo.
A competência relativa é territorial, também em relação ao valor será relativa.
Sendo assim, a competência relativa poderá ser prorrogada desde que a parte fique inerte em relação a incompetência do juiz. E o que disciplina o artigo 65 CPC que vai além e ao contrário do que dispunha o código anterior diz que a incompetência relativa pode ser alegada em pré liminar de contestação. O código anterior indicava que para questionar uma competência relativa era necessário uma exceção de competência está exceção era autuada em apartado que por mais das vezes ocasionava um tumulto no processo.
Critérios 
A doutrina aponta a existência de 4 critérios:
ABSOLUTOS
Critério em relação a pessoa: aqui a preocupação do legislador e da doutrina é que a competência seja delimitada em razão da parte que vai fazer a ação ou responder ao processo. A norma jurídica que irá basear este critério será a CF A Constituição dos Estados ou lei própria sobre a matéria processual.
O artigo 109, I Da CF é um exemplo sobre o critério de competência em relação a pessoa, isto em decorrencia da fixação da justiça federal como competente para julgar causas envolvendo a pessoa jurídica da união Federal.
Critério de fixação de competência em razão da matéria – aqui a doutrina entende que este critério diz respeito a competência absoluta, ou seja, não se prorroga que o juiz poderá conhecer da mesma a qualquer tempo. No entanto o admissão importante é conseguir distinguir o que é o critério de fixação de competência em razão da matéria, para isto devemos levar em consideração o critério da especialidade.
A competência será distribuída legalmente para juízos que tenham atribuição e especialidade em relação por exemplo ao direito de família. Neste caso uma ação de divórcio envolvendo menores não poderá ser julgada pelo juiz da vara criminal, caso este juiz receba uma ação nestes moldes deverá se declarar incompetente e encaminhar ao juiz competente, isto conforme o artigo 64 §3 do CPC.
RELATIVA
Territorial
Valor
Artigo 63 CPC 
Artigo 960 CPC
CARTA ROGATÓRIA – trata se de um juízo se comunicando com outro.
Cooperação internacional 
OBS o novo CPC se utilizou de boa parte do regimento interno do STJ e de jurisprudência já pacificada no entanto erro quando colocou a homologação de sentença estrangeira em outro capítulo que não o da cooperação internacional, sua localização no artigo 960 CPC não exclui do conceito de cooperação internacional.
Sendo assim nos temos três espécies de cooperação internacional, são elas:
Auxílio direto artigo 28
A carta rogatória artigo 36
E a homologação de sentença estrangeira 
OBS na prova estudar do artigo 21 ao 25 CPC
16/03/18
Competência territorial
Critério 
Este critério levará em consideração aspectos ligados à interesses em regra disponíveis, por este motivo é considerado um critério de fixação de competência relativo. Quando se trata de competência relativa significa que as partes podem dispor sobre ela.
A regra então é que a competência seja fixada em razão do domicílio do réu, está regra é disponível o que possibilita por exemplo a prorrogaçãoda competência. Entretanto temos o caso da competência que é fixada em razão do local do imóvel, neste caso caso a demanda de um imóvel situado em Cabo Frio seja proposta em Curitiba o juiz de ofício pode reconhecer a sua incompetência.
A prorrogação da competência está contida no artigo 65 CPC.
Tenho contrato de adesão que fixa a eleição de foro para São Luiz do Maranhão, caso tenha que ajuizar uma demanda o que acha?
Barreto assina um contrato de adesão com uma empresa Saúde para Todos e este contrato de adesão terá uma cláusula de eleição de foro que diz o seguinte: para dirimir qualquer questionamento em relação ao contrato o foro competente será o da cidade de São Luís do Maranhão, detalhe que Barreto assinou o contrato na cidade em que reside Cabo Frio. Você como juiz com base na jurisprudência e no novo CPC COMO JULGARIA ESTÁ QUESTÃO? 
R. O artigo 63 §3 possibilita que o juiz antes mesmo de efetuar a citação do réu julgue a cláusula de eleição de foro abusiva. Em consequência fará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.
ATENÇÃO 
AO regra do processo civil é a de que em casos de competência relativa o juiz possibilite que a parte ré se defenda no processo, inclusive porque a competência neste caso é relativa e por força do artigo 65 está poderá ser prorrogada.
Critério em relação ao valor da causa
Aqui estamos diante de um critério de fixação de competência que levará em consideração o valor da causa então como exemplo podemos citar os juizados especiais ESTADUAIS. E possível que se ajuíze uma ação cujo o valor não ultrapasse 40 salários mínimos em um juíza do especial e mesma ação no mesmo valor pode ser ajuizada em uma vara cível, isto posto si só já irá demonstrar que o critério é relativo, isto é a parte demandante poderá escolher o juízo.
Obs. Com relação a justiça federal a regra da competência relativa em razão do valor não se aplica na justiça federal até 60 salários mínimos a competência dos juizados federais será absoluta ou seja, parte até 60 salários mínimos não poderá optar pela vara civil ou pelo juizados. 
CAPACIDADE POSTULARIA 
Artigo 70 
Capacidade processual
Em um primeiro momento devemos distinguir entre capacidade processual e capacidade postulatória. 
A capacidade processual e aquela na qual a pessoa que se encontre em pleno gozo de seus direitos, isto é, a pessoa que atingiu a maior idade pra fins do direito civil.
Por outro lado a capacidade postulatória, ou seja, a capacidade para pleitear em juízo em nome próprio ou alheio que será exercido por advogados defensores públicos e membros do ministério público.
*a jurisprudência já fixou entendimento no qual os defensores públicos não precisariam de inscrição na OAB para exercer sua função pública.
*é possível que a parte detenha capacidade processual e postulatória ao mesmo tempo?
Sim, a isto se da o nome de advocacia em nome próprio.
Artigo 71 – este artigo possibilita que pessoas que não se encontrem no pleno exercício de suas faculdades civis possa através de um terceiro pleitear determinado direito. Como exemplo temos o caso da Marina de 9 anos de idade que sofreu um dano moral por uma má prestação de serviço de uma companhia aérea. Neste caso devemos indagar: quem terá poderes para representar Marina em juízo? 
R. Devemos analisar dois aspectos o primeiro deles reside no fato da existência ou não de uma lei que possibilite que alguém a represente (código civil). Caso não exista lei a respeito devemos indagar se há decisão judicial ao respeito (caso de interdição por exemplo).
*a terceira opção para identificar quem poderá representar em juízo uma pessoa jurídica será o contrato social. 
Artigo 72 – nomeação de curador especial
Este artigo tratará basicamente de duas hipóteses nas quais a parte demandada não poderá comparecer em juízo ou se comparecer não terá seu direito amparado pelo seu representante.
O inciso I trata do conflito de interesses entre o representado incapaz e o seu representante.
Já o inciso II tratará da hipótese do réu preso ex.Cabral ou o réu citado de forma ficta, neste último caso não há certeza que a parte ré teve conhecimento da demanda, isto em razão da citação não ter sido feita de forma pessoal.
Artigo 73 – existem casos em que o casal homem e mulher, homem e homem, mulher e mulher podem constituir ou o casamento ou uma união estável. E estes poderão no transcurso da vida construir patrimônio em conjunto, caso um dos cônjuges deseje ingressar com uma ação de direito real imobiliário, deverá ter o consentimento do outro.
Artigo 74 – visando o acesso a justiça irá possibilitar que esse consentimento possa ser suprido judicialmente dentro do bojo do mesmo processo, caso se verifique a ausência do consentimento e não se obtenha a decisão judicial favorável, todo processo será invalidado.
Artigo 75 - 
23/03/2018
Deveres das partes e de seus procuradores
Artigo 77 
O artigo 77 e seguintes do CPC tratará em cláusula abertas da possibilidade de sanção nos casos em que a parte agir violando a dignidade da justiça.
Está multa por atentar contra a dignidade da justiça ser a revertida para os cofres públicos e isto implicará um processo de execução fiscal no caso de não pagamento.
Punição para advogados e outras pessoas com capacidade postulatória
O artigo 77 §6 irá possibilitar que o juiz além da multa aplicada a parte procure sancionar aquele que detém a capacidade postulatória, isto pelo fato de que a parte detém apenas a capacidade processual e atuação dentro do processo dependerá da capacidade postulatória. O novo código se propõe a quem agir de forma desleal com a capacidade postulatória sofra um processo administrativo.
Artigo 78
Osias Pessanha buscar trabalho sobre o direito na favela
Responsabilidade das partes por dano processual
Artigo 79, 80 e artigo 1026 § 2
Após a constituição de 88 novos valores foram instituídos no nosso ordenamento jurídico, exemplo disso é a constitucionalização do direito e temos como exemplo o artigo 421 e 422 CC , estes artigos trouxeram para o ordenamento civilista valores como boa fé e lealdade. Neste sentido o novo código de processo Civil também passou por esta constitucionalização e está hoje baseada numa relação entre as partes com base na boa fé e na lealdade processual.
Neste caminho o novo código além de aplicar a multa que é destinada a justiça, ou seja, aos cofres públicos, há também uma preocupação com a parte contrária que poderá ser afetada pelas atitudes da outra parte no processo.
Conforme o artigo 81 do CPC a litigancia de ma fe podera ser requerida ou aplicada de oficio pelo juiz. Ou seja, as condutas do artigo 80 deverá o ser reprimidas pela autoridade judicial com a intenção de evitar prejuízos a parte contrária e interromper ou desestimular os atos protelatórios que atingem a duração razoável do processo, lembrando que a duração razoável do processo é direito fundamental previsto no artigo 5 inciso LXXVIII.
STJ E STF não avaliam provas avaliam direitos.
Para poder chegar ao STF deve se pré questionar a CD.
DICA peticionar partindo a base da CF, descendo para as normas. Isto criará um argumento de peso. O juiz terá que necessariamente avaliar a questão constitucional.
Ainda sobre a má fé teremos a possibilidade do juiz condenar mais de um réu ou autor pela má fé e isto importará necessariamente em um rateio da indenização.
Artigo 82
A regra é que a parte ao ingressar com uma ação adiante as despesas e custas processuais, é importante deixar claro que se trata de um adiantamento já que o autor pode ao final do processo sair vitorioso, o que importará necessariamente no ressarcimento da parte perdedora das despesas processuais.
Sendo assim, a sentença conforme o Artigo 82 §2 possibilitará que a parte demandante seja ressarcida pelas despesas.
Estudar artigo 1 a 120 transcrever 30
06/04/18
Honorários 
Contratual - 
Sucumbência - alguém perdeu, e o perdedor vai pagar a quem ganha.
Quem da é o juiz que em geral 10% e cobra se normalmente do cliente 30% 
Artigo 85CPC
Artigo 86 CPC 
O artigo 85 e seguintes tratarão dos honorários e como regra o CPC irá tratar sobre os honorários de sucumbência, isto é, o CPC irá se preocupar na relação entre o vencedor e o vencido. Aqui no honorário sucumbencial o código possibilita que o juiz conceda de dez a 20% do resultado final da demanda.
Poderá variar em relação ao montante obtido como indenização ou sobre o valor atualizado da causa.
Sucumbência e fazenda pública 
O conceito de fazenda pública irá compreender os entes de direito público, União, Estado, Distrito Federal, Municípios e autarquias. Por serem pessoas de direito público a lei possibilitou uma escala regressiva de percentual da sucumbência e isto está disposto no artigo 85 §3.
Existirão causas cujo o valor ser a inestimável ou irrisório nestes casos o juiz fixará os honorários de forma equitativa.
Natureza jurídica dos honorários 
Aqui temos a positivação da jurisprudência do STJ artigo 85 §14.
Natureza ser a alimentar
Por sua natureza alimentar os honorários terão preferência na hora da execução.
Gratuidade de justiça 
A gratuidade de justiça possui como fundamento o acesso a justiça já que de nada adianta garantir um direito fundamental se este direito não for instrumentalizado de forma correta no ordenamento jurídico, como fundamento legal podemos citar o artigo 5 inciso LXXIV e a lei 1060/50.
O CPC tratará sobre o tema no artigo 98 que irá garantir a gratuidade de justiça para atos processuais como publicações DNA, honorários advocatícios, perito, tradutor juramentado, contador judiciário e depósitos previstos em lei para interposição de recursos.
A gratuidade de justiça não isenta de forma total seu beneficiário, o artigo 98 §4 prevê a possibilidade de ao final do processo estes arcar com as despesas.
Ex. O processo no qual o beneficiário da gratuidade de justiça é parte pode gerar uma indenização para o mesmo e consequentemente este dinheiro ser a revertida para pagar as custas.
É possível que o juiz parcela as despesas processuais tiver que arcar durante o trâmite do processo.
No caso de litis consórcio, ou seja, pluralidade de autores ou de réus em polo da demanda o juiz poderá individualizar a gratuidade de justiça.
Pedido de gratuidade durante muito tempo existiu controvérsia com relação ao pedido de gratuidade de justiça durante o curso do processo, era comum o requerimento da parte apenas no momento do recurso. O código em seu artigo 99 dizimou a divergência e permitiu que o pedido pudesse ser feito na inicial, contestação ou até mesmo na fase recursal.
Além disso há uma presunção de veracidade quando a parte alega insuficiência financeira. Por este motivo o artigo 99 §2 diz que o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos comprovação do mesmo.
Deferido o pedido de gratuidade a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação na réplica ou nas contra razões do recurso. Está impugnação não será feita em autos apartados como era pelo código anterior.
PETIÇÃO
Exmo....competência 
Capacidade
Gratuidade de justiça 
Tutela provisória 
13/04/18
Dos procuradores artigo 103 e seguintes NCPC
Artigo 103 
Artigo 104 para poder postular é necessário a procuração salvo para evitar precisão, prescrição e decadência.
Artigo 105 determinados poderes devem estar expressos na procuração, pois do contrário o advogado ser a impedido de fazê-lo.
É indicativo de expressar no contrato e procuração que os poderes cessam na 2ª instância, pois na instâncias superiores a tabela de honorários é outra.
Artigo 107 
Vistas aos autos = carga do processo
Se o advogado reter o processo em seu poder o oficial de justiça irá buscá-los, mas se acontecer o advogado perde direito de pegar aquele processo novamente.
Artigo 112
Atenção um contrato deve vir acompanhado da procuração 
A capacidade postulatória será em regra essencial para que um direito possa ser pleiteado em juízo. Entretanto é possível que a parte postule em causa própria a isso damos o nome de ius postulandi, é o que acontece por exemplo na justiça do trabalho e nos juizados especiais por exemplo. Estaduais nas causas até 20 salários mínimos a parte não necessitará de advogado, caso o valor ultrapasse 20 salários mínimos a parte deverá constituir advogado.
Ius postulando não vale para as cortes supremas.
Procuração 
 A procuração ser A o instrumento dado pelo outorgante delimitando os poderes ao outorgado. O nosso CPC orienta no sentido de que não deveremos pleitear nenhum tipo de direito como advogados sem a procuração, está regra encontra exceção nos casos em que a ausência de procuração puder afetar o direito ou seja necessário uma medida de urgência exemplo o idoso que precisa de um marca passo e está internado sem condições para assinar o instrumento. Artigo 104 CPC.
Cláusula Ad Judicia
A procuração dentro do processo Civil servirá para conferir poderes ao advogado para que este atue perante o judiciário levando o direito de ação a se tornar um processo. Por este motivo deverá constar da procuração que aquele instrumento servirá para a justiça.
Em regra os juízes não aceitam procurações genéricas que podem servir tanto para esfera administrativa como para a esfera judicial.
A cláusula ad judicia ou para o juízo ira permitir que o advogado atue em defesa dos interesses das partes. *No entanto, certos poderes como por exemplo de dar quitação ou de renunciar só poderão ser exercidos pelo advogado se da procuração constar aquele poder de forma expressa é o que diz o artigo 105 CPC .
Direitos do advogado no processo 
O advogado para representar da melhor forma a parte terá direito a examinar os autos no cartório, ter vista dos autos pelo prazo de 5 dias (chama se a isto de carga do processo). Isto conforme o Artigo 107 CPC.
Sucessão das partes e de seus procuradores 
O artigo 108 e seguintes do CPC de forma expressa tratam sobre a possibilidade do objeto da demanda ser alienado e principalmente sobre a possibilidade do distrato e escolha de um novo procurador para assumir o processo.
Um mandato outorgado ao advogado poderá a todo momento ser questionado já que a relação parte advogado será baseada na confiança e uma vez estando ausente este elemento as partes poderão realizar o distrato.
O artigo 111 CPC trata da possibilidade do outorgante de revogar os poderes conferidos e artigo 112 tratará da possibilidade do advogado renunciar ao mandato e aos poderes a ele conferido. Neste último caso o advogado mesmo realizando o distrato deverá durante os dez dias seguintes representar a parte para evitar prejuízos.
Litisconsórcio 
No litisconsórcio devemos ter em um primeiro momento a análise do seu significado, ou seja, da etimologia da palavra então devemos entender que litis vêm de litígio e que o processo em sua essência nasce da pretensão resistirá, onde partes diferentes antagonizam uma disputa sobre o mesmo direito. Por outro lado o termo consórcio deverá ser entendido pela ótica da teoria dos contratos do direito civil que diz o contrato de consórcio é na verdade uma comunhão de pessoas com os mesmos interesses e objetivos.
O artigo 113 estabelece que consórcio é a possibilidade de duas ou mais pessoas litigarem em conjunto ativa ou passivamente.
Requisitos para o litisconsórcio

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