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Mobilização Neural

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Mobilização do Sistema Nervoso
Prof. Davison Resende
Conceitos Iniciais
Unicidade dos Tecidos Neurais
Movimento do Sistema Nervoso
Capacidade de Adaptação
Todas essas funções unidas à função principal = Condução de Impulsos Elétricos
Conceitos Iniciais
Neurodinâmica: 
 Neurobiomecânica + Neurofisiologia
As Meninges
3 membranas de tecido conjuntivo envolvem a medula espinal:
Pia mater
Aracnóide
Dura mater
Pia mater e aracnóide
Uma malha de fibras colágenas forma a pia mater e a aracnóide
Espaço subaracnóideo: entre a pia mater e a aracnóide, contém líquido céfalo-raquidiano (LCR) que tem papel nutritivo e fornece proteção durante o movimento corporal
Dura mater
O espaço subdural contém um fluido seroso que permite deslizamento da aracnóide na dura
A dura (camada mais externa), consiste de fibras colágenas e algumas fibras de elastina
A dura espinal é contínua com a dura cranial 
Conexões da dura mater
Externas: há uma firme ligação no forame magno e na extremidade caudal, ao cóccix pelo filamento terminal
Internas: 21 pares de ligamentos denticulados, saem da pia mater.
Os ligamentos denticulados e o filamento terminal previnem alongamento excessivo da medula durante flexão
Neuroanatomia S. N. C.
Lig Dural
Circulação
O SN consome 20% do oxigênio disponível na circulação sangüínea
O suprimento sangüíneo do SN (vasos dos nervos) é bem preparado para garantir que o fluxo para os neurônios esteja desimpedido em todas as posturas dinâmicas e estáticas. 
Vasculatura do canal vertebral e neuroeixo
Os vasos nutridores segmentares correm transversalmente e os vasos intraneurais correm longitudinalmente, portanto quando a medula é alongada os vasos que correm longitudinalmente são alongados enquanto aqueles que correm transversalmente ficam frouxos. 
O efeito oposto ocorre ao se encurtar a medula.
INERVAÇÃO do S. N. C.
Sinuvertebral de Luschka
INERVAÇÃO DO S.N.P.
NERVO NERVORUM
Contém neuropeptídeos, Calcitonina substância P, causadores da vasodilatação neurogênica
Inflamação nervosa local mediada pelo nervo nervorum
Sensibilidade irradiada ao longo do trajeto neural, distal ao local da patologia
Todo o tronco neural sensibilizado
È o nervo que inerva o nervo no qual tem substâncias que potencializam a inflamação do nervo no estado de inflamação e sensibilização
12
Neuroanatomia S.N.P.
Neuroanatomia S. N. P.
NERVOS PERIFÉRICOS
12 pares Cranianos
31 pares espinhais 
		8 cervicais
		12 torácicos
		5 lombares
		5 sacrais
		1 coccígeno
Neuroanatomia S. N. P.
 Endoneuro – continuidade da pia-mater envolve as fibras neurais
 Perineuro – continuidade da duramater e pia-mater envolve os fascículos
 Epineuro – continuidade da duramater reveste um conjunto de fascículos
 Mesoneuro – tecido aureular frouxo permitindo o deslizamento do nervo
Fluxo Axoplasmático
O Fluxo Axoplasmático ocorre nos sentidos Anterógrado e Retrógrado, e em diferentes velocidades.
 
NEUROBIOMECÂNICA:
A Interface Mecânica
Pode ser definida como “aquele tecido ou material adjacente ao sistema nervoso que pode se mover independentemente do sistema”
Interface normal: fáscia, vaso sangüíneo, músculo, ligamento, osso.
Interface patológica: osteófitos, lesão na fáscia, edema, ou ainda a espasticidade.
Pontos de Tensão
O deslizamento do SN próximo à interface pode ser analisado do ponto de vista das direções de movimento: de acordo com Louis (1981), os níveis vertebrais C6, T6 e L4 são áreas onde não ocorrem movimentos do SN em relação às interfaces pontos de tensão
Tensão Neural Adversa
Definição: “respostas mecânicas e fisiológicas anormais das estruturas do SN quando suas amplitudes normais de movimento e capacidade de alongamento são testadas”.
Inclui tanto o movimento quanto a tensão.
Neurobiomecânica
De uma Flexão completa para uma Extensão completa o forame intervertebral diminui em cerca de 50%.
Raízes cervicais: 
Extensão: frouxas 
Flexão: tensas 
Inclinação e Rotação: tensas 
Processos Patológicos
Locais de espaço comprometido
Ramificações
Locais de imobilidade
Próximo a superfícies rígidas
Classificação
Tipos de Lesões do SN
COMPRESSÃO: compressão de uma estrutura da interface. Pode ocorrer por espasmo muscular, disfunção artrocinemática, formação osteofitária, hérnias de disco. 
Disfunção de Compressão
Compressão Neural
Axonio Danificado e Excitável
Dor Espontânea e Função Neurológica Reduzida
Sintomas Desencadeados por Pressão Mecânica Sobre o Nervo
Sintomas de Compressão
↑ em Extensão e Latero-flexão Homolateral
↓ em Flexão e Latero-flexão Contralateral
Postura sempre em posição antálgica
Reflexos diminuídos
Presença de miótomos e dermátomos
Queimação, formigamento
Choque
Cansaço crônico dos membros
Fadiga precoce aos movimentos repetidos
Sensação de peso
Piora após atividade
Dores intermitentes, com intensidade reduzida
Compressão
Hérnia de Disco
Hérnia de Disco
Tipos de Lesões do SN
SENSIBILIZAÇÃO: caracterizada pelo aumento na sensibilidade do tronco nervoso. Pode ocorrer devido a irritação inflamatória ou por estiramento nervoso. Pode haver alteração postural por uma compensação involuntária. Inflamação via nervo nervorum, pode não apresentar alterações na condutibilidade
Sensibilização
Inflamação 
(Edema)
Alteração Quimica no Fluxo Axoplasmático
Irritação do nervi-nervorum (allodynia)
Dor e Sensibilidade maior ao estiramento do nervo
Função Neural Normal
Disfunção de Sensibilização
Sintomas de Sensibilização
Dor aguda com intensidade ↑ (dor de dente)
Ao longo do nervo
Dor contínua
Maior c/ estiramento do nervo e palpação
Movimentos ativos
↑ em flexão e latero-flexão contrária
↓ em extensão e latero-flexão homolateral
Melhora com o repouso
Sensível a provocação 
Quanto maior a sensibilização maior a dor
Sensibilização
Tipos de Lesões do SN
PERDA DA COMPLACÊNCIA: caracterizada pela alteração na elasticidade de um tecido nervoso devido a um encurtamento do tecido conjuntivo
Sinais e Sintomas
Plexo Braquial
Plexo Braquial
Nervo Mediano
Nervo Ulnar
Canal de Guyon
Nervo Radial
Nervo Radial
Plexo Lombo-sacro L4 S5
Nervos Femoral Obturatório 
L2 L3 L4
Nervo Isquiático L3 a S3
Nervo Isquiático
Nervo Tibial
Nervos Plantares
Nervo Fibular
Nervo Fibular
Nervo Sural
Dermátomos
Avaliação
Avaliação
Anamnese
Exame Físico:
Avaliação Estática (Postural)
Palpação
Reflexos
Força Muscular
Sensibilidade
Testes para nervos periféricos específicos
Obs: Não é necessário uma alteração da condução nervosa para a implicação do tecido neural em uma disfunção.
Membros Superiores
Avaliação Postural
PALPAÇÃO
Palpação Plexo Braquial
Palpação Nervo Mediano
Palpação Nervo Ulnar
Palpação Nervo Radial
Testes de Tensão
Avaliação Dinâmica
Teste de Amplitude Cervical
Teste de Abdução de Ombro
Teste Tensão Raízes
ULTT1 – Nervo Mediano
ULTT2 – Nervo Mediano
ULTT2 – Nervo Radial
ULTT3 – Nervo Ulnar
Tratamento
Efeitos Mecânicos / Fisiológicos do Tratamento
 Mobilidade neural
 Fluxo sanguíneo
 Fluxo axoplasmático
 Condução neural
 Inflamação
SENSIBILIZAÇÃO
Tratamento Sensibilização Cervical
Mobilização de raízes com desvio lateral (3 a 5 rep – 1 minuto) segmentar e global
Tração cervical oscilatória (3 a 5 rep – 30s)
Mobilização de plexos e raízes com depressão do ombro (3 rep – 1 minuto)
Automobilizações (5 a 10 rep/3x ao dia)
Sentado (inespecífica, mediano, radial e ulnar)
Em pé (mediano, ulnar, radial)
NÃO PODE HAVER QUALQUER SINTOMA
Mobilização de Raízes c/ 
Desvio Lateral
Tração Cervical Oscilatória
Mob. c/ Depressão de Ombro
PERDA DA COMPLASCÊNCIA
Tratamento da complacência
Técnica para o nervo Mediano
Técnica para o nervo Ulnar
Técnica para o nervo Radial
Automobilizações
Nervo Mediano em ULTT1
 
 
Nervo Radial em ULTT2Nervo Ulnar em ULTT3
 
 
 
 
 
 
COMPRESSÃO
Tratamento Compressão Cervical
Tração sutentada com cinto (3 a 5 rep – 1 minuto cada)
PAC e PAU de Maitland (com inclinação contralateral, sentido cranial) – 3 rep. de 1 minuto cada
NAG unilateral (Flexão, Inclinação e rotação contralaterais, direção oblíqua) – 3 rep. de 1 min. cada
Não fazer exercícios em casa, orientar posições que evitem a compressão
Tração Sustentada c/ a Cinta
PAs de Maitland
AUTOMOBILIZAÇÃO
Automobilização Sentado
 
Automobilização em pé
 
 
 Nervo Mediano			 Nervo Ulnar		 Nervo Radial
Membros Inferiores
Palpação Nervo Isquiático
Palpação Nervo Tibial
Palpação Nervo Fibular
Palpação Nervo Sural
Testes de Tensão
Testes de tensão
Teste de Mobilidade Global
Flexo-extensão
Latero-flexão
Teste de Tensão – SLR
Elevação Perna Estendida
Testes Ramificações N. Isquiático
Tibial: DF / Eversão + SLR
Fibular: FP / Inversão + SLR
Sural: DF / Inversão + SLR
Obs: LASEGUE
0-30 = FOLGA NA ARBORIZAÇÃO NEURAL
35-70 = DOR RADICULAR
>70 = DOR ARTICULAR
Teste Nervo Tibial
Teste Nervo Fibular
Teste Nervo Sural
Slump Teste
Método:
Paciente sentado pede-se para curvar-se enquanto o terapeuta mantém a cervical neutra
Paciente com as mãos posteriormente na região lombar
Pede-se para o paciente colocar o queixo no tórax
Pede-se extensão joelho (1º lado não afetado)
Pede-se dorsiflexão do tornozelo
Libera-se a flexão do pescoço e verifica-se os sintomas
Faz o mesmo com a perna contra-lateral
Pede-se a extensão bilateral dos joelhos
OBS: o teste não precisa ser realizado totalmente
Slump Teste
Teste Femoral em Dec. Lateral
TRATAMENTO
SENSIBILIZAÇÃO
Sensibilização Tratamento Lombar
ISQUIÁTICO
Mobilização de raízes em decúbito lateral (Quadril 50o, joelho 30o) - 3 a 5 rep – 1 minuto (progressão máxima flexão do quadril 70o e do joelho 20o 
Mobilização de raízes em decúbito dorsal (3 a 5 rep – 1 minuto)
Flexão do quadril e Joelho (easy off) - 30 segundos
Elevação da perna fexionada (TEM) – 3 repetições
Automobilizações (5 a 10 rep/3x ao dia)
Em decúbito dorsal
Slump terapêutico
Em pé (10 rep, 2 a 3 vezes por dia)
Sensibilização Tratamento Lombar
FEMURAL
Mobilização de raízes em decúbito lateral (3 a 5 rep – 1 minuto) - progressão em extensão do quadril e flexão do joelho 20o 
Extensão do quadril e Joelho (easy off) - 30 segundos
Automobilização (5 a 10 rep/3x ao dia)
Em pé
Mobilização p/ Raízes em 
Dec. Lateral
Mobilização de Raizes 
em Dec. Dorsal
Mob. Em Dec. Lateral 
para Isquiático
 
PERDA DA COMPLASCÊNCIA
Tratamento da complacência
Técnica para o trato isquiático
Parâmetro dorsiflexão
Parâmetro adução
Técnica para o nervo Femoral
Técnica para o nervo Obturador
Automobilizações
Em decúbito dorsal
Slump terapêutico
Em pé (10 rep, 2 a 3 vezes por dia)
Isquiático em dorsiflexão 
de tornozelo
Isquiático em Adução de Quadril
Femoral em Decúbito Ventral
Femoral em Decúbito Lateral
COMPRESSÃO
Tratamento Compressão Lombar
Tração sustentada com cinto (3 a 5 rep – 1 minuto cada)
PAC e PAU de Maitland (com inclinação contralateral, sentido cranial) – 3 rep. de 30 a 40 segundos cada
Mobilização em decúbito lateral (lado afetado para baixo)
Exercícios em casa (monge, joelho/abdome)
PAs de Maitland
Inclinação Lateral
AUTOMOBILIZAÇÃO
Automobilização em SLUMP
 
Automobilização em Dec. Dorsal
 
Automobilização para 
Nervo Isquiático
 
Automobilização para 
Nervo Femoral
 
“Mobilizar não é alongar, e sim proporcionar ao Sistema Nervoso a mobilidade necessária para realizar suas funções fisiológicas”.

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