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Semiologia Neurológica - Resumo

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- Anamnese- Visão holística (ampla) 
- Avaliação: estado mental, reflexos, tônus muscular e força 
- Exame Físico + Exame Complementar 
- Equilíbrio, marcha e postura 
- Nível da lesão: supratentorial, medular, periférico ou cordão 
posterior 
- Tipo de lesão: focal (órgão/membro específico) ou difusa 
(atinge vários locai) 
- Efeito de massa 
- Caráter da lesão: agudo (AVC), subagudo, crônico, 
progressivo (começou de uma forma e foi evoluindo) ou não 
- Origem da lesão: vascular (AVC), degenerativa (Parkinson/ 
Alzheimer), inflamatória, infecciosa, neoplásica, metabólica, 
traumática ou congênita 
- Sistema comprometido: vascular, liquórico, sensitivo, da 
consciência, motor, visceral (autônomo), funções cognitivas 
ou coordenação e equilíbrio. 
- SNC: cérebro e medula espinhal 
 . Cérebro: encéfelo, diencéfalo, tronco cerebral e cerebelo 
- SNP: nervos cranianos e nervos periféricos 
- Vias motoras: trato corticoespinhal (piramidal), gânglios da 
base e sistema cerebelar 
- Vias sensoriais: trato espinotalâmico e colunas posteriores 
- Coordenação – Cerebelo 
- Sistema Nervoso Central (SNC) 
 . Cérebro: encéfalo, diencéfalo, tronco cerebral e cerebelo. 
 
 
 . Substância cinzenta- corpos celulares neuronais = córtex 
 . Substância branca- axônios + bainha de mielina 
 . Gânglios da base- controle dos movimentos 
 . Tálamo- processamento de impulsos sensoriais 
 . Hipotálamo- homeostase e sistema reticular ativador 
(despertar) 
 . Cápsula Interna 
 . Tronco Cerebral= mesencéfalo + ponte + bulbo 
 
 . Medula Espinhal- 5 segmentos 
* Cervical (C1 a C8) 
* Torácico (T1 a T12) 
* Lombar (L1 a L5) 
* Sacral (S1 a S2) 
* Coccígeo 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Sistema Nervoso Periférico (SNP) 
 . Nervos cranianos 
 
 . Nervos periféricos: 31 pares 
 
 
- Vias Motoras 
 . Trato corticoespinhal ou piramidal 
 . Sistema dos gânglios da base 
 . Sistema cerebelar 
 . Originam-se no córtex motor cerebral 
 . Mediação de movimentos voluntários e integração de 
movimentos mais especializados, complicados ou delicados. 
 . Condução de impulsos que inibem o tônus muscular 
 . Inclui vias motoras do córtex, gânglios da base, tronco 
cerebral e medula (muito complexo) 
 . Ajuda a manter o tônus muscular e controlar os 
movimentos corporais, especialmente o deambular 
 
 . Cerebelo recebe estímulos motores e sensoriais, coordena 
a atividade motora, mantém o equilíbrio e ajuda a controlar a 
postura. 
- Vias Sensoriais 
 . Trato espinotalâmico 
 . Colunas posteriores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neurônio motor superior 
Neurônio motor inferior 
- Reflexos Espinhais 
 . Resposta involuntária estereotipada que envolve 2 
neurônios; aferente (sensorial) e eferente (motor), que fazem 
uma única sinapse. 
 . Percussão brusca do tendão de um músculo parcialmente 
estirado 
 . Cada reflexo tendinoso profundo envolve um segmento 
espinhal específico 
 . ARREFLEXIA ou HIPORREFLEXIA 
* Lesões que interrompem o arco reflexo 
* Poliomielite, Polineuropatia Periférica e Miopatia 
 . HIPERREFLEXIA 
* Lesões da via piramidal 
* AVC, Neoplasia, Doenças desmielinizantes e Traumatismos 
 
- História da Doença Atual 
 . Data do início da doença: estabelecer a duração da doença 
* Doenças Agudas: não podem ter iniciado há muito tempo/ 
Ex: hemorragia cerebral 
* Doenças degenerativas: história não se limita a um período 
de dias ou horas/ Ex: esclerose lateral amiotrófica 
 . Modo de instalação da doença 
 . Evolução cronológica dos sintomas 
 . Exames e tratamentos realizados 
 . Estado atual do enfermo 
- Interrogatório Sintomatológico: sinais e sintomas comuns ou 
preocupantes 
 . Convulsões 
 . Ambliopia/ Amaurose 
 . Diplopia 
 . Hipoacusia/ Anacusia 
 . Vertigem 
 . Náuseas/ Vômitos 
 . Disfagia/ Disfonia 
 . Disfasia 
 . Dor/ Parestesia 
 . Paralisia/ Paresia 
 . Cefaleia 
 . Astenia 
 . Perda de consciência 
 . Tremores 
 . Síncope (desmaios) 
- Cefaleia 
 . Localização, intensidade, duração, condições de 
aparecimento, periodicidade, sintomas associados (ex: 
alterações visuais, fraqueza ou perda de sensibilidade), 
características, fatores agravantes ou de alívio (ex: se piora 
com tosse, espirro ou movimento súbito da cabeça) 
 . Hemorragia Subaracnóidea (HSA) ou Hipertensão 
Intracraniana 
 . Tumores, Abcessos cerebrais ou Meningite 
 . Enxaqueca = Cefaleia Vascular 
 . Cefaleia tensional- estresse sono inadequado e má postura 
- Tonturas/ Vertigem 
 . Tontura: sensação de instabilidade do equilíbrio e 
insegurança durante a marcha (secundária a palpitações, pré 
sincope por estímulo vasovagal e hipotensão) 
 . Vertigem: tontura com nítida sensação de rotação (girar 
em torno do ambiente ou vice-versa). 
*Aguda e acompanhada de náuseas, vômitos, palidez e 
sudorese. 
*Independe da posição e persiste com olhos fechados 
*Vertigem = síndrome vestibular 
* Infecções, intoxicações, neoplasias e edema do labirinto 
- Movimentos Involuntários/ Hipercinesia 
 . Convulsões: Movimentos musculares súbitos, 
incoordenados, involuntários e paroxísticos, generalizados ou 
não. 
* Tônicas, Clônicas ou Tônico-clônicas 
 . Tetania: movimentos involuntários tônicos das 
extremidades = hipocalcemia 
 . Tremores 
* Sinal de Trousseau- espasmos caspais provocados ao se 
ocluir a artéria braquial 
* Sinal de Chvostek- espasmos dos músculos faciais em 
resposta à percussão do nervo facial na zona zigomática. 
 
- Fraqueza 
 . Generalizada ou Localizada 
 . Progressiva ou Abrupta 
 . Presença de paralisia/ Unilateral ou Bilateral 
 . Movimentos comprometidos 
 . Proximal ou Distal 
* Fraqueza distal bilateral 
* Fraqueza proximal bilateral 
* Fraqueza que piora com o esforço = Miastenia Gravis 
* Fraqueza com paralisia no AVCi e no Ataque Isquêmico 
Transitório (AIT) 
- Perda de sensibilidade 
 . Parestesias = perda da sensibilidade em algum segmento 
do corpo (dormência), formigamentos, sensação de agulhadas 
 . Disestesias = sensações distorcidas desencadeadas por 
algum estímulo, porém superam a duração e o incomodo do 
estímulo. 
 . Ocorrem nas lesões do SNC e de raízes nervosas sensoriais 
periféricas. 
- Antecedentes Pessoais 
 . Condições pré-natais 
 . Condições do nascimento 
 . Condições do desenvolvimento psicomotor 
 . Vacinações 
 . Doenças maternas 
- Antecedentes Familiares 
 . Enfatizar doenças musculares e heredodegenerativas do 
sistema nervoso que tenham acometido pessoas da família. 
- Hábitos de Vida 
 . Registram-se dados sobre alimentação, habitação, vícios e 
ocupação do paciente. 
- INSTRUMENTOS 
 . Oftalmoscópio 
 . Estetoscópio 
 . Lanterna 
 . Café/ Tabaco 
 . Martelo 
 . Diapasão 
 . Algodão 
 . Agulha 
 . Tubos de ensaio (quente/ frio) 
 . Doce/ Sal/ Amargo/ Ácido 
- Craniocaudal 
1. Carótidas: palpação e ausculta das aa. Carótidas, 
separadamente, comparando-se a amplitude e averiguando se 
há frêmito ou sopro. Exame realizado ao longo da borda do 
músculo esternocleidomastóideo. 
2. Região Supraclavicular: ausculta, ponto em que a artéria 
vertebral tem origem na subclávia. 
3. Movimentos da Cabeça: pede-se ao paciente que execute 
movimentos de extensão, flexão, rotação e lateralização da 
cabeça. 
 . Limitação: doenças osteoarticulares, musculares, 
meningite, radiculopatias e hemorragia subaracnóidea. 
4. Rigidez da Nuca: Coloca-se uma das mãos na região occipital 
do paciente em decúbito dorsal e tenta-se fletir a cabeça dele. 
 . Nuca livre: movimento amplo e ausência de rigidez 
 . Rigidez: resistência ou defesa, encontrada em casos de 
Meningite ou Hemorragia Subaracnóidea. 
 
5. Transição Craniovertebral: observar se existe o pescoço 
curto, o qual pode denunciardeformações ósseas. 
- SINAIS MENIGORADICULARES 
 . Prova de Brundzinski: examinador repousa uma das mãos 
sob o tórax do paciente e decúbito dorsal e membros 
estendidos e a outra colocada na região occipital, executa uma 
flexão forçada da cabeça. 
* Positiva: quando há flexão de MMII. 
 
 . Prova de Kerning: paciente em decúbito dorsal com a coxa 
fletida sobre a bacia e a perna fletida sobre a coxa, ambas a 90 
graus, seguido de extensão da perna. A extensão passiva do 
joelho é acompanhada por dor e limitação da extensão da 
perna. 
* Positiva: dor ao longo do trajeto do nervo ciático e o paciente 
tenta impedir o movimento. 
 
 . Prova de Laségue: paciente em decúbito dorsal e MMII 
estendidos, examinador faz flexão passiva da coxa sobre a 
bacia. 
* Positivo: dor na face posterior do membro examinado. Pode 
referir parestesias (sensação de frio, calor ou formigamento). 
* Teste utilizado para avaliação de radiculopatia- estiramento 
de raiz nervosa. 
 
- Distasia: distúrbio de marcha, podendo ser uni ou bilateral. 
- HELICÓPODE, CEIFANTE ou HEMIPLÉGICA 
 . Membro superior fletido e em adução, mão fechada em 
leve pronação. 
 . Membro inferior do mesmo lado é espástico e joelho não 
flexionado. A perna arrasta pelo chão descrevendo um 
semicírculo. 
 . Causas: AVC e Lesão Piramidal. 
 
 
 
 
- ANSERINA ou DE PATO 
 . Acentuada lordose lombar, vê-se obrigado a caminhar 
inclinando o tronco para a direita e esquerda alternadamente, 
com a cabeça e o tórax meio inclinados para trás, 
assemelhando-se ao pato quando anda. 
 . Causas: doenças musculares e traduz uma diminuição da 
força dos músculos pélvicos. 
 
- PARKINSONIANA 
 . Doente anda como um bloco, enrijecido, sem o movimento 
automático dos braços. Cabeça permanece inclinada para 
frente e os passos são miúdos e rápidos. 
 . Causa: Síndrome Parkinsoniana 
 
- CEREBELAR ou DE ÉBRIO 
 . Doente é titubeante quando caminha, com os braços 
afastados do tronco e pernas bem abertas, andando em zigue-
zague, tal qual o bêbado. 
 . Causas: Lesões no cerebelo e Intoxicação Etílica 
 
- TABÉTICA 
 . Paciente mantém o olhar fixo no chão, os MMII são 
levantados abrupta e explosivamente e, ao serem recolocados 
no chão, os calcanhares tocam o solo de modo intenso. 
 . Indica perda de sensibilidade proprioceptiva, por lesão do 
cordão posterior da medula. 
 . Causas: Neurossífilis (Tabes Dorsalis) 
 
- PEQUENOS PASSOS 
 . Andar vagaroso, reduzido levantamento dos pés, passos 
pequenos e rápidos e as pernas parecem travadas. 
 . Causas: Paralisia Pseudobulbar e Doenças extrapiramidais 
 
- VESTIBULAR 
 . Falta de equilíbrio e quedas frequentes. 
 . Paciente com lesão vestibular (labirinto) apresenta 
lateropulsão quando anda. 
 . Prova da marcha em estrela: pede-se ao paciente que dê 
dez passos para frente e 10 passos para trás, para frente 
ocorre um desvio para o lado, para trás o desvio ocorre para o 
lado oposto. 
 
- ESCARVANTE 
 . Paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, ao tentar 
caminhar toca com a ponta do pé o solo e tropeça. 
 . Fraqueza ou paralisia dos dorsiflexores 
 . Paciente eleva o joelho além do normal 
 . Lesão dos músculos, da inervação periférica ou de raízes 
nervosas. 
 
 
 
 
- ESPÁSTICA ou EM TESOURA 
 . MMII enrijecidos e espásticos permanecem semifletidos. 
 . Pés se arrastam e pernas se cruza uma na frente da outra 
quando o paciente tenta caminhar. 
 . Causa: Paralisia cerebral 
 
- CLAUDICANTE 
 . Paciente manca para um dos lados ao andar. 
 . Causas: lesão arterial periférica (DAOP) e lesões do 
aparelho locomotor. 
 
- DO IDOSO ou SENIL 
 . Alargamento da base de sustentação, diminuição do 
comprimento dos passos, redução da altura do passo, redução 
da extensão dos joelhos e quadril e diminuição do impulso. 
 . Aumento do risco de quedas 
- EQUILÍBRIO ESTÁTICO 
 . Prova de Romberg: posição vertical, com os pés juntos e 
permanecer nessa postura por alguns segundos. 
* Positiva: vigência de determinadas alterações neurológicas, 
ao cerrar as pálpebras o paciente apresenta oscilações do 
corpo, com desequilíbrio e forte tendência a queda. 
 . Atasia: não consegue ficar em pé 
 . Distasia: fica em pé com dificuldades 
 
- Tipos de atos motores: voluntário, involuntário e reflexo 
- Voluntário atua sobre os demais no sentido de inibição, 
controle e moderação. 
- MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA 
 . Comanda os movimentos de vários segmentos do corpo e 
é representada pelos neurônios centrais ou superiores que se 
situam no córtex frontal (giro pré-central) 
 . Espontânea: força muscular e coordenação 
 . Involuntária: tônus muscular 
 . Reflexa 
 . Movimentos ativos: cabeça e pescoço, membros 
superiores, tronco e membros inferiores. 
 
- MOTRICIDADE ESPONTÂNEA 
 . Solicita-se ao paciente que execute uma série de 
movimentos ativos: abrir e fechar as mãos, estender e fletir o 
antebraço, abduzir e elevar o braço, fletir a coxa, fletir e 
estender a perna e o pé. 
 . As causas neurológicas de redução ou abolição de 
movimentos são representadas por lesões dos neurônios 
motores ou de suas vias. 
- FORÇA MUSCULAR 
 . Paciente faz os mesmos movimentos referidos na 
motricidade espontânea, porém com oposição aplica pelo 
examinador. Deve-se avaliar a simetria dos membros. 
 . Provas Deficitárias: em casos de discreta ou duvidosa 
deficiência motora 
1- Prova de Mingazini 
* MMSS- membros superiores estendidos para frente, em 
ângulo de 90⁰ com o tronco, com as mãos supinadas e os 
dedos abduzidos e estendidos. 
*MMII- membros inferiores elevados com flexão da coxa sobre 
a bacia e da perna sobre a coxa em ângulo reto. 
 
2- Prova de Barré: paciente em decúbito ventral, fletir a perna 
sobre a coxa, mantendo o ângulo reto entre os segmentos. 
 
3- Prova dos braços estendidos 
 . Exame dos MMII 
 
 . Resultado do Exame de Força 
* Literalmente: graduação e sede 
-> Força normal nos quatro membros 
-> Força discretamente diminuída na extensão do antebraço 
direito 
-> Força moderadamente diminuída na flexão da perna 
esquerda 
-> Força muito reduzida na extensão do pé direito 
-> Força abolida na flexão da coxa esquerda 
* Convencionalmente 
5 Força Normal 
4+ Movimento submáximo contra resistência 
4 Movimento moderado contra resistência 
4- Movimento discreto contra a resistência 
3 Movimento contra gravidade, mas não contra 
resistência 
2 Movimento quando a gravidade é eliminada 
1 Contração muscular sem deslocamento articular 
0 Sem contração muscular 
 
Grau V Força normal 
Grau IV Movimentação normal, mas com força 
muscular diminuída 
Grau III Consegue vencer a força da gravidade 
Grau II Não vence a gravidade, movimentos de 
lateralização 
Grau I Esboço de contração muscular 
Grau 0 Paralisia total 
Obs: a força muscular deve ser graduada de acordo com a 
força máxima obtida, não importando o tempo de 
manutenção. 
Obs: Com a senilidade ocorrem, progressivamente, diminuição 
do trofismo e da força muscular difusamente. 
- Conceito: estado de tensão constante a que estão 
submetidos os músculos, tanto em repouso (tônus de 
postura), como em movimento (tônus de ação). 
- Exame é efetuado com o paciente deitado e em completo 
relaxamento muscular. 
- EXAME DO TÔNUS 
 . Inspeção: verifica-se se há ou não achatamento (hipotonia) 
das massas musculares de encontro ao plano do leito. 
 . Palpação: averígua-se o grau de consistência muscular, que 
se mostra aumentado em lesões centrais (AVC) e diminuído 
em lesões periféricas (placa motora). 
 . Movimentos Passivos: movimentos naturais de flexão e 
extensão nos membros, observa-se: 
* Passividade e Resistência: se há resistência (tônus 
aumentado) ou se a passividade está além do normal (tônus 
diminuído). 
* Extensibilidade: se existe ou não exagero no grau de 
extensibilidade da fibramuscular. 
- Hipotonia: achatamento das massas musculares no plano do 
leito, consistência muscular diminuída, passividade 
aumentada, extensibilidade aumentada e prova de balanço 
com exageradas oscilações. 
 . Causas: lesões no cerebelo, coma profundo, lesões das vias 
da sensibilidade proprioceptiva consciente, lesão no corno 
anterior da medula, coreia aguda e encefalopatias. 
- Hipertonia: consistência muscular e extensibilidade 
aumentadas, passividade diminuída e prova do balanço com 
reduzidas oscilações. 
 . Causas: lesões das vias motoras piramidal e extrapiramidal. 
 . Hipertonia Piramidal-> espasticidade 
* Eletiva: atinge globalmente os músculos, com predomínio 
dos extensores de MMII e flexores de MMSS, determinando a 
postura de Wernicke-Mann. 
* Elástica: retorno à posição inicial de um segmento do corpo, 
no qual se interrompeu o movimento passivo 
de extensão. 
*Causas: Hemiplegia, Diplegia Cerebral 
Infantil, Esclerose Lateral Amiotrófica e 
Mielopatia Compressiva. 
 . Hipertonia Extrapiramidal-> rigidez 
* Não eletiva: acomete globalmente a 
musculatura agonista, sinergista e 
antagonista. 
* Plástica: resistência a movimentação passiva. Associada ao 
sinal da roda denteada, caracterizado por interrupções 
sucessivas ao movimento, lembrando os dentes de uma 
cremalheira. 
* Causas: Parkinson, Degeneração hepatolenticular, 
Síndromes meníngeas, Tétano e Intoxicação por estricnina. 
- Outras alterações do tônus 
* Miotonia: relaxamento alentecido após contração muscular. 
Solicita-se ao paciente que cerre o punho e, em seguida, abra 
a mão rapidamente. Se houver fenômeno miotônico, a mão se 
abrirá lentamente. 
* Distonia: contração simultânea da musculatura agonista e 
antagonista, ocasionando posturas anômalas intermitentes ou 
persistentes, como ocorre em torcicolos espasmódicos, cãibra 
do escrivão e distonia muscular deformante. 
* Paratonia: paciente aparentemente se opõe à tentativa do 
examinador em movimentar seu membro, como ocorre nas 
lesões frontais bilaterais. 
- Coordenação adequada traduz o bom funcionamento do 
cerebelo (centro coordenador) e da sensibilidade 
proprioceptiva (informar ao centro coordenador as 
modificações de posição dos segmentos do corpo). 
- ATAXIA: perda da coordenação 
 . Cerebelar, Sensitiva ou Mista. 
 . Cerradas as pálpebras, acentua-se a ataxia, pois nas lesões 
da sensibilidade proprioceptiva o paciente utiliza a visão para 
fiscalizar o movimento incorreto. 
- DISMETRIA: distúrbio na medida do movimento, não se 
consegue alcançar com precisão o alvo, errando para mais ou 
para menos. 
- PROVA INDICADOR-NARIZ/ ÍNDEX-NARIZ: com o membro 
superior estendido lateralmente, toca-se a ponta do nariz com 
o indicador. Deve ser realizada várias vezes, com os olhos 
abertos e fechados. 
- PROVA CALCANHAR-JOELHO: posição de decúbito dorsal e 
MMII estendidos, o paciente deve tocar o joelho com a ponta 
do calcanhar do lado oposto (analisado). Deslizar o calcanhar 
pela crista da tíbia. 
 
- PROVA DOS MEMMBROS ALTERNADOS: realizar 
movimentos rápidos (abrir e fechar as mãos, movimento de 
supinação e pronação, extensão e flexão dos pés). 
* Diadocinesia: movimentos alternados 
* Eudiadocinesia: capacidade de realizar os movimentos 
* Disdiadocinesia: dificuldade em realizar os movimentos 
* Adiadocinesia: incapacidade de realizar os movimentos 
- Resposta do organismo a um estímulo de qualquer natureza 
feito na pele ou na mucosa. 
- Reação pode ser motora ou secretora, na dependência da 
modalidade e do órgão estimulado. 
- ARCO REFLEXO: base anatomofuncional dos reflexos 
motores, constituído por via aferente (receptor e fibras 
sensitivas), centro reflexógeno (substância cinzenta), via 
eferente (fibras motoras) e órgão efetor (músculo). 
 
 
- EXTEROCEPTIVOS ou SUPERFICIAIS 
 . Estímulo é feito na pele ou na mucosa por meio de um 
estilete rombo. 
 . Cutâneo-plantar: paciente em decúbito dorsal, com MMII 
estendido, estimula-se superficialmente a borda lateral da 
planta do pé no sentido póstero-anterior, indo em direção ao 
2º e 3º pododáctilos. 
* Resposta Normal: flexão dos dedos. 
* Sinal de Babinski: extensão do hálux, lesão da via piramidal 
córtico-espinhal. 
* Abolido (indiferente): fase inicial de lesão da via piramidal. 
 
 . Cutâneo-abdominal: paciente em decúbito dorsal e com s 
parede abdominal em completo relaxamento, estimular o 
abdome no sentido da linha mediana nos níveis superior, 
médio e inferior. Testa raízes T6 a T12. 
* Resposta Normal: contração dos músculos abdominais 
(oblíquos), determinando um leve deslocamento da cicatriz 
umbilical para o lado estimulado. 
* Abolidos: interrupção do arco reflexo, na lesão da via 
piramidal, e em alterações extraneurológicas (obesidade, 
pessoas idosas, multíparas). 
 
- MIOTÁTICOS ou PROFUNDOS 
 . Tipos: fásicos ou clônicos e tônicos ou posturais 
 . Fásicos ou Clônicos: estímulo feito pela percussão com o 
martelo de reflexos do tendão do músculo. 
 
Lesões que 
interrompem o arco 
reflexo 
 . Nasopalpebral: estuda a ponte – Aterosclerose e Doença 
de Parkinson 
 . Mandibular: estuda a ponte – Lesões supranucleares 
bilaterais 
 . Bicipital 
* Centro- C5/ C6 
* Nervo músculo-cutâneo 
* Músculo Bíceps 
* Antebraço apoiado em semirreflexão, mão em supinação. 
* Percute-se o tendão do bíceps na dobra do cotovelo com 
interposição do polegar do examinador. 
* Resposta: contração do bíceps e consequente flexão e 
supinação do antebraço. 
 . Tricipital 
* Centro- C7/ C8 
* Nervo Radial 
* Músculo Tríceps 
* Braço em abdução e sustentado pela mão do examinador, 
deixa-se cair o antebraço em ângulo reto com o braço, 
percussão do tendão distal do tríceps. 
* Resposta: contração do tríceps com extensão do antebraço 
 . Estilorradial 
* Centro: C5 a C6 
* Nervo radial 
* Músculos flexores da mão e 
dedo 
* Antebraço em flexão sobre o braço e o punho sobre a mão 
do examinador, percussão sobre a apófise estilóide do rádio. 
* Resposta: contração do músculo braquiorradial com flexão e 
supinação do antebraço. 
 . Cubitopronador ou Ulnar 
* Centro: C6- T1 
* Percussão do processo estiloide da 
ulna 
* Antebraço em semiflexão e 
apoiado sobre a mão do examinador. 
* Resposta: contração dos pronadores, com consequente 
pronação da mão. 
 . Patelar 
* Centro: L2-L4 
* Músculo quadríceps femoral 
* Paciente sentado com as pernas pendentes ou com uma das 
pernas cruzadas sobre o joelho oposto. 
* Paciente deitado em 
decúbito dorsal com joelho 
semifletido e apoiado na mão 
do examinador. 
* Percussão do tendão da 
patela junto à articulação do 
joelho. 
* Resposta: contração do músculo quadríceps femoral com 
extensão da perna. 
 . Aquileu 
* Centro reflexógeno: L5-S2 
* Nervo tibial 
* Músculo tríceps sural 
* Paciente de joelhos sobre uma cadeira e com os pés para fora 
do assento. 
* Paciente sentado e as pernas pendentes, o tendão do tríceps 
sural é ligeiramente distendido pela dorsiflexão discreta do pé. 
* Percussão do tendão calcâneo 
* Resposta: contração do tríceps sural com extensão do pé 
sobre a perna. 
 . Arreflexia: reflexo abolido (0) 
 . Hiporreflexia: reflexo diminuído (-) 
 . Hiperreflexia: reflexo exaltado (+++)- aumento da área 
reflexógena (policinético, amplo e brusco) 
0 Arreflexia 
- Hiporreflexia 
+ Normorreflexia 
++ Reflexo vivo 
+++ Hiperreflexia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Diz respeito aos receptores, às vis condutoras e aos centros 
localizados no encéfalo. 
- Vias sensitivas estão em estreita e contínua ligação com as 
vias motoras, configurando em seu conjunto o arco reflexo 
que representa a unidade anatomofuncional do sistema 
nervoso. 
- Fibras mais calibrosas 
transmitem as sensações 
relacionadas com a vibração, 
com as modificações posturais 
e com o tato discriminativo. 
- Fibras mais finas estão 
encarregadas da transmissão 
das sensações de frio, de calor, 
dedor e de trato grosseiro. 
- Sensibilidade Subjetiva: 
compreende as queixas 
sensitivas que o paciente relata 
durante a anamnese (dor e 
parestesias). 
- Sensibilidade Objetiva: 
presença de um estímulo 
aplicado pelo examinador. 
- Sensibilidade Especial: 
corresponde aos sensórios e é 
relativa aos nervos cranianos. 
- Materiais: 
 . Pedaço de algodão ou pincel pequeno e macio 
 . Estilete rombo que provoque dor sem ferir 
 . Dois tubos de ensaio, um com água quente e outro com 
água fria 
 . Diapasão de 128 vibrações/min. 
 
- Estereognosia: capacidade de se reconhecer um objeto com 
a mão sem auxílio da visão = função tátil discriminativa ou 
epicrítica com componente proprioceptivo 
 . Agnosia Tátil- perda dessa função= indicativa de lesão no 
lobo parietal contralateral 
 . Anestesia: abolição 
 . Hipoestesia: diminuição da sensibilidade 
 . Hiperestesa: aumento da sensibilidade 
- Dor: analgesia (ausência), hipoalgesia (diminuição) e 
hiperalgesia (aumento). 
- Grafestesia: capacidade de perceber a escrita de palavras ou 
números escrita sobre a pele estando de olhos fechados. Falha 
= indicativa de lesão no lobo parietal. 
 
- 12 pares de nervos cranianos 
- Originam-se no tronco encefálico ou dirigem-se para ele. 
Excessão: nervo olfatório (I), nervo óptico (II) e ramo externo 
do nervo acessório (XI). 
- NERVO OLFATÓRIO (I) 
 
 . Impressões olfatórias são recolhidas pelos receptores da 
mucosa pituitária na cavidade nasal e conduzidas aos centros 
corticais da olfação situados nos hipocampos, após 
atravessarem os dois lobos frontais. Os centros corticais, por 
sua vez, intercomunicam-se pelas fibras associativas 
comissurais. 
 . Realizar o teste com o paciente de olhos fechados. O 
paciente deve reconhecer o aroma que o examinador coloca 
diante da narina. 
 . Café, canela, cravo, tabaco, alcool, outros. 
 . Alterações do olfato por lesões corticais: 
* Parosmia: perversão do olfato 
* Alucinações olfativas: psicopatias 
* Cacosmia: sensação olfatória desagradável na ausência de 
qualquer substância capaz de gerar odor = crises epilépticas 
por lesão do uncus hipocampal 
 
- NERVO ÓPTICO (II) 
 
 . Imagens são recolhidas por meio dos cones e bastonetes e 
conduzidas ao centro de visão no lobo occipital, atravessando 
o nervo, o quiasma e o trato óptico, o corpo geniculado lateral 
e as radiações ópticas. 
 . Acuidade visual: pede-se ao paciente para dizer o que vê 
na sala de exame ou para ler algo. Examina-se cada olho 
separadamente. 
* Ambliopia: diminuição da acuidade 
* Amaurose: acuidade abolida 
* Causa: neurite retrobulbar, Neoplasia e Hipertensão 
Intracraniana (HIC). 
 . Campo Visual (Campimetria): sentado, o paciente fixa um 
ponto na face do examinador, postado à sua frente. O 
examinador coloca suas mãos na periferia do seu campo visual 
e as move enquanto pergunta ao paciente se ele está vendo os 
movimentos. 
* Essa conduta deve ser realizada em cada olho 
separadamente e, depois, com os dois olhos abertos 
simultaneamente. 
* Causas: tumores, infecções e desmielinização 
* Hemianopsia heterônima bitemporal/ direita/ esquerda- 
perda da metade direita, esquerda ou de ambas dos campos 
visuais. 
 
 
 
 . Fundoscopia: uso do oftalmoscópio para vizualizar o fundo 
dos olhos. 
* Reconhecimento do tecido nervoso (retina e papila óptica) e 
dos vasos (artérias, veias e capilares) 
* Palidez da papila: significa atrofia do nervo óptico, o edema 
uni ou bilateral da papila, que traduz hipertensão 
intracraniana. 
* Modificações das arteríolas que surgem na hipertensão 
arterial. 
- NERVOS OCULOMOTOR (I), TROCLEAR (IV) E ABDUCENTE 
(VI) 
 
 
 
 . São examinados em conjunto, pois inervam os vários 
músculos que têm por função a motilidade dos globos oculares 
 . Posição primária dos olhos e representação esquemática 
da ação dos músculos oculares extrínsecos (RM: reto medial; 
RL: reto lateral; RS: reto superior; RI: reto inferior; OI: oblíquo 
inferior; OS: oblíquo superior). Para a execução dos 
movimentos horizontais, entram em ação os retos medial e 
lateral (movimentação primária) ; para os movimentos 
verticais, inferiores ou superiores, acionam-se os retos 
superior e inferior e os oblíquos superior e inferior. 
 
 . Motilidade Extrínseca: pesquisa/ ocorrência de estrabismo 
vertical ou horizontal (diplopia- visão duplicada) 
* Posição do globo ocular= funcionamento harmônico de 
vários músculos 
* Estrabismo: desvio do olho do seu eixo normal 
* Exame: com a cabeça imóvel, o paciente é solicitado pelo 
examinador que desloque os olhos nos sentidos horizontal e 
vertical. No exame simultâneo, acrescenta-se a prova da 
convergência ocular, que se faz aproximando gradativamente 
um objeto dos olhos do paciente. 
* Causas de Lesão: traumatismos, diabetes melito, aneurisma 
intracraniano, HIT e tumores na região selar. 
 
 
 . Motilidade Intrínseca: exame da pupila- reflexo fotomotor 
direto e consensual 
* A íris é formada por fibras musculares lisas e contém uma 
camada externa, radiada, inervada pelo simpático cervical, e 
uma camada interna, circular, que recebe a inervação 
parassimpática. Esta tem origem no mesencéfalo, no núcleo 
de Edinger-Westphal, e suas raízes alcançam o olho por 
intermédio do III nervo, que constitui a sua via eferente. A via 
aferente corresponde às fibras pupilo motoras que se originam 
na retina e transitam na intimidade do nervo óptico. 
* Ocorre uma restrição na amplitude dos movimentos oculares 
extrínsecos + diminuição de acuidade visual + limitação da 
mobilidade = idosos apresentam capacidade reduzida para 
visualizar sinalizações em locais altos ou no chão. 
* A pupila é examinada por meio de um feixe luminoso 
(lanterna de bolso) e pela convergência ocular, diâmetro 
pupilar é resultado do funcionamento harmônico entre 
simpático e parassimpático. 
* Exame: examinador incide o feixe de luz em uma pupila e 
observa a resposta nos dois lados. Chama-se reflexo fotomotor 
direto a contração da pupila na qual se fez o estímulo, e de 
reflexo fotomotor consensual a contração da pupila oposta. Em 
seguida, aproxima-se dos olhos um objeto e as pupilas se 
contrairão normalmente – é o reflexo da acomodação. 
* Discoria: forma ou dimensão anômala das pupilas 
* Midríase: dilatação/ predomínio do simpático 
* Miose: contração/ predomínio do parassimpático 
* Aniscoria: diâmetro desigual das pupilas 
* Isocoria: estado normal 
* Formas das pulipas 
 
* Exotropia e esotropia: trantorno do desenvolvimento-tônus 
 
* Transtornos 
 
- NERVO TRIGÊMEO (V) 
 
 . Nervo misto- possui raiz motora e sensitiva 
 . Raiz motora- nervo mastigador, que inerva os músculos 
destinados à mastigação (temporal, masseter e pterigóideos). 
 . Raizes sensitivas- nervos oftálmicos, maxilar e mandibular. 
Responsabilizam-se pela sensibilidade geral da metade 
anterior do segmento cefálico. 
 
 . Exame da sensibilidade corneana: feito com uma mecha 
de algodão que toca suavemente a região entre a esclrótica e 
a córnea. Paciente deve estar com os olhos virados para o lado 
oposto, a fim de perceber o menos possível a prova. 
* Resposta normal: contração do orbicular das pálpebras -> 
reflexo corneopalpebral 
* Comprometimento da raiz sensitiva gera dor no paciete, 
limitada à área correspondente à sua distribuição. 
 
 
- NERVO FACIAL (VII) 
 
 
 . Parte motora: ramos temporofacial e cervicofacial = se 
distribuem para a musculatura da mímica facial. 
 . Exame: solicita-se que o paciente enrugue a testa, franza 
os supercílios, cerre as pálpebras, mostre os dentes, abra a 
boca, assobie, infle a boca e contraia o platisma (músculo 
cutilar do pescoço). 
 . Prosopoplegia: paralisia da face 
 . Diplegia facial: paralisia bilateral da face. 
 . Paralisia Periférica (Infranuclear) X Paralisia Central 
(Supranuclear) 
* Periférica: lesão do nervo facial- toda a hemiface 
homolateralé acometida 
* Central: lesão da via corticonuclear- somente a metade 
inferior da face contralateral se mostra alterada (AVC e 
tumores cerebrais). 
 
 . Paralisia de Bell 
 
 . Paralisia do AVC 
 
 . Exame da gustação: empregam-se soluções saturadas com 
os sabores doce, amargo, salgado e ácido, as quais são 
colocadas na língua para serem identificadas pelo paciente. 
Não se deve esquecer de que, entre uma e outra prova, a boca 
deve ser lavada convenientemente. 
- NERVO VESTIBULOCOCLEAR (VIII) 
 
 . Raiz coclear (audição) e raiz vestibular (equilíbrio) 
 . Avaliação da Raiz Coclear: Teste da acuidade auditiva 
* Diminuição gradativa da intensidade da voz natural 
* Voz cochichada 
* Atrito suave das polpas digitais próximo ao ouvido 
* Audiometria 
* Prova de Rinne: diapasão na região do mastóide. Quando o 
paciente deixa de ouvir a vibração, coloca-se o aparelho 
próximo ao conduto auditivo. Em condições normais, o 
paciente acusa a percepção do som (Rinne positivo). 
Transmissão óssea mais prolongada que a aérea (Rinne 
negativo) significa deficiência auditiva de condução nervosa. 
CAxCO (normal= CA>CO) 
Na perda condutiva: CO= ou > CA 
Na perda sensorineural: CA>CO 
 
 
 . Teste de lateralização (Weber): na perda condutiva 
unilateral=som percebido na orelha alterada (melhor detecção 
de vibração). Na perda sonsorineural= som percebido na 
orelha íntegra. 
 . Avaliação da Raiz Vestibular: reconhecível pela anamnese 
quando há queixas de vertigens, náuseas, vômitos e 
desequilíbrio. 
* Vertigem- incômoda e ilusória sensação de deslocamento do 
corpo ou dos objetos, geralmente no sentido giratório, sem 
alteração de consciência. 
* Nistagmo: movimentos oculares ritmados, com um 
componente rápido e um lento. Pode ser espontâneo ou 
provocado. 
* Sinal de Romberg: desvio postural durante a marcha, 
observa-se lateropulsão para o lado da lesão. Estando o 
paciente de pé ou sentado com os olhos fechados, os 
membros superiores estendidos para frente e elevados em 
ângulo reto com o corpo, os braços desviam-se para o lado do 
labirinto lesionado, e o corpo tende a pender para este mesmo 
lado. 
* Prova Calórica e Rotatória: estimulo dos labirintos com água 
quente e fria (prova calórica0 e uma cadeira giratória (prova 
rotatória). 
- NERVOS GLOSSOFARÍNGEO (IX) E VAGO (X) 
 . São examinados em conjunto pelas estreitas ligações 
quanto à origem, ao trajeto e à distribuição. 
 
 . Lesão unilateral do glossofaríngeo pode exteriorizar-se por 
distúrbios da gustação do terço posterior da língua (hipogeusia 
e ageusia), porém este exame não é habitualmente realizado. 
Pode aparecer disfagia e dor. 
 . Lesão unilateral dos nervos IX e X, observam-se desvio do 
véu palatino para o lado normal (não lesionado), quando o 
paciente pronuncia as vogais “a” ou “e”, desvio da parede 
posterior da faringe para o lado normal (sinal da cortina) por 
meio de cuidadosa estimulação, disfagia com regurgitação de 
líquidos pelo nariz e diminuição ou abolição do reflexo 
velopalatino. 
 . Lesão isolada do X nervo e que envolve apenas o ramo 
laríngeo determina disfonia. 
 . Causas de lesão: neuropatia dftérica, tumor do mediastino, 
esclerose lateral amiotrófica, siringobulbia e traumatismo. 
 
- NERVO ACESSÓRIO (XI) 
 
 
 . Essencialmente motor 
 . Exame do ramo externo (origem mdeular cervical de 
trajeto ascendente) 
 . Inerva os músuculos esternocleidomastoideo e a porção 
superior do trapézio. 
 . Lesão: tem como consequência atrofia dos músculos, 
deficiência na elevação do ombro (trapézio) e na rotação da 
cabeça para o lado oposto. 
- NERVO HIPOGLOSSO (XII) 
 
 
 
 . Exclusivamente motor, origina-se no bulbo e dirige-se para 
os múculos da língua. 
 . Inspeção da língua: deve ser movimentada para todos os 
lados, no interior da boca ou exteriorizada, forçando-a de 
encontro à bochecha e palpando-a para avaliação da 
consistência. 
 . Lesões unilaterais: atrofia e fasciculação na metade 
comprometida e, ao ser exteriorizada, a ponta da língua se 
desvia para o lado da lesão. 
 . Lesões bilaterais: manifestações compreendem atrofia, 
fasciculação, paralisia, acentuada disartria e dificuldade para 
mastigar e deglutir. 
- NERVOS PERIFÉRICOS 
 . Cubital: nível do cotovelo, na epitróclea 
 . Radial: goteira de torção no terço inferior da face externa 
do braço 
 . Fibular: parte posterior da cabeça da fíbula 
 . Auricular: face lateral da região cervical 
- Nível de consciência: vigilância ou consciência em relação ao 
ambiente. 
- Reflete a capacidade de despertar ou de vigília 
- Determinada pelo nível de atividade que se obtém do 
paciente ao ser despertado. 
- Escala de Glasglow 
 
- Mini Exame do Estado Mental

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