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Tipos de mortes no Brasil Colonial : - morte simples ( sem tortura ) ; - morte natural ( forca ) ; - morte para sempre ( com exposição do cadáver exposto na forca ) ; -morte atroz ( com cadáver esquartejado ) ; - morte cruel (com tortura prévia) . Pena de Degredo : Punição central do aparato legislativo português durante toda a Idade Moderna, a pena de degredo aparece em inúmeros títulos das Ordenações do Reino de Portugal. Correspondendo a um tipo bastante específico de expulsão penal e distinto, portanto, de outras formas de expatriação, o degredo deve ser compreendido dentro de uma política, cuja lógica pautava-se no afastamento dos indesejáveis e em seu aproveitamento por parte do Estado que os sentenciou. Dentro dessa perspectiva, durante todo o período moderno Portugal lançou mão do degredo, viabilizando, desse modo, o envio de condenados aos coutos metropolitanos, situados nos limites do reino, às longínquas possessões no além-mar e às temíveis galés. Pena de Ostracismo : O Ostracismo era uma punição existente em Atenas, no século V a.C, na qual o cidadão, geralmente um político, que atentasse contra a liberdade pública, era votado para ser banido ou exilado, por um período de dez anos. O Ostracismo foi criado por Clístenes, o "Pai da Democracia". Chegada de D.João ao Brasil: Dom João veio para o brasil em 1808 porque estava fugindo do ataque da França. Por que ele desobedeceu ao Bloqueio Continental estabelecido por Napoleão Bonaparte, que dizia q todos os Estados estavam proibidos de comercializar com a Inglaterra. A Inglaterra estava passando pela Revolução Industrial e precisava de mercado consumidor, mão de obra, e etc. Como Portugal desobedeceu, a França invadiu. Então a Inglaterra decidiu "ajudar" a Portugal enviando navios para a corte Portuguesa fugir para a América Portuguesa (brasil). Bloqueio Continental: O Bloqueio Continental foi a proibição imposta pelo então imperador Napoleão Bonaparte, com a emanação, a 21 de novembro de 1806, do decreto de Berlim, que consistia em impedir o acesso a portos dos países então submetidos ao domínio do Primeiro Império Francês (1804-1814) a navios do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Período Napoleônico : Para muitos autores, o Período Napoleônico é entendido como uma continuidade do processo revolucionário francês; outros, no entanto, assinalam que o 18 de Brumário, por seus desdobramentos, representou uma ruptura com os ideais liberais de 1789, e mesmo com os ideais mais radicais e socialmente mais avançados no Ano II.É o início do governo de Napoleão Bonaparte na França, onde ficou mundialmente conhecido. Esse período, para fins didáticos, geralmente é dividido em três etapas: Consulado (1799 - 1804) Império (1804 - 1814) Governo dos 100 dias (março e junho de 1815). Pacto colonial: O Pacto Colonial pode ser definido como um conjunto de regras, leis e normas que as metrópoles impunham às suas colônias durante o período colonial. Estas leis tinham como objetivo principal fazer com que as colônias só comprassem e vendessem produtos de sua metrópole. Através deste exclusivismo econômico, as metrópoles europeias garantiam seus lucros no comércio bilateral, pois compravam matérias-primas baratas e vendiam produtos manufaturados a preços elevados. Exemplos: no Brasil e nas colônias americanas O Pacto Colonial foi muito comum entre os séculos XVI e XVIII. As metrópoles proibiam totalmente o comércio de suas colônias com outros países ou criavam impostos tão altos que inviabilizava o comércio fora do pacto. Outro método, que inclusive foi utilizado na relação entre Portugal e Brasil, foi a proibição de estabelecimento de manufaturas em solo brasileiro. Desta forma, o Brasil ficou durante grande parte da fase colonial totalmente dependente dos manufaturados portugueses. O Pacto Colonial só foi quebrado em 1808, com a vinda da família real portuguesa ao Brasil. Nesta ocasião, D. João VI promoveu a abertura dos portos às nações amigas (Reino Unido). O Pacto Colonial também vigorou na relação entre a Inglaterra (metrópole) e suas colônias americanas (Estados Unidos). Inclusive, foi um dos principais motivos da revolta dos colonos americanos, que fomentou o processo de Independência dos Estados Unidos. Fim do Pacto Colonial: SALVADOR - Assinado apenas uma semana depois de D. João desembarcar em Salvador, o decreto que autorizava a abertura dos portos às nações amigas foi, na visão de muitos historiadores, a mais importante medida tomada pelo príncipe regente durante todo o período em que a Corte permaneceu em terras brasileiras. A autorização para comercializar com outros países sem a previamente necessária intermediação de Portugal sinalizava o fim do pacto colonial e o início da construção do Brasil como uma nação independente. No dia 28 de janeiro de 1808, depois de assistir a uma cerimônia do Te Deum, D. João seguiu para o Senado da Câmara para assinar a carta régia que garantia aos portos brasileiros o direito de comercializar diretamente com outras nações. A partir desta data, estava autorizada a importação "de todos e quaisquer gêneros, fazendas e mercadorias transportadas em navios estrangeiros das potências que se conservam em paz e harmonia com a Real Coroa". Pelo arranjo vigente até então, toda a produção brasileira era estritamente controlada por Portugal. Daqui os produtos seguiam diretamente para a metrópole, de onde, após o pagamento de impostos alfandegários à Coroa, eram reexportados para outros países. - A Abertura dos Portos tem um caráter simbólico importante do fim do pacto colonial, a exclusividade da metrópole sobre os produtos da colônia, sobre o fluxo comercial da colônia - avalia o historiador João Fragoso, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). - Dentro da historiografia clássica, que enfatizava a subordinação à metrópole, a colônia é fadada a produzir somente coisas necessárias à metrópole. Desde Pedro Álvares Cabral, o Brasil também estava fadado a importar produtos manufaturados. Dessa perspectiva, a Abertura dos Portos tem um papel vital porque quebra com esse pacto. Vinda da Família Real para o Brasil: Em 1806, Napoleão Bonaparte decretou o bloqueio continental e determinou que os países europeus fechassem os portos para os navios da Inglaterra. Portugal não aderiu ao bloqueio devido à longa relação comercial com os ingleses e, por este motivo, Napoleão ordenou a invasão, que ocorreu em novembro de 1807. Antes disso, em 22 de outubro de 1807, o príncipe regente D. João e o rei da Inglaterra Jorge III assinaram o decreto que transferia a sede monárquica de Portugal para o Brasil. As tropas inglesas se instalaram na ilha da Madeira e o governo português comprometeu-se em assinar um tratado de comércio com a Inglaterra após fixar-se no Brasil. O príncipe regente, então, determinou que toda a família real seria transferida para o Brasil. Também viajariam os ministros e empregados, totalizando 15,7 mil pessoas que representavam 2% da população portuguesa. Saiba mais sobre a vida de Dom João VI. Foram necessárias oito naus, três fragatas, três brigues e uma escuna para o transporte. Outros 300 navios mercantes da esquadra inglesa acompanhavam a corte. Enquanto isso, Portugal ficou sob a regência de cinco fidalgos. Além das pessoas, foram embarcados no dia 29 de novembro de 1807, todas as riquezas que Portugal acumulou. A população que ficou, a maioria, foi aconselhada a receber de maneira pacífica os invasores para evitar derramamento de sangue. A viagem durou 54 dias em condições insalubres até o porto de Salvador, no hoje Estado da Bahia, onde a corte desembarcou no dia 22 de janeiro de 1808. Na capital baiana foram recebidos com festas e ali permaneceram por mais de um mês. No período em que esteve na Bahia, o príncipe regente assinou a abertura dos portos às nações amigas. No dia 26 de fevereiro, a corte partiu para o Rio de Janeiro, que seria declarada capital do Império. A chegada no Rio de Janeiro ocorreu em 7 de março de 1808. Haviapoucos alojamentos disponíveis para acomodar a comitiva palaciana e muitas residências tiveram em sua fachada a inscrição P.R., que significava Príncipe Regente e indicava a saída dos moradores para disponibilizar o imóvel. Por este motivo, a população interpretou a sigla como "Ponha-se na Rua". Plebiscito : Plebiscito é um voto ou decreto passado em comício, originariamente obrigatório apenas para os plebeus. Hoje em dia, o plebiscito é convocado antes da criação da norma (ato legislativo ou administrativo), e são os cidadãos, por meio do voto, que vão aprovar ou não a questão que lhes for submetida. Latifúndio : Um latifúndio é uma propriedade agrícola de grande extensão[1] pertencente a uma única pessoa, uma família ou empresa e que se caracteriza pela exploração extensiva de seus recursos. A extensão necessária para se considerar uma propriedade como um latifúndio depende do contexto: enquanto na Europa o grande latifúndio pode ter algumas centenas de hectares, na América Latina, pode facilmente ultrapassar os 10 mil. Além da extensão, outras características do que é conhecido como latifúndio são: baixos rendimentos unitários, uso da terra abaixo do nível de exploração máxima e baixa capitalização. O latifúndio tem sido tradicionalmente uma fonte de instabilidade social, associada à existência de grandes massas de camponeses sem terra. Para resolver os problemas causados por grandes propriedades, já se tentou fórmulas diferenciadas, dependendo do tipo de governo: desde a mudança na estrutura da propriedade (reforma agrária), inclusive com expropriações, até a modernização da exploração agrícola (agricultura de mercado). Constituição outorgada e promulgada: Constituição outorgada: É uma constituição imposta pelo governo. Não há democracia. As leis são formadas segundo a vontade de um ou de alguns “donos” do poder e o povo não tem chance de opinar. No brasil, das 8 constituições estabelecidas 4 foram impostas: Constituição de 1824 Constituição de 1937 Constituição de 1967 Constituição de 1969 Constituição Promulgada: É aquela que se forma a partir da vontade do povo. O povo escolhe representantes parlamentares que na Assembleia Constituinte leva as vontades da sociedade e as transforma em leis constitucionais. A Constituição Promulgada é própria do regime Democrático. Exemplo disso foi a Constituição Federal de 1988. Tratado de Aliança e Amizade : Tratado de Aliança e Amizade é um tratado assinado por Portugal e Inglaterra em 1810 para extinguir o tráfico negreiro.[1] No tratado estabeleciam que: Os dois reinos (Portugal e Inglaterra) seriam fiéis aliados nos planos político e militar A Inglaterra renovaria seus direitos sobre a Ilha da Madeira; Os ingleses que viviam no Brasil teriam ampla liberdade religiosa; A Inglaterra teria o direito de cortar madeiras e construir navios, bem como o de manter uma esquadra de guerra no litoral brasileiro; Os ingleses pagariam tarifas alfandegárias preferenciais. A Inglaterra passou a distribuir, na Europa, os produtos tropicais; Cedendo à pressão dos ingleses, a Coroa Portuguesa comprometia-se a extinguir gradativamente o trabalho escravo (Art. 10.). Tratado de Comércio e Navegação : O Tratado de Comércio e Navegação foi um acordo assinado entre Portugal e a Grã-Bretanha em 19 de fevereiro de 1810, com a finalidade de "conservar e estreitar" as relações de aliança entre as duas monarquias. O Tratado era ilimitado: sua duração e as suas obrigações e condições eram perpétuas e imutáveis. Havia, entretanto, a possibilidade de revisão após quinze anos. Essa ressalva, excluía alterações por motivo de mudança de sede da monarquia para Portugal. Período Joanino : Em novembro de 1807, as tropas francesas napoleônicas invadiram Portugal. O Príncipe-regente português Dom João de Bragança (futuro rei D. João VI) e sua corte fugiram para o Brasil. Em 22 de janeiro de 1808, a família real chegou ao Brasil, dando início ao Período Joanino. O governo português, instalado no Rio de Janeiro, durou de 1808 a 1821. Realizações do governo Joanino - Em 1808, D. João VI decretou uma lei que estabeleceu a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. A Inglaterra foi a principal beneficiada desta lei, pois mantinha estreitos laços comerciais com Portugal. - Em 1808, D. João VI cancelou a lei que proibia o estabelecimento de indústrias no Brasil. - Assinatura de tratados comerciais com a Inglaterra, favorecendo a entrada e comercialização de produtos manufaturados ingleses no Brasil. Entre esses tratados, assinados em 1810, podemos citar o Tratado de Comércio e Navegação e o tratado de Aliança e Amizade. - Instalação de sistemas administrativos e jurídicos no Rio de Janeiro, com a criação de tribunais e ministérios. - Estruturação econômica, com a fundação do Banco do Brasil e da Casa da Moeda. - Investimentos nas áreas de educação e cultura. Nestas duas áreas, podemos destacar a criação de escolas de Medicina, do Jardim Botânico, da Biblioteca Real, da Academia Real de Belas Artes e da Imprensa Real. - Elevação do Brasil, em 1815, a Reino Unido de Portugal e Algarves. Desta forma, o Brasil deixou de ser (oficialmente) uma colônia. - Investimentos voltados para o desenvolvimento industrial do Brasil. Neste sentido, podemos destacar a instalação de indústria de ferro em Minas Gerais e São Paulo. Fim do Período Joanino: Após a expulsão dos franceses e, na sequência, a Revolução Liberal do Porto, as Cortes de Portugal (compostas por 205 deputados), passaram a exigir o retorno de D. João VI. Em abril de 1821, com receio de perder a Coroa, D. João VI retornou para Portugal. Seu filho D. Pedro ficou no Brasil como príncipe-regente.
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