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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL – UNICSUL
Campus: Anália Franco
Disciplina: Economia na Educação I
Profº: João Batista
5ºE – Pedagogia - Noturno
Autoras: Cláudia Santos Teixeira		RGM 9917-1
	 Fernanda de Sousa Fernandes	RGM 9801-9
	 Marcella Almeida Santos Silva	RGM 10409-4
	 Patrícia Ap. Aragão		RGM 10154-1
	 Vanessa Simões Veloso		RGM 7194-3	
AS RELAÇÕES SOCIAIS DA EDUCAÇÃO
A domesticação do trabalho
( 6 )
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MARIANO FERNANDÉZ ENGUITA
Professor da Universidade Complutense de Madri.
Trabalhos na área da Sociologia da Educação como: 
	Trabalho, Escola e ideologia ( onde mudou sua idéia sobre para que serve a escola); 
	A Face Oculta da Escola.
Premio de Investigação “Marcos Ortega Mera”, Fundação Paidéia, 1993.
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Livros encontrados do autor
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HIERARQUIA
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HIERARQUIA
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HIERARQUIA
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A dominação do capitalismo
na sociedade produtiva
por intermédio da educação
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Quantas e quais das relações
sociais que atribuímos ao
capitalismo não são meramente o efeito da industrialização ?
 
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INTRODUÇÃO
Relações sociais na educação e as relações sociais da produção capitalista;
As relações sociais implicam e dependem na verdade, do fato de ser um 
capitalismo industrial, isto é, tanto ser industrial quanto capitalista, ou toda 
forma de trabalho industrial ou coletivo;
A autoridade e a hierarquia: paternalista (família) e burocrática 
(empresa e o empresário sobre os trabalhadores);
A família preparava o camponês para aceitação das relações com o 
senhor feudal, entretanto, não era preparado para a empresa moderna, 
ocasionando assim a intervenção da escola.
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Durkheim 
	A divisão do trabalho acompanha o desenvolvimento de qualquer sociedade
Marx
	A divisão do trabalho é analisada especificamente para cada uma de suas formas;
	Critica a visão da divisão do trabalho como mero desenvolvimento da especialização e da complementariedade, distinguindo claramente entre : 
Divisão social;
Divisão manufatureira do trabalho.
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Divisão social
Separa entre si as unidades de produção independentes : campo e cidade; agricultura e indústria, setores e ramos de produção, oficinas , empresas está presente na história não primitiva da sociedade, embora tivesse diferentes etapas.
Manufatureira de trabalho
Decompõe o interior de um processo produtivo em tarefas distintas atribuídas a diferentes pessoas corresponde à sociedade capitalista. Entretanto hoje ela se desenvolve de forma similar na sociedades chamadas socialistas.
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A Industrialização ao se desenvolver com base na propriedade privada do capital, colocou o poder nas mãos de seus proprietários e nenhum dos trabalhadores, reorganizando assim, um processo de produção de trabalho os que afetam fundamentalmente;
A industrialização permitiu ao capitalismo desenvolver sua lógica a um ponto que nunca seria possível sob suas formas comerciais e financeiras;
As teorias de modernização que interpretam as características comuns do socialismo real e ao capitalismo como procedentes da industrialização e as diferentes como mostra de uma modernização;
 A conexão entre as relações educação e as relações sociais de produção capitalista apenas de forma limitada são generalizáveis às relações sociais de produção sobre outras formas de industrialização não capitalistas.
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Ordem, autoridade e submissão
O que sabe uma criança acerca da proteção de seu pai não é o mesmo
que o que aprenderá um adulto jovem acerca de um chefe. O trabalho 
não é uma extensão natural da família. (...) Na melhor das hipóteses,
quando cada ser humano sai da família em que nasceu, esse ser
humano vê essas relações refletidas no trabalho ou na política como
um espelho deformante ( Sennett, 1980: 59).
Longe de ajudar os estudantes a se desenvolverem como indivíduos
maduros, auto-suficientes e automotivados, as escolas parecem fazer
tudo para manter os jovens em um estado de dependência crônica, 
quase infantil. A onipresente atmosfera de desconfiança, juntamente
com as regras que abrangem os aspectos mais ínfimos da existência,
ensina todos os dias aos estudantes que eles não são gente de valor
nem, naturalmente, indivíduos capazes de regular sua própria conduta.
(Silberman, 1971: 134)
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Ordem 
 
do Lat. ordine
s. f., 
disposição regular e metódica; regularidade; conveniência; método;
maneira, modo;
apropriada combinação de meios;
lei; mandado;
disciplina; praxe, uso; natureza; classe, categoria; 
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Autoridade 
do Lat. Auctoritate
s. f., 
poder de mandar; domínio;
poder; pessoa que exerce o poder;
mando; poder público;
pessoa ou texto que se invoca em favor de qualquer opinião. 
Submissão 
do Lat. Submissione
s. f., 
acto ou efeito de submeter; sujeição;
dependência; humildade;
obediência. 
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Burocracia e impessoalidade
UNIVERSALISMO
Aceitar ser tratado como aluno, o que implica exigir dele todas as ações e
omissões que se esperam de um aluno. Deverá aceitar ser tratado como
exercendo um papel mais ou menos preciso.
ESPECIFICIDADE
Aceitar ser tratado assim. Uma vez que é aluno, deverá apresentar-se
todos os dias em num certo horário, sem que importe que, como individuo,
seja difícil acordar na hora correspondente, deverá recitar a lição diante
dos colegas embora possa ser embaraçoso, tudo isso porque quando 
deixar de ser aluno, para ser adulto terá que estar preparado para ser
tratado como assalariado, como votante, usuário de transportes públicos,
etc, antes que como aluno, fora das relações familiares e de amizade.
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Burocracia 
do Fr. Bureaucratie
s. f., 
modo de administração em que os assuntos são resolvidos por um conjunto
de funcionários sujeitos a uma hierarquia e regulamento rígidos, desempenhando tarefas administrativas e organizativas caracterizadas por extrema racionalização e impessoalidade, e também pela tendência rotineira e pela centralização do poder decisivo; classe dos funcionários públicos, especialmente os funcionários do Estado.
Conceitos
Impessoalidade s.f., (impessoal+dade) Qualidade de impessoal; impersonalidade 
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“A alienação residia, basicamente, na relação entre o trabalhador e o produto, o processo e os meios de seu trabalho.” (Marx, 1977:105 e ss.)
A alienação com relação aos fins de trabalho
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Conceito
Alienação : o indivíduo executa uma ação sem se atentar ao seu significado e objetivo. 
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A alienação com relação ao
processo de trabalho
Como essa alienação reflete na escola? “Toda ação pedagógica é objetivamente uma violência simbólica enquanto imposição, por um poder arbitrário, de uma arbitrariedade cultural.” (Bourdieu e Passeron,1977: 45) “A educação preparava os homens para aceitar formas despóticas de governo.” (Godwin) “Cada aluno é livre para ir mais ou menos rapidamente aonde lhe foi dito para ir.” (Oettinger, citado por Silberman, 1971: 137) 
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A alienação com relação ao
processo de trabalho
Podemos relacionar o processo de trabalho 
ao processo pedagógico? 
“... Chego a pensar que a aprendizagem é um processo 
passivo, algo que fazem a ti, 
em vez de algo que fazes por ti mesmo.” 
(Holt, 1977: 23)
“O objetivo
da escola é a imposição de tarefas; 
se o aluno gostar, muito bem; se não, 
a obrigação é a mesma.” 
(John D. Philbrick, citado por Track, 1974: 40)
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A percepção social e pessoal
do tempo
Rudolf Rezsõházy estabelece cinco tipos de relações que fazem uma conexão entre o desenvolvimento econômico 
e a concepção do tempo de uma sociedade:
 
a precisão nos encontros: exatidão nas ações no tempo.
a seqüênciação de atividades: organização das iniciativas pessoais ou
				 coletivas no tempo.
previsão: a capacidade de visualizar objetivos futuros e ajustar suas
	 ações de acordo com os mesmos.
sentido de progresso: implica em uma visão do futuro, que impede a
			 paralisação.
- o tempo como valor de si mesmo: cria uma atitude em relação ao
				 tempo, deseja-se economizá-lo, 
				 dominá-lo, devido a seu valor.
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Trabalho versus atividade livre
O professor, com seus ditames prescritivos e sua vigilância sobre a atenção do estudante, proporciona o ingrediente que faltava para tornar real o trabalho. O professor, embora possa rejeitar o título, é o primeiro “patrão” do estudante. (Jackson,1968:31)
 
Mas por que razão ter-se-ia que esperar até o ensino primário ou secundário para ensinar as crianças o que é o trabalho?
Assim, “trabalho” era aquilo que nos dizem que temos de fazer, sem levar em conta a natureza da atividade de que se trata.(Apple e King,1977:46-48)
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A alienação com relação aos
meios de produção
Meios para produção;
Relação instituição escolar X empresa / industria;
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Disposição dos meios físicos
Quem tem o controle?
Sala de aula, pátios, laboratórios, corredores, banheiros, materiais de uso coletivo como os de Ed. Física e etc...
Condicionamento, costume e alienação da escola para o trabalho.
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A RELAÇÃO DOS TRAÇOS DE PERSONALIDADE
Manifestações externas da conduta:
 
Imediatos determinantes internos:
 
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A seleção dos traços de personalidade
 POSITIVOS
 PERSEVERANTE;
 FORMAL;
 CONSTANTE;
 ACEITA ORDENS;
 IDENTIFICA-SE COM A
 ESCOLA;
 MOTIVADO.
 
 
		
 NEGATIVOS
 AGRESSIVO;
 INDEPENDENTE;
 CRIATIVO;
 
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RELAÇÕES SOCIAS 
Praticadas no trabalho;
Praticadas na escola;
Conexões com o processo de produção capitalista.
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Considerações Finais
O ensino simultâneo está para a autodidaxia como o trabalho assalariado está para a produção de subsistência, ou para o trabalho autônomo, e está para a livre aprendizagem comum como uma empresa capitalista está para uma cooperativa ou para uma empresa autogestionada. Se o método simultâneo converteu-se no método dominante foi precisamente porque representava na escola o que as novas relações de produção capitalistas representam no trabalho, porque era sua réplica escolar e, em conseqüência, a melhor forma de preparar a infância e a juventude para sua aceitação. 
Uma das características fundamentais da educação na escola é sua dimensão onipresente de educação para a docilidade (Henry, 1955).

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