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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LUCAS PETERS FERREIRA ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE AO USO DE DROGAS FLORIANÓPOLIS (SC) 2017 ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE AO USO DE DROGAS De acordo com a organização mundial de saúde, atualmente a drogadição é concebida como uma doença fatal, causada pelo consumo excessivo de substâncias psicoativas que influenciam incisivamente no físico e no psicológico desses indivíduos. A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista musculoesquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. Já no campo da saúde mental, que está diretamente ligado ao tratamento da dependência química, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Auxiliando também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da autoestima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão. No tratamento da dependência química o indivíduo passa por um processo de mudança e aprendizado. A recuperação exige do indivíduo que busca o tratamento a estruturação de uma nova vida, sem a presença da droga para fugir de suas responsabilidades, desejos e medos. É de fundamental importância que o indivíduo em tratamento entre em contato com meios saudáveis para vida e seu físico, ou seja, a sensação de bem-estar é um fator que influencia positivamente o estado psicológico das pessoas, fazendo com que elas busquem cada vez mais alcançar seus objetivos, pois têm disposição de iniciar novos projetos de vida, a terminar algo que deixou inacabado e principalmente a tomar consciência do que é capaz de realizar. A atividade física trabalha diretamente no treinamento de autocontrole, onde o indivíduo irá aprender a se controlar (sem ajuda externa) nas situações extremas e difíceis de tratamento e da vida, a fim de evitar ansiedade e conduta agressiva. Atualmente a relação atividade física e saúde vem sendo gradualmente substituída pelo enfoque da qualidade de vida, o qual tem sido incorporado ao discurso da Educação Física e das Ciências do Esporte. Tem, na relação positiva estabelecida entre atividade física e melhores padrões de qualidade de vida, sua maior expressão.
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