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CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DIDÁTICO COMPLETO Elida Carmo de Souza RA: 1621843 Vanusa Dias de Castro RA: 1660932 Patos de Minas/MG 2017 1-TEMA; CIDADANIA. TÍTULO: EDUCAR EM VALORES 2-JUSTIFICATIVA Notando a crescente violência entre alunos e professores e entre eles mesmos. Faz-se necessário que a escola busque valores como: respeito, cooperação mutua, cidadania, honestidade e outros perdidos na sociedade em que vivemos. Para que isso aconteça é preciso criar condições favoráveis ao desenvolvimento e pratica de tais valores com a finalidade de reduzir a violência que arruína nossas famílias e a comunidade escolar. Encorajando-os a praticar a solidariedade, e a cooperação mutua mostrando que através do diálogo se resolve qualquer problema, estimulando a reflexões que desenvolvam atitudes racionais transmissoras desses valores que são iniciados na família e tendo continuidade na escola, pois escola e família têm se unir e se ajudar caminhar lado a lado para que obtenha os resultados esperados. Promovendo assim a socialização dos alunos. Levando-os a perceber a importância que tem a vida seja a dele ou a dos demais, contribuindo assim para a formação de cidadãos conscientes e participativos. De acordo como Zabalza (2000, p.21): [...], o tema dos valores foi e será um tema-chave em qualquer processo de ação e de reflexão sobre as pessoas e suas ações; desde a religião à filosofia, desde o pensamento social às doutrinas econômicas e políticas, desde a educação à psicologia. Em geral, tudo está envolto em valores (ou contra valores) que dão sentido às ideias e às propostas que em cada âmbito são estabelecidas. A educação de valores deve ser construída através da experiência vivida no cotidiano escolar onde os alunos tenham consciência dos valores e reflitam sobre a maneira que se comportam perante a sociedade, priorizando atitudes sensatas para cada situação, e adquirindo valores que são essenciais para a vida, e utilizando deles em casa e na sociedade em geral. Tendo em vista que a escola é um espaço de troca de conhecimento, deste o seu surgimento vem mostrando aos alunos a importância do respeito e da colaboração mutua, aceitando assim o desafio de cada vez mais mostrar a importância de tais valores, tornando assim fundamental para a formação de um cidadão com princípios e ética. (PADILHA, 2011, p. 22, 20). Diz-nos que a escola É aquela que viabiliza a cidadania a de quem está nela e de quem vem a ela. Ela não pode ser uma escola em si e para si. Ela é cidadã na medida em que se exercita na construção da cidadania de quem usa o seu espaço. A Escola Cidadã é uma escola coerente com a liberdade, que brigando para ser ela mesma, luta para que os educandos- educadores também sejam eles mesmos. E como ninguém pode ser só, a Escola Cidadã é uma escola de comunidade, de companheirismo. É uma escola que não pode ser jamais licenciosa nem jamais autoritária. É uma escola que vive a experiência tensa da democracia. Em meio a tantos problemas a escola não deve permanecer alheia é preciso priorizar tempo para desenvolvimento de atividades que venham proporcionar ao educandos condições de construção de valores culturais, morais e sociais. Cabe à escola orientar a criança com o objetivo de impulsionar seu o desenvolvimento e sua aprendizagem favorecendo o seu contato com os conteúdos do tema abordado no projeto e nas atividades realizadas que melhor garantirão seu progresso e interação no meio que vive. O filósofo americano Lipman (1990) em concordância Padilha (2011) entende que uma pessoa se constitui pelas normas e valores que adquire no convívio social, por isso, é de suma importância cultivar atitudes democráticas e filosóficas em sala de aula. Trabalhar valores na escola se torna algo primordial é um modo de aproximar as famílias da comunidade e escola, assim garantindo bons resultados no processo ensino – aprendizagem. Os Parâmetros Curriculares Nacionais apontam para a necessidade de que “a Educação possa atuar, decisivamente, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseado nos princípios Democráticos” (BRASIL, 1997, p. 13), fazendo com que a escola se transforme em um espaço social de construção dos significados éticos necessários e constitutivos de toda e qualquer ação de cidadania, propondo o debate e discussões de temas como: “a dignidade do ser humano, a igualdade de direitos, a recusa categórica de formas de discriminação, a importância da solidariedade e do respeito” (BRASIL, 1997, p. 27). A educação em valores é essencial para a boa convivência, diminuição da violência, formação de cidadãos comprometidos com o bem estar da sociedade em geral. 3-PLUBICO-ALVO: Alunos do 5° ano do ensino fundamental 4-TEMPO ESTIMADO: 3 meses. 5--EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Ao termino do projeto espera se que os alunos tenham aprendido: Necessidade de respeito ao próximo. O que são valores éticos e morais, O favorecimento da aprendizagem na formação de seres humanos conscientes e responsáveis. A importância do dialogo. O significado de compartilhar. Que normas têm que serem respeitadas Valorizar os patrimônios públicos Respeitar as diferenças Trabalhar a convivência em grupos 6-MATERIAIS ESCOLHIDOS: A Constituição Federal, Livros Textos impressos Lápis de cor; Lápis de escrever; Borracha; Caneta; Quadro branco; Pincel; Tesoura; Papel sulfite; Cartolina; Revista; Jornal; Dvd; Cola Roupas de caracterização; 7-ETAPAS PREVISTAS: ETAPA1 O desenvolvimento do projeto se dá em três etapas. Em primeiro momento apresentar o tema do projeto explicando o que é cidadania e valores, formar grupos de 4 á 5 alunos onde cada um do grupo receberá uma ficha Contendo as palavras: Respeito, Cooperação Mutua Honestidade, Responsabilidade que deverão ser levadas para casa e junto com a família elaborar um pequeno texto que será lido no dia de encerramento. Pesquisas serão realizadas para que possam se enterrar do tema. Fazer perguntas se eles conhecem a nossa constituição que será apresentada a eles no decorrer do projeto. Para o encerramento do projeto uma peça teatral será organizada pelos alunos além de exposição de cartazes e de textos produzidos por eles mesmos, que contaram com a presença de toda a escola bem como de toda a comunidade. Debater o tema do projeto. ETAPA 2 Apresentar a constituição pedir para que um aluno se disponha a ler o Artigo 5° os capítulos I, dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. No capitulo II Direitos Sociais; Após a leitura iniciar um breve bate papo sobre Cidadania Apresentação filme Escritores da Liberdade dos autores Erin Gruwell e Freedom writers e elaborar um breve resumo do mesmo, podendo assim ser trabalhado a escrita e leitura. Elaboração de cartazes, com recortes e colagens de imagens que mostram a pratica dos valores trabalhados. Será uma entrevista como moradores do Barrio / comunidade. ETAPA 3 Chegamos ao final do projeto esperando ter certeza de que nossos alunos tenham compreendido a importância dos valores e que possam ser levados com elespara a vida adulta. Com a escola organizada, explicar aos alunos como serão as apresentações. O professor iniciará a leitura do texto CIDADANIA LEITURA DE CORDEL do autor Francisco Diniz e em seguida entregar os textos produzidos por eles que darão continuidade com as apresentações deixando para o final a peça teatral. Quadro de atividades realizadas na 1°e 2° etapa: SUGESTÕES DE ATIVIDADES LÍNGUA PORTUGUESA: conversa sobre o tema, pesquisas, leituras e produção de textos, para a 1° etapa. ARTES: confecção de cartazes, recortes e colagens, músicas e entrevista 2°etapa. HISTORIA E GEOGRAFIA: deveres e direito dos cidadãos, regras e normas que devem ser compridas, para a 1° e 2°etapa. 8-PRODUTO FINAL: Organizar e preparar a escola para receber os demais alunos, funcionários da instituição e a comunidade para que todos apreciem os trabalhos desenvolvidos durante a execução do projeto ema exposição. Registrando cada momento do projeto em fotos e vídeos para uma segunda exposição realizada no final do ano letivo em festa de confraternização com todos os alunos e funcionários. 9-AVALIAÇAO: O projeto é de grande valia para a escola e a comunidade sendo a avaliação da seguinte forma: Continua e por meio da observação, o professor avaliará a participação, a mudança de comportamento, o desempenho dos alunos no desenvolvimento das atividades sugeridas por ele individualmente e coletivamente, à responsabilidade, o respeito com os demais e o desenvolvimento individual dos alunos através de uma auto avaliação onde deverão responder um questionário. Desta forma espera-se que o aluno se torne um cidadão transmissor de valores e possa viver bem socialmente, tendo o prazer de cuidar e proteger uns dos outros, percebendo o quanto é importante ter responsabilidade, ter confiança. Concluindo assim o presente projeto deixo como mensagem, de Pierre Weill. SEJA UM BEIJA FLOR DA PAZ Diante da magnitude e complexidade dos problemas da nossa época e civilização, muitas são as pessoas desanimadas, achando que não tem nem competência, nem poder para resolvê-los; eles acham que isto é atribuição dos governos, ou dos organismos das Nações Unidas. Isto é apenas um aspeto da questão. O outro lado está ilustrado por uma bonita historia indiana. É a história de um beija-flor que estava no meio de um incêndio da floresta em que vivia. Todos os animais estavam fugindo apavorados, menos ele; o passarinho tirava gotinhas de água de um lago e as jogava no fogo; repetia este comportamento sem cessar; até que uma coruja intrigada perguntou: "O beija-flor, você enlouqueceu? Você está pensando que vai apagar o incêndio, jogando gotinhas de água no fogo?" Respondeu o beija-flor com a maior calma do mundo. ”-Eu não vou apagar o incêndio. Mas eu faço minha parte”. Se você quiser realmente viver em paz, pratique a ecologia interior, social e ambiental. A sua existência irá melhorar de uma maneira que você nunca sonhou. Para obter tal resultado, aplique com assiduidade, as preciosas recomendações desta explanação; faça a sua parte! SEJA UM BEIJA-FLOR DA PAZ! 10-REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENNETT, Willian J. O livro das virtudes: uma antologia de W.J. Bennet, selecionado e adaptado por Luiz Raul Machado – Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1995. BENNETT, Willian O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1997. Apostila – Sugestões de Dinâmica de Grupo, autor desconhecido, 1999. PAIVA, Ângela e BURGOS, Marcelo. Juventude e Cidadania in caderno de sociologia Politica e cultura, Rio de Janeiro, no 2 pp 2-7 ANEXOS: A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo. Essa expressão vem do latim civitas, que quer dizer cidade. Antigamente, cidadão era aquele que fazia parte da cidade, tendo direitos e deveres por nela habitar. Atualmente, esse conceito extrapola os limites urbanos, podendo ser compreendido no espaço rural. Fonte: brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-cidadania.htm. A cidadania também pode ser definida como a condição do cidadão, indivíduo que vive de acordo com um conjunto de estatutos pertencentes a uma comunidade politicamente e socialmente articulada. Uma boa cidadania implica que os direitos e deveres estão interligados, e o respeito e cumprimento de ambos contribuem para uma sociedade mais equilibrada e justa https://www.significados.com.br/cidadania/. TEXTOS PARA REFLEXÃO. TEXTO N: 1 “PODER DO CIDADÃO Herbet de Souza (Betinho) Não é por acaso que a palavra cidadania está sendo cada vez mais falada e praticada na sociedade brasileira. Uma boa onda democrática que vem rolando mundo afora chegou ao Brasil há algum tempo e tem nos ajudado a descobrir como dar conta do que acontece na vida pública. Cidadania é a consciência de direitos democráticos, é a prática de quem está ajudando a construir os valores e as práticas democráticas. No Brasil, cidadania é fundamentalmente a luta contra a exclusão social e a miséria e mobilização concreta pela mudança do cotidiano e das estruturas que beneficiam uns e ignoram milhões de outros. E querer mudar a realidade a partir da ação com os outros, da elaboração de propostas, da crítica, da solidariedade e da indignação com o que ocorre entre nós. Um cidadão não pode dormir com um sol deste: milhares de crianças trabalhando em condições de escravidão, trabalhadores sobrevivendo com suas famílias num quadro de miséria e de fome, a exploração da mulher, a discriminação do negro, uma elite rica esbanjando indiferença num mundo de festas e desperdícios escandalosos, de banqueiros metendo a mão no dinheiro do depositante, da polícia batendo em preto e pobre. A fome é a realidade, o efeito e o sintoma da ausência de cidadania. O ponto de partida e de chegada das ações cidadãs. A negação radical da miséria é um postulado de mudança radical de todas as relações e processos que geram a miséria. É passar a limpo a história, a sociedade, o Estado e a economia. Não estamos falando de coisas abstratas, de boas intenções ou desejos humanitários de alguns. Cidadania é, portanto, a condição da democracia. O poder democrático é aquele que tem gestão, controle, mas não tem domínio nem subordinação, não tem superioridade nem inferioridade. Uma sociedade democrática é uma relação entre cidadãos e cidadãs. É aquela que se constrói da sociedade para o Estado, de baixo para cima, que estimula e se fundamenta na autonomia, independência, diversidade de pontos de vista e, sobretudo, na ética – conjunto de valores ligados à defesa da vida e ao modo como as pessoas se relacionam, respeitando as diferenças, mas defendendo a igualdade de acesso aos bens coletivos. O cidadão é o indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. Um cidadão com sentido ético forte e consciência de cidadania não abre mão desse poder de participação. Texto publicado no encarte da revista Democracia, n. 113, 1995. fonte: http://www.conversascombetinho.org.br/com_a_palavra/cidadania_fome .htm. TEXTO N:2 VOCÊ É O QUE É POR QUE... Dermeval Pereira Neves Certa vez fiquei muito revoltado ao ouvir uma frase de um grande e queridoamigo. Fiquei muito triste e deixei de falar com ele por um bom tempo. Concluir que ele não gostava de mim e parecia que ao dizer aquilo estava selando o fim da nossa longa e não tão bela amizade, que não queria mais me ver ou coisa assim. Fiquei arrasado e imaginando que ninguém se importava com meus problemas, que eu estava sozinho no mundo e não tinha a quem recorrer. Minhas dificuldades eram tantas que já não sabia mais o que fazer. Retirei-me para o meu “mundinho” e me acomodei com a situação, ora tentando esquecer, ora me lamentando de tanto sofrimento. Aí, veio o desânimo, a falta de objetivos na vida, a depressão, uma doença ruim, o desemprego, a fome, a separação da família e muitas outras coisas ruins. Depois de algum tempo, com aquele ditado martelando meu celebro todos os dias, num momento de assustadora lucidez, compreendi o seu significado e como eu estava errado em meu julgamento. Voltei a casa do meu ex- amigo e arrependido agradeci imensamente a ele, meu pai, por tão duras e sabias palavras: “você, é o que é, e está onde está puramente por sua própria vontade! Ninguém tem culpa de sua incompetência!” Dai em diante, tomei o volante do carro de minha vida e passei a dirigi-lo conforme meus planos e hoje graças a Deus, ao meu pai e tantos amigos que conquistei pela vida, já curado da doença e da estupidez estou certo que posso fazer qualquer coisa por mim e pelos que me rodeiam, sejam parentes, amigos ou simples desconhecido que passam por mim. Não há mais medo, só coragem e entusiasmo! Mesmo que você não goste da idéia e que ninguém lhe tenha dito esta frase, eu tomo a liberdade de repeti-la: “você é o que é, e está onde está puramente por sua própria vontade!” “viva para atingir o seu potencial! Sua vida não tem limites! Depende só de você!” Obrigado por sua existência e você, você é a pessoa mais importante do universo, pois me proporciona a chance de aprender um pouco mais sobre você, os seres humanos e a vida. Extraído: Socializando Saberes: Textos Reflexivos neurymedeiros.blogspot.com/p/reflexoes.html
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