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ANATOMIA I COMPLETA

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Roteiro de estudo:
Anatomia humana
Introdução à anatomia
Sistema esquelético
Sistema circulatório
Sistema respiratório
Genitais masculino e feminino
Digestório
Nervoso
Sistema muscular
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 Bibliografia recomendada
- Altas: Sobotta, Netter, Prometheus
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Normas Gerais da Disciplina de Anatomia Humana
 “Aqueles que dissecaram ou inspecionaram, muito aprenderam, pelo menos a duvidar, enquanto os outros, que são ignorantes em ANATOMIA, e não se dão ao trabalho de observar, não apresentam absolutamente qualquer duvida”
Giovanni Marani (1771)
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HISTÓRIA DA ANATOMIA HUMANA
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HISTÓRIA DA ANATOMIA HUMANA
Nossos antepassados pré-históricos indubitavelmente conheciam a anatomia dos animais caçados, seus órgãos vitais, ou descarnados, para selecionar a parte comestível, seus pontos vitais etc. 
 
 O conhecimento anatômico do corpo humano data de quinhentos anos antes de Cristo no sul da Itália com Alcméon de Crotona, que realizou dissecações em animais. 
Pouco tempo depois, um texto clínico da escola hipocrática descobriu a anatomia do ombro conforme havia sido estudada com a dissecação. 
Aristóteles mencionou as ilustrações anatômicas quando se referiu aos paradigmata, que provavelmente eram figuras baseadas na dissecação animal. 
No século III A.C., o estudo da anatomia avançou consideravelmente na Alexandria. Muitas descobertas lá realizadas podem ser atribuídas a Herófilo e Erasístrato, os primeiros que realizaram dissecações humanas de modo sistemático. A partir do ano 150 A..C. a dissecação humana foi de novo proibida por razões éticas e religiosas. 
O conhecimento anatômico sobre o corpo humano continuou no mundo helenístico, porém só se conhecia através das dissecações em animais. 
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HISTÓRIA DA ANATOMIA HUMANA
  No século II D.C., Galeno dissecou quase tudo, macacos e porcos, aplicando depois os resultados obtidos na anatomia humana, quase sempre corretamente; contudo, alguns erros foram inevitáveis devido à impossibilidade de confirmar os achados em cadáveres humanos. 
Galeno desenvolveu assim mesmo a doutrina da “causa final”, um sistema teológico que requeria que todos os achados confirmassem a fisiologia tal e qual ele a compreendia.
 Porém não chegaram até nós as ilustrações anatômicas do período clássico, sendo as “séries de cinco figuras” medievais dos ossos, veias, artérias, órgãos internos e nervos são provavelmente cópias de desenhos anteriores.
 Invariavelmente, as  figuras são representadas numa posição semelhante a de uma rã aberta, para demonstrar os diversos sistemas, às vezes, se agrega uma sexta figura que representa uma mulher grávida e órgãos sexuais masculinos ou femininos.
Nos antigos baixos-relevos, camafeus e bronzes aparecem muitas vezes representações de esqueletos e corpos encolhidos cobertos com a pele (chamados lêmures), de caráter mágico ou simbólico mais que esquemático e sem finalidade didática alguma. 
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Galeno (131-200 DC)
Médico do imperador romano Marco Aurélio.
Fundador da fisiologia experimental 
(mostrou que a urina se forma nos rins e não na bexiga; provou que a secção da medula espinhal provoca paralisia abaixo do nível da secção)
Foi grande escritor : sua obra Sobre o Uso das Partes do Corpo Humano regeu a medicina por 14 séculos
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Andreas Vesalius (1514-1540)
De humani corpore fabrica.
Foi o trabalho mais significativo de anatomia até o sec.XVI, o primeiro a conter descrição acurada da estrutura interna do corpo humano 
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William Harvey (1578-1657)
Descreveu a circulação do sangue:
Pequena e a grande circulação
Postulou a existência de capilares sangüíneos(sem nunca tê-los visto, antes da invenção do microscópio)
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Anatomia no Brasil
Joaquim José Marques (?)
Compêndio de Anatomia Humana, ou elementos de anatomia geral e descritiva do corpo humano. Obra interessante aos estudantes Academia Médico-Cirurgico desta Corte oferecida aos amantes da ciência (1829, RJ 1ª Obra de Anatomia publicada no Brasil)
Francisco Praxedes de Andrade Pertence (1823- 1886)
Lente de anatomia Geral e Patologia
Cludio Velho da Mota Maia 1845- 1897) (Conde da Mota Maia)
Lentes de Anatomia Topográfica, operações e aparelhos 
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Métodos todos de estudo atuais
Inspeção, palpação, percussão, ausculta(anatomia de superfície)
Dissecção (método tradicional)
Injeção/Corrosão
Secções anatômicas
Imaginologia (TC, US, RMN)
Medicina Nuclear (cintilografia)
Microscopia: de luz eletrônica
Radioautografia
Técnicas de biologia molecular
etc...
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Anatomia
Ciência que estuda a estrutura macroscópica e microscópica do corpo dos seres vivos.
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ANATOME derivado do grego
ANA – em partes
TOME - cortes
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Estudar a estrutura do corpo humano nos diferentes sistemas: esqueléticos, muscular, artrologia, nervoso, hormonal, linfático, digestório, respiratório, circulatório, urinário, reprodutor e órgãos do sentido.
OBJETIVO DA DISCIPLINA
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ANATOMIA SISTÊMICA
Sistema esquelético (Osteologia)
Sistema Articular (Artrologia)
Sistema Muscular (Miologia)
Sistema Nervoso ( Neurologia)
Sistema Tegumentar (Dermatologia)
Sistema Circulatório (Angiologia)
Sistema Disgestório ou Digestivo (Gastroenterologia)
Sistema Respiratório (Pneumologia)
Sistema Urinário (Urologia)
Sistema Endócrino (Endocrinologia)
Sistema Reprodutor
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Regiões do corpo
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POSIÇÃO DE DESCRIÇÃO ANATÔMICA (POSIÇÃO ANATÔMICA OU ORTOSTÁTICA) 
Face voltada para frente
Olhar dirigido para o horizonte
Em postura ereta, com o olhar para o horizonte
Membros superiores estendidos aplicados ao tronco e com as palmas das mãos voltadas para frente
 ( posição supina)
Membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente
Os pés estão ligeiramente afastados e apoiados e apoiados no solo
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TERMOS DE DIREÇÃO PARA O CORPO HUMANO
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Planos e eixos anatômicos
Posição anatômica: Posição padronizada para descrição de estruturas anatômicas.
1
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Plano sagital ou mediano
Plano frontal
Plano transversal
- Dividem o corpo em zonas 
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Eixos anatômicos ou de movimentos
Eixo ântero-posterior
Eixo transversal ou látero-lateral
Eixo vertical ou longitudinal ou crânio caudal
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Movimentos gerais 
Abdução 
Adução 
Flexão
Extensão
Rotação interna ou medial
Rotação externa ou lateral
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Termos Elementares Definindo Posição e Direção
 
 
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Sistema Esquelético
Classificação: 
 Longo
 Laminar
 Curto
 Irregular
 Pneumático
 Sesamóide
Tipos de substância óssea
Subst. óssea compacta: As lamínulas de tec. ósseo se encontram fortemente unidas = osso rígido 
Subst. óssea esponjosa: Lamínulas de tec. ósseso unidas de forma irregular formando lacunas que se ligam umas as outras
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Ossos longos:
Epífise proximal
Diáfise
Epífese distal
Ex. fêmur, úmero, rádio, ulna,fíbula, falanges
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Osso laminar ou plano:
Comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. 
Ex. Ossos do crânio, como o parietal, frontal, occipital a escápula e os ossos do quadril. 
Escápula
Osso do quadril
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Osso curto:
É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e do tarso. 
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Existem ossos que não podem ser classificados em nenhum dos tipos descritos anteriormente, são colocados dentro de uma das categorias seguintes:
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Osso irregular: 
 Apresenta uma morfologia complexa que não encontra correspondência em formas geométricas conhecidas
Osso temporal
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Osso pneumático:
Apresenta uma ou mais cavidades de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou seio. Estão situados no crânio: frontal, maxilar, temporal, etmóide e esfenóide. 
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Ossos Sesamóides: Desenvolvem-se na substância de certos tendões ou da cápsula fibrosa que envolve certas articulações. Ex. patela.
patela
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Elementos descritivos da superfície
óssea
Os ossos apresentam:
 depressões, saliências, e aberturas.
 Nomenclatura; cabeças, côndilos, cristas, eminências, tubérculos, tuberosidades, processos, linhas, espinhas, trócleas etc...
Periósteo: delicada membrana conjuntiva que reveste o osso com exceção das superfícies articulares.
 Sua camada mais profunda é denominada osteogênica pelo fato de suas células se transformarem em tecido ósseo.
-Nutrição: os ossos são altamente vascularizados, as artérias penetram através de forames, irrigando a medula e o periósteo.
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Junturas:
União dos ossos para formar o esqueleto
Classificação:
 -Junturas fibrosas: ocorre tecido conjuntivo entre os ossos que se articulam.
 tipos:
 suturas: união retilínea dos ossos (ex. crânio)
 Planas, escamosas, serreadas
 sindesmoses: Tíbia e fíbula
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Junturas cartilaginosas: tecido cartilaginoso entre os ossos.
 tecido cartilaginoso(hialino e fibroso) entre os ossos porém com pouca mobilidade. Ex(sínfese púbica e discos intervertebrais)
PRESENÇA DE LIGAMENTOS 
Junturas sinoviais: articulação sinovial superfícies cartilaginosas(avasculares) se encontram na presença de uma cápsula e um líquido lubrificante denominados sinoviais.
 possuem cavidade articular
 -cápsula articular: membrana conjuntiva que reveste a articulação sinovial.
 possui duas camadas:
 - externa fibrosa: resistente ( forma os ligamentos intra-articulares)
 - interna sinovial: altamente vascularizada e inervada ( produz o líquido sinovial)
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Discos e meniscos:
Servem para adaptar o movimento entre as superfícies articulares.(aumento da congruência)
 ex: meniscos do joelho, disco intrarticular da ATM
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Classificação morfológica das articulações sinoviais:
planas: superfícies articulares planas ou discretamente curvas, permitindo o deslizamento entre elas em qualquer direção. ( amplitude de movimento reduzida). Ex: art. Sacroilíaca.
 gínglimo ou dobradiça: responsáveis por movimentos angulares (flexo-extensão)
 trocóide ou cilindróide: superfícies articulares em forma de cilindro, permitem movimentos de rotação. Ex: rádio-ulnar proximal.
 condilar: superfícies articulares em forma de elipse, permitem movimentos de adução, abdução, flexão, extensão. Ex art. Rádio-cárpica.
 em sela: apresenta superfícies articulares de um lado em concavidade e do outro convexidade. Permitem movimentos em adução, abdução, flexão, extensão e rotação. Ex art. Proximal do polegar. 
 esferóide: superfícies articulares em forma de esfera. Ex: quadril e ombro. Permitem todos movimentos.
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Aula Prática:
Roteiro para estudo do sistema esquelético da cabeça e pescoço:
crânio:
 ossos:
 vista anterior
 - frontal
 - nasal
 - esfenóide
 - maxila
 - zigomático
 - mandíbula(corpo e ramo)
 vista lateral
 - parietal
 - temporal 
 vista posterior
 - occipital
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Suturas do crânio
Sutura coronal
Sutura sagital 
sutura lambdóidea
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Sutura lambóidea
Sutura escamosa
Sutura occiptomastóidea
Sutura occiptaltransversa
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Forames do crânio:
Forame magno
Forame estilomastóideo
Canal mastóideo
Canal carótido
Forame espinhoso e oval
Forame palatino
Fossa mandibular
Fossa e forame jugular
Canal condilar
 côndilo occipital do crânio
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Coluna vertebral:
É constituída de 33 peças esqueléticas colocadas umas sobre as outras longitudinalmente.
 7 vértebras cervicais
 12 vértebras toráxicas
 5 lombares 
 5 sacrais
 4 coccígenas
Apresenta entre os corpos vertebrais discos intervertebrais de tecido fibrocartilaginoso capaz de absorver impacto.
 curvaturas normais: concavidade cervical ,concaviade toráxica, concavidade lombar.
 promove todos os movimentos.
 
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Estrutura geral das vértebras
 Corpo vertebral
 Forame vertebral
 processo espinhoso
 processo articular superior e inferior
 pedículo
Processo transverso
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Primeiras vértebras cervicais: atlas e axis.
Atlas: Vértebra que suporta o crânio ( articula-se com o côndilo occipital do crânio)
Axis: serve de eixo para a rotação do atlas com o crânio sendo suportado.
14
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Tórax:
A caixa toráxica é constituída por:
Esterno
Vértebras toráxicas
 costelas (superfícies articulares cartilaginosas)
 costelas flutuantes
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Esterno:
Placa óssea situada na parede anterior do tórax.
Componentes:
Incisura jugular
Incisura clavicular
Manúbrio
Corpo
Processo xifóide
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Costelas:
Fitas ósseas arqueadas que ligam a coluna vertebral ao esterno.
 sete superiores(verdadeiras)
 três inferiores flutuantes
Estruturas:
Cabeça
Corpo
Ângulo
Tubérculo costal
 colo
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Junturas do tórax:
Articulações costovertebrais;
 costela se articula com a vértebra em dois pontos:
 cabeça - fóveas costais sup e inf
 tubérculo – fóvea costal transversa
Articulações esternocondrais ou esternocostais:
Ligam as costelas ao esterno.
p. 494 a 498
dangelo
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Escápula:
Osso laminar que se articula com o tórax e o membro superior estabilizando-o.
Estruturas:
Espinha da escápula
 processo coracóide
 acrômio
 face costal (interna e côncava)
 bordas: lateral, medial e superior
 ângulo inferior
 cavidade glenóide
 tubérculo supra e infra glenoidal.
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Clavícula:
Liga o esterno à escápula.
 esterno: extremidade esternal
Escápula: extremidade acromial
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Articulação gleno-umeral
Acrômio
Cápsula articular
Cavidade glenóide
Cabeça do úmero
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Úmero
Estruturas:
Cabeça do úmero
Colo anatômico 
Tubérculo maior e menor
Sulco intertubercular
Cristas dos tubérculos
Tuberosidade deltóideana
Fossa radial
Fossa coronóidea
Fossa olecraniana
Côndilos 
Epicôndilos lateral e medial
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Ossos do ante-braço
Rádio (lateral) e Ulna(medial)
Estruturas:
Rádio:
Cabeça do rádio;
Colo anatômico
Tuberosidade do rádio
Incisura ulnar
Processo estilóide do rádio.
Ulna:
Olécrano
Incisura troclear e radial
Processo coronóide
Cabeça da ulna
Processo estilóide da ulna
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Superfícies articulares proximais:
unidos por uma membrana interóssea, se articulam com o úmero superiormente.
Presença de articulações rádio-ulnar distal e radio ulnar-proximal
 inferiormente somente o rádio se articula com os ossos do carpo (art. Rádio-cárpica)
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Ossos da mão:
Na posição anatômica: palma(anterior)
Dorso (posterior)
Ossos do carpo:
 1° fila ( do polegar p/ dedo min)
Trapézio
Escafóide
Semilunar
Pisiforme
Piramidal
 2° fila
-trapezóide 
-capitato ou grande osso 
-hamato ou unciforme
Metacarpos:
1° ao 5° começando do polegar
Falanges:
Proximais, médias e distais
Obs:Os ossos do carpo são ligados por lig. dorsais e palmares
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Ossos do quadril:
Dividido em:
ílio, ísquio e púbis
Articula com o sacro medialmente ( articulação sacro-ilíaca) e com o fêmur lateralmente.
Estruturas:
Crista ilíaca
Espinha ilíaca ântero-inferior e esp. Ilíaca ântero-superior
Acetábulo
 sínfese púbica
Tuberosidade isquiática
Forame obturado
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O conjunto dos ossos ilíacos com o sacro chama-se pelve.
É dividida em abertura superior e abertura inferior.
 na mulher os diâmetros das aberturas são maiores que nos homens.
 o comprimento longitudinal é maior nos homens.
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Fêmur:
-O osso mais longo e forte do esqueleto.
Suporta o peso do tronco nos colos anatômicos
Articula-se proximalmente com o acetábulo do osso ilíaco e distalmente com a patela e a tíbia. 
Estruturas:
Cabeça do fêmur
Fóvea da cabeça
Colo anatômico
Trocanter maior e menor
Linha intertrocantérica
Epicôndilo medial e lateral
Tubérculo adutor
Côndilo medial e lateral
Fossa itercondilar
Face patelar
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Patela:
Osso triangular chato e arredondado, considerado
osso sesamóide que apresenta duas faces e três bordas.
Articula-se com o fêmur e serve de vetor de força para a contração dos músculos anteriores da coxa.
Estruturas:
Base
Ápice
Face anterior
Margem lateral e medial
Superfície articular medial (menor)
Superfície articular lateral (maior)
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Tíbia:
Segundo osso mais longo do corpo, articula-se com o fêmur, com a patela e com a fíbula e com talus.
Estruturas:
Côndilos medial e lateral
Eminência intercondilar
Tuberosidade da tíbia
Maléolo medial
Face articular inferior
Incisura fibular
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Fíbula:
Situa-se lateralmente à tíbia, articula-se com a tíbia e com o tálus.
Estruturas:
Cabeça da fíbula (ápice)
Face articular da cabeça
Colo da fíbula
Corpo 
Maléolo lateral
Face articular do maléolo lateral.
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Ossos do pé;
São divididos em:
 Tarso, metatarso e falanges
Ossos do tarso:
 talus e calcâneo
 navicular, cubóide, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio e cuneiforme lateral.
Ossos do metatarso:
 constituídos por 5 ossos metatarsianos no sentido medial para lateral chamados de (I, II, III, IV, V)
- São considerados ossos longos (epífises e diáfises).
-Falanges:
2° ao 5° dedos: falanges proximais, médias e distais.
Hálux: falanges proximais e distais
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Sistema circulatório:
-função básica:
-Levar material nutritivo e O2 às células.
-O O2 presente no sangue é retirado dos pulmões quando o sangue circula por eles.
Sangue:
 - retira O2 dos pulmões e leva às células
 - transporta os resíduos metabólicos para serem eliminados.
 - possui células especializadas em defesa contra microrganismos.
 - circula por um sistema fechado, sem comunicação com o exterior constituído por tubos.
 Tubos:
 artérias: Sangue arterial ( rico em O2)
 veias: Sangue venoso (rico em C02)
 capilares: Locais de trocas gasosas, por meio da permeabilidade seletiva ( fenômeno físico-químico)
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Morfologia interna
A cavidade cardíaca apresenta 4 câmaras divididas por septos( átrio-ventricular, inter-atrial e inter-ventricular)
O septo átrio ventricular possui dois orifícios: óstio átrio-ventricular direito e esquerdo ligando o átrio direito ao ventrículo direito e ligando o átrio esquerdo ao ventrículo esquerdo.
Esses orifícios possuem valvas: dispositivos que permitem a passagem de sangue somente dos átrios para os ventrículos.
As valvas são formadas por tecido conjuntivo denso , envolvidas pelo endocárdio e fixadas pelas cordas tendíneas(tendões dos m. papilares)
Direita: apresenta 3 valvas e é chamada tricúspide
Esquerda: apresenta 2 valvas e chama-se bicúspide ou mitral.
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Características hemodinâmicas do ciclo cardíaco:
1- Sangue venoso chega ao átrio direito pelas veias cava superior e inferior.
2- Após a diástole o sangue venoso passa para o ventrículo direito.
3- Após a sístole ventricular o sangue venoso vai para os pulmões através das artérias pulmonares para ser oxigenado.
4- Sangue arterial volta para o átrio esquerdo pelas veias pulmonares.
5- Após a diástole entra para o ventrículo esquerdo.
6- Após a sístole ventricular o sangue vai para o resto do corpo pela artéria aorta.
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O coração:
Órgão muscular oco que funciona como uma bomba contrátil-propulsora de tecido muscular estriado cardíaco.
 camadas: 
 - interna: endocárdio
 - média: miocárdio
 - externa: epicárdio
DIVISÃO ANATÔMICA
Sua cavidade é formada por 4 câmaras:
 2 átrios e 2 ventrículos
Existem orifícios com dispositivos orientadores do fluxo sanguíneo: Valvas.
FORMA E LOCALIZAÇÃO:
Tem forma de um cone invertido:
 ápice, base e faces (esterno-costal, diafragmática e pulmonar) 
Localiza-se na cavidade toráxica atrás do esterno, acima do m. diafragma.
Fica disposto obliquamente e a maior porção fica á esquerda da linha mediana ou sagital.
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Vasos da base:
São os vasos dos quais o sangue chega ou sai do coração.
Átrio direito: desemboca as veias cava inferior e superior
Átrio esquerdo: desemboca as veias pulmonares vindas do pulmão (4 veias)
Ventrículo direito: sai o tronco pulmonar bifurcando-se em artéria pulmonar esq. / dir.(valva do tronco pulmonar)
Ventrículo esquerdo: sai a artéria aorta formando o arco aórtico.(valva aórtica)
O m. cardíaco ( miocárdio é nutrido pelas artérias coronárias que são ramos da a. aorta)
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circulação
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Vascularização do coração:
a irrigação do coração é assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio coronário. 
As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria aortas. 
A. coronária direita: corre no sulco coronário ou atrioventricular e dá origem ao ramo marginal direito que supre a margem direita do coração à medida que corre para o ápice do coração.
 A. coronária esquerda:
 - passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar. Divide-se em dois ramos: ramo interventricular anterior (ramo descendente anterior esquerdo) e um ramo circunflexo. A ramo interventricular anterior passa ao longo do sulco interventricular em direção ao ápice do coração e supre ambos os ventrículos. 
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Circulação sanguínea 
Circulação pulmonar (coração-pulmão-coração)
-Circulação sistêmica (coração-tecidos-coração)
-Circulação colateral (anastomoses artério-venosas)
-Circulação portal (interposição entre duas redes de capilares)
Tipos de vasos sanguíneos:
artérias:
Tubos cilindróides, elásticos cujo sangue circula em direção contrária ao coração.
calibre: grande(7mm), médio(2,5 a 7mm), pequeno(0,5 a 2,5) e arteríolas (< 0,5mm).
Ramos: terminais, colaterais e recorrentes.
Localização: superficiais e profundas.
veias:
tubos pelos quais o sangue circula na direção do coração.
Podem ser tributárias ou afluentes
Seu número é maior do que de artérias, pela existência de duas veias satélites de acompanham cada artéria.
- Possuem válvulas que seguram a coluna de sangue que é movimentada pela contração muscular periférica.
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Circulação de grandes vasos arteriais
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Sistema circulatório venoso
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Sistema respiratório:
A respiração é uma característica básica dos seres vivos.
Consiste na absorção de o2 e eliminação de co2 resultante das oxidações celulares.
O sangue é um elemento intermediário entre as células dos organismo e o meio habitado por ele.
Divisão:
1- porção de condução
 órgãos tubulares que levam o ar até a porção respiratória.
2- porção de respiração
 tecidos pulmonares especializados em trocas gasosas.
-Trajeto do ar inspirado:
1- nariz:
 - nariz externo: constituído internamente pelas narinas separadas por um septo(cartilaginoso) que comunicam o meio externo com a cavidade nasal.
 
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2- cavidade nasal:
Liga o meio externo com a porção nasal da faringe através das coanas.
É formada por várias divisões e labirintos que tem a função de aquecer e umidificar o ar inspirado. Sendo a mucosa da cavidade nasal altamente vascularizada e inervada.
3- Faringe: 
Tubo muscular associado a dois sistemas: respiratório e digestivo, situada posteriormente à cavidade nasal, bucal e a laringe.
4- laringe:
Órgão tubular de esqueleto cartilaginoso situado na região anterior do pescoço que além de via área é também órgão de fonação. 
Em seu terço medial existe o osso hióide, a cartilagem tireóide e a cartilagem cricóide e interiormente a cartilagem epiglótica.
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Traquéia:
O arcabouço da traquéia é constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais.
A traquéia constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas
na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. 
Internamente a traquéia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. 
 - Inferiormente a traquéia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo. - A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência ântero-posterior que recebe o nome de carina da traquéia, e serve para acentuar a separação dos 2 brônquios. 
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Brônquios:
-Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são considerados um direito e outro esquerdo. 
 -O brônquio principal direito aproxima-se da direção da traquéia, isto é, é menos oblíquo, mais curto e mais grosso. 
 -Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos brônquios lobares. 
-Os brônquios lobares subdividem-se em brônquios segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar. 
-Os brônquios segmentares ramificam-se abundantemente em brônquiolos e estes em alvéolos (local que ocorre a trocas de gases - Hematose). 
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Pulmões:
-Os pulmões são duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). 
-Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas. 
-O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. 
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Estruturas anatômicas:
Ápice do Pulmão: Está voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta um sulco percorrido pela artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia.
 Base do Pulmão : A base do pulmão apresenta uma forma côncava, apoiando-se sobre a face superior do diafragma. A concavidade da base do pulmão direito é mais profunda que a do esquerdo (devido à presença do fígado).
 Bordas do Pulmão : Os pulmões apresentam três bordas: uma anterior, uma posterior e uma inferior. Aborda anterior é delgada e estende-se à face ventral do coração. A borda anterior do pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo coração, a incisura cardíaca. A borda posterior é romba e projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. 
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Segmentos pulmonares:
Pulmão Direito - Lobo Superior: apical, anterior e posterior 
- Lobo Médio: medial e lateral 
Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral Pulmão Esquerdo -Lobo Superior: Apicoposterior, anterior, lingular Superior e lingular Inferior 
Lobo Inferior: apical (superior), basal anterior, basal posterior, basal medial e basal lateral 
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Hilo do Pulmão A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os brônquios principais, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais e vasos linfáticos. 
58
*
Sistema muscular
Tecidos contráteis que realizam movimentos através de alavancas de força
*
Considerações iniciais do sistema músculo esquelético:
Para que um músculo, esquelético ou visceral, se ponha em ação, isto é, se contraia, deve ser excitado.
 Tipos de excitações:
Excitações elétricas
Excitações mecânicas
Excitações térmicas
*
Sistema músculo esquelético 
(estriado e liso)
Estriado
A fibra muscular é uma célula cilíndrica ou prismática, longa, de 3 a 12 centímetros; o seu diâmetro é infinitamente menor, variando de 20 a 100 mícrons (milésimos de milímetro)
Os músculos esqueléticos estão revestidos por uma lâmina delgada de tecido conjuntivo, o perimísio, que manda septos para o interior do músculo.
 No seu interior notam-se muitos núcleos (estriação) (quando geralmente a célula tem um só núcleo) de modo que se tem a idéia de ser a fibra constituída por várias células que perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras.
 
*
Liso
A estriação não existe, ao contrário, nos músculos viscerais, que se chamam, portanto, músculos lisos.
*
Cabeça e pescoço:
Divisões macroscópicas regionais: 
 relevos ósseos
Relevos cartilaginosos
 relevos vasculares
 relevos musculares 
Regiões topográficas que facilitam a 
Visualização das estruturas 
Anatômicas 
*
Principais músculos da face
Vista frontal
m. occiptofrontal
 m. temporoparietal
 m. orbicular do olho
 m. depressor do supercílio
 m. corrugador do supercílio
 m. prócero
 m. nasal
 m. levantador do lábio sup.
 m. zigomático menor e maior
 m. risório
 m. bucinador
 m. orbicular da boca
*
Mm. Da face e pescoço
Vista lateral
 m. temporal
 m. masseter
 m. platisma
 m. depressor do ângulo inferior da boca
 m. esternocleidomastóideo
 m. escaleno 
*
Músculos da mastigação e deglutição
mastigação:
 masséter, temporal, pterigóideos
deglutição:
- digástrico, palatinos + supra e infra-hióideos
*
Músculos do pescoço:
Eternocleidomastóideo
 escalenos
 levantadores da escápula
 trapézio
 
Irrigação superficial da cabeça:
a. carótida comum
 a. facial
 a. occipital 
 a. maxilar
 a. temporal média
 a. temp. frontal 
 a. temp. parietal
*
Origem: Osso occipital e processo espinhoso da 7ª vértebra cervical e todas as vértebras torácicas
Inserção: Clavícula, espinha da escapula e acrômio. 
Nervo acessório
Ação:Levanta, abaixa e aduz a escapula; hiperestende o pescoço, suspende o ombro. 
Músculo trápézio
*
Origem Processo espinhoso das vértebras sacrais, lombares, torácicas; crista ilíaca e Quatro costelas inferiores.
Inserção: Sulco intertubercular do úmero.
Nervo toracodorsal
Ação:Estende, aduz e roda a articulação do ombro medialmente.
Músculo grande dorsal
*
Músculo peitoral maior
*
Peitoral menor
Inserção Superior: Processo coracóide Inserção Inferior: Face externa da 3°, 4° e 5° costelas Inervação: Nervo do Peitoral Medial (C8 - T1) Ação: * Fixo no Tórax: Depressão do ombro e rotação inferior da escápula * Fixo na Escápula: Eleva as costelas (ação inspiratória) 
*
Serrátil anterior
Porção Superior: Inserção Posterior: ângulo superior da escápula Inserção Anterior: Face externa da 1° e da 2° costelas Porção Média: Inserção Posterior: Borda medial da escápula Inserção Anterior: Face externa das 2° a 4° costelas Porção Inferior: Inserção Posterior: ângulo inferior da escápula Inserção Anterior: Face externa das 5° a 9° costelas Inervação: Nervo Toráxico Longo (C5 - C7) Ação: * Fixo na Escápula: Ação inspiratória * Fixo nas Costelas: Rotação superior, abdução e depressão da escápula e propulsão do ombro 
*
Membro superior:
Estrutura óssea:
 escápula
 úmero
 ulna 
 rádio
 ossos do carpo
 metacarpos 
 falanges
Irrigação: 
 a. axilar
 a. braquial(sup. e prof.)
 a. radial
 a. ulnar
*
Músculos do membro superior:
Trapézio
Deltóide
Peitoral maior e menor
Tríceps 
Bíceps
Redondo menor
Redondo maior
Grande dorsal
Rombóides 
-Braquioradial
-extensores do carpo
-flexores do carpo
-interósseos dorsais
-extensor longo, curto e adutor do polegar
-tenar e hipotenar (oponente do polegar e do dedo mínimo)
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DELTÓIDE
ORIGEM:1/3 lateral da borda anterior da clavÍcula, acrômio e espinha da escápula.
INSERÇÃO:Tuberosidade deltóidea - úmero . 
AÇÃO:Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial, flexão e extensão horizontal do braço. Estabilização da articulação do ombro
INERVAÇÃO: n. axilar c5 e c6
*
SUPRA-ESPINHOSO
ORIGEM: fossa supra-espinhal e escápula.
INSERÇÃO: face superior do tubérculo maior do úmero.
AÇÃO: abdução
INERVAÇÃO: n supra escapular c5 e c6.
*
INFRA-ESPINHOSO
ORIGEM: fossa infra espinhal da escápula.
INSERÇÃO: faceta média do tuberculo maior do úmero.
AÇÃO: rotação externa.
INERVAÇÃO: nervo supra escapular c5 e c6.
*
REDONDO MENOR
ORIGEM: 2/3 superior da borda lateral da escápula.
INSERÇÃO: faceta inferior do tubérculo maior do úmero.
AÇÃO: rotação lateral e adutor
INERVAÇÃO: n. axilar c5 e c6.
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REDONDO MAIOR
ORIGEM: 1/3 inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula . 
INSERÇÃO: crista do tubérculo menor do úmero.
AÇÃO: rotação medial, adução e extensão.
INERVAÇÃO: fascículo posterior do plexo braquial.
*
SUBESCAPULAR
ORIGEM: Fossa subescapular
INSERÇÃO: tubérculo menor do úmero.
AÇÃO: rotação interna e adução.
INERVAÇÃO: n. subescapular c5 –c6
*
ROMBÓIDE
ORIGEM:Processos espinhosos da C7 á T5 
INSERÇÃO:Borda medial da escápula 
AÇÃO:Adução e rotação inferior das escápulas e elevação do ombro 
INERVAÇÃO:Nervo dorsal da escápula (C5) 
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Origem: Ângulo superior da escápula inserção: Processo transverso do atlas ate à C4 Inervação: Nervo dorsal da escápula (C5) Ação: Elevação e adução da escápula. Inclinação e rotação homolateral da coluna cervical e extensão da cabeça 
LEVANTADOR DA ESCÁPULA
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CORACOBRAQUIAL
ORIGEM: Processo coracóide - escápula 
INSERÇÃO: 1/3 médio da face medial do corpo do úmero 
AÇÃO:Flexão e adução do braço 
INERVAÇÃO: plexo braquial
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ORIGEM: Face anterior da metade distal do úmero 
INSERÇÃO: Processo coronóide e tuberosidade da ulna 
AÇÃO: Flexão de cotovelo 
INERVAÇÃO: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
BRAQUIAL ANTERIOR
*
ORIGEM: Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal Porção Medial: ½ distal da face posterior do úmero Porção Lateral: ½ proximal da face posterior do úmero 
INSERÇÃO: Olécrano 
AÇÃO: Extensão do cotovelo
INERVAÇÃO: Nervo Radial (C7 - C8) 
TRÍCEPS BRAQUIAL
*
BÍCEPS BRAQUIAL
ORIGEM: Porção Longa: Tubérculo supra-glenoidal Porção Curta: Processo coracóide 
INSERÇÃO:Tuberosidade radial 
AÇÃO: Flexão de cotovelo / ombro e supinação do antebraço 
INERVAÇÃO: Nervo Musculocutâneo (C5 e C6) 
*
LIGAMENTOS DO OMBRO
Ligamento córaco-umeral .
Ligamento transverso do úmero.
 
Lábio glenoidal .
Ligamentos glenoumerais superior, médio, inferior .
Membrana sinovial.
lig. Coracoacromial
Lig. Trapezóide, conóide, transverso superior da escápula.
*
Músculos do antebraço
*
Músculo pronador redondo
Inserção Proximal: Epicôndilo medial do úmero e processo coronóide da ulna 
 Inserção Distal: Face lateral do 1/3 médio da diáfise do rádio 
 Inervação: Nervo Mediano (C6 - C7)
 Ação: Pronação do antebraço e auxiliar na flexão do cotovelo 
Músculo flexor radial do carpo
Inserção Proximal: Epicôndilo medial (epitróclea) Inserção Distal: Face anterior do 2º metacarpal Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7) Ação: Flexão do punho e abdução da mão (desvio radial)
Músculo flexor ulnar do carpo
Inserção Proximal: Epicôndilo medial e olécrano Inserção Distal: Osso pisiforme, hamato e 5º metacarpal Inervação: Nervo Ulnar (C7 - T1) Ação: Flexão de punho e adução da mão (desvio ulnar) 
*
Músculo palmar longo
Inserção Proximal: Epicôndilo medial 
 Inserção Distal: Aponeurose palmar e retináculo dos flexores
 Inervação: Nervo Mediano (C6 - C8) 
 Ação: Flexão do punho, tensão da aponeurose palmar e retináculo dos flexores 
Músculo flexor superficial dos dedos
Inserção Proximal: Epicôndilo medial, processo coronóide da ulna e ligamento colateral ulnar.
 Inserção Distal: Face anterior da falange intermédia do 2º ao 5º dedos 
 Inervação: Nervo Mediano (C7 e T1) 
 Ação: Flexão de punho e da IFP - 2º ao 5º dedos 
*
Músculo flexor profundo dos dedos
Inserção Proximal: Face anterior dos ¾ proximais da ulna e do rádio e membrana interóssea 
 Inserção Distal: Face anterior da falange distal do 2º ao 5º dedos
 Inervação: Nervo Mediano (C8 - T1): 2º e 3º dedos. Nervo Ulnar (C8 - T1): 4º e 5º dedos 
Ação: Flexão de punho, IFP e IFD do 2º,3°,4° e 5º dedos 
Músculo pronador quadrado
Inserção Proximal: ¼ da face anterior da ulna 
 Inserção Distal: ¼ da face anterior do rádio  
          Inervação: Nervo Mediano (C8) 
 Ação: Pronação 
*
Músculo extensor dos dedos
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero 
 Inserção Distal: Falanges média e distal do 2º ao 5º dedos 
 Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) 
 Ação: Extensão de punho, MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos  
Músculo extensor ulnar 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero 
 Inserção Distal: Base do 5º metacarpal 
 Inervação: Nervo Radial (C6 - C8) 
 Ação: Extensão do punho e adução da mão (desvio ulnar)     
*
Músculo braquiorradial
Inserção Proximal: 2/3 proximais da crista supracondiliana lateral do úmero 
 Inserção Distal: Processo estilóide do rádio 
 Inervação: Nervo Radial (C5 e C6) 
 Ação: Flexão do cotovelo, pronação de antebraço e supinação até o ponto neutro 
Músculo extensor radial longo do carpo
Inserção Proximal: Face lateral do 1/3 distal da crista supracondiliana do úmero 
 Inserção Distal: Face posterior do 2º metacarpal 
 Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) 
 Ação: Extensão do punho e abdução da mão (desvio radial) 
*
Músculo extensor radial curto 
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero 
 Inserção Distal: Face posterior do 3º metacarpal   
              Inervação: Nervo Radial (C7 - C8) 
 Ação: Extensão do punho 
Músculo supinador
Inserção Proximal: Epicôndilo lateral do úmero e ligamento colateral radial Inserção Distal: Face lateral e 1/3 proximal da diáfise do rádio Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Supinação do antebraço 
*
Músculos do tórax;
Anteriormente:
 peitorais (superiormente)
 intercostais:
 - situam-se entre as costelas
 m. intercostal externo 
 m. intercostal interno + intercostal íntimo
 
 suas fibras têm direções opostas
Entre estas musculaturas é inserida o feixe vásculo-nervoso ( Artérias, veias e nervos intercostais)
 m. subcostais : situa-se na camada interna ligando uma costela a outra no ângulo da costela.
 m. transverso do tórax: liga o processo xifóide ás costelas posteriormente
 m. serrátil posterior: liga a escápula a região lateral do tórax.
 
*
Cavidades e membranas do tórax:
Cavidade pleural: pulmões
 Membranas: pleura pulmonar e pleura parietal
-mediastino: coração, esôfago, traquéia, timo, grandes vasos do coração.
 
*
Músculos posteriores da coluna e tórax:
- paravertebrais: conjunto de músculos que estabilizam e movimentam as vértebras da coluna
*
Principais músculos do abdome:
Reto do abdome ( sai da face inferior das 5° a 7° costelas e vai até o osso do púbis)
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto) 
Oblíquo interno do abdome inserção Superior: Face externa das 7 última s costelas Inserção Inferior: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba .
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar e lateralização. 
Diafragma (divide o tórax do abdome)
Quadrado lombar: posterior
*
Músculos do quadril:
-m. iliopsoas: ( ilíaco + psoas > e < )
Ilíaco:
Inserção Superior: 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro Inserção Inferior: Trocânter menor Ação: Flexão de quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30° - 90°) Psoas maior:
Inserção Superior: Processo transverso das vértebras lombares, corpos e discos intervertebrais das últimas torácicas e todas lombares Inserção Inferior: Trocânter menor
*
Músculos inferiores do abdome:
O levantador do ânus em geral mostra uma separação em
duas partes:     - Pubococcígeo     - Iliococcígeo Origem: Entre o ramo superior do púbis e espinha isquiática Inserção: Cóccix, esfíncter do ânus e no ponto tendíneo central do períneo Inervação: Plexo Pudendo (S3 - S5) 
*
Músculos do quadril
Glúteo máximo
Origem: face posterior do ílio, sacro e cóccix.
Inserção: tuberosidade glútea do fêmur (região proximal póstero-lateral)
Ação: extensão e rotação lateral do quadril.
Inervação: L5-S2
-Glúteo médio
Origem: Face externa da crista ilíaca ( osso ilíaco)
Inserção: trocanter maior
Ação :Abdução e rotação medial
Inervação:L4-S1
*
Glúteo mínimo:
Origem: Asa do osso ilíaco(abaixo da crista ilíaca)
Inserção: trocanter maior
Ação: abdução, rotação medial e as fibras anteriores ajudam na flexão do quadril.
Inervação:L4-S1
Piriforme
Origem: superfície anterior do sacro e incisura isquiática
Inserção: trocanter maior
Ação :abdução e rotação lateral da coxa
Inervação:S2
*
Músculos mais importantes da coxa:
Região anterior:
 quadríceps:
 grupo muscular formado pelos m.m.:
-reto femoral
-vasto medial
-vasto lateral
-vasto intermédio
Origens:
Grupo muscular que se origina no osso ilíaco e na epífise proximal do fêmur.
Inserção:
Tendão patelar e tuberosidade anterior da tíbia.
Ação: extensão do joelho e o reto femoral auxilia na flexão de quadril.
 tensor da fáscia lata (lateral) e sartório(medial):
Inervação: L2-L4
*
Região posterior:
Bíceps femoral:
Origem: tuberosidade isquiática
Inserção: cabeça da fíbula e côndilo Lateral da tíbia.
Ação: flexão do joelho e extensão do quadril
Inervação: L5-S2
Semi-tendinoso e semi-membranoso:
-origem: tuberosidade isquiática
-inserção:superfície medial da tíbia e côndilo medial da tíbia.
-ação: Flexão de joelho, extensão do quadril
-inervação: L5-S2
Semi-tend semi-memb.
*
Região medial:
Grácil:
origem: Sínfese púbica
Inserção: superfície medial da tíbia
Ação: adução da coxa
Inervação:L2-L3
Pectíneo, adutores longo e curto:
-Origens: ramo do púbis
-Inserções: toda região medial do fêmur.
-Ações: adução da coxa
-Inervações: L2-L4
Ad. longo
Ad. Magno
*
Músculos da região anterior da perna:
-tibial anterior
Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da tíbia e membrana interóssea . Inserção Distal: Cuneiforme medial e base do 1º metatarsal . Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1) . Ação: Flexão dorsal e inversão do pé.
*
Extensor longo dos dedos
Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia, ¾ proximais da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: Falange média e distal do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1) Ação: Extensão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos
*
Extensor longo do hálux:
Inserção Proximal: 2/4 intermediários da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: Falange distal do hálux Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1) Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal e inversão do pé
*
Região lateral
Fibular longo:
Inserção Proximal: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral da tíbia Inserção Distal: 1º metatarsal e cuneiforme medial Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1) Ação: Flexão plantar e eversão do pé
*
Fibular curto
Inserção Proximal: 2/3 distais da face lateral da fíbula Inserção Distal: Base do 5º metatarsal Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1) Ação: Flexão plantar e eversão do pé
*
Região posterior
- Gastrocnêmios medial e lateral
Inserção Proximal: Côndilo medial e lateral do fêmur Inserção Distal: Calcâneo Inervação: Nervo Tibial (S1 - S2) Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo
*
Solear
Inserção Proximal: 1/3 intermédio da face medial da tíbia e cabeça da fíbula Inserção Distal: Calcâneo (tendão dos gastrocnêmios) Inervação: Nervo Tibial ( L5 - S1) Ação: Flexão plantar do tornozelo
*
Tibial posterior
Inserção Proximal: Face posterior da tíbia e 2/3 proximais da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: 3 cuneiformes (medial , médio e lateral), cubóide, navicular e base do 2º ao 4º metatarsais Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1) Ação: Flexão plantar e inversão do pé
*
Flexor longo do hálux
Inserção Proximal: 2/3 distais da face posterior da fíbula e membrana interóssea Inserção Distal: Falange distal do hálux Inervação: Nervo Tibial (L5 - S2) Ação: Flexão do hálux, flexão plantar e inversão do tornozelo
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