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Pesquisa e Prática em Educação I Andréa Rosin-Pinola Revisão 1 UNIDADE I- A pesquisa na dinâmica universitária. A escolha do curso de Pedagogia e seus determinantes; qual da pesquisa e prática em educação papel na formação de professores/pedagogos? 2 André (2007) defende que a formação docente requer a pesquisa e a relação com a formação continuada, pois somente com o processo de reflexão e análise crítica da prática docente será possível afetar a qualidade do ensino e da aprendizagem. O papel da pesquisa na formação do pedagogo Pedro Demo, Menga LüdKe, Bernadete Gatti, para que a relação entre teoria e prática se concretize e que as dificuldades e desafios presentes na carreira de professor sejam superados, ou ao menos, investigados do ponto de vista da ciência. Acredita-se que a formação de professores, desde o início, precisa criar condições conceituais e práticas para que os estudantes adquiram os instrumentos da pesquisa para que possam utilizá-los mediante os desafios da profissão. 3 http://www.polarismkt.com/ Unidade I- Pesquisa como descoberta ou criação Pedro Demo (1992), tem um caráter de descoberta e criação, e são coisas diferentes; Quando se fala em criar, destaca a influência subjetiva, e da dialética histórico-cultural; 4 O problema do positivismo e da realidade neutra e objetiva ! Pesquisa como descoberta ou criação na concepção histórico-estrutural, parte-se do princípio de que a ciência é também criação, e assim sendo, o objeto em estudo está em processo de construção pelo pesquisador, a realidade é compreendida de forma histórica, dinâmica e complexa, o que requer do pesquisador um recorte para compreendê-la e analisá-la. o termo construção é bastante pertinente na pesquisa científica, pois o pesquisador desvela a realidade, que nunca é evidente, é preciso interpretar. 5 O conceito de pesquisa para Demo(1992) 6 “Pesquisa se define aqui sobretudo pela capacidade de questionamento, que não admite resultados definitivos, estabelecendo a provisoriedade metódica como fonte principal da renovação científica. Há por certo noções de ciência definitiva, mas que sempre se aproximam mais do dogma – que apenas mascara a incerteza fundamental da realidade histórica – do que de produtos finais” (p.34). UNIDADE II - Universidade, ciência e formação acadêmica História da Universidade no Brasil 7 MODELOS DA EUROPA REDEFINIÇÃO DO PAPEL SOCIAL E FUNÇÕES DA UNIVERSIDADE; CONSERVAÇÃO E TRANSMISSÃO DA CULTURA. MODELO INGLÊS MODELO ALEMÃO História da Universidade no Brasil 1961- primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1961; luta dos Movimentos Estudantis em prol da discussão sobre para que e para quem serve a Universidade; 1964- Início da Ditadura Militar; segundo Mazzilli (2011) durante o período militar o trinômio racionalização, expansão e controle impôs-se sobre o modelo anterior e um exemplo do desdobramento desse trinômio foi a incorporação àquela legislação da pesquisa, como função da pós-graduação e a extensão como função isolada da universidade. 8 História da Universidade no Brasil 1980 - Reacendem os gérmens de uma universidade socialmente referenciada, autônoma e orientada pela associação entre ensino, pesquisa e extensão na busca de soluções para os problemas sociais. 9 História da Universidade no Brasil 1987 - Fórum da Educação na Constituinte e Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) e tinha como princípios: “a defesa do ensino público e gratuito, autonomia e democratização das universidades, carreira docente, concursos públicos, eleições diretas para dirigentes universitários, participação da comunidade na vida acadêmica, financiamento, avaliação e projeto pedagógico, são tidos como meios que concretizariam uma universidade autônoma e democrática.” (Andes-SN, 1982 apud MAZZILLI, 2011, p.214) 10 A partir da década de 80 por influência de pesquisas educacionais e reivindicações do movimento de educadores e de movimentos populares, algumas faculdades de educação "suspenderam ou suprimiram as habilitações convencionais [...], para investir num currículo centrado na formação de professores para as séries iniciais do ensino fundamental e curso de magistério; o curso de Pedagogia começou a ganhar a especificidade de formação de profissionais para docência a partir da LDB n. 9.394/1996. 11 LDB n. 9.394/1996 Os parâmetros legais estabelecidos pela nova LDB/1996 colocaram-se na contramão do pleito que o movimento dos educadores articulara. No artigo 64, a lei indica para o curso de Pedagogia a condição de um bacharelado profissionalizante, destinado a formar os especialistas em gestão administrativa e coordenação pedagógica para os anos iniciais do Ensino Fundamental foi criada uma nova figura institucional, o Instituto Superior de Educação (ISE), e o curso Normal Superior” 12 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, 2006 instituiu que a formação do Pedagogo dar-se-á em nível superior; Licenciatura; formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, 13 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, 2006 Estrutura do curso: núcleo de estudos básicos; núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos e núcleo de estudos integradores; Carga horária mínima: 2.800 horas dedicadas às atividades formativas; 300 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado; 100 horas de atividades teórico-práticas 14 Art. 10. As habilitações em cursos de Pedagogia atualmente existentes entrarão em regime de extinção, a partir do período letivo seguinte à publicação desta Resolução. UNIDADE III- Perspectiva autobiográfica Gaston Pineau Autoformação: a ação do eu como sujeito individual e social; ou seja, a apropriação pelo indivíduo de sua própria formação, tornando-se dela objeto; Heteroformação: a ação de indivíduos uns sobre outros, caracterizando a dimensão social da formação; ou seja, a coformação; Ecoformação: a ação do meio ambiente sobre os indivíduos, indicando a dimensão ambiental e ecológica da formação. 15 Perspectiva autobiográfica Gaston Pineau 16 Fonte do Quadro: Freire (2009) Nesse processo de estudar a formação dos processos na perspectiva deles mesmo, autobiografia, algo que se mostra relevante é o processo de autoformação; “A autoformação implica a tomada das rédeas da vida nas próprias mãos, seja da vida profissional seja da vida pessoal”. (Moraes, 2007, p.25) 17 Rompe com as perspectivas tradicionais historicamente presente na formação dos professores...
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