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Fichamento Merece confianca o novo testamento

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PARECER DE LEITURA CRÍTICA E PESSOAL DO LIVRO “MERECE CONFIANÇA 
O NOVO TESTAMENTO” 
 
 
 
 
 
Tarso Cassemiro C. de Sousa 
 
 
 
 
 
 Fichamento de leitura da obra de F. F. Bruce 
apresentada ao Programa de Orientação Vocacional 
do Instituto Metodista de Formação Missionária, 
IMFORM, como parte dos requisitos necessários à 
conclusão do módulo I deste Programa. 
 
 
 
 
Orientador: Pr. Vinicius Costa 
Coorientador: Presb.º Cláudio Kelly 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresópolis, RJ 
Abril, 2017 
 | 1 P á g i n a
 
 Quando falamos de comprovações científicas em estudos de ciências exatas, tais 
como em física, química ou matemática, essas comprovações, fórmulas e teorias são 
facilmente aceitas pela maioria das pessoas, ainda que se provem verdadeiras ou não, 
mas ao abordarmos as verdades bíblicas, estas são duramente questionadas e em 
alguns casos ignoradas. Na obra de Frederick Fyvie Bruce, “Merece Confiança o Novo 
Testamento?”, o autor demonstrou, através de fatos, documentos e acontecimentos 
históricos a comprovação das declarações do Novo Testamento, mostrando, através 
dessas evidências, que o Novo Testamento realmente merece confiança. 
Uma das primeiras bases para se dar crédito ao Novo Testamento, se dá pela 
brevidade em que ocorreram os fatos até o tempo em que todo este testamento fora 
escrito. O tempo passado entre os eventos do Evangelho, destacando o início do 
ministério de Jesus (27 D.C., segundo o autor), e a redação da maioria dos livros do 
Novo Testamento (100 D.C.) foi, do ponto de vista da investigação histórica, 
satisfatoriamente breve. Este ponto é altamente relevante já que, em se ponderando a 
fidedignidade de escritos antigos, uma das mais importantes questões é: Quanto 
tempo após os eventos foram eles escritos? Ainda no ponto de vista historiador, é 
satisfatório o fato de que os três primeiros evangelhos terem sido escritos em uma 
época em que estavam vivos muitos que podiam lembrar com precisão as coisas que 
Jesus dissera e fizera e pelo menos alguns viveriam ainda quando foi escrito o Quarto 
Evangelho. 
Há na atualidade cerca de 4.000 manuscritos gregos que contêm o Novo 
Testamento no todo ou em parte. Os melhores e mais relevantes desses manuscritos 
remontam a data aproximada aos meados do quarto século, os dois mais importantes 
sendo o Códex Vaticanus, o tesouro principal da Biblioteca do Vaticano em Roma, e o 
famoso Códex Sinaiticus, adquirido pelo Governo Britânico e exposto em 2015 e 2016 
no Museu Britânico. 
O Codex Vaticanus é um dos mais antigos manuscritos existentes da Bíblia grega 
(Antigo e Novo Testamento), escrito em 759 folhas de velino em letras unciais, foi 
datado palaeograficamente como sendo do século IV. Ele tem esse nome porque foi 
conservado na biblioteca do Vaticano longe dos olhos dos estudiosos até o ano de 
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1889. A proveniência e início da história do codex é incerta, o manuscrito foi alojado 
na Biblioteca do Vaticano, criada pelo Papa Nicolau V em 1448, e alguns acreditam que 
tanto o Codex Vaticanus quanto o Sinaiticus formavam parte das cinquenta cópias que 
o imperador Constantino mandou fazer depois de sua conversão ao cristianismo. O 
Codex Vaticanus contêm o Velho Testamento em grego (com omissões), e o Novo 
Testamento incompleto, faltando quatro capítulos de Hebreus (encerra-se em 9.14), as 
epístolas Pastorais (dirigidas à Timóteo e a Tito), a carta à Filemon e o Apocalipse. O 
Codex foi digitalizado pelo Vaticano e disponibilizado on-line para a apreciação do 
público desde 2015. 
Códex Sinaiticus foi descoberto por Constantin von Tischendorf, em sua terceira 
visita ao Mosteiro Ortodoxo de Santa Catarina, no sopé do Monte Sinai (Egito), em 
1859. Nas duas primeiras viagens, ele conseguiu partes do Antigo Testamento, 
encontrados num cesto que continha pedaços de vários manuscritos. Tischendorf teria 
ouvido de um bibliotecário que aqueles manuscritos eram lixo, e que seriam 
queimados no forno do mosteiro. O imperador da Rússia Alexandre II o enviou para 
procurar os demais manuscritos, os quais ele estava convencido de que estariam no 
próprio mosteiro. O codex estava escrito em caracteres unciais e continha a maior 
parte do Antigo Testamento e o Novo Testamento completo. Através de um esforço 
cooperativo entre as quatro instituições que detém partes de folhas do manuscrito de 
hoje, os pesquisadores criaram o projeto Codex Sinaiticus, digitalizando o conteúdo do 
livro e torná-lo acessível através de um site de alta qualidade. 
Outro achado histórico, escrito em grego antigo, o papiro P52, ou Papiro Rylands 
P52, contém parte do capítulo 18 do Evangelho segundo João, estando, na frente, os 
versículos 31-33 e, no verso, os versículos 37 e 38. Alguns historiadores afirmam que o 
papiro com o texto do Evangelho de João teria sido escrito entre o período de 100 a 
125 d.C.. Outros argumentam que o estilo da escrita, leva a uma data entre o anos 125 
e 160 d.C.. Independentemente destas diferenças, o manuscrito foi amplamente aceito 
como o texto mais antigo de um evangelho canônico, tornando-se assim, o primeiro 
documento que se refere à pessoa de Jesus. De qualquer modo, o papiro, que conta 
parte da história de Jesus de Nazaré, remonta á poucos anos após a morte de seu 
discípulo João. 
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Em suma, parafraseando Sir Frederic Kenyon, o intervalo, entre as datas da 
composição original e a mais antiga evidência subsistente se torna tão reduzido de 
sorte a ser praticamente desprezível, e o derradeiro fundamento para qualquer dúvida 
de que nos hajam as Escrituras chegado às mãos substancialmente como foram 
escritas já agora não mais persiste. Tanto a autenticidade quanto a integridade geral 
dos livros do Novo Testamento se podem considerar como firmadas de modo absoluto 
e final. 
Além das próprias cartas paulinas, a maior parte de informações que temos do 
apóstolo procede dos escritos de seu amigo e companheiro de jornadas, Lucas, autor 
do terceiro Evangelho e de Atos dos Apóstolos. Os dois livros que lhe são atribuídos 
como o autor, são, na realidade, partes de uma obra histórica em série, mostrando a 
história das origens cristãs desde os dias de João Batista até por volta do ano 60. 
Lucas herdou as tradições da historiografia grega e teve acesso a várias fontes 
excelentes de informação quanto aos eventos de que trata, além de haver 
testemunhado muitos dos fatos que narra. Quaisquer que tenham sido as fontes, 
Lucas lhes fez bom uso, desenvolvendo seu relato no contexto da história imperial. De 
todos os autores neotestamentários somente Lucas cita o nome de imperadores 
romanos. 
O escritor que, dessa forma relaciona sua narrativa com o contexto mais amplo da 
história secular se expõe a sérias dificuldades, caso não seja bem cuidadoso, oferece a 
um leitor crítico oportunidades para refutar a exatidão. Lucas enfrenta esse risco e sai-
se muito bem. Uma das mais seguras evidências de sua precisão é a familiaridade que 
revela com os títulos precisos de todas as figuras notáveis referidas em suas páginas, o 
que não seria uma tarefa fácil naqueles dias comparados aos de hoje, onde dispomos 
de obras de referência ou internet. Ele, logo no início de seu evangelho, escreve: 
“Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, 
segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da 
palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, 
havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; para que conheças a certeza das 
coisas de que jáestás informado.” Lucas 1:1-4 
 
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A fidedignidade histórica de Lucas tem sido reconhecida por muitos críticos bíblicos 
de posição francamente liberal. E é essa uma conclusão de alta importância àqueles 
que encaram o Novo Testamento do ângulo do historiador, já que os escritos de Lucas 
cobrem o período que abrange a vida e a morte de Cristo e os primeiros trinta anos da 
Igreja Cristã, incluindo os anos em que se desenvolveu a mais intensa atividade 
missionária de Paulo e foi escrita a maioria das cartas subsistentes desse apóstolo. As 
duas partes da história de Lucas realmente unificam o Novo Testamento num todo 
articulado. O Evangelho de Lucas trata dos mesmos acontecimentos focalizados pelos 
outros Evangelhos. O livro de Atos provê o fundo histórico das Epístolas Paulinas. 
Fatos arqueológicos também contribuem, e muito, para a veracidade bíblica e, 
nesse caso específico, a veracidade do Novo Testamento. Alguns episódios bíblicos 
têm recebido uma certa atenção graças às descobertas arqueológicas realizadas em 
Jerusalém e circunvizinhanças. O tanque de Betesda, descrito em João 5:2, foi 
localizado na zona nordeste da cidade velha de Jerusalém, a zona que era chamada 
Bezetha, ou "Cidade Nova", no primeiro século da era cristã. Em 1888 escavações 
procedidas nas imediações da Igreja de Santa Ana, nessa zona, trouxeram à tona o 
antigo santuário cristão. Debaixo dessa estrutura, havia uma cripta, com a parede ao 
norte dividida em cinco partes ou compartimentos imitando arcos; nessa parede 
podiam-se perceber traços de antiga pintura representando o anjo agitando a água. É 
evidente que os responsáveis pela construção desta estrutura estavam certos de que 
marcava ela o lugar onde estava situado o tanque de Betesda. Escavações posteriores 
realizadas abaixo da cripta demonstraram que tinham razão, pois foi descoberta uma 
escadaria que conduzia a um tanque provido de cinco pórticos rasos do lado norte, em 
direta correspondência às cinco projeções em imitação de arcos da parede norte da 
cripta, assim como em correspondência com o que está escrito em João 5:2, quando é 
relatado este acontecimento: “Há em Jerusalém, junto à porta das Ovelhas, um tanque, chamado 
em hebraico Betesda, que tem cinco pórticos.”. Poucos lugares há em Jerusalém referidos nos 
Evangelhos que se possam identificar com tanta certeza como neste caso. 
Por muitos anos, as únicas confirmações que tínhamos para a existência de Pôncio 
Pilatos, governador da Judéia, que autorizou a crucificação de Jesus, era uma breve 
citação por Tácito e outra de Josefo, os quais serão abordados a frente. Em 1961, no 
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entanto, um pedaço de calcário foi descoberto com uma inscrição com o nome de 
Pilatos. A inscrição foi descoberta em Cesaréia, a capital provincial durante o mandato 
de Pilatos (26-36 d.C.), e descreve um prédio dedicado por Pilatos para Tibério César. 
Enquanto milhares de criminosos condenados e prisioneiros de guerra foram 
executados por crucificação, nenhum deles tinha sido descoberto em qualquer sítio 
arqueológico. Em 1968, Vassilios Tzaferis encontrou os primeiros restos de uma vítima 
de crucificação, Yohanan Ben Ha'galgol, enterrado em um túmulo judeu. 
Flávio Josefo, também conhecido, após se tornar um cidadão romano, como Tito 
Flávio Josefo, foi um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma 
linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de 
Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do imperador romano Vespasiano, comandadas 
por seu filho Tito, futuro imperador. Jesus é encontrado como em todos os exemplares 
subsistentes de Josefo, o assim chamado TESTIMONIUM FLAVIANUM, em 
ANTIQUITATES JUDAICAE, onde narra Josefo: "E, por essa época, surgiu Jesus, homem sábio, se 
é que, afinal, deveríamos de chamá-lo homem; pois que era ele operador de feitos maravilhosos, mestre 
daqueles que recebem a verdade com prazer. Atraiu a muitos judeus, e também a muitos gregos. Esse 
homem era o Cristo. E quando Pilatos, ante o pronunciamento dos principais vultos dentre nós, o 
condenara à crucificação, aqueles que o haviam amado de começo não o repudiaram; pois lhes apareceu 
vivo outra vez ao terceiro dia, havendo os divinos profetas falado isto e milhares de outras coisas 
maravilhosas a seu respeito: e mesmo agora a família dos cristãos, assim denominados por causa dele, 
ainda não se extinguiu". 
Portanto, temos boas razões para crer que Josefo fez direta referência a Jesus, 
testemunhando-Lhe quanto à data em que exerceu o ministério; à reputação de que 
operava milagres; à crucificação sob Pilatos, mercê da informação das autoridades 
judaicas; à postulação messiânica; à condição de fundador da "família dos cristãos", e, 
provavelmente, à crença de que Jesus ressuscitou dentre os mortos. 
Mara Bar-Serapion foi um escritor sírio, considerado, por alguns, como aquele que 
forneceu uma das primeiras referências não judaica e não cristã sobre Jesus. Ao 
escrever para encorajar seu filho na aquisição do conhecimento, usa exemplos de 
Sócrates, Pitágoras e de um "rei sábio", que foi executado pelos judeus. Sua carta é 
datada a uma época posterior ao ano 73 d.C., mais ou menos 40 anos depois da 
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crucificação de Jesus, onde dizia: "Que proveito auferiram os atenienses com tirar a vida a 
Sócrates? Fome e peste lhes sobrevieram como juízo pelo nefando crime que cometeram. Que lucro 
obtiveram os cidadãos de Samos com lançar Pitágoras às chamas? Num instante seu território se viu 
coberto de areia. Que vantagem alcançaram os judeus com a execução de seu sábio Rei? Foi justamente 
em seguida a esse exício que se lhes aboliu o reino. Deus, com justiça, vingou esses três sábios: os 
atenienses a fome os consumiu; os sâmios tragou-os o mar; os judeus, arruinados e banidos da própria 
pátria, vivem em completa dispersão. Entretanto, Sócrates não o extinguiu a morte; continuou a viver no 
ensinos de Platão. Pitágoras não o aniquilou a morte; continuou a viver na estátua de Hera. Nem o sábio 
Rei o destruiu a morte; continuou a viver nos ensinos que transmitira". 
Públio Caio Cornélio Tácito ou simplesmente Tácito, (55-120 D.C.) foi um 
historiador, orador e político romano. Ocupou os cargos de questor, pretor, cônsul e 
procônsul da Ásia. Tácito estava em condições de ter acesso a toda informação oficial 
que então existia; era genro de Júlio Agrícola, que foi governador do território 
britânico de 80 a 84 D.C. Se Pilatos remeteu algum relatório a Roma, Tácito é o mais 
provável de ter tido conhecimento que a maioria dos escritores da época; contudo, o 
que descreve em sua obra é muito simples para confirmar tal afirmativa, porém, além 
de escritores judeus e cristãos, é Tácito o único historiador antigo que menciona 
Pilatos. 
Tinha cerca de sessenta anos quando escreveu a história do reinado de Nero (54-68 
D.C.), em que descreveu o grande incêndio que devastou Roma no ano 64 e registrou a 
opinião corrente em vastos círculos de que Nero havia instigado o incêndio, com o fito 
de alcançar maior glória pessoal em reconstruir a cidade. Diz o historiador: “Para se livrar 
dos rumores, Nero criou bodes expiatórios e realizou as mais refinadas torturas em uma classe odiada 
por suas abominações: os cristãos (como eles eram popularmente chamados). Cristo, de onde o nome 
teve origem, sofreu a penalidade máxima durante o reinado de Tiberius, pelas mãos de um dos nossos 
procuradores, Poncio Pilatos. Pouco após, uma perversa superstição voltou à tona e não somente na 
Judéia, onde teve origem, como até em Roma, onde as coisas horrendas e vergonhosas de todas as 
partes do mundo encontram seu centro e se tornam populares. Em seguida, forampresos aqueles que se 
declararam culpados, então, com as informações deles extraídas, uma imensa multidão foi condenada, 
não somente pelo incêndio, mas pelo seu ódio contra a humanidade. Ridicularizações de todos os tipos 
foram adicionadas às suas mortes. Os cristãos eram cobertos com peles de animais, rasgados por cães e 
deixados a apodrecer; crucificados; condenados às chamas e queimados para que servissem de 
iluminação noturna quando a luz do dia já tivesse se extinguido.”. 
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Tendo em vista a brevidade de tempo entre os acontecimentos do Novo 
Testamento e o momento em que ele foi escrito, bem como o intervalo entre as datas 
da composição original e as mais antigas evidências dos manuscritos e códices 
subsistentes se torna tão reduzido que se considera desprezível tal intervalo, 
minimizando qualquer dúvida de que as Escrituras não nos tenham chegado às mãos 
substancialmente como foram escritas. Tendo em vista também a maneira 
historicamente rica e precisa em que Lucas aborda seus escritos, os fatos e os achados 
arqueológicos que contribuem para a veracidade bíblica, as referências nas obras de 
Josefo e Tácito, escritores não-cristãos, além da carta de Mara Bar-Serapion para seu 
filho, que nos deixam citações comprobatórias dos relatos neotestamentários, não nos 
faltam provas para dar crédito a toda narrativa do Novo Testamento.

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