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Atividade Estruturada Análise das D. Financeiras

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Curso: Administração
Disciplina: Análise das Demonstrações Financeiras
Professor: Luciano Jorge Konescki
Atividade Estruturada
1ª etapa
Indicadores econômicos financeiros: índices de rentabilidade; endividamento e liquidez.
Índices de Rentabilidade: Os índices de rentabilidade medem o retorno (lucro) de uma empresa com relação aos investimentos realizados. Quanto maior este retorno, melhor para a empresa em termos de geração de valor. 
São eles: 
- Giro do Ativo
- Margem Líquida
- Rentabilidade do Ativo (ROI)
- Rentabilidade do Patrimônio Líquido (ROE)
 
 Giro do Ativo: O índice de giro do ativo demonstra uma proporção entre as vendas de determinada empresa e os investimentos que nela foram feitos, que são representados pelo valor do seu ativo total. Quanto maior for o valor encontrado para esse índice, melhor será para a empresa.
 Não é apresentado em percentual, pois ele indica uma relação de quantas vezes o faturamento líquido da empresa é maior que o total do seu ativo.
GA = Vendas Líquidas
Ativo
 
 Margem Líquida: O índice de margem líquida demonstra a lucratividade das vendas. Assim, podemos verificar que, a cada R$100,00 em vendas, a empresa obterá determinado percentual de lucro. Quanto maior for o valor encontrado para esse índice, melhor será para a empresa.
 •  Quando o giro do ativo é superior a um, a situação, aparentemente, é favorável; se a margem líquida é inferior a um, indica que a aparente situação favorável não é suficiente para cobrir os custos necessários à sua obtenção; 
•  Quando o giro do ativo é inferior a um, indica, em princípio, situação desfavorável, o que poderá não corresponder à realidade se a margem líquida for superior a um. Isso revela que, embora as vendas tenham sido baixas em relação ao capital total investido na empresa, foram suficientes para cobrir os custos necessários à sua obtenção.
Margem Líquida: Lucro Líquido x100
 Vendas Líquidas
 Rentabilidade do Ativo (ROI): O índice de rentabilidade do ativo demonstra uma proporção entre o lucro obtido por determinada empresa e os investimentos que nela foram feitos, que são representados pelo valor do seu ativo total. Para cada R$100,00 investidos na empresa (capital próprio e capital de terceiros), o lucro será de um determinado percentual.
 Podemos dizer que o índice de rentabilidade do ativo é uma medida de retorno de todo o capital investido.
ROI: Lucro Líquido x100
Ativo
 Rentabilidade do Patrimônio Líquido (ROE): O índice de rentabilidade do patrimônio líquido demonstra uma proporção entre o lucro que determinada empresa obteve e o valor do seu capital próprio (patrimônio líquido). Assim, ao se calcular esse índice, para cada R$100,00 investidos pelos sócios na empresa, poderemos observar o lucro obtido como um percentual deste valor.
ROE: Lucro Líquido x100
 Patrimônio Líquido médio
 Índices de Endividamento: Na estrutura de capitais disponíveis da empresa é preciso que se conheça a proporcionalidade entre recursos próprios e de terceiros, a dependência da empresa no curto prazo e como se compõe sua exigibilidade. Temos, então:
 Participação do capital de terceiros: O índice de participação do capital de terceiros indica quanto representa o capital tomado emprestado de terceiros em relação ao capital próprio investido. Dessa forma, caso o resultado obtido seja maior do que 100%, a participação do capital de terceiros indica que a empresa possui mais capital de terceiros do que capital próprio (Patrimônio Líquido); caso seja inferior a 100%, indica que a empresa possui menos capital de terceiros do que capital próprio. Assim, quanto menor for esse indicador, melhor para a empresa, pois ela terá um endividamento menor com terceiros (instituições financeiras, fornecedores etc.).
 Relaciona Capitais Próprios (Patrimônio Líquido) e Capitais de Terceiros (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante).
PCT = Capital de Terceiros x100
Patrimônio Líquido
 Grau de Endividamento: Comparação entre a dependência de capital de terceiros com relação ao capital próprio.
GE = Exigível Total x100
 Patrimônio Líquido
 Composição do Endividamento: O índice de composição do endividamento, demonstra a relação entre o capital de terceiros de curto prazo (Passivo Circulante) e o capital de terceiros total (Passivo Circulante +Passivo Não Circulante). É recomendável que as dívidas de uma empresa fiquem mais concentradas no longo prazo, pois, dessa forma, ela terá mais tempo para realizar suas atividades e gerar uma folga financeira para pagar suas obrigações.
 Diante dessa constatação, portanto, quanto menor for o resultado encontrado para esse índice, mais concentradas estarão as dívidas no longo prazo.
CE = Passivo Circulante x100
Capital de Terceiros
 Índices de Liquidez: Os índices de liquidez têm por objetivo demonstrar a situação financeira de uma empresa, relacionada à sua capacidade de pagamento no longo, curto e curtíssimo prazo. Diferenciam-se dos demais grupos de indicadores por não serem apresentados sob a forma de percentual. Assim, não devem ser multiplicados por 100. Quanto maiores forem os valores dos índices de liquidez, melhor para a empresa, que possui recursos para pagar suas dívidas.
 Esses índices relacionam a capacidade de geração de dinheiro em caixa com as necessidades de pagamento existentes. Eles se dividem em quatro índices, de acordo com o período de tempo para análise:
 - Índices de liquidez corrente
 - Índices de liquidez imediata
 - Índices de liquidez seca
 - Índices de liquidez geral
 Liquidez Corrente: A liquidez corrente, demonstra a capacidade de geração de recursos para o pagamento das dívidas da empresa no curto prazo (até o final do próximo período corrente), ou seja, para cada R$ 1,00 de dívida, quanto a empresa possui disponível para quitá-la. Nesse indicador, quanto maior a liquidez, melhor para a empresa, que possui recursos para pagar suas dívidas.
 Por um lado temos a venda de mercadorias e recebimento de clientes como possibilidades de entrada de dinheiro; por outro lado, os pagamentos de salários, impostos, fornecedores e demais dívidas de curto prazo com necessidades de pagamento.
LC = Ativo Circulante
 Passivo Circulante
 Liquidez Imediata: A liquidez imediata indica a capacidade de pagamento de todas as obrigações de curto prazo com os recursos que estão imediatamente disponíveis, formados essencialmente por caixa, bancos e investimentos de curtíssimo prazo. Assim, a liquidez imediata traduz que, para cada R$1,00 devido no curto prazo, quanto a empresa irá possuir disponível neste momento.
LI = Disponível
Passivo Circulante
 Liquidez Seca: A liquidez seca mede a geração de caixa no prazo inferior a 90 dias, ou seja, no curtíssimo prazo.
LS = Ativo Circulante - Estoque - Despesa Antecipada
Passivo Circulante
Liquidez Geral: A liquidez geral demonstra a capacidade de pagamento das dívidas da empresa no curto e longo prazo, ou seja, para cada R$1,00 devido, quanto a empresa terá disponível. Assim, uma liquidez geral maior que R$1,00 indica relativa folga financeira quanto ao cumprimento das obrigações de longo prazo; inferior a R$1,00 indica possíveis problemas no pagamento das dívidas. 
 Assim, a liquidez geral auxilia na análise da geração de caixa em função do total das dívidas da empresa. 
LG = Ativo Circulante + Realizável a longo prazo
Passivo Circulante + Passivo não circulante
Indicadores de prazos médios: prazo médio de recebimento de vendas; prazo médio de pagamento de fornecedores e prazo médio de renovação de estoque.
 Prazo médio de recebimento de vendas: O prazo médio de recebimento de vendas indica, em média, quantos dias determinada empresa leva para receber as vendas a prazo que fez para seus clientes. Quanto menor for o resultado encontrado para esse índice, melhor. Quando esse índice diminui de um ano para outro, significa que a empresa está sendo mais eficiente,pois está conseguindo receber as vendas feitas a prazo mais rápido.
PMRV = Duplicatas a receber x360
Vendas Anuais
 Prazo médio de pagamento de fornecedores: O prazo médio de pagamento de compras indica, em média, quantos dias determinada empresa leva para pagar seus fornecedores. Quanto maior for o resultado encontrado para esse índice, melhor.
PMP = Fornecedores x360
Compras
 O item “fornecedores” pode ser encontrado no Balanço Patrimonial, dentro do Passivo Circulante, e representa o montante da dívida que a empresa possui com seus fornecedores, proveniente das compras que fez a prazo. 
 Para se encontrar o item “compras”, deve-se utilizar:
CPV = EI + C – EF
 Prazo de renovação dos estoques: O prazo médio de renovação de estoques indica, em média, quantos dias determinada empresa leva para vender seu estoque. Quanto menor for o resultado encontrado para esse índice, melhor.
PMRE = Estoques x360
Custo das vendas anuais
 O item “estoques” pode ser encontrado no Balanço Patrimonial, dentro do Ativo Circulante, e representa o montante de mercadorias (comércio) ou de produtos acabados (indústria) que a empresa possui a disposição para serem vendidos.
 O item “custo das vendas anuais” pode ser encontrado na Demonstração do Resultado do Exercício e representa o custo total desembolsado durante o ano para se produzir os produtos que foram vendidos pela empresa.
2ª etapa
Criticas a análise de balanço
 O objetivo da Análise de Balanço é oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômica - financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros.
 O produto da análise de Balanço é apresentado em forma de um relatório que inclui uma análise da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista.
 As informações da análise de balanços estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de desempenho.
Para que a análise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas Demonstrações Contábeis e quem efetivamente espelham a real situação líquida e patrimonial da entidade.
 No levantamento dos Balanços e das demais Demonstrações Contábeis, que no Brasil são intituladas de Demonstrações Financeiras, são necessários vários procedimentos que estão detalhados nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade, na Lei das Sociedades por Ações, no Regulamento do Imposto de Renda e em normas do expedidas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários.
Então, para que o contabilista possa fazer uma perfeita análise do balanço, ele necessita saber se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normas em vigentes, sendo um destes requisitos a realização de auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional.
 A análise de balanços é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões e pode ser dividida em:
 a) Análise Contábil – tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo a instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em conhecer a situação da empresa para que possam tomar decisões. A Análise Contábil subdivide-se em:
•	Análise de estrutura;
•	Análise de evolução;
•	Análise por quocientes;
•	Análise por diferenças absolutas.
 b) Análise Financeira – é a tradicionalmente efetuada através de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazo da velocidade do giro dos recursos.
 c) Análise da Alavancagem Financeira - é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio.
 d) Análise Econômica – é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais.
Portanto, a verdadeira análise das Demonstrações Contábeis deve abranger:
•	A avaliação de Ativos (Circulante, Realizável de Longo Prazo e Permanente) e Passivos (Circulante e Exigível a Longo Prazo) utilizando-se os princípios e demais regras constantes das Normas Brasileiras de Contabilidade, da Lei das S/A, do Regulamento do Imposto de Renda;
•	A análise das receitas e despesas, principalmente no que se refere à apuração de fraudes documentais com o intuito de manipulação de resultados;
•	A verificação e a apuração de ações administrativas ou judiciais tanto ativas como passivas de cunho trabalhista, previdenciário, fiscal e tributário;
•	A avaliação de riscos e de capital mínimo, no caso das instituições do SFN, segundo a Resolução CMN 2099 (Acordo da Basiléia), incluindo limites de endividamento, de risco e capital mínimo e de imobilização e de determinados tipos de operações.
 No universo de analistas de balanço também existem profissionais que têm competência técnica e legal e que querem fazer a coisa tecnicamente perfeita e de forma absolutamente séria. O grande problema é que os profissionais de contabilidade enfrentam enormes dificuldades para conseguir desempenhar essa função de analista de balanços, que os leigos não conseguem medir por absoluta falta de competência técnica e legal.
 Entre as dificuldades, estão principalmente:
•	A falta de clareza das demonstrações contábeis e a falta de informações mais precisas nas notas explicativas e em outras peças auxiliares dos balanços;
•	A falta de vontade dos representantes de algumas entidades de prestar as informações necessárias para que o profissional especializado possa efetuar a perfeita análise;
•	A falta de auditoria operacional, patrimonial, financeira, fiscal e tributária das demonstrações contábeis das entidades de capital fechado e
•	A falta de credibilidade nos pareceres emitidos por alguns auditores “independentes”.
 É importante salientar que o analista de balanço corre o risco de oferecer parecer ou apresentar índices que poucos subsídios darão aos usuários de suas informações e que estas podem ser imprecisas ou enganosas. Assim acontecendo, o analista de balanços poderá ser responsabilizado pelas informações prestadas, se o investidor ou credor sofrer prejuízos. Observe também que empresas de auditoria, apesar de toda sua experiência, também já foram ludibriadas e sofreram sanções. Por esse motivo, pelo menos uma das norte-americanas famosas foi obrigada a fechar suas portas. As Agências Classificadoras de Risco, conhecidas como Agências de Rating também estão sujeitas a processos judiciais caso eventuais informações imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou entidades que se utilizem de suas informações profissionais.

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