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Estudos Disciplinares III

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TRABALHO EM GRUPO-TG
Aluno: Edemilton de Souza Dias
RA:1756965
Universidade Paulista – UNIP (Polo- Aparecida de Goiânia)
2017
	
INTRODUÇÃO
 Visamos aqui problematizar as diferentes concepções de pobreza, e da questão social, e suas formas de enfrentamentos. O contexto do liberalismo clássico em meados do século XIX do Keynesianismo, no século XX do neoliberalismo, a partir da crise atual. A desigualdade social existe nos diferentes continentes, países, regiões, estados e cidades estas desigualdades afetam a maioria desses lugares na atualidade.
 E embora o Brasil esteja entre os 10 países com o PIB (Produto Interno Bruto) mais alto, e o oitavo com maior índice de desigualdade social e econômica do mundo, e vários fatores contribuíram para estas questões sociais.
 O fenômeno da desigualdade social e marcada primeiramente pela desigualdade econômica onde a renda e distribuída heterogeneamente na sociedade, sendo uns detentores de muitos bens e riquezas enquanto outros vivem na extrema miséria. 
 A desigualdade social e uma porta para outros tipos de desigualdade, tais como a desigualdade de gênero, desigualdade racial, desigualdade econômica, desigualdade regional entre outras.
A DESIGUALDADE COMO PRODUTO DAS RELAÇÕES SOCIAIS
 Nessa época de crise a questão social torna-se bem mais evidente tendo como desafio a superação do mesmo. Quando falamos de pobreza, falamos de um tipo de situação ou uma vivência que um determinado indivíduo tem passado. Podemos dizer que a pobreza em si, caracteriza-se por uma “privação”, pode ser na ausência material, física ou até mesmo de recursos, ou seja, a pobreza tem vários sinônimos não tem um conceito em si, na maioria desses sinônimos encontramos a privação os limites das impossibilidades, da exclusão social, pois de certa forma o indivíduo não se acha inserido na sociedade e sem acesso mínimo social.
 No Brasil, a desigualdade social é mais alastrante e tem afetado a grande maioria dos brasileiros até mesmo depois da apresentação do último resultado da “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios” (Pnad-2011) que mostram uma queda na diminuição na pobreza do país. Sabemos que o Brasil está entre os 10 países o PIB (Produto Interno Bruto) mais elevado do mundo sendo o oitavo país com maior índice de desigualdade social e econômica até mesmo do planeta tendo como causa a falta de acesso à educação de qualidade, Política fiscal injusta, Baixos salários, Dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte público e saneamento básico. As consequências dessa desigualdade no Brasil são vistas pela favelização, pobreza, miséria, desemprego, desnutrição, marginalização, violência dentre outros. Os estudiosos nos propõem várias soluções para esse problema dentre eles; aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
 A desigualdade social no Brasil desencadeia vários problemas como o desemprego sequestros, violência, problemas que causam desequilíbrios no clima político e social brasileiro entre vários outros fatores que nos levam a falar da questão social no Brasil. Sabemos que a expressão “questão social” começa a ser empregada a partir da separação positivista, no pensamento conservador entre o econômico e o social, dissociando as questões tipicamente econômicas das “questões sociais”. Sendo assim, o “social” pode ser visto como “fato social” como algo natural, desarticulado dos fundamentos econômicos e políticos da sociedade, por isso, dos interesses e conflitos sociais. Assim o problema social não tem fundamento estrutural, a sua solução não passaria pela transformação do sistema.
O que seria “questão social”? A questão social é o conjunto das expressões que definem as desigualdades da sociedade. 
Quando surgiu a “questão social”? A questão social surgiu no século XIX, na Europa, com o objetivo de exigir a formulação de políticas sociais em benefício da classe operária, que estavam em pobreza crescente.
 A questão social é um tema que deve ser discutido, colocado em foco permanentemente, haja vista a relevância da análise e compreensão das relações entre sociedade civil e estado. Faz uma análise histórica do processo de construção da questão social brasileira e sugere para uma compreensão larga, ampliada do tema, que os aspectos econômicos, políticos e sociais devam ser examinados criteriosamente: um complexo de equações a serem solucionadas.
 Ao abordarmos a temática sobre a desigualdade social, não podemos deixar de mencionar, dois intelectuais Karl Marx e Max Weber. Para Karl Marx, a desigualdade social era um fenômeno causado pela divisão de classes e que por haverem, nessas divisões, classes dominantes, estas se utilizavam da miséria gerada pela desigualdade social como instrumento de manter o domínio estabelecido sobre as classes dominadas, numa espécie de ciclo. 
 A desigualdade era sempre ditada por aqueles que detinham os meios de produção, chamados, no conceito de Marx, de burguesia, sobre os que detinham apenas a sua força de trabalho, também conhecidos na obra de Marx, por proletariado. Marx apontava, ainda, uma solução para o problema, que seria a implantação do socialismo na sociedade como forma de luta contra as desigualdades, visto que o tipo de regime socialista adotava a igualdade na distribuição de todos os recursos. E era essa distribuição, controlada pelo estado, e a população contribuindo, por sua vez, com a sua força de trabalho; porém, sem o acúmulo de capital, que geravam desigualdades. 
 Max Weber apresenta uma perspectiva mais complexa sobre a estratificação social. Segundo Weber, a classe (poder económico), o status (prestígio social), e o poder (poder político) são as três fontes de desigualdade social. Tal como Marx, Weber considera que o conceito de classe é caracterizado pelo poder económico, embora Weber expresse o poder económico em termos de riqueza e de rendimento. O status, ou prestígio social, é outra dimensão da desigualdade social, compreendendo modos de comportamento social ou estilos de vida. Finalmente, a terceira dimensão da desigualdade social tem a ver com o poder. O poder significa a oportunidade de um homem ou vários poderem realizar a sua própria ação comum, mesmo contra a vontade de outros. Weber não considera que o sistema de valores comum e o património cultural sejam aceite por todos os membros da sociedade de uma forma natural e consensual. Para este autor esse património e sistema de valores comum são os da elite dominante que detém o poder.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Logo a pobreza é entendida, como a carência de recursos econômicos, sociais financeiros e de energia para mudar o que é imposto. O fenômeno da pobreza talvez seja o que mais traduza a desigualdade social como um todo. Umas das características mais perversas da sociedade brasileira e a desigualdade de renda, e muitas outras estão na origem dessa situação, entre eles o sistema econômico.
 Entende-se que atualmente, a desigualdade social é considerada como uma consequência principalmente por conta da má distribuição de renda, atrelado é claro, a outras ações. O fato é que essa partilha errônea não e só uma questão social apenas do Brasil, como também e em partes dos países de todo o mundo.
 E importante que o governo disponha para diminuir ou amenizar a situação no Brasil, especialmente para os pobres ou as pessoas de baixa renda. A desigualdade e um mal que assola o Brasil desde seu descobrimento e acarreta consequências até hoje.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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HARVEY, David. O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008.
Lukács, Georg. Sociologia. In: NETTO, José Paulo (Org.). Grandes cientistas sociais, SãoPaulo: Ática, n. 20,1992.
Mandel, Ernest. Tratado de economia marxista. México: Ediciones Era, 1977. t. 1 e 2.
TOMAZI, Nelson Dácio. Iniciação a Sociologia. SP, atual; 1993
FURTADO, Celso. A dialética do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura,
1964.
QUADROS, Waldir. A evolução recente das classes sociais no Brasil. In: PRONI, M. W.;
HENRIQUE, Wilnês. Trabalho, mercado e sociedade. UNESP, 2003.

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