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Atividade sobre Teorias de Currículo – Semana 2 Aluna: Glaucia Elissandra Jorge Curso: Pedagogia Em linhas gerais, Michael Young argumenta que não há contradição entre ideias de democracia e justiça social e o compromisso da escola com a aquisição do conhecimento. A partir da leitura recomendada e das videoaulas, posicione-se a respeito do assunto e fundamente sua resposta. Resposta: O currículo escolar é de extrema importância para uma boa educação. A educação preocupa-se antes de mais nada em capacitar as pessoas para que elas adquiram conhecimentos que as levem para além das experiências pessoais que não poderiam adquirir se não fosse a escola. O currículo é muito importante, pois ajuda a melhorar e a ampliar as oportunidades de aprendizado. Para MichaelYoung, o currículo deve ser visto para além de um instrumento para atingir objetivos, mas como algo intrínseco a razão de existir escolas. Um aspecto importante a considerar, é que o conhecimento escolar possui características que o distingue de outras formas de conhecimento: o currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizáveis. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países têm escolas”. (YOUNG, 2007, p. 13). É necessário e também tarefa das escolas transmitir o conhecimento especifico aos alunos. A sociedade está em mudança, se tornando mais complexa e exigente, foi desenvolvendo instituições mais especializadas, escolas, faculdades, e é papel da educação escolar a garantia de um currículo em que todos os alunos tenham direito ao conhecimento. Um dos problemas na área da educação sobre objetivos e formas de funcionamento da escola são reincidentes na história da educação, em razão de que as práticas educativas em uma sociedade estão interligadas aos interesses de grupos e às relações de poder em âmbito internacional e nacional. Uma abordagem crítica das relações entre educação e pobreza requer, uma pergunta fundamental: para que servem as escolas? E principalmente, para que servem as escolas destinadas aos pobres. A definição de objetivos e funções da escola incide diretamente no projeto pedagógico, no currículo, nas formas de organização e gestão. Para Michael Young, a tensão entre demandas políticas/econômicas e realidades educacionais é uma das maiores questões educacionais do nosso tempo, as escolas existem para o propósito específico de promover a aquisição de conhecimentos e que a negação desse propósito equivale a negar as condições de adquirir “conhecimento poderoso” para os alunos que já são desfavorecidos pelas suas condições sociais. O currículo pode ser visto como um sistema de relações sociais e de poder, isso esta relacionado com a ideia de que o currículo pode ser estendido como “conhecimento dos poderosos”, que nada mais é que o conhecimento características daqueles grupos que estão em uma posição de vantagem na sociedade, mas que também o currículo é um corpo complexo de conhecimentos, “conhecimento poderoso”, capaz de prover os alunos de recursos intelectuais e mais preparados perante a sociedade. Antigamente não existia um equilibrio na teoria dos “conhecimentos dos poderosos” e “conhecimento poderoso”, antes era um sistema para manter as desigualdades educacionais e socias, o “conhecimento poderoso era negligenciado. Michael Young defende a ideia do “conhecimento poderoso”, ou seja, um conhecimento que somente a escola pode garantir e que torna os alunos pessoas capazes de entender as coisas do mundo e de agir de maneira mais interessante perante a sociedade e ao mundo capitalista. Para que os alunos saiam das escolas mas capazes de entender e agir na sociedade, entendendo o resultado de suas ações. Uma escola desprovida de conteúdos culturais reduz as possibilidades dos pobres de ascenderem ao mundo cultural e ao desenvolvimento das capacidades intelectuais. Se a educação escolar obrigatória é condição para se formar a base cultural de um povo, então é necessário que os professores dominem os conteúdos da cultura e transmitam o conhecimento a todos.
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