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Resumo Capítulo3

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Capítulo 3
SISTEMA ECONÔMICO FUNCIONAL
O desparecimento do Império Romano da atual Europa Ocidental, em finais do século V, devido a seu desmembramento em vários reinos bárbaros rivais, aprofundou a decadência econômica dessa região, inaugurando uma época de acentuada anarquia.
Baseado em um sistema de três classes. A característica básica desse novo sistema econômico definiu, comportou-se essencialmente três distinções, e integrou-as na medida em que cada uma delas devia ser corretamente cumprida, para que as outras duas também o pudessem ser. 
Erroneamente chamado de feudal. O feudo deve ser corretamente visto como uma manifestação politico-jurídica da sociedade funcional, restrito aos homens livres, e nunca emprestar seu nome a todo um sistema econômico. O sistema econômico funcional pode ser amais bem visualizado segundo uma divisão em dois períodos, que correspondem respectivamente a sua gestação, e a cristalização/expansão. 
Dividiu-se em duas fases (Dominial e Senhorial). 
Economia Dominial – a agricultura era o motor da economia. Além da produção agrícola, a economia dominial centralizou a manufatureira, tornando-se a alternativa econômica para os declinantes núcleos urbanos. Chegou a determinar, pelo volume e especificidade de sua produção, tanto a circulação de mercadorias, como ate mesmo a solidez do sistema monetário. Inicia-se o começo de uma circulação comercial. A moeda acabou supervalorizada, o que resultou em um entesouramento crescente e na exiguidade da circulação monetária. 
Vida Urbana (IV-VII) – as cidades ocidentais, na época romana, foram mais centros administrativos e militares, que núcleos de produção manufatureira, e extremamente dependentes dos produtos da economia rural. A adoção do dirigismo estatal esvaziou as cidades com população mais ativa, e elas foram substituídas pelas villae rurais.
Comercio Externo- O que ocorreu durante o século VIII foi um fenômeno de natureza completamente alheia a qualquer implicação por parte dos muçulmanos, quer quanto à navegação europeia pelo Mediterrâneo, quer quanto ao fluxo de ouro para a Europa cristã. Houve uma busca por escravos, pele, madeira objetos de luxo e supérfluos. O comercio se tornou insustentável.
Monetização- a reforma monetária carolíngia não pode ser vista como sinônimo de grande desenvolvimento econômico, uma vez que a própria moeda não cumpria plenamente durante o período, senão uma de suas três funções básicas dentro de uma economia monetizada. A instabilidade comercial, falhas da moeda com base na prata eram grandes problemas desse período. 
Transformações na técnica agrícola (IX-X)- adoção do sistema trienal de cultivo. A terra agricultável passou a ser dividida em três partes. No uso desse sistema, ocorreu a difusão do uso do moinho d’água, o que facilitou a moagem do trigo. O uso da charrua permitiu que o solo pudesse ser mais bem revolvido e oxigenado, o que resultou em colheitas mais abundantes. Foi criada uma nova técnica de atrelagem, o arnês. Os cavalos começaram a receber cuidados especiais. 
Economia Senhorial (XI-XIII)- houve uma expansão do sistema funcional por causa das transformações a técnica agrícola e suavização do clima. A maior parte dos recursos da economia senhorial passou a ser obtida mais pelas cargas impostas a todos os habitantes do senhorio banal, que viabilizada através do cultivo da terra. O senhor feudal deixa de extrair o seu excedente econômico do trabalho prestado na reserva senhorial. A ausência de epidemias e guerras ocasiona o crescimento populacional. A fixação dos tributos e o desequilíbrio entre oferta e demanda permitiu a comercialização lucrativa.
O Comércio- a atividade comercial estava à margem, mas agora adquire destaque. Os senhores feudais utilizavam o comercio para adquirir artigos de luxo. Genova passa a exportar cereais, peles e pescado. A liga Hanseática monopoliza o comércio marítimo no Atlântico Norte e no mar Báltico. As cidades passam a concentrar a atividade manufatureira, dentre as atividades que mais se destacam são a manufatureira têxtil e a construção. 
Urbanização- embora as antigas cidades romanas tivessem sido reativadas pela conjuntura propicia do período, não tiveram mais que algumas dezenas de milhares de habitantes, possuindo as maiores cidades em finais do século XIII cerca de 100 mil habitantes.
Monetização- a atividade bancaria era necessária uma vez que o comercio se expandiu e com isso aumentou a necessidade de conversão da moeda. Essa expansão dos meios de pagamento teve que enfrentar dois problemas a diversidade das moedas em circulação e seu baixo valor intrínseco.

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