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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Marcia Santana Schneider, RU 1102470
Thamilis Priscila Latzke, RU 1124118
PORTFÓLIO
UTA EDUCAÇÃO E TRABALHO
MÓDULO A – FASE I
CURITIBA
2018
A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA.
A observação foi realizada na Escola Municipal CEI Ulysses Silveira Guimarães, durante três dias no período de 2 horas, conhecemos algumas turmas e permanecemos um pouco mais nas que chamaram nossa atenção. Vamos fazer um breve relato do que observamos nesses dias.
Na turma do PRÉ observamos um aluno que nos chamou atenção, aos 5 anos ele fala algumas frases fluentemente em inglês, na curiosidade pedimos para falar com ele e a professora nos autorizou, se mudou para Curitiba a poucos meses, veio transferido do Nordeste. Em conversa com o aluno ele nos relatou que não se sente incluso na turma, pois está mais avançado no aprendizado. O menino tem todos os traços de ser superdotado, “mas não possuímos conhecimento para fazer um diagnóstico”, falamos com a professora que nos disse ser difícil trabalhar com ele, pois ele está muito à frente de seus amigos. De acordo com Ilari, (2013, p. 71):
A superdotação pode ser definida, portanto, como uma combinação incomum de precocidade, espontaneidade e habilidades específicas, que são determinadas por uma sociedade ou grupo. Além disso, ela é rara de acontecer. 
A professora se mostrou despreparada para atender as necessidades de seu aluno, deixando claro que a lei do Direito a Educação não tem dado suporte adequado a ela e seu aluno. Confira o que diz a lei no capítulo V (BRASIL, 2015), art. 28.
 III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;
X - Adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado;
No segundo ano acompanhamos dois alunos com algumas adversidades. Com o primeiro aluno as dificuldades de aprendizagem eram nítidas, onde ele já é acompanhado por profissionais. A professora nos relatou que foi feito um teste com o aluno com o objetivo de transferi-lo para uma Classe Especial, mais os resultados não foram suficientes para ele trocar de turma; onde ele permanece sem ter o acompanhamento necessário para as dificuldades que apresenta; a professora nos informou que o teste poderá ser refeito novamente no próximo ano com a autorização da Secretaria da Educação. 
No segundo caso é um aluno com Síndrome de Down, ele tem um tutor que o acompanha, mas em conversa com este tutor ele nos disse que é estudante de psicologia, ou seja, não tem a didática pedagógica para lidar com o aluno. A professora nos relatou que ele está dois anos atrasado, e que possui algumas dificuldades em obedecer às ordens e assim se irrita facilmente quando contrariado, outra dificuldade é que o aluno e o tutor têm conflitos onde na maioria das vezes a professora tem que parar sua aula para intervir. Quando o aluno não tinha o acompanhamento de um tutor à professora se preocupou com o aprendizado do mesmo e fez breves pesquisas sobre a dificuldade que o aluno tem, e com isso fez adaptações em suas atividades aplicadas na turma e nos matérias didáticos e lúdicos; mais a Secretaria de Educação em uma visita interferiu na forma que a professora trabalhava com esse aluno deixando a desmotivada. Assim toda responsabilidade foi passada ao tutor. Notamos nesse caso uma professora esforçada mais sem apoio. Segundo a lei capitulo V, (BRASIL, 2015), art. 28.
VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistida;
XVII - oferta de profissionais de apoio escolar; 
“Neste caso acredito que deveria ser alguém com conhecimento na área”, (grifo nosso).
A Declaração de Salamanca (1994, p.37) esclarece que “a preparação adequada de todos os profissionais da educação é [...] um dos fatores-chaves para propiciar a mudança”.
	No terceiro ano acompanhamos o caso de um aluno com hidrocefalia, ele apresenta dificuldade de locomoção e aprendizagem da escrita fina. Suas aulas é mais de observação e participação, ele aprende desta forma, demonstra conhecimento dos conteúdos aplicados e consegue acompanhar a turma. Nas aulas de educação física possui dispensa médica apresenta um relacionamento de companheirismo com os colegas da sala que o ajuda com a mochila em suas idas e vindas ao espaço escolar. 
Observamos que a escola apesar de não ter cadeirante possui rampas de acesso e banheiros adaptados. A diretora cobra dos pais e da comunidade a gestão democrática, suas participações em reformas, doações para festas de arrecadação de verbas entre outros afazeres, faz questão que sua tesouraria exponha em edital a entrada e saída desta verba. Bergamo (2010, p.46) afirma que, para que esses princípios sejam cumpridos, requer um processo de ressignificação do contexto escolar, ou seja, uma reflexão sobre o real papel da escola, do professor, do conhecimento, do processo de desenvolvimento e aprendizagem, voltado para a compreensão da diferença humana em sua complexidade.
Dentro desta observação podemos analisar que os professores fazem o que podem, mas que a lei ainda não é cumprida corretamente, por parte da Secretária de Educação deixando assim professores e alunos de mãos atadas diante das situações impostas a eles.
Referências Bibliográficas.
Bergamo, Regiane B. Educação Especial pesquisa e prática. Curitiba: Ibepex, 2010.
Ilari, Beatriz. Música na infância e na adolescência: um livro para pais, professores e aficionados. Curitiba: InterSaberes, 2013. 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. 1994. Disponível em: portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 25 mar. 2015.
LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (Estatuto da Pessoa com Deficiência). 2015. Disponível em: planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 25 mar. 2018.

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