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AULA1 - INVESTIMENTO

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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ECONOMIA DA ENGENHARIA – NOTA AULA 1
1) ALGUNS CONCEITOS DE INVESTIMENTO 
Dispêndio capaz de gerar, em um determinado tempo, um retorno maior do que o gasto inicial;
É o emprego de capital com o objetivo de obter ganho a médio e longo prazos, em oposição a resultados imediatos (CAVALCANTI & MISUMI, 2003)
Gastos que ampliam permanentemente a capacidade de produzir bens e serviços de empresas privadas e estatais (SEADE)
Processo pelo qual fatores de produção são submetidos, durante um determinado período, a ambientes propícios para que se reproduzam, com o objetivo de serem remunerados, gerando renda a seus detentores. 
Tais ambientes (financeiro, produtivo, imobiliário, artes, pedras preciosas, etc) são marcados pela incerteza e pelo risco, devido, principalmente, à dimensionalidade temporal que impede a volta do tempo para que uma decisão tomada em T0 e analisada como desacertada em T1 possa ser retificada em T0 . 
Cada ambiente apresenta uma lógica específica de reprodução, assim como nível de incerteza, riscos, retornos que deverão ser analisados para que seja escolhida a melhor modalidade de investimento, de acordo com o perfil do investidor.
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2) a IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO DO PONTO DE VISTA INDIVIDUAL (EMPRESA) E SOCIAL
2.1) O Investimento pela Ótica da Empresa
O processo de desregulamentação e globalização econômica têm elevado o grau de concorrência dos mercados. As tecnologias estão disponíveis a todas as empresas e o resultado natural é um processo de “comoditização” dos produtos fazendo com que as empresas tenham que tomar preço do mercado.
Nesse contexto, a manutenção e/ou ampliação das margens de lucratividade necessariamente passam pela diferenciação de produtos e/ou otimização da estrutura custo que, em um ambiente caracterizado pela maior exigência dos consumidores, será alcançado através de incrementos tecnológicos viabilizados por processos inovadores; 
Observa-se, então, a necessidade da realização de investimentos que viabilizem as empresas melhorarem sua produtividade, garantindo um monopólio temporário, que lhe permita apresentar margens de lucratividade diferenciadas de seus concorrentes. 
Direcionamento dos investimentos: Gestão (melhorias de processos); Mercado (diferenciação de instrumentos de marketing – produto, preço, promoção e praça);
Fonte de Financiamento dos Investimentos: capital próprio (integralização de capital, reversão de resultados, lançamentos de ações); capital de terceiros (lançamentos de títulos de endividamento, empréstimos bancários);
Tomada de decisão quanto à realização dos investimentos: custo de oportunidade do capital (taxa de juros); expectativa de mercado; 
2.2) O Investimento como Motor do Desenvolvimento Econômico
O Produto Interno Bruto de um País pode ser encontrado através da equação:
	PIB = C + G + I + (X-M) onde;
	C é o Consumo das Famílias e representa a despesas das famílias com bens e serviços 
	G é o Gasto do Governo e representa a despesas dos governos federal, estadual e municipal com a aquisição de bens e serviços
	 I é o Investimento e representa os dispêndios privados com bens de capital, estoques e construções, incluindo aquisição de novas moradias;
	X-M representa as exportações líquidas, ou seja, as exportações menos as importações;
Das componentes que formam o PIB o investimento é a mais dinâmica, uma vez que influencia diretamente na geração de renda, potencializando o consumo das famílias, que por sua vez eleva a capacidade de arrecadação (tributos diretos e indireto) e, consequentemente, de gastar Governo;
Da mesma forma, um maior volume de investimento garante uma maior capacidade instalada da economia, e por sua vez, uma maior capacidade da economia em satisfazer o aumento da demanda (interna e externa) sem que haja pressões sobre os preços gerais da economia.
	 
Segundo, alguns estudos econômicos é necessário obter uma taxa de investimento de 25% do PIB para que o crescimento econômico seja de 5% ao ano, admitindo, portanto, uma relação incremental produto-capital de 4.
Atualmente, esta taxa de investimento está entre 20% a 21%. A contribuição do setor privado à essa taxa tem sido elevada, mas a do setor público, não, principalmente, porque as suas contas têm sido contingenciadas em função da necessidade de se ter uma política fiscal mais restritiva, com vistas ao equilíbrio macroeconômico que vem tendo sucesso no controle da inflação e no equilíbrio das contas externas.
O investimento privado pode ser discriminado entre o doméstico e o externo. O investimento privado doméstico depende das decisões dos empresários baseadas nas comparações entre a expectativa das taxas de lucro e o custo de oportunidade do financiamento da produção, considerando aí diversos fatores como tributação, custo do dinheiro, vendas ou faturamento, riscos trabalhistas e custos de produção (inflação, taxa de juros e taxa de câmbio). No caso do investimento privado externo a dependência está relacionada com os marcos regulatórios (manutenção dos contratos e regras do jogo), política tributária, mercado consumidor, infra-estrutura em energia, estradas e portos (enfim, conhecido como custo Brasil), política creditícia, estabilidade política e macroeconômica, tudo com vistas a.aumentar os seus investimentos no País.
	
	
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