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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CAÍQUE ELOI RANGEL
OS REQUISITOS QUE SE FIGURA O EMPREGADO
SÃO CRISTÓVÃO
2016
CAÍQUE ELOI RANGEL
OS REQUISITOS QUE SE FIGURA O EMPREGADO
Pesquisa apresentada a disciplina de Direito do Trabalho, ministrado pelo professor Otávio Augusto. R de S, para conhecimentos específicos no curso de gradação em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Sergipe – UFS.
SÃO CRISTÓVÃO
2016
RESUMO
Esta pesquisa tem por finalidade mostrar a importância dos quatros pré-requisitos (Pessoalidade, Não-Eventualidade, Subordinação e Onerosidade) que se figura o empregado. Cujo a ausência de um deles o trabalhador perde o título de ser considerado empregado, podendo assim afetar a perda de seus direitos segurados pela CLT (Consolidação das leis de Trabalho) caso não há uma exceção específica através da mesma para segurar seus direitos.
Reconhecendo a suma solene dos quatros atributos, relacionado ao critério de ser classificado como empregado, buscamos um maior aprofundamento sobre esse tema, a partir de referências autorais e bibliográficas citadas ao decorrer do texto para a obtenção de mais informações, mostrando assim o conhecimento adquirido a todos leitores que tenham interesse de ler está pesquisa.
Palavras Chaves: Empregado; Pessoalidade; Subordinação, Onerosidade e Não Eventualidade.
1. INTRODUÇÃO
A publicação dessa pesquisa resulta na necessidade de mostrar a importância dos 4 critérios que classifica um contratado e também ressaltar o conceito de cada um deles, visando transmitir o conteúdo de forma suscitam e clara, através do conteúdo pesquisado em livros e em páginas na internet.
A Pessoalidade, a não-eventualidade, a subordinação e a onerosidade; serão trabalhados e analisados no decorrer deste trabalho, para que assim possamos entender melhor suas respectivas funções, no âmbito do Direito do Trabalho. 
Os autores trabalhados nesta pesquisa são ilustres profissionais, doutores , docentes renomados e especialistas em direito do trabalho que apresentaram seu ponto de vista quanto ao tema ao decorrer do texto.
2. DESENVOLVIMENTO
Antes de entendermos os 4 elementos essenciais para que o trabalhador possa receber o título de empregado. Afinal quem é o empregado? Está definido no art. 3º, da Consolidação das Leis do trabalho, litteris:
	 “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. (CARVALHO,2007, p.98)
Através do conceito estabelecido pela a CLT percebe-se que os 4 pré-requisitos que figura o empregado encontra-se no mesmo:
Pessoa Física (Pessoalidade)
Serviços de Natureza Não Eventual a Empregador (Não Eventualidade)
Sob a Dependência deste (Subordinação)
Mediante de Salário (Onerosidade)
Conceituando cada um deles para podermos entender a importância de cada um deles na identificação, se o trabalhador pode ser considerado empregado ou não,
Pessoalidade
É o requisito que se trata como o contrato entre o empregado e o empregador será efetivado. Nesse contrato não se pode ter a substituição do contratado por outra pessoa sem a autorização do tomador de serviço ou mediante a lei. Isso quer dizer que o trabalho será feito pessoalmente pela pessoa que assinou a transação.
Caso o funcionário por exemplo não queira fazer o serviço durante uma semana, e sem avisar ao seu superior, colocou uma pessoa para substitui-lo no serviço. Ele poderá ter complicações jurídicas se o seu patrão descobrir essa substituição inadequada e informando os responsáveis dos direitos de seu empregado que o mesmo infringiu a pessoalidade do trabalho.
No meio Jurídico sempre há exceções e nesse caso existem situações de substituição do trabalhador sem que ele perca a relação empregatícia. A primeira é que o empregador pode através das regulamentações da CLT substituir o seu assalariado não afastando necessariamente, a pessoalidade em relação ao trabalhador oficial, todavia a repetição desfreada da substituição consentida, pode transformar-se em caráter autônomo e aos poucos perdendo a pessoalidade como ocorre com o representante comercial que indica seus prepostos. O que pode prejudicar a relação jurídica examinada da figura legal da relação empregatícia. 
E em segundo lugar as substituições autorizadas por lei ou norma autônoma, exemplo: Férias, Licença-Gestantes, enfermidades graves, alistamento militar, entre outros. Nessas exceções o contrato do funcionário não perderá a relação empregatícia mesmo que o empregador substitua por outra pessoa por longo período só vai caracterizar a interrupção ou suspensão parcial do assalariado original do seu serviço.
Não Eventualidade
Um dos atributos que ajuda a designar quem são os empregados regularizados pela a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é a não eventualidade cuja tem a característica de mostrar a presença do assalariado diante do seu patrão, devendo ser de caráter permanente, onde o empregado se introduzirá nas atividades comuns e duradouras da empresa.
O conceito de permanência atua no direito de trabalho em duas vertentes principais: A primeira na continuação do contrato empregatício, que é impulsionada ao máximo pelas normas jus trabalhistas. Domina esse ramo jurídico o princípio da continuidade da relação de emprego, pelo qual se estimula, a continuidade indefinida do vínculo de emprego, emergindo como exceções as hipóteses de estipulações temporalmente delimitadas de contratos de trabalho.
A segunda seria a vigoração da ideia de permanência no próprio instante da configuração do tipo legal da relação empregatícia. Através do elemento da não eventualidade, o ramo jus trabalhista esclarece que a noção de permanência também é relevante à formação da categoria básica que responde por sua origem e desenvolvimento em relação ao emprego.
Subordinação
É a exigência que se destaca na relação entre o empregado e o empregador no contrato de trabalho. Referindo –se a submissão ao poder de chefia do patrão na associação do seu funcionário, prevalecendo dois termos dessa linha que liga os sujeitos da relação empregatícia: A subordinação e o poder de comando. A subalternidade seria a ligação de dependência que o trabalhador tem pelo seu supervisor e o poder de comando, como empregador pode controlar e orientar seu empregado nos seus serviços do trabalho.
E como se manifesta esse poder de direção ou comando, titularizado pelo empregador? Manifesta-se através do poder de organização (1), do poder diretivo stricto sensu (2) e do poder disciplinar (3). Vamos relevar, logo, qualquer dissensão doutrinária a propósito da divisão do poder diretivo patronal e adotar logo essa setorização tripartite, proposta por Márcio Túlio Viana (25), sob a esteira do que leciona Magano, este a assim se expressar:(CARVALHO,2007, p.114)
 
 “ Poder de Organização: É a capacidade do empresário de determinar a estrutura técnica e econômica da empresa bem como a estratégia tendente à realização dos objetivos desta. ” 
 “ Poder diretivo stricto sensu: É a capacidade atribuída ao empregador de dar conteúdo concreto à atividade do trabalhador, visando à realização das finalidades da empresa. ”
 “ Poder Disciplinar: É o complemento do poder diretivo, mediante o qual se atualiza a coercibilidade das normas e ordens derivadas do exercício do último. ” 
 Onerosidade
É o ato da contraprestação retributiva pelo desempenho das atividades, valendo-se a intenção de receber salário, ou seja, mesmo que não seja realizado o pagamento normalmente, prevalecerá a intenção do empregado em receber seus ordenados, conforme estipulação prévia.
O contrato de trabalho é árduo isso quer dizer que não se executa pormérito ou pela generosidade. A prestação de trabalho que encerra uma nobreza, um simples favor ou um ato mesmo continuado ou persistente de boa vontade, não acontece no âmbito de uma relação de emprego.
A pesquisa do elemento onerosidade no contexto de uma relação sóciojurídica é designada através de duas maneiras diferentes mas relacionadas: um plano objetivo de análise , ao lado de um plano subjetivo de análise do mesmo elemento.
No plano objetivo, a onerosidade manifesta-se pelo salário, pelo empregador, de parcelas dirigidas a renumerar o empregado em função do contrato empregatício efetuado. Tais parcelas compõe o conjunto salarial, constituído de diferentes verbas marcada pela mesma natureza jurídica. 
No plano Subjetivo, a onerosidade manifesta-se pela intenção contraprestativa, pela intenção econômica conferida pelas partes em especial pelo prestador de serviços ao ato da prestação de trabalho.
3. INTRODUÇÃO
Em vista dos argumentos apresentados entende-se que é necessário saber identificar as funções dos quatros atributos que se figura o empregado (pessoalidade, não-eventualidade, subordinação e onerosidade), para saber quais os trabalhadores são considerados empregados. Reavendo assim as suas importâncias para o direito do trabalho e remetendo o máximo de informações possíveis aos interessados. 
Chegamos ao término da pesquisa ressaltando a importância dos requisitos para considerar empregado. Deixando claro o conhecimento básico entre os âmbitos do direito do trabalho.
4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
“CARVALHO, Augusto César Leite ”. Direito Individual do Trabalho, 2ª Edição. Rio de JAneiro, Editora Forense , 2007
. “DELGADO , Mauricio Godinho ”. Curso de Direito do Trabalho, 10ª Edição. São Paulo, Editora LTR , 2011
. “Quais os requisitos para ser considerado empregado. ” Disponível em: < http://fredfbf.jusbrasil.com.br/artigos/121942857/quais-os-requisitos-para-ser-considerado-empregado>.
Acesso em: 22 de Agosto. 2016

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