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Riscos Ocupacionais e Ambientais imprimir

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Riscos Ocupacionais e Ambientais (biossegurança) 
1. Riscos de acidentes (cor azul) 
Riscos de Acidentes são todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua integridade física 
ou moral. São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e 
equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; 
animais peçonhentos; armazenamento inadequado. 
Arranjo físico deficiente - É resultante de: prédios com área insuficiente; localização imprópria de máquinas e 
equipamentos; má arrumação e limpeza; sinalização incorreta ou inexistente; pisos fracos e/ou irregulares. 
Máquinas e equipamentos sem proteção - Máquinas obsoletas; máquinas sem proteção em pontos de 
transmissão e de operação; comando de liga/desliga fora do alcance do operador; máquinas e equipamentos 
com defeitos ou inadequados; EPI inadequado ou não fornecido. 
Ferramentas inadequadas ou defeituosas - Ferramentas usadas de forma incorreta; falta de fornecimento de 
ferramentas adequadas; falta de manutenção. 
Eletricidade - Instalação elétrica imprópria , com defeito ou exposta; fios desencapados; falta de aterramento 
elétrico; falta de manutenção. 
Incêndio ou explosão - Armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases; manipulação e transporte 
inadequado de produtos inflamáveis e perigosos; sobrecarga em rede elétrica; falta de sinalização; falta de 
equipamentos de combate ou equipamentos defeituosos. 
2. Riscos ergonômicos (cor amarelo) 
 
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou 
afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, 
monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc 
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle 
rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, 
monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa. 
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do 
trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, 
saúde e segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, alteração do 
sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, 
ansiedade, problemas de coluna, etc. 
Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um ajuste entre 
as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: 
melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e 
equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas 
adequadas, postura adequada, etc. 
3. Riscos biológicos 
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros. 
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. 
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar 
inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias 
de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. 
Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos incluem-se: tuberculose, brucelose, 
malária, febre amarela. 
Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja exposição do 
funcionário a estes microorganismos. 
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos diversos setores de 
trabalho sejam adequadas. 
Os riscos biológicos em laboratórios podem estar relacionados com a manipulação de: 
- Agentes patogênicos selvagens; 
- Agentes patogênicos atenuados; 
- Agentes patogênicos que sofreram processo de recombinação; 
- Amostras biológicas; 
- Culturas e manipulações celulares (transfecção, infecção); 
- Animais. 
Todos os itens citados acima podem tornar-se fonte de contaminação para os manipuladores. As principais vias 
envolvidas num processo de contaminação biológica são a via cutânea ou percutânea (com ou sem lesões - por 
acidente com agulhas e vidraria, na experimentação animal - arranhões e mordidas), a via respiratória 
(aerossóis), a via conjuntiva e a via oral. 
Há uma classificação dos agentes patogênicos selvagens que leva em consideração os riscos para o 
manipulador, para a comunidade e para o meio ambiente. Esses riscos são avaliados em função do poder 
patogênico do agente infeccioso, da sua resistência no meio ambiente, do modo de contaminação, da 
importância da contaminação (dose), do estado de imunidade do manipulador e da possibilidade de tratamento 
preventivo e curativo eficazes. 
As classificações existentes (OMS, CEE, CDC-NIH) são bastante similares, dividindo os agentes em quatro 
classes: 
- Classe 1 - onde se classificam os agentes que não apresentam riscos para o manipulador, nem para a 
comunidade (ex.: E. coli, B. subtilis); 
Classes 2 - apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a comunidade e há sempre um 
tratamento preventivo (ex.: bactérias - Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus - 
EBV, herpes; fungos - Candida albicans; parasitas - Plasmodium, Schistosoma); 
Classe 3 - são os agentes que apresentam risco grave para o manipulador e moderado para a comunidade, 
sendo que as lesões ou sinais clínicos são graves e nem sempre há tratamento (ex.: bactérias - Bacillus 
anthracis, Brucella, Chlamydia psittaci, Mycobacterium tuberculosis; vírus - hepatites B e C, HTLV 1 e 2, HIV, 
febre amarela, dengue; fungos - Blastomyces dermatiolis, Histoplasma; parasitos - Echinococcus, Leishmania, 
Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi); 
Classe 4 - os agentes desta classe apresentam risco grave para o manipulador e para a comunidade, não existe 
tratamento e os riscos em caso de propagação são bastante graves (ex.: vírus de febres hemorrágicas). 
Em relação às manipulações genéticas, não existem regras pré-determinadas, mas sabe-se que pesquisadores 
foram capazes de induzir a produção de anticorpos contra o vírus da imunodeficiência simiana em macacos que 
foram inoculados com o DNA proviral inserido num bacteriófago. Assim, é importante que medidas gerais de 
segurança sejam adotadas na manipulação de DNA recombinante, principalmente quando se tratar de vetores 
virais (adenovírus, retrovírus, vaccínia). Os plasmídeos bacterianos apresentam menor risco que os vetores 
virais, embora seja importante considerar os genes inseridos nesses vetores (em especial, quando se manipula 
oncogenes). 
De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem: 
- Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança, especialmente das Normas de Biossegurança 
emitidas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança; 
- O conhecimento dos riscos pelo manipulador; 
- A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no que se refere à maneira como essa 
contaminação pode ocorrer, o que implica no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se 
trabalha; 
- O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das medidas de proteção individual; 
- Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e após a manipulação), máscara e óculos 
de proteção (para evitar aerossóis ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual 
necessários, 
- Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-alimpa após o uso; 
- Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no lixo comum; 
- Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente específico. 
 
4. Riscos físicos (cor verde) 
São considerados riscos físicos as diversas formas de energia, tais como: 
- ruídos; 
- temperaturas excessivas; 
- vibrações; 
- pressões anormais; 
- radiações; 
- umidade. 
 Ruídos 
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, 
podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, 
nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou 
gradualmente. 
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional. 
 Ruídos 
As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem atingir níveis excessivos, 
podendo a curto, médio e longo prazo provocar sérios prejuízos à saúde. Dependendo do tempo de exposição, 
nível sonoro e da sensibilidade individual, as alterações danosas poderão manifestar-se imediatamente ou 
gradualmente. 
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional. 
 
 
 Limite de tolerância para ruído contínuo ou intermitente 
 Nível de ruído dB (A) Máxima exposição diária permissível 
85 8 horas 
86 7 horas 
87 6 horas 
88 5 horas 
89 4 horas e 30 minutos 
90 4 horas 
91 3 horas e 30 minutos 
92 3 horas 
93 2 horas e 40 minutos 
94 2 horas e 40 minutos 
95 2 horas 
96 1 hora e 45 minutos 
98 1 hora e 15 minutos 
100 1 hora 
102 45 minutos 
104 35 minutos 
105 30 minutos 
106 25 minutos 
108 20 minutos 
110 15 minutos 
112 10 minutos 
114 8 minutos 
115 7 minutos 
 
 
 
O ruído age diretamente sobre o sistema nervoso, ocasionando: 
- fadiga nervosa; 
- alterações mentais: perda de memória, 
irritabilidade, dificuldade em coordenar idéias; 
- hipertensão; 
- modificação do ritmo cardíaco; 
- modificação do calibre dos vasos sanguíneos; 
- modificação do ritmo respiratório; 
perturbações gastrointestinais; 
- diminuição da visão noturna; 
- dificuldade na percepção de cores. 
Além destas conseqüências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a perda temporária ou 
definitiva da audição. 
Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem ser adotadas as seguintes 
medidas: 
- Medidas de proteção coletiva: enclausuramento da máquina produtora de ruído; isolamento de ruído. 
- Medida de proteção individual: fornecimento de equipamento de proteção individual (EPI) (no caso, protetor 
auricular). O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído ou como medida complementar. 
- Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do local de trabalho, revezamento. 
- Medidas educacionais: orientação para o uso correto do EPI, campanha de conscientização. 
- Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI: controlar seu uso. 
 Vibrações 
Na indústria é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem vibrações, as quais podem ser 
nocivas ao trabalhador. 
As vibrações podem ser: 
Localizadas - (em certas partes do corpo). São provocadas por ferramentas manuais, elétricas e pneumáticas. 
Conseqüências: alterações neurovasculares nas mãos, problemas nas articulações das mãos e braços; 
osteoporose (perda de substância óssea). 
Generalizadas - (ou do corpo inteiro). As lesões ocorrem com os operadores de grandes máquinas, como os 
motoristas de caminhões, ônibus e tratores. Conseqüências: Lesões na coluna vertebral; dores lombares. 
Para evitar ou diminuir as conseqüências das vibrações é recomendado o revezamento dos trabalhadores 
expostos aos riscos (menor tempo de exposição). 
 Radiações 
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das radiações pelo 
organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem ser classificadas em dois grupos: 
Radiações ionizantes - Os operadores de raios-X e radioterapia estão freqüentemente expostos a esse tipo de 
radiação, que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes das pessoas expostas. 
Radiações não ionizantes - São radiações não ionizantes a radiação infravermelha, proveniente de operação 
em fornos , ou de solda oxiacetilênica, radiação ultravioleta como a gerada por operações em solda elétrica, ou 
ainda raios laser, microondas, etc. 
Seus efeitos são perturbações visuais (conjuntivites, cataratas), queimaduras, lesões na pele, etc. 
Para que haja o controle da ação das radiações para o trabalhador é preciso que se tome: 
- Medidas de proteção coletiva: isolamento da fonte de radiação (ex: biombo protetor para operação em solda), 
enclausuramento da fonte de radiação (ex: pisos e paredes revestidas de chumbo em salas de raio-x). 
- Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI adequado ao risco (ex: avental, luva, perneira e mangote 
de raspa para soldador , óculos para operadores de forno). 
- Medida administrativa: (ex: dosímetro de bolso para técnicos de raio-x). 
- Medida médica: exames periódicos. 
 Temperaturas extremas 
Calor Quente 
Altas temperaturas podem provocar: 
- desidratação; 
- erupção da pele; 
- câimbras; 
- fadiga física; 
- distúrbios psiconeuróticos; 
- problemas cardiocirculatórios; 
- insolação. 
 Calor Frio 
Baixas temperaturas podem provocar: 
- feridas; 
- rachaduras e necrose na pele; 
- enregelamento: ficar congelado; 
- agravamento de doenças reumáticas; 
- predisposição para acidentes; 
- predisposição para doenças das vias 
respiratórias. 
- Para o controle das ações nocivas das 
temperaturas extremas ao trabalhador é 
necessário que se tome medidas: 
- de proteção coletiva: ventilação local exaustora 
com a função de retirar o calor e gases dos 
ambientes, isolamento das fontes de calor/frio. 
- de proteção individual: fornecimento de EPI (ex: 
avental, bota, capuz, luvas especiais para trabalhar 
no frio). 
 Pressões anormais 
Há uma série de atividades em que os trabalhadores ficam sujeitos a pressões ambientais acima ou abaixo das 
pressões normais, isto é, da pressão atmosférica a que normalmente estamos expostos. 
Baixas pressões: são as que se situam abaixo da pressão atmosférica normal e ocorrem com trabalhadores que 
realizam tarefas em grandes altitudes. No Brasil, são raros os trabalhadores expostos a este risco. 
Altas pressões: são as que se situam acima da pressão atmosférica normal. Ocorrem em trabalhos realizados 
em tubulações de ar comprimido, máquinas de perfuração, caixões pneumáticos e trabalhos executados por 
mergulhadores. Ex: caixões pneumáticos, compartimentos estanques instalados nos fundos dos mares, rios, e 
represas onde é injetado ar comprimido que expulsa a água do interior do caixão, possibilitando o trabalho. São 
usados na construção de pontes e barragens. 
A exposição a pressões anormais, pode causar a ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco 
e a liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sangüíneos e morte. 
Por ser uma atividade de alto risco, exige legislação específica (NR-15) a ser obedecida. 
 Umidade 
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcadas, com umidades excessivas, 
capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter a atenção dos 
prevencionistas por meio de verificações realizadas nesses locais para estudar a implantação de medida de 
controle. 
A exposição do trabalhador à umidade pode acarretar doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de 
pele, doenças circulatórias,entre outras. 
Para o controle da exposição do trabalhador à umidade podem ser tomadas medidas de proteção coletiva 
(como o estudo de modificações no processo do trabalho, colocação de estrados de madeira, ralos para 
escoamento) e medidas de proteção individual (como o fornecimento do EPI - luvas de borracha, botas, avental 
para trabalhadores em galvanoplastia, cozinha, limpeza etc). 
5. Riscos químicos ( cor vemelho) 
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no 
organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou 
vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo 
organismo através da pele ou por ingestão. 
 Conceitos 
Risco Químico: 
É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos que podem causar-lhe 
danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química inclui, desde 
irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior severidade, causado por 
incêndio ou explosão. Os danos à saúde pode advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao 
contato de produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores, resultando em 
doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns 
tipos de câncer. 
Agentes de Risco Químico 
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no 
organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, nevoas ou 
vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo 
organismo através da pele ou por ingestão. 
Barreira de contenção para agentes químico 
São dispositivos ou sistemas que protegem o operador do contato com substâncias químicas irritantes, nocivas, 
tóxicas, corrosivas, líquidos inflamáveis, substâncias produtoras de fogo, agentes oxidantes e substâncias 
explosivas 
Ponto de Auto-Ignição 
É a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de uma fonte de calor. 
 Ponto de Combustão 
É a menor temperatura em que vapores de um líquido, após inflamarem-se pela passagem de uma chama 
piloto, continuam a arder por 5 segundos, no mínimo. 
Ponto de Fulgor 
É a menor temperatura em que um líquido libera suficiente quantidade de vapor para formar uma mistura com o 
ar passível de inflamação, pela passagem de uma chama piloto. A chama dura no máximo 1 segundo. 
Incompatibilidade 
Condição sobre a qual determinadas substâncias se tornam perigosas quando manipuladas ou colocadas 
próximas a outras, com as quais poderão reagir criando situações de risco. 
 Os Primeiros Cuidados a Serem Tomados 
Ao lidarmos com produtos químicos é necessário ter ciência da importância de estarmos verificando a 
cada etapa dos procedimentos, os seguintes requisitos: 
 
- Recebimento dos proutos químicos: 
O recebimento constitui a primeira etapa da manipulação destes produtos. 
- Identificação 
- Registro 
- Controle de entrada 
A. Produtos sólidos e líquidos 
 
- Verificação do estado da embalagem quanto a 
danos ou ausência de rótulos 
- Dados do rótulo - observar estes dados devem 
oferecer informações claras a respeito das 
características físico-químicas do produto, nível de 
toxicidade, cuidados específicos, neutralizantes a 
serem utilizados em caso de rompimentos, 
derramamento ou outro acidente 
- Verificação do prazo de validade 
- Presença da ficha de segurança
 
B. Gases comprimidos 
 
- Verificação do estado dos cilindros, garrafas e 
botijões - devem ser recusados caso apresentem 
qualquer dano aparente 
- Verificação do prazo de validade 
- Inspeção das válvulas quanto à vedação 
- Verificação das cores do capacete quanto ao 
cumprimento das normas da ABNT. Por exemplo 
no caso do nitrogênio - parte superior preto e parte 
inferior cinza 
- Verificação da existência das etiquetas de 
identificação fixados no produto 
- Identificação dos produtos químicos 
Ao lidar com produtos químicos, a primeira providência é ler as instruções do rótulo, no recipiente ou na 
embalagem, observando a classificação quanto ao risco à saúde (R) que ele oferece e à medidas de segurança 
para o trabalho (S). Por exemplo: um produto químico X tem R-34 e S-10, isto significa que ele é um produto 
que provoca queimaduras e que deve ser mantido úmido. Portanto, conhecer a classificação, torna-se possível 
obter-se informações quanto a forma correta de manipular, estocar, transportar e descartar os resíduos do 
produto. Referente ao transporte, observar, também, a forma como foi acondicionado e embalado e adotar os 
mesmos cuidados para realizá-lo com segurança. 
 Rotulagem - Símbolos de Risco 
A rotulagem por intermédio de símbolos e textos de avisos são precauções essenciais de segurança. 
Os rótulos ou etiquetas aplicados sobre uma embalagem devem conter em seu texto as informações que sejam 
necessárias para que o produto ali contido seja tratado com toda a segurança possível. 
É perigoso reutilizar o frasco de um produto rotulado para guardar qualquer outro diferente, ou mesmo colocar 
outra etiqueta sobre a original. Isto pode causar acidentes. 
Quando encontrar uma embalagem sem rótulo, não tente adivinhar o que há em seu interior. Se não houver 
possibilidade de identificação, descarte o produto. 
 Facilmente Inflamável (F) 
Classificação: 
Determinados peróxidos orgânicos; líquidos com pontos de inflamação inferior a 21oC, substâncias sólidas que 
são fáceis de inflamar, de continuar queimando por si só; liberam substâncias facilmente inflamáveis por ação 
da umidade. 
Precaução: 
Evitar contato com o ar, a formação de misturas inflamáveis gás-ar e manter afastadas de fontes de ignição. 
 
 Extremamente Inflamável (F+) 
 
Classificação: 
Líquidos com ponto de inflamabilidade inferior a 0o C e o ponto máximo de ebulição 35oC; gases, misturas de 
gases (que estão presentes em forma líquida) que com o ar e a pressão normal podem se inflamar facilmente. 
Precauções: 
Manter longe de chamas abertas e fontes de ignição. 
 Tóxicos (T) 
Classificação: 
São agentes químicos que, ao serem introduzidos no organismo por inalação, absorção ou ingestão, podem 
causar efeitos graves e/ou mortais. 
Precaução: 
Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, 
teratogênicos ou mutagênicos. 
 Muito Tóxico (T+) 
Classificação: 
A inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca danos à saúde na maior parte das vezes, muito 
graves ou mesmo a morte. 
Precaução: 
Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, 
teratogênicos ou mutagênicos. 
 Corrosivo ( C ) 
Classificação: 
Estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes. 
Precaução: 
Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele, os olhos e vestuário. 
 Oxidante (O) 
Classificação: 
São agentes que desprendem oxigênio e favorecem a combustão. Podem inflamar substâncias combustíveis ou 
acelerar a propagação de incêndio. 
Precaução: 
Evitar qualquer contato com substâncias combustíveis. Perigo de incêndio. O incêndio pode ser favorecido 
dificultando a sua extinção. 
 Nocivo (Xn) 
Classificação: 
São agentes químicos que por inalação, absorção ou ingestão, produzem efeitos de menor gravidade. 
Precaução: 
Evitar qualquer contato com o corpo humano, e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, 
teratogênicos ou mutagênicos. 
 Irritante (Xi) 
Classificação: 
Este símbolo indica substâncias que podem desenvolver uma ação irritantesobre a pele, os olhos e o trato 
respiratório. 
Precaução: 
Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele e os olhos. 
 
 Explosivo (E) 
Classificação: 
São agentes químicos que pela ação de choque, percussão, fricção, produzem centelhas ou calor suficiente 
para iniciar um processo destrutivo através de violenta liberação de energia. 
Precaução: 
Evitar atrito, choque, fricção, formação de faísca e ação do calor.

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