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PROF . RONALDO BRITO INTRODUÇÃO À GEOMETRIA 1. PONTO, RETA E PLANO: Você já tem uma idéia intuitiva sobre ponto, reta e plano. Assim: ♣ Um furo de agulha num papel dá idéia de ponto. ♣ Uma corda bem esticada dá idéia de reta. ♣ O quadro negro da sala de aula dá idéia de plano. O ponto, a reta e o plano são Conceitos primitivos no estudo da Geometria, isto é, não possuem definição. 2. REPRESENTAÇÃO: ♣ PONTO Letras maiúsculas do nosso alfabeto ,......,, CBA . ♣ RETA Letras minúsculas do nosso alfabeto ,......,, cba . ♣ PLANO Letras gregas minúsculas ,.....,, 3. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: )A Numa reta há infinitos pontos. r r )B Num plano há infinitos pontos. )C Num plano existem infinitas retas. )D Por dois pontos distintos passa uma única reta. Num plano há infinitos pontos. Indicaremos por AB uma reta que passa pelos pontos A e B. 4. PONTOS COLINEARES: Os pontos pertencentes a uma mesma reta são chamados Colineares. A B C S R T 5. FIGURA GEOMÉTRICA: Toda figura geométrica é um conjunto de pontos. Figura geométrica plana é uma figura em que todos os seus pontos estão num mesmo plano. 6. POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS NO PLANO: )A Retas concorrentes: quando têm um único ponto comum. r A Asr s )B Retas paralelas: quando não têm ponto comum. r s sr 7. SEMI – RETA: Um ponto P qualquer de uma reta r divide esta reta em duas partes denominadas semi-retas de origem P. semi-reta semi-reta P r Para distinguir as semi–retas, vamos marcar os pontos A e B pertencentes a cada semi-reta. B P A r Na figura você tem: PA Semi-reta de origem P e que passa pelo ponto A. PB Semi-reta de origem P e que passa pelo ponto B. Os pontos A, B e C são colineares Os pontos R, S e T não são colineares 8. SEGMENTO: Um segmento de reta de extremidades A e B é o conjunto dos pontos que estão entre elas, incluindo as extremidades. A B Indica-se o segmento AB por AB . NOTA: Entre as extremidades de um segmento há infinitos pontos. 9. SEGMENTOS CONSECUTIVOS: Dois segmentos de reta que têm uma extremidade comum são chamados consecutivos. Exemplo: B A C 10. SEGMENTOS COLINEARES: Dois segmentos de reta são colineares se estão numa reta. Exemplos: A B C D AB e CD são colineares P Q R PQ e QR são colineares e (consecutivos) 11. SEGMENTOS CONGRUENTES: Dois segmentos de reta são congruentes quando possuem medidas iguais. Indicação: CDAB Significa: AB é congruente a CD . A 4 cm B C 4 cm D 12. PONTO MÉDIO DE UM SEGMENTO: Um ponto M é chamado ponto médio de um segmento AB se M está entre A e B e MBAM A M B AB e BC São consecutivos Postulados A geometria em Euclides o seu construtor inicial, ou melhor, foi ele o primeiro a organizar a geometria de forma axiomática. Axiomas, ou postulados, são proposições aceitas como verdadeiras sem demonstração e que servem de base para o desenvolvimento de uma teoria. Postulado 1 : : Dois pontos distintos determinam uma única reta. Exemplo : )( QPQPr Postulado 2 : Existem infinitos pontos numa reta e fora dela também. Exemplo: sFsEsD sCsBsA ;; ;; Postulados 3 : : Três pontos não-alinhados determinam um único plano. Exemplo: Postulado 4 : Existem infinitos pontos num plano e fora dele também. Exemplo: GFE CBA ;; ;; Postulado 5 : Se dois pontos distintos de uma reta pertencem a um plano, então essa reta está contida nesse plano. Exemplo: r BA rBrA BA ; ; Postulado 6 : Por um ponto, fora de uma reta dada, passa uma única paralela à reta dada (Postulado de Euclides). Exemplo: Postulado 7 : Se dois planos distintos possuem um ponto em comum, então, a intersecção desses planos é uma reta que passa por esse ponto. Exemplo: Posições relativas de duas retas no espaço Considerando duas retas distintas s e t, podemos classificá-las como coplanares, se estiverem contidas no mesmo plano, e não-coplanares ou reversas, caso não exista um plano que as contenha. As retas coplanares podem ser concorrentes, paralelas não-coincidentes, paralelas coincidentes, perpendiculares ou ortogonais. Concorrentes: duas retas são concorrentes quando se interceptam em um único ponto. Exemplo: As retas s e r são concorrentes, pois se interceptam num único ponto P. Psr Paralelas não-coincidentes: duas retas são paralelas não-coincidentes quando são coplanares e de intersecção vazia. Exemplo: rs r s s e r são paralelas Paralelas coincidentes: duas retas são paralelas coincidentes quando possuem todos os pontos em comum. Exemplo: As retas r e s são paralelas coincidentes, pois apresentam todos os pontos em comum. Retas perpendiculares: se duas retas são coplanares e formam um ângulo reto, então são chamadas de perpendiculares. Exemplo: As retas s e r estão no plano , se interceptam em P e formam um ângulo de 90°. Portanto, são perpendiculares (s r) . s Prs r s }{ (s e r são perpendiculares). Não-coplanares ou reversas: duas retas são reversas quando não há plano algum que as contenha. Exemplo: As retas s e r são reversas, pois não existe um plano que as contenha. rs rs r s 0 Retas ortogonais: se duas retas são reversas e se existem uma terceira reta perpendicular a uma delas e paralela à outra, dizemos que as duas primeiras retas formam um ângulo reto. Retas reversas que formam um ângulo reto são chamadas de retas ortogonais. Exemplo: As retas r e t da figura são ortogonais (t r), pois traçando por um ponto P de t , reta s paralela a t, observamos que t e r são perpendiculares. tr rrt Prt tss t , }{ //, Posições relativas de uma reta e um plano Uma reta e um plano podem ocupar no espaço as seguintes posições relativas. A reta está contida no plano: uma reta está contida num plano se ela tem dois pontos distintos nesse plano, conforme o postulado 5. Exemplo: sss BsB AsA , , A reta é paralela ao plano: uma reta é paralela a um plano se ela não tem nenhum ponto em comum com esse plano. Exemplo: Se uma reta r e um plano não têm ponto em comum, então a reta r é paralela a uma reta t contida no plano ; portanto r // α , ou seja r A reta é concorrente com o plano: uma reta é concorrente com um plano se a sua intersecção com o plano determinar um único ponto. Exemplo: Dizemos que a reta r “fura” o plano ou que r e são concorrentes em P quando Pr . Pr Reta e plano perpendiculares: uma reta s é perpendicular a um plano se é concorrentes com o plano e perpendicular a todas as retas do plano que passam pelo ponto de intersecção. Exemplo: Uma reta r é perpendicular a um plano se, e somente se, r é perpendicular a todas as retas de que passam pelo ponto de intersecção de r e . r ursrtr rPuPsPtP Pr ,, ,,, Do perpendicularismo entre reta e plano decorrem propriedades como: 1ª propriedade: se uma reta e um plano são perpendiculares então essa reta forma um ângulo reto com qualquer reta do plano. Exemplo: Seja a reta t e u (quaisquer) pertencente ao plano e uma reta r perpendicular a reta t. tr r u t e ur 2ª propriedade: uma reta e um plano são perpendiculares quando essa reta é perpendicular a duas retas concorrentes em seu traço e contidas no plano. Exemplo: Posições relativas de dois planos no espaço Dois planos distintos podem ocupar no espaço as seguintes posições relativas: Paralelos coincidentes: dois planos são paralelos coincidentes quando têm todos os pontos em comum. Exemplo: Dados dois planos paralelos coincidentes e . Paralelos distintos: dois planos são paralelos distintos quando não têm pontos em comum. Exemplo: Dois planos são paralelos quando sua intersecção é vazia. Secantes ou concorrentes: dois planos são secantes ou concorrentes quando têm apenas uma reta em comum. Exemplo: Dois planos, e , são concorrentes quando sua intersecção é uma única reta. r Perpendiculares: dois planos concorrentes são perpendiculares quando um deles contém uma reta perpendicular ao outro. Exemplo: Dois planos, e , são perpendiculares se, e somente se, existe uma reta de um deles que é perpendicular ao outro: Seja uma reta s contida no plano e s é perpendicular ao plano . No plano está contido a reta r que é perpendicular ao plano . Portando temos que o plano perpendicular a . rtrt ,,, e tr Do perpendicularismo entre planos decorrem propriedades como: Se uma reta é perpendicular a um plano, por ela passam infinitos planos, também perpendiculares ao plano inicial. Exemplo: Dado o plano e a reta r . sr , , portanto, s s , portanto T E S T E S 1. Os conceitos primitivos da geometria são: a) ponto, segmento e reta b) ponto, segmento e plano c) ponto, reta e semi-reta. d) ponto, reta e plano. 2. Sendo r e s retas concorrentes, podemos afirmar que o conjunto sr é: a) unitário b) vazio c) infinito d) n. d. a 3. Sejam as afirmações: I) Duas retas concorrentes têm um ponto comum. II) Duas retas distintas paralelas não têm ponto comum. Associando V ou F a cada afirmação, temos: a) V,V b) V, F c) F, V d) F, F 4. Um segmento MN é um conjunto formado: a) apenas pelo ponto M. b) apenas pelos pontos M e N. c) pelos pontos que estão entre M e N. d) por infinitos pontos. 5. Os pontos A,B e C são colineares quando: a) cada um pertencer a uma reta. b) dois pertencerem a uma reta. c) os três pertencerem à mesma reta. d) n. d. a 6. Os pontos R, S e T da figura ao lado determinam: a) 2 segmentos de reta b) 3 segemtnos de reta c) 4 segmentos de reta d) 5 segmentos de reta 7. Dois segmentos que têm a mesma medida são chamados: a) colineares b) consecutivos c) equivalentes d) congruentes 8. Se dois segmentos não pertencem a uma mesma reta e têm uma extremidade comum, eles são: a) colineares b) consecutivos c) congruentes d) adjacentes 9. Na figura abaixo, são consecutivos e colineares os segmentos: a) AB e ED b) AE e ED c) AB e BC d) BC e CD 10. Classifique em verdadeiro ou falso cada uma das sentenças a seguir: a) Por um ponto passam infinitas retas. b) Por dois pontos distintos passa uma reta. c) Uma reta contem dois pontos distintos. d) Dois pontos distintos determinam uma e uma só reta. e) Por três pontos dados passa uma só reta. Retas paralelas interceptadas por uma transversal: Duas retas paralelas r e s, interceptadas por uma transversal, determinam oito ângulos, assim denominados: Congruência de triângulos: Dois triângulos são denominados congruentes se têm ordenadamente congruentes os três lados e os três ângulos. Exemplo: Os triângulos ABC e A’B’C’ são congruentes. OBS: A congruência entre triângulos é reflexiva, simétrica e transitiva. Casos de congruência: A definição de congruência de triângulos dá todas as condições que devem ser satisfeitas para que dois triângulos sejam congruentes. Essas condições (seis congruências: três entre lados e três entre ângulos) são totais. Existem condições mínimas para que dois triângulos sejam congruentes. São os chamados casos ou critérios de congruência. 1º Caso (LAL): Se dois triângulos têm ordenadamente congruentes dois lados e o ângulo compreendido entre esses dois lados, então eles são congruentes. Este caso é normalmente dado como postulado e indica que se dois triângulos têm ordenadamente congruentes dois lados e o ângulo compreendido entre estes dois lados, então o lado restante e os dois ângulos também são ordenadamente congruentes. Exemplo: Os triângulos ABC e A’B’C’ da figura são congruentes pelo caso LAL. 2º Caso (ALA): Se dois triângulos têm ordenadamente congruentes dois ângulos e o lado adjacente a esses ângulos, então eles são congruentes. Exemplo: Os triângulos ABC e A’B’C’ da figura são congruentes pelocaso ALA. 3º Caso (LLL): Se dois triângulos têm ordenadamente congruentes os três lados, então eles são congruentes. Exemplo: Os triângulos ABC e A’B’C’ da figura são congruentes pelo caso LLL. QUADRILÁTEROS: Um quadrilátero é um polígono de quatro lados. Pode ser dito que é porção do plano limitada por uma poligonal fechada, Quadriláteros Notáveis: São os paralelogramos (os retângulos, os losangos e os quadrados) e os trapézios. Paralelogramo: Chama-se paralelogramo o quadrilátero convexo que possui lados paralelos dois a dois (lados opostos paralelos). Propriedades dos Paralelogramos: • Seus lados e seus ângulos opostos são congruentes. • Suas diagonais se cortam no ponto médio Classificação dos Paralelogramos: Trapézio: Chama-se trapézio o quadrilátero convexo que possui somente dois lados opostos paralelos e estes recebem a denominação de bases do trapézio. Lei dos Senos Considere a figura abaixo, onde vemos um triângulo ABC inscrito numa circunferência de raio R. Observe que também podemos dizer que a circunferência está circunscrita ao triângulo ABC. Na figura, temos: AH = diâmetro da circunferência = 2R (R = raio) AO = OH = raio da circunferência = R Medidas dos lados do triângulo ABC: AB = c, BC = a e AC = b. Para deduzir o teorema dos senos, vamos iniciar observando que os ângulos H e B são congruentes, ou seja, possuem a mesma medida, pois ambos estão inscritos no mesmo arco CA. Além disso, podemos afirmar que o ângulo ACH é reto (90º), pois AH é um diâmetro. Portanto o triângulo ACH é um triângulo retângulo. Podemos então escrever: hipotenusa oposto.cat senBsenH = AH AC = R b 2 . Logo, fica: R b senB 2 e, portanto, R senB b 2 . Analogamente temos: R senC c 2 e R senA a 2 . Como estas três expressões são todas iguais a 2R, poderemos escrever: R senC c senB b senA a 2 . Esta expressão mostra que as medidas dos lados de um triângulo qualquer são proporcionais aos senos dos ângulos opostos a estes lados, sendo a constante de proporcionalidade igual a 2R, onde R é o raio da circunferência circunscrita ao triângulo ABC. O teorema dos senos visto acima permite a dedução de uma importante fórmula para o cálculo da área de um triângulo qualquer. Seja o triângulo ABC da figura abaixo, de altura h. Sabemos que a área de um triângulo é igual ao semiproduto da base pela altura: S = 2 alturabase . Logo, S = 2 .ha . Mas, no triângulo retângulo CAH, podemos escrever: senCbh b h hipotenusa opostocat senC . . . Substituindo na fórmula da área acima, vem: 2 .. senCba S . Mas, sabemos do teorema dos senos que R senC c 2 , onde R é o raio da circunferência circunscrita ao triângulo ABC. Logo: R c senC 2 . Portanto, R abcRcba S 42 2.. . Temos então a seguinte fórmula para o cálculo da área de um triângulo qualquer: R abc S 4 , onde a, b e c são as medidas dos lados do triângulo e R é o raio da circunferência circunscrita ao triângulo e S a área do triângulo. Aplicação: Já sabemos da Geometria Plana, que a área de um triângulo ABC, cujos lados medem respectivamente a, b e c, é dada pela fórmula: ))()(( cpbpappS onde p é o semiperímetro do triângulo. Esta fórmula é conhecida comumente como Fórmula de Heron. Assim, substituindo o valor de S da fórmula anterior, na fórmula R abc S 4 , encontraremos uma fórmula útil para o cálculo do raio da circunferência circunscrita a um triângulo qualquer de lados a, b e c: ))()((4 cpbpapp abc R . Demonstração - Área do Triângulo - Heron )cp).(bp).(ap.(p a )cp).(bp).(ap.(p.2 . 2 a 2 h.a )ABC(Área a )cp).(bp).(ap.(p.2 a )cp).(bp).(ap.(p4 h a )cp).(bp).(ap.(p4 a4 )cp(2).bp(2).ap(2.p2 h cba)cp(2 bca)bp(2 acb)ap(2 cbap2 :OBS a4 )bac)(bac)(cba)(cba( a4 )ba(c.c)ba( h a4 cbaab2cbaab2 a4 cbaba4 a4 cba b a2 cba bh)iii a2 cba xcbaax2xax2acxb )xa(ch xbh )ii 2 h.a )ABC(Área)i 222 2 22 2222 2 2 222222 2 222222 2 2222 2 2 222 22 222 22222222 222 222 Lei dos Cossenos Considere o triângulo ABC na figura. AH = altura do triângulo em relação à base CB. Medidas dos lados: AC = b, AB = c e CB = a. Podemos escrever no triângulo AHB: AH 2 + HB 2 = c 2 (Teorema de Pitágoras). Analogamente, podemos aplicar o teorema de Pitágoras no triângulo AHC: b 2 = CH 2 + AH 2 Mas, CH = CB – HB = a – HB. Portanto: b 2 = (a - HB) 2 + AH 2 b 2 = a 2 – 2.a.HB + HB 2 + AH 2 Observe que HB 2 + AH 2 = AB 2 = c 2 . Então fica: b 2 = a 2 + c 2 – 2.a.HB. No triângulo retângulo AHB, podemos escrever: Bˆcos.cHB c HB hipotenusa adjacentecateto Bcos . Substituindo, fica: Bˆcos.c.a.2cab 222 Da fórmula acima, concluímos que num triângulo qualquer, o quadrado da medida de um lado é igual a soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados, menos o dobro do produto das medidas desses lados pelo cosseno do angulo que eles formam. Analogamente, poderemos escrever: Cˆcos.b.a.2bac Aˆcos.c.b.2cba 222 222 . Relação de Stewart Num triangulo ABC de lados medindo a, b e c, seja D um ponto sobre o lado AB tal que AD = x, DB = y e CD = z, conforme ilustra a figura. A relação de Stewart a fórmula que associa os lados do triângulo com a ceviana CD e os segmentos por ela determinados: a 2 x + b 2 y − z 2 c = cxy. Demonstração. Escrevendo a lei dos cossenos para os triângulos ACD e ACB, temos: StewartdelaçãoRecxyc.zy.bx.a )y(cxy.bx.ac.z )cx(cx)xc.(bx.ac.z x.cc.xx.bc.bx.ac.z cos.cx.b.2x.cx.bx.a cos.x.c.b.2c.xc.bc.z )x(cos.c.b.2cba )c(cos.x.b.2xbz 222 222 222 222222 222 222 222 222 Heron para Quadriláteros - Área do Quadrilátero Inscritível )dp).(cp).(bp).(ap()bp(2).ap(2).cp(2).dp(2. 16 1 )ABCD(Área )dcba)(dcba)(dcba)(dcba( 16 1 )ba()dc(.)dc()ba(. 16 1 )ABCD(Área dcbacd2ab2dcbacd2ab2. 16 1 )ABCD(Área dcbacd2ab2. 16 1 )ABCD(Área cdab4 dcba)cdab.(4 . 4 cdab cdab2 dcba 1).cdab( 2 1 )ABCD(Área:Cálculo cdab2 dcba 1sencos1sen)iii cdab2 dcba coscoscd2dccosab2ba coscd2dcx cosab2bax )ii sen).cdab( 2 1 sen.d.c 2 1 sen.b.a 2 1 )ABCD(Área coscos sensen º180 sen.d.c 2 1 )ACD(Área sen.b.a 2 1 )ABC(Área )i 2222 22222222 222222 2 2222222 2 2222 2 2222 2 2222 2222 222 222 Cálculo da Mediana relativa à hipotenusa do triângulo retângulo A hipotenusa do triângulo retângulo corresponde ao diâmetro da circunferência que o circunscreve. Logo, a mediana relativa à hipotenusa possui a mesma medida do raio. Como consequência, essa mediana vale a metade da hipotenusa. 244 4.4 4 4.4 4 444 42 4 ).(: ) 2 4 2 4 2 : : ) 222222222222 2 222 2 2 2 2 2 22222 2 2 2222 2 2 2 2 2 222 aaaaaacbacaba M cab a M cax a M abaxaxabxaabABC ii cax a Mxcxax a M hx a MAHM xcchABH i a a a aa a Distâncias entre pontos notáveis no triângulo retângulo - Ortocentro: Ponto de encontro das alturas. - Circuncentro: Ponto de encontro das mediatrizes dos lados e centro da circunferência circunscrita. - Baricentro: Ponto de encontro das medianas. ).( 6 1 2 1 . 3 1 . 3 1 ),( ).( 3 1 2 1 . 3 2 . 3 2 ),( . 3 1 . 3 2 hipotenusaBCAMroCircuncentBaricentroDistância hipotenusaBCAMBaricentroOrtocentroDistância AMGM AMAG Área do Quadrilátero Circunscritível Considerando o quadrilátero que circunscreve o círculo de raio R, que representa as alturas dos triângulos AOB, BOC, COD, DOA, temos: R.pR. 2 p2 R. 2 DACDBCAB )ABCD(Área 2 R.DA 2 R.CD 2 R.BC 2 R.AB )ABCD(Área )DOA(A)COD(A)BOC(A)AOB(A)ABCD(Área . Onde p é o semiperímetro do quadrilátero. Área do Quadrilátero Qualquer 2 cos.d.c.b.a)dp).(cp).(bp).(ap()ABCD(Área cos.d.c.b.a)dp).(cp).(bp).(ap()ABCD(Área cos.d.c.b.a 16 dcbacd2ab2 cos.d.c.b.a 16 dcba 4 )cdab( )ABCD(Área )4()ABCD(Área.4 4 dcba cos.d.c.b.a.4)cdab( )ABCD(Área.4 4 dcba dcd.c.b.a2cos.d.c.b.a.4ba )ABCD(Área.4 4 dcba dc1cos.2.d.c.b.a.2ba )ABCD(Área.4 4 dcba dc2cos.d.c.b.a.2ba )ABCD(Área.4 4 dcba dccos.d.c.b.a.2ba(**)(*))iv (**) 4 dcba cosdccos.cos.d.c.b.a.2cosba 2 dcba coscdcosab 2 dcba coscdcosab dcbacoscd.2cosab2coscd2dccosab2ba coscd2dcx cosab2bax )iii (*)sen.d.csen.dsen.c.b.a.2senb.a)ABCD(Área.4sen.d.csen.b.a)ABCD(Área.2)ii sen.d.csen.b.a)ABCD(Área.2sen.d.c 2 1 sen.b.a 2 1 )ABCD(Área 2 2 sen.d.c 2 1 )ACD(Área sen.b.a 2 1 )ABC(Área )i 2 22 2 222222 2 222222 2 2 22222 22 2 22222 22222 2 22222 22222 2 22222 2222 2 22222 2222 22222 222222 2 2222 2 2222 22222222 222 222 222222222 TEOREMAS: MENELAU – CEVA RELAÇÃO DE EULER PARA QUADRILÁTEROS Num quadrilátero qualquer, a soma dos quadrados dos quatro lados é igual à soma dos quadrados das diagonais mais quatro vezes o quadrado da mediana de Euler do quadrilátero. (Mediana de Euler: segmento de reta que une os pontos médios das diagonais do quadrilátero) Demonstração. Considere M e N os pontos médios das diagonais p e q. O segmento m é a Mediana de Euler para esse quadrilátero ABCD. Relembrando dos conceitos: a) Relação de Stewart: nmaaxncmb ..222 . b) Caso x seja mediana, temos que: 2 2 422 2 . 2 . 2 .) 2 ) 2 222 2 2 22 2 222 a xcb a x cb a aax a c a bii a nmi . c) No quadrilátero ABCD, 'mNB é mediana do triângulo ABC: 2 '2 2 222 qmba . (*) Da mesma forma "mND é mediana do triângulo ADC: 2 "2 2 222 qmdc . (**) E ainda, mNM é mediana do triângulo NBD: 2 2"' 2 222 p mmm . (***) d) Temos: (*) + (**) => 2222222 2 222 2 222 "'.2 2 "2 2 '2 qmmdcba q mdc q mba . e) Substituindo (***), temos: 2222222 2 2 22222 .4 2 2.2 qpmdcba q p mdcba . Resumo de áreas de Figuras Planas 1) Retângulo 2) Quadrado 3) Paralelogramo 4) Trapézio 5) Losango 6) Triângulos 6 - a) Triângulo qualquer 6 - b) Triângulo retângulo 6 - c) Fórmula trigonométrica da área 6 - d) Fórmula de Heron onde p é o semiperímetro e a, b e c são os lados. 6 - e) Triângulo equilátero 6 - f) Em função dos lados e do raio da circunferência circunscrita QUADRO RESUMO DOS PRINCIPAIS POLÍGONOS REGULARES Exemplo Resolvido. Na figura está representado um círculo tangente externamente, nos pontos M e N, à reta r e outro círculo inscrito ao triângulo equilátero de lado cm34L . Sabe-se que a altura do triângulo equilátero tem a mesma medida do diâmetro do círculo. Calcule a razão entre a área do círculo tangente ao triângulo e o círculo inscrito ao mesmo triângulo. Solução. Considere R o raio do círculo tangente e r o raio do cículo inscrito. Utilizando as relações no triângulo equilátero, temos: 4 9 4 9 CA CA :Razão 9)3(CA3R6R2 6h R2h 4)2(CA2r6r3 6 2 12 2 334 2 3L h r3h inscrito TANGENTE 2 TANGENTE 2 inscrito .
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