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>ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO -Naturalidade: estado. -Procedência: se veio de outro hospital, ou se estava em casa, etc. QUEIXA PRINCIPAL No máximo 3, e em ordem de importância para o paciente, o que ele se queixou mais. Redigir da maneira que o paciente disser, sem troca para termos técnicos. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) Nega-se e refere-se. Redigir o que o paciente relata acerca dos sintomas atuais. Ordem: quando começoucomo começoucomo evoluiuque providências tomou”referes e negas”. SINTOMAS REFERENTES A OUTROS APARELHOS HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA (HPP) -Iniciar com doenças próprias da infância. Se não teve: “nega doença própria da infância/não se recorda”. -Como reportar de acordo com o que o paciente descreve: ex.: “palpitação que atribui a arritmia diagnosticada há 3 meses”. HISTÓRIA FAMILIAR -Localizar o paciente na prole. Ex.: “primogênito de uma prole de 5”; “mais novo de 3 filhos”. -Pai, mãe e irmãos doença (que pode ser hereditária); caso for falecido, dizer causa. Ex.: “pai falecido por infarto no miocárdio; mãe falecida por câncer de mama; 2 irmãos hipertensos e demais sadios”. ANAMNESE FISIOLÓGICA -Gestação e Nascimento: referente à sua própria gestação, se teve alguma complicação; e o tipo de parto (normal/cesárea). -Desenvolvimento Psicomotor: “engatinhou, andou e falou em tempos normais”; “retardo na fala”. -Puberdade: no sexo masculino, dizer idade em que se iniciaram mudanças na voz, no crescimento de pelos, etc. (“aos x anos”); no sexo feminino, dizer a idade da menarca (“menarca aos x anos”). -Vida Sexual: ativa ou inativa. -Menstruações: regular/irregular; x/y, sendo x a quantidade de dias do ciclo e y a quantidade de dias com menstruação. -Partos: quantas gestações, e que fim deu cada uma. Ex.: “3 gestações, 2 partos normais e 1 cesárea”; “2 gestações, 1 aborto espontâneo e 1 cesárea”. -Menopausa: idade. -Sono: tranquilo/atribulado (pode adicionar intercorrências); Insônias: inicial, mesial e terminal. -Outros Dados: alergias, etc. CONDIÇÕES E HÁBITOS DE VIDA (HISTÓRIA SOCIAL) -Álcool: não faz uso/não é etilista/não bebe; faz uso/é etilista/bebe. Tipos: etilista social (de vez em quando); etilista moderado (2 a 3x por semana); etilista inveterado (todos os dias, alta quantidade). Ex-usuário: “etilista por x anos, tendo deixado o vício há y anos”. -Tabaco: não faz uso/não fuma; faz uso/fuma. Tipos: tabagista ocasional; tabagista moderado; tabagista inveterado nos dois últimos tipos, especificar quantas carteiras consome por dia e há quanto tempo faz uso. Ex-usuário: “tabagista por x anos, tendo deixado o vício há y anos”. -Alimentação: de acordo com a base alimentar (carboidratos, proteína, vitaminas e sais minerais); avaliar qualitativamente e quantitativamente, entre satisfatória ou deficiente. Exemplos: “qualitativamente e quantitativamente satisfatória”; “qualitativamente e quantitativamente deficiente”; “qualitativamente satisfatória e quantitativamente deficiente”; “qualitativamente deficiente e quantitativamente satisfatória”. -Trabalho: o que faz e em qual local. -Profissão: a profissão mesmo. -Esporte: pratica (especificar tipo e frequência)/não pratica. -Habitação: como é a casa e como é o saneamento básico (ex.: alvenaria, água encanada e esgoto tratado). >EXAME FÍSICO ESTADO GERAL No “olhômetro”= regular/mau estado geral/estado geral comprometido/péssimo estado geral. ESTADO NUTRITIVO No “olhômetro”= caquético < pré-caquético < muito magro < magro < satisfatório < sobrepeso < obeso < muito obeso. ESTADO PSÍQUICO Orientação, Tempo e Espaço: BOTE (bem orientado tempo e espaço), MOTE (mal orientado tempo e espaço), BOT MOE (bem orientado tempo e mal orientado espaço), BOE MOT (bem orientado espaço e mal orientado tempo). Quando tem algo específico (como depressão, agitação psicomotora, ansiedade, etc.), não se coloca a orientação, só coloca isso mesmo. BIOTIPO Observação do ângulo de Charpy. Brevilíneo: braços e pernas mais curtos; ângulo de Charpy >90°. Normolíneo: meio termo; ângulo de Charpy de 80 a 90°. Longilíneo: membros alongados; esguio; predominância dos diâmetros longitudinais em relação aos transversais; ângulo de Charpy <90°. Obs.: quando o ângulo diz que é normolíneo, mas os braços são longos= normolíneo com tendência a longilíneo. ALTURA E PESO Usar a balança clínica. TEMPERATURA Tipo de termômetro: termômetro de máxima, que marca a maior temperatura que tiver e se mantém ali. Técnica: -Enxugar a axila, colocar o termômetro no oco axilar; -Para tirar, segurar o termômetro e afastar o braço do paciente*. *Detalhe da técnica: tomar cuidado para o paciente não abrir o braço antes de o médico segurar o termômetro e deixa-lo cair. ATITUDE É em relação à observação, não é para perguntar ao paciente. -Indiferente no leito; -Decúbito lateral direito preferencial: quando dói pra deitar do outro lado, por exemplo; -Cabeceira elevada: melhora a falta de ar (por exemplo, na insuficiência cardíaca esquerda). MARCHA Atípica/Típica de determinada doença. Ex.: -hemiplegia direita= marcha com movimento dos pés em hélice (porque não consegue suspender a perna); -marcha cerebelar= sem equilíbrio. FÁCIES Atípica: não denuncia nenhum tipo de alteração patológica. / Típica de determinada doença. Ex.: -fácies tetânica= riso sardônico; -fácies renal= olhos inchados, cor em palha; -fácies leonina= hanseníase; -fácies lunar= síndrome de Cushing. PELE O que se examina na pele? -Coloração Sem alteração/icterícia/cianose. -Umidade Preservada/diminuída/muito diminuída (seca). No adulto, fazer o sinal da prega na parte anterior do antebraço. -Temperatura Sem alteração/temperatura aumentada. -Sinais Como lesões. -Turgor Mantido/?; é o “cheinho” da pele. No desidratado, o turgor diminui. Para verificar, se deve pressionar levemente o dedo na pele. -Solução de Continuidade Se tem cicatriz, etc. Se estiver normal= “sem solução de continuidade”. Ex.: “umidade e elasticidade diminuídas”; “pele seca e elasticidade diminuída”. OBS.: icterícia= é a coloração amarelada da pele e das mucosas, causada pelo aumento da bilirrubina. OBS.: lesões primárias= mácula, pápula, vesícula (bolha d’água), pústula (bolha de pus), crosta. Ex.: pápula + crosta por cima = lesão pápulo-crostosa. Evolução da catapora= mácula pápula vesícula pústula crosta. MUCOSA -Coloração Sem alterações de coloração/hipercorada (vermelho bordô)/hipocorada (+/4, ++/4, +++/4)/descorada. -Umidade Preservada, úmida/pouco úmida/seca. -Integridade Preservada, íntegra/? OBS.: cianose= é a coloração azulada da pele e das mucosas causada pela hemoglobina reduzida acima de 5% (?). FÂNEROS Pelos e unhas. O que se examina? -Coloração Pelos tingidos/canície (cabelos brancos)/coloração sem alteração/canície precoce/bronzeado/amarelado. -Implantação Técnica= puxar levemente mexas do cabelo e ver se cai, ver quanto sai na mão. Discreta queda de pelos/queda moderada de pelos/queda de pelos acentuada/bem implantado. -Distribuição Calvície parcial/calvície total/alopecia (ausência de pelos localizada)/compatível com o sexo/hipertricose (pelos em verrugas e pintas)/hirsurtismo/virilismo (distribuição masculina de pelos em mulheres)/queda de pelo. -Resistência Técnica= pega um fio de cabelo e tenta arrebentar. Pouco resistente/quebradiço/resistente. OBS.: - cabelo meio bronzeado, amarelado pode ser sinal de deficiência proteica; -cãs= cabelo branco. TECIDO SUBCUTÂNEO -Sem alterações; -Aumento do panículo adiposo (obeso)- examinar com a mão da parte anterior do antebraço. Circulação colateral: -Em rede de malha= braquiocefálica; na parte superior do tórax; -Em cabeça de medusa= tipo porta; -Tipo cava inferior= parte superior do abdome; -Tipo cava superior= parte inferior do tórax; -Ausência de circulação colateral= nromal. LINFONODOS -Occipital/Gânglio de rubéola= examinar entre o esternocleidomastoideo e o trapézio; -Retro-auriculares; -Pré-auriculares; -Submentual; -Sublingual;-Pescoço (palpar com os dedos “tocando piano”); -Supra-claviculares. OBS.: réliqua= gânglio infartado antigo. Exame Segmentar -Cabeça= crânio e face. CRÂNIO Examinar tamanho e forma. -Tamanho Microcéfalo/normocéfalo/macrocéfalo. -Forma Dada pela relação entre o diâmetro antero-posterior e o diâmetro transverso. Técnica= usar o dedo maior (aonde começa a descer a cabeça) e o polegar (aonde começa a nascer cabelo), no sentido antero-posterior. Braquiocéfalo (dT>dAP), dolicocéfalo (dT<dAP), mesocéfalo (dT=dAP). FACE Simétrica; Assimétrica: -por afundamento do zigomático do lado direito/esquerdo; -por ptose palpebral direita/esquerda; -por paralisia facial periférica à direita/esquerda; -por paralisia central. OLHOS -Fendas palpebrais Simétricas/assimétricas. -Hordéolo À direita/esquerda. (se tiver). -Esclerótica Anictérica/ictérica (cruzes em 4)/amarelada (menos que ictérica). Técnica de exame da esclerótica= puxar a pálpebra superior para cima com o polegar e pedir para o doente olhar para baixo. Normal= anictérica. -Pupila Anisocórica (falar motivos)/isocórica (pupilas iguais). -Anisocoria= pupilas diferentes. Ex.: uma com midríase e outra com miose; uma com midríase e outra normal; uma com miose e outra normal; ou as duas com midríase ou miose, mas em intensidades diferentes. -Conjuntiva Técnica de exame da conjuntiva= puxar a pálpebra inferior para baixo com o polegar e pedir para o doente olhar para cima. Se verifica umidade, integridade e coloração (hipercorada, hipocorada, descorada, hiperemiada). -Reflexo Foto-Motor Normal (presente bilateralmente); ausente à direita/esquerda. Técnica: segurar a lanterna como se estivesse segurando uma caneta; acender fora da visão do paciente; dar ordem para o paciente: “olhe para mim”; passar lentamente a lanterna pelos olhos e analisar a contração pupilar. Reflexo consensual= quando ilumina um lado e o outro contrai; se deve apoiar a lateral da mão sobre o nariz (para criar uma “barreira”); dizer se é presente bilateralmente/ausente à esquerda ou à direita/ausente bilateralmente. Exemplo de reflexos normais= “reflexos foto-motor e consensual presentes bilateralmente”. -Tensão Ocular Colocar o dedo indicador e o médio sobre a pálpebra superior, pedindo ao paciente para olhar para baixo sem fechar o olho. Se tiver glaucoma, vai estar mais firme. OBS.:- Hordéolo= nome técnico para terçol. BOCA E OROFARINGE -Exame da Fenda Labial Ver simetria e se tem alguma lesão, como lesão herpética, lesão de leishmaniose cutânea (em “saca bocada”), lábio leporino. -Exame de Orofaringe Técnica sem abaixador de língua: ordem dada ao paciente – “abra a boca e diga ‘ae’”*. *”a” misturado com “e”. Técnica com abaixador de língua: colocar na parte posterior da língua. Ela pode estar: Sem alterações – hiperemiada – com manchas de Koplic – com enantema. -Úvula Sinal de Friedrich-Muller= a úvula treme a cada sístole, ocorre na insuficiência aórtica. -Amígdalas Palatinas Hipertrofiadas, hiperemiadas, com pus (amigdalite pultácea= hiperemiada com pontos de pus). -Língua Tamanho= sem alteração/macroglossia. Coloração= sem alteração/hiperemiada. Umidade= preservada, úmida/. Mobilidade= preservada/. Papilas= presentes/língua lisa (ausentes). -Dentes Saber os nomes para localizar alterações. Próteses: total superior, total inferior. Verificar a coloração das gengivas e a presença de lesões, como saturnismo (manchas escuras). NARIZ Sem alterações/formas anormais/lesões. Exemplo de forma anormal= em sela, fácies de sífilis congênita. Exemplo de lesão= leishmaniose cutânea, lesão em “saca bocada”. Técnica para identificar fratura do osso próprio do nariz= pinçar os dedos sobre o nariz e balançar. OUVIDO Puxar a orelha perpendicularmente ao plano do rosto. Escorrendo pus do conduto auditivo= otorreia. Escorrendo sangue do conduto auditivo= otorragia. Sem alterações do pavilhão auricular e conduto auditivo. PESCOÇO -Forma Cilíndrica (normal), alado (escápula látea), bócio. -Posição Centrado na vertical (normal), torcicolo, cão de fuzil (atitude de meningite- rigidez da nuca), sinal de Musset (sinal periférico de insuficiência aórtica- o pescoço se move de acordo com o batimento cardíaco). -Mobilidade Flexão, extensão, rotação e lateralidade. Ativa= que o doente faz. Passiva= que o médico faz no paciente. Normal= mobilidade ativa e passiva preservadas/nuca livre. ARTÉRIAS Verificar/sentir com a ponta do polegar, perpendicularmente ao eixo da artéria, entre a traqueia e o esternocleidomastoideo; os demais dedos devem ficar apoiados no trapézio. -Ritmo Regular (mesma distância entre os batimentos); irregular; ritmo bigeminado; ritmo trigeminado. -Frequência Contar por 30 segundos e multiplicar por 2 se for regular. Se for irregular, contar por 1min e repetir 3 vezes, fazendo média aritmética dos 3 resultados. Normal= de 60 a 100bpm, excluindo os extremos. -Amplitude Normal, aumentada, diminuída. -Forma Pulso dicrótico; pulso em martelo d’água (tem grande amplitude e rapidamente retrocedente – de insuficiência aórtica). -Estado da Parede A melhor é a artéria radial – encostar os dedos indicador e o médio, deslizando firmemente. O ideal é que ela esteja lisa e macia. VEIAS Se o pulso for visível, dizer que é e caracterizar se tem amplitude normal ou aumentada. -Pulso: Exemplo: “pulso visível no pescoço a 45°, a 90°” (um dos ângulos ou ambos); “sem turgência jugular/jugulares planas”= não tem pulso venoso visível. OBS.: se falar a turgência (se o pulso estiver visível), não precisa falar a amplitude. TIREOIDE Se tiver com bócio/papeira= “com bócio”. -Técnica de Palpação Por trás do paciente, usar os dedos indicador e médio, começando perto da clavícula. Tentar palpar os lobos – se não conseguir, registrar que é “impalpável”. Depois, procurar o istmo e pedir ao doente para engolir saliva, para ver se o istmo sobe – verificar consistência e tamanho. Tireoide quente, dolorosa e firme= tireoidite. Se for palpável, verificar a presença de nódulos, temperatura, a consistência e a sensibilidade (se dói ou não). TÓRAX -Inspeção Inspeção Estática Não leva em conta o movimento respiratório. Tipo de tórax= atípico ou dizer que a forma aponta para alguma doença. Exemplos: “tórax em tonel”, “tórax em barril”, “tórax enfisematoso”, “discreto aumento antero-posterior”, “tórax quereniforme” (peito de pombo). Tipos de tórax por alteração da coluna: “tórax cifótico”, “tórax escoliótico”, “tórax lordótico”, “tórax cifoescoliótico”. Verificar retrações. OBS.: tórax infudibuliforme= em forma de infundíbulo, é congênito; tórax de sapateiro= igual ao infudibuliforme, mas é adquirido. Inspeção Dinâmica Tipo respiratório: tóraco-abdominal com predominância abdominal (normal para homens) ou com predominância torácica (normal para mulheres). -Ritmo Respiratório Normal/anormais. -Ritmo de Kussmaul= de acidose metabólica (principalmente diabética); tem uma “paradinha” no final da inspiração e outra no final da expiração. -Ritmo de Cantani= não tem a “paradinha”. -Ritmo de Cheyne-Stokes= encontrado em caso avançado de insuficiência cardíaca; alta amplitude; quanto mais grave é o caso, maior é a fase de apneia. -Ritmo de Biot= ritmo de traumatismo crânio-encefálico, etc; respiração extremamente irregular. -Suspirose/Respiração entrecortada= causas emotivas. -Distensibilidade/Expansibilidade Torácica Distensibilidade é ver que o tórax está estendendo; já a expansibilidade se vê à palpação. -Frequência Normal= 16 a 20 irpm para homens e 18 a 22 irpm para mulheres. Técnica: paciente deitado em decúbito dorsal; colocar as duas mãos sobre o tórax, entre o apêndice xifoide e o ângulo entre o músculo e o corpo do esterno. -Tiragem Quando há dificuldade de respirar, se faz uma depressão nos espaços intercostais. -Palpação -Tônus Muscular: colocar a mão para ver o tônus da musculatura. “Aumento do tônus”, “tônus muscular preservado”. -Expansibilidade: portrás do paciente, apoiar as mãos sobre os ombros e encostar os polegares na altura da 7ª cervical, fazendo um ângulo. Deve-se pedir ao paciente para respirar, e o ângulo deve abrir. Depois, colocar as mãos no meio do tórax, também por trás. Por último, fazer o mesmo na base do tórax, mas aí não precisa fazer o ângulo com os polegares, porque eles ficam perpendiculares (e na respiração, eles se afastam). Nas 3 posições, se deve pedir ao paciente para respirar. -Frêmito: sensação táctil por um ruído. Frêmito torácico-vocal= a voz provoca um ruído que se sente no tórax. Técnica: pedir ao paciente “diga 33” e verificar a sensação com as últimas porções do metacarpo nas costas do paciente, com os dedos afastados, na região inter-escápulo-muscular. Se o paciente estiver deitado, pedir a ele para colocar as mãos nos joelhos, para melhorar a percussão; se o paciente estiver em pé, pedir a ele para juntar as mãos na frente do corpo, afastando as escápulas. Deve-se analisar até a base do tórax, sempre comparando bilateralmente. Frêmito pleural= sensação táctil do atrito pleural. Frêmito pericárdico= sensação táctil do atrito pericárdico. Frêmito brônquico= sensação táctil do estertor. Frêmito catárito= sensação táctil do sopro. -Elasticidade Torácica: colocar a mão no mesmo lugar de analisar a frequência e pressionar levemente. “Elasticidade preservada”, “elasticidade diminuída”. -Percussão Dedos abertos e dedo médio da outra mão para baixo, para percutir sobre o dedo médio que está nas costas, deixando a mão bem leve ao percutir. Mão nos espaços intercostais. Som normal= claro atimpânico. Som timpânico= de tambor; ar na pleura. Som maciço= água na pleura. -Ausculta Na região inter-escápulo-vertebral. Ausculta “esquadrinhando” o tórax. Auscultar até a base do pulmão (4 dedos abaixo do fim da escápula). OBS.: se houver uma cúpula diafragmática direita, o fígado sobe junto. Então, na ausculta, se obtém um som maciço. Mas, na inspiração, o diafragma desce, e o som maciço some (porque tirou o fígado do “caminho”). -Murmúrio Vesicular: o normal é suave, doce- “murmúrio vesicular audível bilateralmente”. Alteração: Áspero= menos que crepitante. Rude= se evoluir, evolui para ronco. Abolido= o ruído some. Diminuído= o ruído some parcialmente. OBS.: os murmúrios abolido e diminuído ocorrem em pneumotórax e derrame pleural. -Ruídos Adventícios: estertor é um ruído adventício, que pode ser crepitante (“pisando em folhas secas”) ou subcrepitante (=bolhoso- finas, médias e grossas bolhas). -Ruído Respiratório: murmúrio vesicular + sopro glótico. Intensidade do ruído: o lado direito é um pouco mais audível. AUSCULTA DE VOZ -Alta Colocar o estetoscópio no dorso e dizer “diga 33”. O som da ausculta se chama “broncofonia normal”. -Pectorilóquia= voz cavernosa, de “Pato Donald”. Típico de tuberculose. Voz gutural= não é anasalada, há identificação das sílabas. -Broncofonia exagerada= retumbância exagerada da voz auscultada. -Egofonia= voz “fanha”. É a ausculta da voz anasalada e identificando as sílabas. Ocorre em derrame pleural. -Cochichada Ordem dada: “diga 33 cochichando”. Normal= som de cochicho sem identificação das sílabas. “Sem alterações”. Pectorilóquia afônica= quando se ouve as sílabas. REGIÃO MAMÁRIA -Inspeção Só olhar, no geral. Verificar presença de mamas extranuméricas (mais de duas mamas). No homem, verificar se tem ginecomastia. -Palpação Não é para usar as pontas dos dedos, usar as falanges proximais e metacarpo. Quando estiver normal: -Na mulher= “ausência de nódulos ou outras alterações”; -No homem= “ausência de ginecomastia ou outras alterações”. REGIÃO PRECORDIAL É limitada por uma linha contínua que passa pelo ictus cordis, 4º ou 5º espaço intercostal direito, 2º espaço intercostal direito, 2º espaço intercostal esquerdo e volta ao ictus cordis. -Inspeção Ver no “olhômetro” se tem abaulamentos, retrações ou pulsações anormais. Ver se o ictus cordis é visível ou não. -Palpação -Localização: achar o encontro do manúbrio com o corpo do esterno. Depois, achar o 4º espaço intercostal na linha hemiclavicular. A localização do ictus cordis vai depender do biótipo (e de determinadas condições). Ex.: VE aumentado= ictus para baixo e para a esquerda; VD aumentado= ictus para cima e para a esquerda. OBS.: Tipos de Ictus: -Ictus em báscula= da cardiomegalia; -Ictus globoso/cupuliforme= insuficiência cardíaca diastólica; -Ictus propulsivo (“empurra a mão” quando palpa)= insuficiência cardíaca sistólica. OBS.: na procura pelo ictus, palpa todo o precórdio com a mão espalmada. -Mobilidade: fixo (quando coloca a mão e não se mexe) ou móvel. Ex.: “se movendo no mesmo espaço intercostal”; “se movendo a 2 dedos do seu espaço intercostal”; fixo= “sínfise pleuropericárdica”. -Frêmito: sensação táctil de um ruído. Frêmito catáreo= de sopro cardíaco; Frêmito pericárdico= sensação táctil do ruído pericárdico (atrito); não desaparece em apneia; indica pericardite. -Ausculta Começa pelo foco mitral e, para acha-lo, tem que achar o ictus cordis. Se ele não for visível ou palpável, ver o biotipo e auscultar aonde ele deveria estar (mais ou menos). Depois, auscultar focos aórtico, tricúspide e pulmonar. -Ritmo: regular (em 2 ou 3 tempos); irregular (em 2 ou 3 tempos); bigeminado; trigeminado. O ritmo é regular quando as primeiras bulhas têm a mesma distância uma da outra. -Frequência Cardíaca: se for regular, contar por 30 segundos e multiplicar por 2; se for irregular, contar por 1 minuto por 3 vezes, e fazer a média entre os números obtidos. Taquicardia paroxística= começa e para de repente. Taquicardia sinusal= o ritmo começa no nó sinusal. Taquicardia juncional. Bradicardia= bloqueio átrio-ventricular ...? -Alterações das Bulhas: B1= melhor audível nas “pontas” do coração (focos mitral e tricúspide); coincide com o pulso carotídeo. B2= melhor audível na base do coração (focos aórtico e pulmonar). Bulhas normofonéticas= normais. Bulhas hipofonéticas= pouco audíveis. Bulhas hiperfonéticas= audíveis mais alto do que o normal (maior intensidade). Bulhas desdobradas= “trum trá”; aparece na expiração e some na inspiração; é fisiológico esse desdobramento. Desdobramento invertido da segunda bulha/paradoxal da segunda bulha= aparece na inspiração e some na expiração. -Soprologia Quando existe um sopro? Quando o fluxo sanguíneo se torna turbulento. Constante de Reynold ***? -Intensidade: cruzes em 6. ++/6= fraco sem frêmito; +++/6= forte sem frêmito; ++++/6= fraco com frêmito; +++++/6= forte com frêmito; ++++++/6= ouve só de chegar perto. -Tipos de sopro: -Sopro de ejeção= se, no momento do sopro, o coração estiver ejetando sangue. -Sopro sistólico de ejeção pulmonar= estenose pulmonar. -Sopro de regurgitação= insuficiência aórtica. Ex.: sopro sistólico melhor audível em foco aórtico tipo ejeção”= estenose aórtica. -Sopro sistólico de ejeção= lembrar que o período de ejeção tem 3 fases (lenta, máxima e reduzida); o sopro é losangular, em crescendo e decrescendo, romboidal. -Sopro de ejeção aórtico= irradiação para o pescoço, deixando um gap (período de contração isométrica até abrir a valva aórtica) crescendo e decrescendo; “tum-gap-shh”. -Sopro sistólico de regurgitação: Mitral= sopro em jato de vapor; “tum fuu” – o “tum” é a valva fechando, e o “fuu” indica que está vazando. Inicia-se junto com B1, não tem gap. Mantém mais ou menos a mesma intensidade. -Sopro diastólico de regurgitação: Aórtico= é no grande silêncio; “tum tahh” (não tem gap); se inicia junto com B1; alta frequência; é aspirativo (mais perceptível, maior pressão). Pulmonar= se inicia com B2, aspirativo (pouco perceptível); “sopro diastólico melhor audível no foco pulmonar”. -Sopro em pio de gaivota/musicaloide= endureciemento/deterioramento da valva, então alguma estrutura pode vibrar, gerando o som característico (“presença de estrutura vibrátil”). -Estenose mitral= “bruu; som de ruflar de asas; é um sopro de enchimento rápido (AV); ruflardiastólico. -Sopro pré-sistólico (“vrum”) + hiperfonese de B1 (“TUM”) + abertura da mitral, com estalinho (“tac”) + ruflar diastólico (“bruu”). OBS.: Sinal de Rivero Carvalho= se pede para o paciente respirar, aumentando o retorno venoso; se tiver insuficiência tricúspide, o sopro sistólico aumenta. ABDOME -Inspeção Tipo de abdome: -Abdome gravídico= piriforme. -Abdome globoso= ascite, bexiga cheia, obesidade acentuada, distensão acentuada. -Abdome em batráquio= ascite em involução. -Abdome escavado. -Abdome em avental. -Abdome atípico. Peristalse Se for visível, dizer que é; se não for, não precisa falar nada. Normal (1 ruído a cada 4 respirações)/Aumentada/Diminuída. Verificar: Abaulamentos, retrações e circulação colateral. Normal= “ ausência de abaulamentos, retrações e circulação colateral”. Pulsações Anormais -Pulso hepático= é um pulso venoso; segue as ondas do pulso venoso do pescoço. -Pulso epigástrico= saber se é compatível com o batimento da aorta ou se é do ventrículo direito; coloca a mão na horizontal, abaixo da costela. -Da Aorta Abdominal= Cicatriz Umbilical Invertida, centrada, retrátil, hérnia umbilical. -Palpação Palpação Superficial Com vistas à parede abdominal (pele, subcutâneo, músculo e peritônio). Técnica: usar as falanges, flexionando-as, no sentido anti-horário e começando na fossa ilíaca direita. Pode estar: -Flácido e indolor= normal; -Pouco depressível e indolor; -Pouco depressível e doloroso. -Contracturado; -Abdome em tábua; -Defesa abdominal- involuntária. Massa Abdominal Verificar: localização, tamanho, forma, contorno (regular/irregular), consistência, sensibilidade, mobilidade, pulsatilidade. OBS.: se tiver uma massa pulsátil, pode ser porque ela está ao lado da aorta, ou porque é um aneurisma. Colocando a mão, se aumentar é um aneurisma, e se diminuir é massa. Palpação Profunda >Fígado É a palpação mais superficial das profundas. Técnica: mão esquerda no ângulo costo-muscular, levantando um pouco. Mão direita na fossa ilíaca direita ir palpando até encontrar a borda do fígado, pedindo ao paciente para respirar; se deve pressionar levemente na expiração, para “surpreender” o fígado. Verificar: superfície (lisa/áspera), consistência (firme/pétrea), sensibilidade (indolor, doloroso). Pode estar palpável: -no rebordo costal; -a 1, 2, 3 ou 4 dedos do rebordo costal; -na cicatriz umbilical ou abaixo dela; -na fossa ilíaca direita. Pesquisa do bordo superior do fígado: fazer percussão, começando do 2º espaço intercostal; vai começar com som claro atimpânico; 5º= sub-maciço (aonde está a borda); 6º= maciço. Como encontrar o 2º espaço intercostal direito? Encontrar o ângulo de Louis, descer um pouco e deslizar a mão para a direita, até mais ou menos a linha hemiclavicular, aonde irá fazer a percussão. Palpação de fígado com ascite (ou abdome mais globoso)= manobra de rechaço para fígado – mão aberta e apertar. OBS.: para longilíneo, se o fígado for palpável a dois dedos do rebordo costal e a borda estiver no 5º espaço intercostal, caracteriza aumento, porque normalmente está no rebordo. Vesícula Biliar -Manobra de Chiray= paciente em decúbito intermediário entre lateral e ventral; o médico deve colocar a mão esquerda atrás, e a mão direita procura a vesícula. -Vesícula em porcelana= lisa, firme e dura; de colecistite crônica. -Sinal de Murphy= abcesso de fundo de vesícula; colecistite aguda; palpa quando o paciente susta subitamente a respiração. Baço Palpação clássica= da mesma forma que palpa o fígado. Manobra de Schuster= manobra auxiliar; paciente em decúbito lateral direito; apoiar a mão esquerda no dorso e palpar livremente com a mão direita. OBS.: Espaço de Traube: Limite superior= 6ª cartilagem condrocostal/Tangencia a 5ª costela/Limite inferior= rebordo costal. Causas de espaço de Traube ocupado (maciço ou sub-maciço)= aumento do aço, tumor de fundo de estômago, tumor de ângulo esplênico do cólon. Alça do Sigmoide Manobra do deslizamento= usar as pontas dos dedos das duas mãos, em movimento de “deslizar e voltar”. Ceco -Gargarejo do ceco= ao palpar o ceco, se encontra um ruído hidroaéreo. -Manobra do deslizamento. -Inflamação no ceco= tiflite. Cólon Sinal de Rovsing. Estômago -Ruído hidroaéreo= “vascolejo” gástrico; ocorre em estenose pilória em fase de exaustão; em fase de atonia da parede. -Ruído em patinação= estenose pilórica avançada. -Pulsação epigástrica= se empurrar a mão para baixo (na palpação) é ventrículo direito; e se empurrar para o lado, é aorta. Rins -Método de Israel. -Método de Guyon= em decúbito dorsal. -Manobra da pinça= mão esquerda no ângulo costo-muscular e mão direita pouco abaixo do rebordo costal; depende de uma sensibilidade táctil muito grande. -Técnica do rechaço para rins: mão esquerda no ângulo costo-muscular, levantando um pouco (dobrando as falanges), e a direita vai buscando. -Quando o rim é palpável? Em caso de ptose ou quando está aumentado. REGIÃO LOMBAR O que se examina? Pele, músculo, ossos, tecido subcutâneo. -Tônus muscular para-vertebral: Preservado= normal; Aumentado= hipertonia; Diminuído= hipotonia. -Técnica de compressão das vértebras lombares: colocar o polegar na horizontal e comprimir, apoiando a mão no dorso. Essa técnica é para avaliar a sensibilidade das apófises espinhosas. Se estiver doloroso, pode ser por tuberculose vertebral (Mal de Pott), CA de vértebra, hérnia distal ou fratura de vértebra. -Punho-percussão lombar: De Murphy (técnica)= ficar do lado direito da região a ser examinada; fazer percussão com punho fechado/mão fechada (se for com a lateral da mão aberta, caracteriza a manobra de Giordano). Primeiro, fazer uma percussão mais leve, e depois uma mais forte, para confirmar, caso não tenha dor na primeira. Se doer (na primeira ou na segunda), caracteriza o Sinal de Giordano. OBS.: manobra diferencial entre pleurite na base do pulmão, ou litíase biliar ou pielonefrite – é comum usar o método de Giordano, começando desde a base do pulmão, para ver se dói. Se doer desde o ápice do pulmão, é de pleurite. -Quando está tudo normal= “apófises espinhosas indolores à compressão e punho-percussão lombar indolor”. REGIÃO SACRA Ver se algum ponto dói. Ex.: em caso de queda, pode haver fratura do cóccix, luxação da articulação sacro-coccígea. Se não tiver nada, dizer “ausência de edema sacro”, que é a maneira de dizer que não tem anda na região. Se tiver alteração, especificar. COLUNA VERTEBRAL -Inspeção Verificar se tem alguma anormalidade, e em qual segmento da coluna. Se tiver escoliose, tem que falar para que lado está a convexidade (direita ou esquerda). Escoliose, cifose, lordose e cifoescoliose (Corcunda de Notre Dame). -Palpação Tônus da musculatura para-vertebral= se está tudo normal, hipertonia ou hipotonia (e falar o lado caso houver hiper ou hipotonia). Compressão das apófises vertebrais de todas as vértebras. Tudo normal= ausência de deformidades, tônus da musculatura para-vertebral preservado e apófises vertebrais indolores à compressão. OBS.: o achatamento das vértebras também pode causar dor à compressão das apófises. MEMBRO SUPERIOR -Músculos= tônus. -Ossos= ver se tem fratura. -Articulações= ver função (se está tudo direitinho), sinais de luxação (dor, deformidade e impotência funcional). -Vasos= pulso radial, artéria braquial e artéria umeral. O que tem que informar sobre as artérias? O pulso arterial e o estado da parede. Dizer se o pulso é regular ou não – se for irregular, tem que pelo menos ver a amplitude, se é variável ou não. -Tudo certo= “ausência de sinais de fratura óssea ou luxações; pulso radial regular, parede lisa e macia”. MEMBRO INFERIOR -Músculo= tônus. -Ossos= ver se tem fratura/deformidade/dor/deslocamento da patela. -Articulações= verificar luxações. -Vasos: Veias= verificar presença de varicosidades (varizes). Em termo de veias profundas, o clínico tem que saber suspeitar de tromboflebite (tem dor, aumento da temperaturae endurecimento do local). Artérias= femoral, poplítea, pediosa. Se não for palpável em algum lado, é para especidicar. -Tudo normal/fim do exame físico= “membro inferior sem edemas e pediosas palpáveis bilateralmente”. OBS.: se tiver edema, tem que informar, mesmo que já tenha sido descrito no tecido subcutâneo. OBSERVAÇÕES (para encaixar depois) *Febre= é uma síndrome clínica caracterizada pelo aumento da temperatura corporal, vermelhidão da pele, taquicardia, astenia, mialgia. Para relatar febre, dizer “sensação de febre”. *DC= FC x VS. *Desenvolvimento psicomotor tardio= “retardo na marcha e na fala”. *Gânglio Inflamado= quente, doloroso, firme, não aderente a planos profundos. *Gânglio Neoplásico= frio, não doloroso, duro, aderente a planos profundos. *Cianoses: -Periférica= extremidades; -Central= coração e pulmões; -Mista= central + periférica. *Sensibilidade táctil= se sente com a palma da mão. Sensibilidade térmica/dolorosa= dorso da mão. *Exame dos olhos: pálpebra esclerótica pupilas (formato, tamanho) reflexo foto-motor tensão ocular. *Tríade da pneumonia= dispneia, dor na inspiração profunda e febre. *Doenças que normalmente cursam com febre acompanhada de calafrios= pielonefrite aguda, colecistite aguda e erisipela. *Pterígio: resquício da membrana nictitante dos répteis. *Sinais de peritonite: -Sinal de Blumberg; -Abdome em tábua; -Desaparecimento do reflexo cutâneo-abdominal (tem que saber se o paciente costumava apresentar esse reflexo antes); -Radiografia simples de abdome: desaparecimento da gordura pré-peritoneal. *Se tiver apendicite e não tiver peritonite, NÃO vai dar sinal de Blumberg, só vai dar o de Rovsing. *Sinais de fratura óssea= dor, deformidade, crepitação. *Sinais de luxação articular= dor, deformidade, impotência funcional. Exceção: a fratura do colo do fêmur tem dor, encurtamento do membro e rotação externa do pé. *Luxação= perda do contato das superfícies que se articulam. *Divisões do abdome: Andar superior/Andar inferior= dividido na altura da cicatriz umbilical. HD E HE FD M FE FID H FIE QSD QSE QID QIE *Divisões do dorso: terços superior, médio e inferior. *Bradisfigmia: ≤ 60bpm; taquisfigmia: ≥100bpm. *Como fica o pulso radial na fibrilação atrial? Ritmo irregular, amplitude variável, 1ª bulha de intensidade variável. *Média esclerose de Monckeberg= o sinal é a artéria em traqueia de passarinho. *Diferenças entre pulso venoso e pulso arterial: PULSO VENOSO: 2 ondas; na inspiração forçada, some ou diminui; é melhor visível do que palpável; predomínio do volume sobre a pressão; 1ª= contração atrial. PULSO ARTERIAL: 1 onda; é mantido com a inspiração forçada; é melhor palpável do que visível; predomínio da pressão sobre o volume. *Sinais de obstrução respiratória alta= tiragem bilateral, dispneia, cornagem. *Atrito pleural: quando tem infecção na pleura e gera um atrito (“ziwziw”). *Sopro tubário: sopro glótico patológico. *A expiração passiva é, fisiologicamente, um pouco mais longa do que a inspiração. *Dispneia Pulmonar= dificuldade na expiração; independente do decúbito. Dispneia Cardíaca= dificuldade na inspiração; piora com decúbito. *Características da tosse da asma cardíaca: fase inicial ainda sem estertor bolhoso, sibilo na expiração. *Qual é o fator que produz o sibilo? A diminuição da luz do brônquio. *Qual é o fator que dá o estertor crepitante? Ocorre em caso de alveolite ou bronquiolite (pode auscultar sibilo). *Qual é o fator que dá o estertor bolhoso? ****? *Crepitatio indux= de indução; crepitatio reduz= de redução. *Ronco= secreção em brônquios mais grossos. *Ausculta da fossa supra-clavicular: se ouve o ruído respiratório, que é composto de murmúrio vesicular + sopro glótico. *Síndromes Pleuropulmonares (Sinais): Condensação Pulmonar -Inspeção: distensibilidade pode estar diminuída no lado da lesão. -Palpação: frêmito tóraco-vocal aumentado a nível da lesão. -Percussão: macicez ou sub-macicez a nível da lesão. -Ausculta: sopro tubário e estertor crepitante ao redor da área condensada. -Ausculta de voz cochichada: pectorilóquia afônica. Derrame Pleural -Inspeção: distensibilidade pode estar diminuída no local da lesão; nos grandes derrames, pode ter abaulamento no lado da lesão. -Palpação: frêmito tóraco-vocal diminuído ou abolido na base do local acometido pela lesão. -Percussão: macicez ou sub-macicez no local da lesão. -Ausculta: murmúrio vesicular diminuído ou abolido no local. -Ausculta de voz alta: egofonia. Pneumotórax -Inspeção: distensibilidade pode estar diminuída no local da lesão (pneumotórax acentuado). -Palpação: frêmito tóraco-vocal diminuído ou abolido no local. -Ausculta: murmúrio vesicular diminuído ou abolido. *Hepatização do alvéolo= condensação pulmonar. *Cornagem= um dos sinais de obstrução de via respiratória alta, ruído laringo-traqueal provocado na inspiração quando há obstrução de vias aéreas altas. *Derrame pleural= causado pelo aumento da pressão hidrostática da circulação sistêmica. *Na insuficiência cardíaca diastólica, a tendência é o coração dilatar, e o ictus é globoso, cupuliforme (se vê uma forma de cúpula). *Na insuficiência cardíaca sistólica, a tendência é o coração hipertrofiar, e seu ictus cordis, na palpação, é propulsivo. *Insuficiência aórtica= sopro diastólico; estenose aórtica= sopro de ejeção. *Sopro= existe quando o fluxo sanguíneo se torna turbulento. *Dor de cabeça “latejando”= cefaleia pulsátil. *Rastejo sistólico= sinal de cardiomegalia. *Insuficiência cardíaca= por débito baixo ou por débito elevado. *Fibrilação atrial= 1ª bulha de intensidade variável; ritmo irregular e amplitude variável. *Ritmos anormais em 3 tempos= galope diastólico (B1, B2 e B3 mais aceleradas); galope por B4; galope atrial; galope pré-sistólico. *Insuficiência aórtica= quando a válvula não está fechando bem, está deixando sangue voltar; “sopro diastólico melhor audível em foco aórtico e aórtico acessório, com irradiação para a ponta e do tipo regurgitação”. *Hand grip= manobra para aumentar a RVP; se tiver sopro aórtico de ejeção, com a manobra, o sopor diminui porque diminui a velocidade do fluxo, reduzindo a turbulência. Se o sopro for melhor audível no foco mitral (insuficiência mitral), a manobra faz com que o sopro aumente. *Sinais de Insuficiência Aórtica: 1. Sinal do pulso capilar: pressionar sobre a ponta da unha; normalmente, embaixo fica branco e em cima fica vermelho; mas, se ficar variando, pode ser sinal de insuficiência aórtica. 2. Pressão divergente com queda da mínima e discreto aumento da máxima. 3. Duplo Tom de Traube ao auscultar a artéria femoral. 4. Sinal de Duroziez: duplo sopro; “fu fu”. 5. Sinal de Friedrich-Muller: a úvula treme a cada sístole. 6. Pulso em martelo d’água: grande amplitude e rapidamente retrocedente. 7. Sinal de Musset: movimentação involuntária da cabeça (“pulsação”). *Qual característica do sopro indica a gravidade da lesão? A duração. *Quando o paciente tem alguma crepitação, pode ser por estase, então se deve pedir ao paciente para tossir 3 vezes, e verificar se a crepitação sumiu. * Sinal de Piparote: Faz “petelecos” na barriga, e tenta sentir a onda com a outra mão – se der para sentir, é positivo, indicando ascite. *Síndrome da recanalização da veia umbilical na hipertensão porta= Síndrome de Curvallier-Baungarten. *Apendicite com peritonite na fossa ilíaca direita= palpação dolorosa, abdome pouco depressível e sinal de Blumberg. *Sinal de litíase biliar= dor à compressão no ponto cístico; se não tiver esse sinal, mas tiver apresentado típica cólica biliar, pedir USG. *Movimentos peristálticos= visíveis de cima para baixo, da esquerda para a direita. *Platibasia= o indivíduo nasce sem o áxis, então o pescoço fica mais curto e não consegue fazer a rotação. *No músculo, quando tem hipertrofia com aumento de massa, se sabe que é por uma causa mais longa,duradoura. Mas, se só tem tônus e não tem hipertrofia, significa que é por uma causa mais recente. *Se tiver pulso irregular e amplitude variável, deve desconfiar de fibrilação atrial. >Anotações Lígia *Polaciúria: aumento da frequência urinária, porém com pequeno volume a cada micção. *Poliúria: aumento do volume de urina (>1800mL em 24h). *Pielonefrite aguda: febre, disúria e dor lombar.
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