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A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO POR PROFESSORES DO ENSINO

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A UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO POR PROFESSORES DO ENSINO.
As “novas” tecnologias estão presentes em quase todos os ambientes da sociedade. Na escola não é diferente. Temos como exemplos de tecnologias dentro da escola, o data show, a televisão, o rádio a calculadora, a TV Multimídia e o Laboratório Digital, com seus computadores ligados na rede de internet. No ensino percebem-se as dificuldades em utilizar as tecnologias como instrumento pedagógico nas aulas, sendo o data show, uma delas. Entende-se que a inserção do recurso tecnológico data show nas aulas poderia possibilitar maior interesse dos alunos e, assim, melhorar o processo do ensino/aprendizagem pelas múltiplas atividades que o professor pode realizar com este recurso. Não é novidade dizer que nós, professores, precisamos criar possibilidades para a utilização dos recursos tecnológicos disponíveis na escola, buscando melhor qualidade no ensino e, consequentemente, na aprendizagem. Acreditamos que o data show é uma boa ferramenta e pode ser aproveitada com mais eficácia no processo pedagógico pelos educadores. O projeto de intervenção tem como objetivo auxiliar os professores na utilização do data show, oportunizando socializar informações sobre a relevância do bom uso desta ferramenta como recurso didático e apresentar subsídios teóricos, metodológicos, apontando limites e possibilidades para o processo de ensino aprendizagem, oportunizando a reflexão sobre as relações educação e tecnologia. O data show e mais um recurso que pode ser usado em sala de aula na educação como um todo.
O uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no ambiente escolar surge como um dos recursos propulsores da socialização e do aprofundamento do conhecimento entre estudantes e professores, facilitando a divulgação de conteúdos e possibilitando meios mais modernos para que esses sejam assimilados. Antonio (2012) afirma que a rede atrai alunos, professores e todos nós por várias razões. Uma delas é a ampliação do universo de relacionamentos, a possibilidade de fazermos novos amigos, de conhecermos pessoas interessantes. Outro benefício é a facilidade de acesso à textos, vídeos, imagens e notícias que não tínhamos antes. A tecnologia tende a permitir que aqueles que a utilizam tenham um grande e variado acesso à informação, conectando pessoas, ampliando visões e possibilitando que barreiras, antes fatores limitantes, sejam ultrapassadas. Com base na percepção dos benefícios trazidos pelas TIC ao sistema educacional de autores como o citado acima, o presente trabalho pretende analisar o tema Gestão Escolar e as Tecnologias Digitais e como as mesmas possibilitam as práticas do processo ensino/aprendizagem no ensino fundamental. A instituição escolar onde foi realizada a pesquisa é Centro de Ensino Fundamental 316 de Santa Maria, uma escola pública integrante da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal que atende alunos dos anos finais do Ensino Fundamental (5º ao 9º ano). A escola está localizada em uma comunidade relativamente carente, apresenta grandes problemas sociais relacionados a roubo, tráfico e uso de drogas. Grande parte dos alunos apresenta resistência em relação às regras de disciplina e poucos contam com o efetivo acompanhamento familiar. De maneira geral, na escola em questão, os funcionários conseguem realizar um bom trabalho em equipe, falando a mesma linguagem e alcançando um bom resultado em relação à disciplina e melhoria do aprendizado. A escola possui um laboratório de informática apenas utilizável pelos alunos do ensino integral. Possui poucos equipamentos eletrônicos que possam melhorar o 12 ensino, sendo limitada a um único data show, que deve ser utilizado por todos os professores, em horários previamente agendados. Muitos projetos são desenvolvidos ao longo do ano letivo, todos eles contando com a participação da equipe de direção, professores, alunos e demais funcionários da escola. Alguns desses projetos contam também com a participação dos pais, familiares e da comunidade como um todo. Porém quando se trata de tecnologias digitais, quase nada é feito, justamente pelos fatores limitantes que a escola possui, como falta de material e incentivo. Não basta apenas mudar os instrumentos de ensino, como a substituição de transparências pelo uso do Power Point. Infelizmente ainda é comum o discurso ultrapassado de que os professores e gestores não sabem como utilizar os recursos tecnológicos em seu favor e em favor de seus alunos. Sendo assim, é essencial que gestores e professores recebam formação continuada na área de informática e do uso das tecnologias digitais no ambiente escolar. Tais práticas devem ter como foco a aprendizagem dos alunos e não somente a transferência do conteúdo. Como consequência dessa capacitação, o professor deixa de ser aquela figura que existe apenas para explicar conteúdos e passa a ser também um gestor. Não cabe mais a ele apenas ensinar ou facilitar a aprendizagem, mas também avaliar o processo de ensino e aprendizagem; registrar todas essas avaliações; analisar os resultados obtidos por diferentes formas de avaliação e, à partir deles, tomar decisões de caráter pedagógico; divulgar e discutir os resultados obtidos pelos alunos com os próprios, com a coordenação pedagógica da escola e com os responsáveis pelos alunos. A sala de aula, nos dias atuais, é mais um dos ambientes de aprendizagem onde os alunos podem obter e trocar informações, mas falta muitas vezes ao aluno método de mapeá-las e dar-lhes significado. A sala de aula pode ser o espaço para se desenvolver metodologias que permitam aos alunos atribuir significado às informações através do refletir, do elaborar, reelaborar e criar novas concepções. Logo, o papel do professor deixa de ser o provedor de informação para tornar-se o que organiza e cria situações que propiciem ao aluno ter novas experiências, com a perspectiva de aprendizagem na qual o aluno tem a oportunidade de desenvolver a autonomia, a liberdade de buscar novos caminhos, a capacidade de tomar iniciativa para enfrentar novas situações. (MENDES, 2008, p. 40) 13 Partindo desse contexto, há uma concordância com a opinião de Antonio (2010), quando o mesmo diz que temos hoje em dia tecnologias capazes de gerir enormes quantidades de informação e de facilitar a análise desses dados por meio da computação. Sendo assim, não utilizar um computador como parte natural da atividade de gestão do professor torna o seu trabalho arcaico e mais difícil de ser desenvolvido. No entanto, ainda existem muitos professores que possuem computadores e não os utilizam. E, nesses casos, a desculpa mais comum é de “não sabem como utilizá-lo”.
O uso da data show
O uso do data show em sala de aula possibilita uma abordagem inovadora do currículo, permite a inserção de ferramentas colaborativas nas práticas pedagógicas, amplia o universo de informações que o professor leva para a sala de aula, torna mais simples determinadas atividades expositivas em que o professor precisa se empenhar muito na lousa, liberta o professor da tirania do livro didático, possibilita aos alunos aprendizagens diretamente ligadas ao mundo digital moderno onde ele vive e torna as aulas mais interessantes, dinâmicas e ricas em possibilidades.
Em contrapartida, o professor é muito mais exigido no campo de sua competência como educador, precisa dedicar um tempo extra à pesquisa de recursos na internet, tem que fazer planejamentos de aula “de fato” (e não apenas “pró-forma”, como muitas vezes ocorre) e, claro, tem que dispor dos recursos necessários em sua escola. Além disso, como o uso da tecnologia digital ainda está bastante sujeito a intempéries diversas, é sempre preciso ter um “plano B” que permita o desenvolvimento da aula quando o data show não estiver disponível.
Do ponto de vista da gestão e das políticas de governo, caberia salientar que o perfil do professor que utiliza as TICs e o data show em sala de aula requer uma visão diferente do que se entende comumente por “carga horária”,pois preparar boas aulas ao invés de apenas seguir a receita dos livros didáticos requer um tempo de trabalho fora da sala de aula maior do que o tempo necessário para apenas “preparar-se para usar o livro didático”. Esse tempo extra não é esporádico e não diz respeito as “formações continuadas”, ele é um “tempo novo”, contínuo e necessário que faz parte desse novo paradigma de escola com currículos e práticas baseadas na web e nas TICs.

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