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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV caso concreto 2

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 
Título 
PARTES. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL. FRAUDE A CREDORES E FRAUDE A EXECUÇÃO. 
Descrição 
1a Questão: No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, distinga os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito. 
Questão nº 2. Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado. 
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo; 
b) o responsável tributário, assim definido em lei; 
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial; 
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei. 
Desenvolvimento:
Fraude à execução, o réu vende os bens no curso do processo com a intenção de causar sua própria insolvência. Não há necessidade de propositura de nenhuma ação própria para provar as má intenções do devedor. Na fraude à execução o bem pode estar com quem estiver, mesmo que o devedor já tenha vendido será empenhorado, pois a fraude à execução é feita contra a justiça. O terceiro perde o bem e será intimado pelo juiz art. 792,§4 CPC.
“Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução: 
§ 4o Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro adquirente, que, se quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze) dias.
Fraude contra credores art. 158 CC, o réu se desfaz antes do processo e fica insolvente, para proteger o credor temos a ação pauliana(161 CC), que se julgada procedente faz os bens voltarem ao nome do devedor e assim podem ser penhorados. A vontade de prejudicar o credor se torna aparente somente quando o devedor já estiver insolvente.
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei.
“Art. 779 CPC.
A execução pode ser promovida contra:
I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo;
IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial;
V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;
VI - o responsável tributário, assim definido em lei”.