Desafio profissional Edja

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO TECNÓLOGO EM MARKETING
EDJAR OLIVEIRA PEREIRA – RA: 6264190931
DESAFIO PROFISSIONAL
ASSESSORIA NO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA ESCOLA APRENDIZ
Maceió-Alagoas
Novembro, 2017
EDJAR OLIVEIRA PEREIRA – RA: 6264190931
DESAFIO PROFISSIONAL
ASSESSORIA NO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA ESCOLA APRENDIZ
Desafio profissional referente à capacidade empreendedora do gestor e o grau de competitividade da empresa Nike, apresentado a Universidade Anhanguera – Centro de Educação a Distância, CURSO TECNÓLOGO EM MARKETING como requisito avaliativo das disciplinas norteadoras da 1ª série.
 Tutora a Distância: Joziane Almeida
Maceió-Alagoas
Novembro, 2017
SUMÁRIO
1 Introdução	04
2 ASESSORIA NO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA ESCOLA APRENDIZ	05
3 Conclusão	09
Referências	10
1 Introdução	
A Escola de Ensino Fundamental José Correia Costa, situada na Avenida Empresário Valentim dos Santos Diniz, S/N – Bairro: Serraria - Cidade Maceió/AL, CNPJ: 01904821000115 – Tel. (82) 3315-4682. Email: eefjcc@hotmail.com. O nome da escola é uma homenagem a seu fundador, o administrador de empresas José Correia Costa, graduado em Administração e pós-graduado em Gestão de Pessoas.
A escola dentro do que lhe compete de acordo com a Lei nº 11.11616/2005 que altera os artigos 6º, 30º, 32º e 87º, da lei nº 9.394/96 da LDB oferece dentro da educação básica: ensino fundamental do 1º ao 9º ano incluindo turmas de progressão que atende distorção idade e série e as modalidades de educação de jovens e adultos de I a II fase e a 5ª série do segmento.
O público-alvo da escola são alunos provindos do próprio bairro e bairros vizinhos. Breve histórico, a escola foi inaugurada no dia 11 de maio de 1992 e criada pela Lei nº 2.767/92, na gestão do Prefeito Municipal Sr. Eurico Veloso do Carmo e da Secretária Municipal de Educação, Professora Selva Campos Monteiro, que acabou sendo homenageada dando nome à escola pelo reconhecimento dos 50 anos de magistério prestado à comunidade. 
O objetivo deste relatório assessorar o processo de implementação de práticas sustentáveis em uma escola de ensino fundamental. E objetivos específicos: Responder a questão problema na econômica de energia da escola Aprendiz com a troca de lâmpadas; Elaborar um relatório detalhado do processo de implementação de práticas sustentáveis da Escola Aprendiz.
A escola está presente na vida de todo cidadão. É nela que se recebe o ensinamento para se viver em sociedade. É lugar onde ocorrem mudanças de comportamento e atitudes, lugar em que o estudante busca se aprimorar e desenvolver suas habilidades individuais. A escola tem um papel importante nesse contexto, pois precisa mostrar às gerações futuras a importância de cada indivíduo no planeta e como esses indivíduos devem ter consciência de seus atos e quais os seus deveres perante o meio ambiente, a natureza e a sociedade (JACOBI, 2015).
2. ASSESSORIA NO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NA ESCOLA APRENDIZ
Para assessorar o processo de implementação das práticas sustentáveis na escola, na troca das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED gerando assim, economia na conta de energia elétrica da escola Aprendiz, é necessário compreender que, no Brasil, na década de 70, quando os preços do barril de petróleo chegaram a quadriplicar, surgiram às primeiras iniciativas em buscar fontes alternativas de energia, em aumentar a eficiência energética e reduzir o consumo (DIPLÔ, 2014).
Na questão em que, a escola Aprendiz com as lâmpadas fluorescentes chega a consumir 1.620 Quilowatts por mês. Segundo dados do fornecedor com a troca das 200 lâmpadas que a escola possui, o consumo mensal será de 900 kWh. Considerando que a escola já paga R$ 1000,00 fixos por mês pela energia consumida por equipamentos, que o custo por kWh é de R$ 0,36 e que x é a quantidade de kWh consumidos por mês pelas lâmpadas da escola, têm-se os seguintes valores da conta de energia da escola Aprendiz: 
Para as lâmpadas fluorescentes com consumo 1.620 kWh:
f(1620) = 0,36*1620+1000
f(1620) = 583,20+1000
f(900) = R$ 1.583,20
Para as lâmpadas led com consumo 900 kWh:
f(900) = 0,36*900+1000
f(900) = 324+1000
f(900) = R$ 1.324,00
Valor da economia na conta de energia elétrica da escola:
e = 1.583 – 1324
e = R$ 259,20
É importante destacar que, no Brasil, cada Quilowatts de energia economizada ocorre uma redução da taxa de emissão de CO2, chegando a 1 tonelada para cada megawatt hora. Assim, pode-se dizer que, a utilização de lâmpadas e aparelhos eletrônicos mais econômicos e mais duráveis também contribui na redução da demanda energética (LEDSOLUTIONS, 2014).
A Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, conhecida como Código de Defesa do Consumidor surge com objetivo de proteger as pessoas que fazem compras ou contratam algum serviço. No caso da compra e entrega das lâmpadas de LED, pela escola Aprendiz, Ana, diretora da escola, percebeu que algumas estavam quebradas e outras trincadas. Embora ligando imediatamente para o fornecedor e explicando o ocorrido, o fornecedor se recusou a trocar as lâmpadas com defeitos. 
Ana está correta na sua exigência (troca das lâmpadas com defeitos), pois, de acordo com o Art. 20, Código de Defesa do Consumidor, “se o defeito for de fabricação do produto, o fornecedor tem 30 dias para corrigi-lo ou saná-lo”. Depois desse prazo, se o produto ficar com problemas ou aparecer novamente o mesmo vício após o conserto, o consumidor pode exigir (Art. 18, CDC): a troca do produto, ou o abatimento no preço, ou o dinheiro de volta, com correção. 
Caso o fornecedor se recuse a trocar o produto, Ana como diretora da escola deve procurar o PROCON e similares nos Estados e Municípios. Pois Ana tem seus direitos também assegurados pelo Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), Decreto nº 2.181/97, a política nacional de proteção ao consumidor e coordenada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça. 
Um Sistema de Informações Gerencial abrange uma coleção organizada de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e dispositivos que fornecem informação rotineira aos gerentes e aos tomadores de decisão. O foco de um SIG é, principalmente, a eficiência operacional. Marketing, produção, finanças e outras áreas funcionais recebem suporte dos sistemas de informação gerencial e estão ligados através de um banco de dados comum (STAIR; REYNOLDS, 2012, p. 11).
Nesse entendimento, pode-se dizer que, como ferramenta que vise melhorar a gestão na organização, reduzir os custos com impressões e papéis e elevar a eficiência e a eficácia da gestão escolar, a escola Aprendiz pode implantar um Sistema de Informação Gerencial, que visa a combinação do trabalho administrativo com o operacional.
Ressalta-se que, na atualidade, as empresas e instituições em geral, enfrentam um mercado em todos os segmentos de muita competitividade. E, por isso, apenas as empresas que possuem eficiência em seus controles operacionais e que possuem informações confiáveis, para que tomem suas decisões é que conseguem sobreviver e se desenvolver.
Nesse entendimento, a implantação do Sistema de Informações Gerencial em uma empresa ou instituição escolar, não possibilita somente a informação a suporte para a tomada de decisão, mas também respostas ás operações diárias, agregando, assim, valores aos processos da organização. 
Segundo (OLIVEIRA, 2012, p.85):
O Sistema de Informações Gerencial proporciona alguns benefícios para as empresas, tai como: redução de custos das operações; melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço;melhoria nos serviços realizados e oferecidos; melhoria na tomada de decisão por meio do fornecimento de informações mais rápidas e precisas; fornecimento de melhores projeções dos efeitos de decisão; melhoria na estrutura organizacional por facilitar o fluxo de informações; melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos a partir das constantes mutações nos fatores socioambientais (CONTADOR; SANTOS, 2010, p. 98).
Ressalta-se ser tarefa da educação promover e apoiar a capacitação de recursos humanos para preservar, conservar e gerenciar o ambiente, como parte do exercício da cidadania local e planetária, configurando-se como uma educação voltada à sustentabilidade (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2011).
Como práticas sustentáveis e administrativas para a escola, Ana, como diretora da escola deve adorar os seguintes pressupostos pedagógicos: Cuidado – atitude cuidadosa, protetora e amorosa para com a realidade. Integridade – coerência entre o que se diz e o que se faz. Diálogo – diálogo e respeito pela diversidade em todas as suas formas (olhares, saberes e fazeres), o diálogo, onde a atitude e o discurso alinham-se no ponto de vista de estimular o conhecimento, afetividade, o compromisso e a participação efetiva dos professores, alunos, pais, gestores e comunidade, adotando (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 2012).
3 Conclusão
Através da revisão de literatura sobre o tema exposto, traz à tona a discussão dos principais aspectos relacionados à sustentabilidade, quais os princípios de uma escola sustentável. A noção de sustentabilidade vem sendo construídas ao longo do tempo, diante de vários discursos com teor ideológico principalmente no âmbito da globalização sobre o desenvolvimento sustentável.
Hoje, todos vivem uma crise de civilizações. A educação poderá ajudar a superá-la. A escola é o ambiente ideal para fomentar atitudes responsáveis e de sustentabilidade ambiental. Propicia aos cidadãos ações educativas e desenvolve condutas coletivas e individuais.
A escola deve incentivar a participação da comunidade escolar e a população do entorno, nas estratégias de desenvolvimento sustentável onde cada indivíduo terá sua contribuição, quando reavalia seus hábitos de consumo.
Referências
BRASIL. Lei n 8.078, de 1990 e remeter cópia à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2181.htm> Acesso em: 03 setembro, 2017.
______. ‎Código de Defesa do Consumidor. ‎Lei nº 8078/90. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm> Acesso em: 03 setembro, 2017.
CONTADOR e SANTOS. Planejamento de Sistemas de Informação: Avaliação do estudo de Sullivan. São Paulo, Editora USP, 2010.
DIPLÔ - Petróleo, terceiro choque? Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, 2014.
JACOBI, Pedro. Educar para a sustentabilidade: complexidade, reflexibilidade, desafios. In: Revista Educação e Pesquisa – vol. 31/2 – maio/agosto, FEUSP, 2015.
LEDSOLUTIONS. Dúvidas sobre LEDs. (2014). Disponível em: <http://www.ledsolutions.com.br/duvidas.php> Acesso em: 30/08/2017.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global, 2011. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/tratado.pdf>. Acesso em: 02 Set. 2017.
OLIVEIRA, Figueiredo de Oliveira. Sistemas de Informação: Um enfoque gerencial inserido no contexto empresarial e tecnológico. 3ª ed. São Paulo: Érica, 2012.
STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de Sistemas de Informações: Uma abordagem Gerencial. 4º ed. São Paulo: LTC, 2012.