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Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) •Classificado por Bavay em 1876 •Observado em soldados franceses vindo do Vietnã •Forma parasitária adulta é a fêmea partenogênica •Gênero Strongyoloides é encontrado em diversas espécies hospedeiras •Ampla distribuição geográfica em regiões tropicais e subtropicais •Patogenia na forma crônica e formas graves agudas • Morfologia (cinco formas evolutivas) 1. Fêmea partenogênica- 2,2mm, corpo cilíndrico, filiforme, branco, extremidades afiladas, boca pequena, esôfago estreito e cilíndrico, vulva e útero divergente. 2. Larva rabditóide- 200µm, esôfago rabditóide, primórdio genital nítido. 3. Larva filarióide- 500µm, esôfago filarióide, cauda entalhada. 4. Macho de vida livre-0,7mm, esôfago rabditóide, cauda recurvada ventralmente e 2 espículos. 5. Fêmea de vida livre-1,5mm, esôfago rabditóide, vulva na região mediana e útero com ovos. Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) • Biologia Hábitat- fêmeas partenogênicas vivem mergulhadas na mucosa do intestino delgado (duodeno e jejuno). Ciclo biológico- monoxênico Podem ocorrer o ciclo evolutivo direto e indireto. Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) • Ciclo evolutivo direto Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) • Fatores essências para os ciclos direto e indireto Temperatura (25 a 30oC) Sombra Textura do solo (solo arenoso) Umidade alta Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) • Transmissão 1. Hetero ou primoinfecção- penetração de larvas filarióides em pele fina 2. Auto infecção interna- larvas rabditóides transformam-se em filarióides que penetram na mucosa intestinal (forma grave). 3. Disseminada (hiperinfecção)- exacerbação da autoinfecção em pacientes imunodepressão (HIV; uso de corticóides, radioterapia; sarampo, leucemia) 4. Autoinfecção externa- larvas rabditóides na região perianal trasnformam-se em filarióides e ali penetram Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) • Patogenia • Cutânea- edema, eritema, prurido, pápula hemorrágica. • Intestinal- enterite catarral, intensa secreção da mucosa, pontos hemorrágicos e ulcerosos, diarréia, dores abdominais, cólica intestinal e síndrome disentérica, desidratação, emagrecimento, podendo chegar a morte. • Disseminada- diarréia severa, pneumonia hemorrágica, meningite e morte do paciente. • Outros- anemia, astenia, insônia, sudorese, tonturas, inapetência. Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) • Diagnóstico 1. Clínico- sinais cutâneos, pulmonares e intestinais com dor no hipocôndrio direito (difícil de diferenciar de outras helmintoses intestinais). 2. Laboratorial Exame de fezes (Baerman ou Rugai). Pesquisa de larvas em secreçõe. Coprocultura Intradermorreação ELISA, RIFI Strongyloides stercoralis (Bavay,1876) • Epidemiologia Clima tropical e subtropical Condições sanitárias locais Grau de contaminação do solo Suscetibilidade da população Cepa do parasita • Profilaxia Semelhante para os ancilostomatídeos, hábitos de higiene, uso de calçados, melhoria da alimentação da população. • Tratamento Tiabendazole, Cambendazol, Albendazol Strongyloides stercoralis (Bavay,1876)
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