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Processo Penal II – Casos Concretos Corrigidos Ajuda Jurídica

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26/02/2018 Processo Penal II – Casos Concretos Corrigidos | Ajuda Jurídica
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PROCESSO PENAL II – CASOS
CONCRETOS CORRIGIDOS
Posted by Mendonça Carvalho | dez 17, 2016 | Casos
Concretos, Direito Penal | 0 | 
Fonte: Universidade Estácio de Sá
SEMANA 1
 Descrição (Magistratura Federal / 2 Região) Para provar a sua inocência, o réu subtraiu uma carta
de terceira pessoa, juntando-a ao processo. O juiz está convencido da veracidade do que está
narrado na mencionada carta. Pergunta-se: como deve proceder o magistrado em face da regra do
artigo 5, LVI da Constituição Federal ? Justifique
 Resposta: O réu subtraiu a carta para provar a sua inocência, apesar de consistir em prova ilícita o
juiz poderá valorá-la para absolver o réu utilizando dos fundamentos do principio da
proporcionalidade e o estado de necessidade. O juiz devera valorar a prova e absolver o acusado,
uma vez que a doutrina e jurispudencia admitem a ultilizaçao da prova ilicita para absolver o reu,
sob os fundamentos de que, o direito à liberdade é uma garantia da CRFB/88, e todas as normas
constitucionais possuem a mesma hierarquia, razao pela qual em casos de conflitos entre normas
sera necessário se ultilizar do principío da proporcionalidade, ponderando-se os valores, a fim de
verificar qual norma há de preponderar, assim sendo no caso em tela a norma do art. 5º LVI da
CRFB/88 podera ser relativizada, para permitir a utilizaçao da prova ilicita e absolver o reu,
objetivando tutelar seu direito à liberdade. Ademais ao produzir uma prova ilicita o reu atua em
estado de necessidade, razao pela qual a prova tecnicamente não seria ilicita, já que no estado de
necessidade se sacrifica um bem para salvar outro de igual ou maior valor.
Exercício Suplementar (OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma
faca, causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra
Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas
testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que
também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que
Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca
apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma
de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu,
sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu,
alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz
constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de
legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
 (A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se
convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
 (B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se
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convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
 correta ⇒ (C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz
ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
 (D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A
lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob
pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
SEMANA 2
 Descrição (Exame de Ordem) O juiz criminal responsável pelo processamento de determinada
ação penal instaurada para a apuração de crime contra o patrimônio, cometido em janeiro de 2010,
determinou a realização de importante perícia por apenas um perito oficial, tendo sido a prova
pericial fundamental para justificar a condenação do réu. Considerando essa situação hipotética,
esclareça, com a devida fundamentação legal, a viabilidade jurídica de se alegar eventual nulidade
em favor do réu, em razão de a perícia ter sido realizada por apenas um perito.
 Resposta: O art. 159 CPP sofreu alteração em 2008 não mais sendo exigível que as perícias sejam
realizadas por dois peritos oficiais bastando um perito não mais aplicando a súmula 361 STF razão
pela qual não há do que se falar de nulidade. Atualmente por força do artigo 159 caput do CPP, as
pericias podem realizadas por um único perito oficial, razao pela qual a sumula 361 do STF, não é
mais aplicável, portanto não há qualquer fundamento jurídico viável para se alegar eventual
nulidade em favor do réu, em razão de a perícia ter sido realizada por apenas um perito.
Exercício Suplementar (Ministério Público – BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se
afirmar que:
 a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham
desaparecidos os vestígios do crime;
 b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de Direito,
fundado no exame das provas em conjunto;
 c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou
modifiquem;
 d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, desobrigadas pela
parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, porém, não deverão prestar
compromisso legal;
 correta ⇒ e) Todas as afirmativas estão incorretas.
SEMANA 3
 Descrição Mévio Araújo foi denunciado por crime de apropriação indébita de um computador de
que tinha a precedente posse. No curso da instrução, restou provado que o computador pertencia a
uma entidade central de direito público e que Mévio desempenhava função por delegação do poder
público. A partir daí, o magistrado entendeu de sentenciar, com adoção do artigo 383, do CPP,
concluindo por condenar Mévio nas penas do artigo 312 c/c art. 327, CP. Inconformada, a defesa
interpôs recurso de apelação sustentando a violação aos princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa (art. 5, LIV e LV da CF). Com base nisto, responda: O recurso da
defesa deve ser julgado procedente? Fundamente a sua resposta.
 Resposta: Trata-se de mutatio libeli art. 384 CPP tendo em vista que ocorreu alteração dos fatos
narrados na denúncia. Assim sendo equivocou-se o magistrado ao aplicar o art. 383 CPP
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acarretando nulidade por violação do principio do contraditório. Em razão disso esta correta a tese
da defesa devendo ser dado provimento ao recurso. Sim o recurso da defesa merece provimento,
tendo em vista que no caso em analise, ocorreu a MUTATIO LIBELLI, com a alteraçao dos fatos
narrados na denuncia, e não a EMENDATIO LIBELLI. Portanto o juiz deveria ter aberto vista para a
acusação fazer o aditamento, e depois ouvir a defesa conforme art. 384 CPP, e como tal
procedimento não foi observado a sentença é nula, porque violou os princípios do contraditório e da
ampla defesa.
Exercício Suplementar (Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a
alternativa correta:
 a) As decisões interlocutórias simples são aquelas que encerram a relação processual sem
julgamento do mérito ou, então, põem termo a uma etapa do procedimento. São exemplos desse
tipo de decisão a que recebe a denúncia ou queixa ou rejeita pedido de prisão preventiva;
 b) As decisões interlocutóriasmistas não se equiparam as decisões interlocutórias simples, pois as
primeiras servem para solucionar questões controvertidas e que digam respeito ao modus
procedendi, sem contudo trancar a relação processual. Enquanto que as decisões interlocutórias
simples trancam a relação processual sem julgar o meritum causae;
 c) A decisão que não recebe a denúncia é terminativa de mérito, por isso não pode ser considerada
decisão interlocutória mista;
 correta ⇒ d) As decisões interlocutórias simples servem para solucionar questão controvertida e
que diz respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual; as interlocutórias
mistas, por sua vez, apresentam um plus em relação àquelas: elas trancam a relação processual
sem julgar o meritum causae.
SEMANA 4
 Descrição Proposta ação penal aonde se imputa a prática de crime de estupro a réu preso em outra
unidade da federação, o juiz natural, analisando a inicial, recebe a mesma e determina a citação do
denunciado para que o mesmo compareça a audiência de interrogatório designada para 30 dias
após. A citação foi realizada considerando que o réu está em local incerto e não sabido, aplicando
assim a Súmula 351, STF. Na data marcada, o réu não comparece e o juiz decreta a revelia,
nomeando Defensor Público para defesa. Com base nisto, responda: O procedimento utilizado pelo
juiz encontra-se em compasso com o ordenamento jurídico? Fundamente a sua resposta.
 Resposta: O procedimento não se encontra em compasso com o ordenamento jurídico porque
atualmente o réu não é citado para o interrogatório e sim para apresentar resposta preliminar
conforme sae observa no art. 396 CPP. Não encontra compasso com o ordenamento jurídico atual
porque o réu não é citado paro o interrogatório, atualmente a citação e para apresentar resposta
preliminar no prazo de 10 dias conforme artigo 396 do CPP. E o interrogatório ocorre na AIJ como
último ato da instrução criminal artigo 400 do CPP.
Exercício Suplementar Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a alternativa incorreta:
 a) No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por hora certa, na
forma estabelecida no Código de Processo Civil;
 correta ⇒ b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-se-á por carta ou
qualquer meio hábil de comunicação;
 c) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
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processo e o curso do prazo prescricional;
 d) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para
qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado;
 e) A citação do militar dar-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço, respeitando assim à
hierarquia militar bem como a inviolabilidade do quartel.
SEMANA 5
 Descrição Em denúncia pela prática de crime de homicídio culposo, que teve como base da
materialidade o laudo de exame cadavérico, a acusada é citada e apresenta resposta através de
seu advogado constituído, recebendo o juiz a inicial após esta fase. Como a acusada residia em
outro estado da federação, o juiz expediu carta precatória para que a mesma fosse interrogada.
Cumprido a precatória, designou audiência de instrução e julgamento que teve a participação de
advogado dativo, ante a ausência da defesa, apesar de devidamente intimada e, ao final, o juiz
condena a acusada considerando as provas testemunhais sobre a materialidade e autoria. Intimada
da sentença, a acusada interpõe recurso argüindo nulidade do procedimento a partir do
recebimento da inicial. Com base nisto responda: O argumento da defesa deve ser julgado
procedente? Fundamente a sua resposta, apontando eventuais violações à princípios
constitucionais:
 Resposta: No caso concreto o juiz determina a realização do interrogatório antes da realização da
AIJ, invertendo a ordem dos atos do procedimento tal fato gera nulidade porque viola os princípios
do contraditório e o da ampla defesa na medida em que dificulta que o acusado durante o seu
interrogatório faça sua auto defesa e consequentemente gerando a violação dos princípios
constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
 Sim, o argumento da defesa deve ser julgado procedente, pois no caso existe nulidade em razao
do “error in procedendo”, tendo em vista que o interrogatorio foi realizado antes da oitiva das
testemunhas, prejudicando dessa forma a auto-defesa, e consequentemente gerando a violação
dos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
Exercício Suplementar (OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta
escrita, o advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz,
rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e julgamento,
destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público e ao interrogatório do réu.
Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz
designe nova data para que sejam inquiridas. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa
correta.
 (A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita até
o encerramento da prova de acusação.
 (B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa nulidade
absoluta.
 correta ⇒ (C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao
momento da apresentação da resposta escrita se ficar demonstrado que a necessidade da oitiva se
originou de circunstâncias ou fatos apurados na instrução.
 (D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa não ter
sido feita no momento correto, em nenhuma hipótese do processo penal, o juiz deve indeferir
diligências requeridas pela defesa
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SEMANA 6
 Descrição Daniele Duarte, fazendeira de vultosas posses, em virtude de uma viagem de longa data
que fará para o exterior, resolve deixar, no terreno de seu vizinho Sandro Santos , sem o
conhecimento deste, 2 (dois) cavalos da raça Mangalarga para que o vizinho os cuidasse. Todavia,
Sandro Santos percebeu que os referidos animais acabaram danificando toda sua coleção de
orquídeas raras, gerando assim evidente prejuízo econômico. Ante o exposto, Sandro comunicou o
fato à autoridade policial circunscricional e uma vez lavrado o termo respectivo, foi encaminhado ao
Juizado Criminal competente. Durante a primeira audiência, e presentes ambas as partes, não foi
possível a conciliação entre as mesmas. Com base nos fatos apresentados, responda, de forma
justificada: No caso em tela, é possível o oferecimento de transação penal ?
 Resposta: A questão não é pacifica, e a discussão deriva do entendimento da transação penal, ser
ou não um direito subjetivo do réu. Nesse sentido uma parte da doutrina entende que mesmo nos
crimes de ação penal privada, como é o caso , por força do art.167 do CP, a transação penal
poderia ser oferecida pelo querelante. Porem predomina o entendimento de que a transação penal
é um ato privativo do MP, e que somente caberia nas ações penais publicas, conforme art. 76 da lei
9099/95.
Exercício Suplementar Sobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as
seguintes assertivas:
 correta ⇒ I. A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delitos cuja pena máxima não
seja superior a 2 (dois) anos, e a suspensão do processo nos delitos cuja pena mínima for igual ou
inferior a 1 (um) ano.
 II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite-sea suspensão
condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave
com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
 III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes previstos no Estatuto
do Idoso nas hipóteses em que a pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse a 4 (quatro)
anos, a transação penal e a suspensão do processo não lhes são aplicáveis. Quais estão corretas?
 correta ⇒ a) I; b) I e II; c) III; d) I e III; e) II e III
SEMANA 7
 Descrição Gisela Mocarsel está sendo processada por crime de calúnia praticado na presença de
várias pessoas (artigo 138 c/c 141 III, ambos do CP). O ofendido / querelante, regularmente
intimado para audiência de conciliação (artigo 519 CPP), não comparece de forma injustificada.
Pergunta-se:
 a) Qual a consequência da referida ausência injustificada do querelante?
 Resposta: Parte da doutrina defende que a ausência injustificada do querelante, não gera maiores
consequencias juridicas, tendo em vista que se trata de uma audiencia de conciliaçao, portanto se
o querelante faltar é por que ele não quer se conciliar.
 Entretanto predomina o entendimento que, por força do art. 60, III do CPP, a ausência injustificada
do querelante, gera a perempção da açao penal, e consequentemente a extinçao da punibilidade
do agente, nos termos do art. 107 IV do CP.
B) E se a ausência fosse da querelada ?
 Resposta: Neste caso o juiz recebe a queixa e prossegue com o rito sumario, uma vez que a
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ausencia injustificada foi do querelado, que é maior interessado na audiencia de conciliaçao, tendo
em vista que ela ocorre antes do recebimento da queixa, portanto se ele faltou é porque não
pretende conciliar.
Exercício Suplementar Sobre os crimes contra a propriedade intelectual, assinale a opção
INCORRETA:
 A) Nos crimes contra a propriedade imaterial de ação penal de iniciativa privada, o exercício do
direito de queixa será precedido da medida cautelar de busca, apreensão e perícia dos objetos que
constituem o corpo de delito;
 B) O exame de corpo de delito constitui verdadeira condição de procedibilidade;
 correta ⇒ C) Nos crimes de ação privativa do ofendido, não será admitida a queixa com
fundamento em apreensão e em perícia, se decorrido o prazo de 15 dias, após a homologação do
laudo;
 D) Quando encerradas todas as diligências pertinentes, os autos deverão ser conclusos ao juiz
para homologação do laudo.
SEMANA 8 Descrição (OAB) Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista
extremamente qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do
carona. Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio
empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada, Madalena pede insistentemente
para Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não seria possível controlar o
automóvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos dizendo ser perito em direção e refutando
qualquer possibilidade de perder o controle do carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em
razão da velocidade empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que
estavam na calçada, vitimando-as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o excesso
de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado
entre o casal, Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela prática do crime de homicídio na
modalidade de dolo eventual, três vezes em concurso formal. Realizada Audiência de Instrução e
Julgamento e colhida a prova, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos
termos da inicial. Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, responda aos
itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal
pertinente ao caso: a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu
constituinte?
 Resposta:
b) Qual pedido deveria ser realizado?
 Resposta:
c) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de
interposição deveria ser dirigida?
 Resposta:
Exercício Suplementar (OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao
Tribunal do Júri.
 a) São princípios que informa o Tribunal do Júri: a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a
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soberania dos veredictos e a competência exclusiva para julgamento dos crimes dolosos contra a
vida;
 b) A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence da existência material do
fato criminoso e de indícios suficientes de autoria) é de decisão interlocutória mista não terminativa;
 c) O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se desenvolve em duas fases: judicium
causae e judicium accusacionis. O judicium accusacionis se inicia com a intimação das partes para
indicação das provas que pretendem produzir e tem fim com o trânsito em julgado da decisão do
Tribunal do Júri;
 d) Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz poderá exarar quatro espécies de
decisão, a saber: pronúncia, impronúncia, absolvição sumária e condenação.
SEMANA 9 Descrição Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado por
4X3. Após o julgamento, descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que
havia participado do julgamento de Pedro, co-réu no mesmo processo, condenado por crime de
roubo conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. Pergunta-se: Qual a defesa que poderá
ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso interposto? Justifique a sua
resposta:
 Resposta:
Exercício Suplementar (Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes
dolosos contra a vida, assinale a assertiva CORRETA:
 A) Diante das respostas aos quesitos, os jurados condenaram o acusado por homicídio doloso
qualificado. Ao proferir a sentença condenatória e fixar a pena, o magistrado não poderá
reconhecer as agravantes que não foram objeto dos quesitos;
 B) Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em convicção religiosa, filosófica ou política;
 C) Os jurados poderão perguntar diretamente ao ofendido e às testemunhas, sem a intermediação
do Juiz Presidente do Tribunal do Júri;
 D) Em um processo onde o réu foi pronunciado por homicídio consumado e tráfico de
entorpecentes, após terem os jurados afastado o dolo direto e o dolo eventual, na votação dos
quesitos acerca do homicídio consumado, serão questionados sobre o delito conexo de tráfico de
entorpecentes;
 E) Durante os debates, no plenário do Tribunal do Júri, aos jurados é vedado, mesmo por
intermédio do juiz-presidente, pedir ao promotor de justiça que indique a folha do processo onde se
encontra o depoimento da testemunha a que está fazendo referência em seu pedido de
condenação.
SEMANA 10 Descrição (Ministério Público – PR / 2008) Tício foi condenado à pena privativa de
liberdade de 06 (seis) anos de reclusão por violação ao artigo 157, parágrafo 2, incisos I e II do
Código Penal. Da sentença condenatória, Tício foi intimado em 09/05/2008 (sexta-feira),
oportunidade em que manifestou o interesse de não recorrer da decisão condenatória. O advogado
de Tício, defensor devidamente constituído, fora intimado da decisão condenatória em 08/05/2008
(quinta-feira). No dia 16/05/2008, o advogado de Tício interpôs recurso de apelação. O recurso é
tempestivo ou não? Justifique a sua resposta.
 Resposta:
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Exercício Suplementar Quantos aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre
outras hipóteses, que
 a) no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado
em motivo de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros;
 b) excetuando-se dentre outros o da sentença que denegar habeas corpus, hipótese em que
deverá ser interposto, de ofício, pelo juiz, os recursos serão voluntários;
 c) salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por
outro e se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela parte,
mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível;
 d) a qualquer tempo, o Ministério Público poderá desistir de recurso que haja interposto;
 e) interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 05 a 60 dias, fará
conclusos os autos ao juiz, até o quinto dia seguinte ao último do prazo.
SEMANA 11 Descrição (OAB) Pedro, almejando a morte de José, contra ele efetua disparo de
arma de fogo, acertando-o na região toráxica. José vem a falecer, entretanto, não em razão do
disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, havia ingerido dose letal de veneno
momentos antes de sofrer a agressão, o que foi comprovado durante instrução processual. Ainda
assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no artigo 121, caput, do Código Penal. Na
condição de Advogado de Pedro:
 I. indique o recurso cabível;
 Resposta:
II. o prazo de interposição;
 Resposta:
III. a argumentação visando à melhoria da situação jurídica do defendido. Indique, ainda, para
todas as respostas, os respectivos dispositivos legais.
 Resposta:
Exercício Suplementar (Magistratura PR – 2010) Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão,
despacho ou sentença:
 I. Que pronunciar ou impronunciar o réu;
 II. Que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;
 III. Que absolver sumariamente o réu;
 IV. Da decisão que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo
ad quem.
 Dadas as assertivas acima, escolha a alternativa CORRETA:
 a) Apenas a assertiva I está correta;
 b) Apenas a assertiva II está correta;
 c) Apenas as assertivas I e IV estão corretas;
 d) Todas as assertivas estão corretas
SEMANA 12 Descrição Em 11/1/2008, Celso foi preso em flagrante pela prática do crime previsto
no artigo 213, CP. Regularmente processado, foi condenado a uma pena de 6 anos de reclusão,
em regime inicialmente fechado. Somente a defesa recorreu da decisão e, logo após a interposição
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do recurso, Celso fugiu da prisão. Considerando essa situação hipotética, mencione
 a) qual foi o recurso interposto pela defesa (mencionar também dispositivo legal pertinente)
 Resposta:
e b) qual a possibilidade de conhecimento e julgamento do recurso interposto em face da fuga de
Celso.
 Resposta:
Exercício Suplementar (Magistratura DF/2007) Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri
de Brasília, foi condenado, por incursão no artigo 121, § 2º, II, do Código Penal (homicídio
qualificado por motivo fútil), à pena privativa de liberdade mínima, vale dizer, de 12 (doze) anos de
reclusão. Com fundamento no artigo 593, III, “d”, do Código de Processo Penal, interpôs recurso de
apelação para uma das Turmas Criminais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, limitando-se a
sustentar que a decisão dos jurados, no que concerne ao motivo fútil, foi manifestamente contrária
à prova dos autos. A posição prevalente é a de que, reconhecendo que, efetivamente, a decisão
dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, que não ampara o motivo fútil, a Turma
Criminal: a) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão
de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que poderá Técio
ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, não se
admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação;
 b) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a
novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento, em que poderá Técio ser
novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, se admitirá,
pelo mesmo motivo, segunda apelação;
 c) deve dar provimento ao recurso para anular a sentença condenatória do juiz presidente do
Tribunal do Júri, determinando que ele profira nova, excluído o motivo fútil; d) deve dar provimento
ao recurso, excluindo o motivo fútil, desde logo condenando Técio por incursão no artigo 121,
caput, do Código Penal, homicídio, fixando a pena mínima privativa de liberdade de 6 (seis) anos
de reclusão.
SEMANA 13
 Descrição Mefistóteles foi condenado a 20 anos de reclusão pela prática de latrocínio. Na sentença
condenatória, o juiz demonstra clara contradição entre as razões de sua fundamentação com sua
decisão, principalmente ao acolher os depoimentos favoráveis das testemunhas de defesa bem
como ao considerar boa a tese de desclassificação apresentada em alegações finais orais sob o
argumento de violação de princípio constitucional (prova obtida por meio ilícito). Sabendo que a
decisão foi prolatada em AIJ (audiência de instrução e julgamento), dia 03/06/2011 (sexta-feira),
pergunta-se:
 a) Qual o instrumento cabível, no caso em tela, para obter o esclarecimento da contradição?
 Resposta:
b) Qual o último dia para interposição do instrumento citado na questão anterior?
 Resposta:
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c) Sendo uma decisão condenatória, qual a data máxima para interposição de recurso de apelação,
considerando a interposição do instrumento citado no item a acima?
 Resposta:
Exercício Suplementar (Juiz – TO/Cespe) Com relação aos embargos infringentes, assinale a
opção CORRETA:
 a) Tais embargos são cabíveis em relação a decisão não unânime proferida em habeas corpus.;
 b) Esses embargos têm caráter pro et contra, isto é, podem ser interpostos pela defesa ou pela
acusação, no prazo de 10 dias;
 c) A divergência nesses recursos pode ser apurada tanto em relação à conclusão do voto quanto
em relação à sua fundamentação;
 d) O relator e o revisor de tais embargos não podem ter participado do primeiro julgamento do réu.
SEMANA 14 Descrição Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos de reclusão pela prática do
crime de estupro (artigo 213, caput, CP). Após o trânsito em julgado da sentença condenatória,
Aristóteles, através de seu advogado, ajuíza pedido de revisão criminal da sentença que lhe fora
desfavorável, sustentando vício processual insanável consistente na ausência da intimação de seu
então patrono para a apresentação de resposta preliminar obrigatória (art. 396, CPP). O Tribunal de
Justiça competente acolhe o pleito de revisão criminal, anulando o referido processo. Nesta
hipótese, pergunta-se: Seria juridicamente possível que, após a anulação, por meio de revisão
criminal, do primeiro julgamento de Aristóteles, seja proferida, em um segundo julgamento pelo
juízo de primeiro grau, sentença condenatória com imposição de sanção penal mais gravosa do
que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta:
 Resposta:
Exercício Suplementar (CESPE) Assinale a opção correta em relação ao instituto da revisão
criminal.
 a) O pleito de revisão criminal pode constituir mera reiteração de recurso de apelação
anteriormente interposto pelo condenado;
 b) Não cabe revisão criminal para rever sentença proferida contra pessoa que, em momento
posterior,se sabe não ter cometido o crime objeto da condenação. É parte ilegítima para ajuizá-la a
pessoa que tem seu nome lançado como réu na sentença condenatória proferida com erro na
identificação do agente do delito;
 c) Aplicando-se o princípio da fungibilidade entre o habeas corpus e a revisão criminal, é possível
desconstituir decisão transitada em julgado por meio de habeas corpus, se verificada a existência
de flagrante ilegalidade;
 d) O ajuizamento de revisão criminal obsta a execução da sentença condenatória transitada em
julgado, tendo em vista que o pedido revisional possui efeito suspensivo.
SEMANA 15
 Descrição (OAB) Caio, na qualidade de diretor financeiro de uma conhecida empresa de
fornecimento de material de informática, se apropriou das contribuições previdenciárias devidas dos
empregados da empresa e por esta descontadas, utilizando o dinheiro para financiar um automóvel
de luxo. A partir de comunicação feita por Adolfo, empregado da referida empresa, tal fato chegou
ao conhecimento da Polícia Federal, dando ensejo à instauração de inquérito para apurar o crime
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previsto no artigo 168-A do Código Penal. No curso do aludido procedimento investigatório, a
autoridade policial apurou que Caio também havia praticado o crime de sonegação fiscal, uma vez
que deixara de recolher ICMS relativamente às operações da mesma empresa. Ao final do inquérito
policial, os fatos ficaram comprovados, também pela confissão de Caio em sede policial. Nessa
ocasião, ele afirmou estar arrependido e apresentou comprovante de pagamento exclusivamente
das contribuições previdenciárias devidas ao INSS, pagamento realizado após a instauração da
investigação, ficando não paga a dívida relativa ao ICMS. Assim, o delegado encaminhou os autos
ao Ministério Público Federal, que denunciou Caio pelos crimes previstos nos artigos 168-A do
Código Penal e 1º, I, da Lei 8.137/90, tendo a inicial acusatória sido recebida pelo juiz da vara
federal da localidade. Após analisar a resposta à acusação apresentada pelo advogado de Caio, o
aludido magistrado entendeu não ser o caso de absolvição sumária, tendo designado audiência de
instrução e julgamento. Com base nos fatos narrados no enunciado, responda aos itens a seguir,
empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
 a) Qual é o meio de impugnação cabível à decisão do Magistrado que não o absolvera
sumariamente?
 Resposta:
b) A quem a impugnação deve ser endereçada? c) Quais fundamentos devem ser utilizados?
 Resposta:
Exercício Suplementar (MP-PR) Sobre habeas corpus, analise as assertivas abaixo e responda
 I. O habeas corpus destina-se apenas a proteger a liberdade de locomoção, o direito de ir e vir, não
se presta à tutela de outros direitos.
II. Não cabe habeas corpus para trancamento de inquérito policial, pois não se trata de direito de
locomoção
SEMANA 16 Descrição (OAB) Em 22 de julho de 2008, Caio foi condenado à pena de 10 (dez)
anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente fechado, pela prática, no dia 10 de
novembro de 2006, do crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. Iniciada
a execução da sua pena em 7 de janeiro de 2009, a Defensoria Pública, em 10 de fevereiro de
2011, requereu a progressão do cumprimento da sua pena para o regime semiaberto, tendo o
pedido sido indeferido pelo juízo de execuções penais ao argumento de que, para tanto, seria
necessário o cumprimento de 2/5 da pena. Considerando ter sido procurado pela família de Caio
para advogar em sua defesa, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos
apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
 a) Qual(is) o(s) meio(s) de impugnação da decisão que indeferiu o pedido da Defensoria Pública?
 Resposta:
b) Qual(is) argumento(s) jurídico(s) poderia(m) ser usado(s) em defesa da progressão de regime de
Caio?
 Resposta:
Exercício Suplementar (Defensor Público – SP) De acordo com a redação dada ao art. 112 da Lei
de Execução Penal pela Lei nº 10.792, de 1º de dezembro de 2003:
 
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a) a pena privativa de liberdade não será mais executada de forma progressiva;
 b) para progredir de regime de cumprimento de pena é necessário, se primário, cumprir 1/3 e se
reincidente, cumprir 1/2 da pena no regime anterior;
 c) para progredir de regime de cumprimento de pena é necessário cumprir 1/6 da pena no regime
anterior e ter bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento
prisional;
 d) para progredir de regime de cumprimento de pena, é necessário cumprir 1/3 da pena no regime
anterior e ter mérito que indique a progressão;
 e) as regras para obtenção de livramento condicional, inclusive os prazos, são as mesmas que para
a obtenção de progressão de regime de cumprimento de pena.

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