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Bicicleta Ergométrica adaptada

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FEI
RENAN RUSSO GARBIM
DANILO CANEVARI BARROS
DANILO ROCHA DEMIGLIO
GIOVANNI SILVA BOLLINI
ENERGY BIKE
Transformando energia motriz humana em energia elétrica
São Bernardo do Campo
2017
RENAN RUSSO GARBIM
DANILO CANEVARI BARROS
DANILO ROCHA DEMIGLIO
GIOVANNI SILVA BOLLINI
ENERGY BIKE
Transformando energia motriz humana em energia elétrica
Trabalho de Introdução ao Projeto e Controle de Sistemas de Produção I, referente ao Curso de Engenharia de Produção, apresentado ao Centro Universitário FEI.
São Bernardo do Campo
2017
SUMÁRIO
Introdução sobre o Projeto..........................................................................4
Nome da Empresa e do Produto.................................................................5
Produto – Materiais e Projeto Dimensional.................................................6
Instalações Industriais ................................................................................8
Área Industrial............................................................................................10
Logística.....................................................................................................11
Fornecedores.............................................................................................12
Pesquisas de Mercado...............................................................................13
Recurso Humanos e Organograma...........................................................16
Qualidade...................................................................................................17
Tempos, métodos e processos..................................................................19
Curiosidades e História..............................................................................23
 Finanças – Investimentos e Retorno.........................................................25
Bibliografia e Referência............................................................................27
INTRODUÇÃO SOBRE O PROJETO
O nosso projeto consiste na ideia de construir uma bicicleta ergométrica adaptada, que possui a função de transformar a energia gerada a partir das atividades físicas humanas em energia elétrica, visando um melhor aproveitamento do uso de energia gerada a partir dos exercícios físicos das pessoas, que normalmente é desperdiçada ou não aproveitada por elas. 
Para se ter uma ideia, uma academia de médio porte, funcionando 16h por dia, com 15 esteiras funcionando em média 9 horas por dia, 25 dias no mês, consome aproximadamente 6000 kW em 1 mês, o que acrescenta R$2700,00 na conta de energia (1kW= R$0,45).
A adaptação da bicicleta ergométrica seria feita partindo do mesmo princípio da transformação da energia eólica e das hidrelétricas, na qual uma força externa movimenta um motor ou uma turbina e gera energia. Nesse caso, a força externa seria a força motriz humana e a turbina ficaria adaptada nas articulações e centro de movimento do aparelho.
Outro fator fundamental para darmos continuidade a este projeto foi o fato de, além de conseguir aproveitar a energia e reduzir os custos provenientes das instalações elétricas, conseguiremos incentivar as pessoas à praticar mais exercícios, tirando até mesmo algumas do sedentarismo.
NOME DA EMPRESA E DO PRODUTO
Para o nome da empresa, foi pensado nas palavras que definem seu principal segmento e objetivo: energia e academia. Sendo assim, ao tentar juntar ambas as palavras na língua portuguesa, não houve harmonia sonora, o que resultou em um nome nem um pouco comercial. Sendo assim, foram combinadas as duas palavras do inglês, energy (energia) e gym (academia), e o resultado foi Energym. Um nome que permite que o segmento da empresa – criação de equipamentos de academia geradores de energia elétrica – seja facilmente identificado apenas pela sua identidade visual.
O nome dessa bicicleta será Energy Bike (Bicicleta de energia em português), pois faz alusão ao próprio funcionamento e característica do produto: uma bicicleta que transforma o movimento originado pela pedalada das pessoas ao praticar exercícios físicos em energia elétrica, conseguindo armazená-la em seu compartimento, que ficará embutido na parte de trás da bicicleta.
O PRODUTO
A bicicleta ergométrica produzida terá como material base o aço. Comparado com outros metais utilizados, tais como o alumínio, a fibra de carbono e o titânio, o aço apresenta maior rigidez, maior resistência e melhor maleabilidade. Sendo assim, tais fatores permitem que o material seja melhor trabalhado e tenha uma durabilidade maior. Durante a utilização do produto, é muito comum que o usuário alterne a intensidade da atividade, sendo assim, a resistência é a característica chave do produto. A parte financeira também influenciou na escolha desse metal, uma vez que seu custo é melhor, o que resulta em um menor custo de fabricação e consequentemente em um preço mais acessível para o cliente. 
A plasticidade do aço permite que sejam obtidas peças de formas geométricas complexas com maior facilidade se comparado aos outros metais. Isso faz com que seu comportamento possa ser previsto, e assim, podendo reduzir custos de perdas durante a fabricação, peças defeituosas ou quebradas, além de poder fornecer ao cliente uma previsão com mais exatidão e pontualidade.
Além do aço, materiais como, cobre, plástico, alumínio e látex também serão utilizados, em menor quantidade, na confecção do produto, em outras partes como, banco, manoplas, pedais, alternador de energia, painel eletrônico e correia.
	As dimensões dessa bicicleta seriam iguais as bicicletas ergométricas de padrão e resistência mais elevados vendidas no mercado, com 117cm de altura, 48cm de comprimento e 83cm de largura, pesando aproximadamente 9kg. Entretanto, o peso da energy bike é mais elevado por conta da presença do gerador embutido, com um sistema de armazenamento de energia, que será abastecido conforme a pessoa pedale. Para isso, será utilizado um alternador, com uma corrente ligada a roda da bicicleta e conversores de tensão (figura 1).
Figura 1: Alternador com uma correia ligada a roda da bicicleta.
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Figura 2: Ilustração de transformação de energia motriz rotativa em energia elétrica.
Figura 3: Modelo de gerador de energia portátil a ser utilizado no produto.
Figura 4: Esquema de transformação de energia mecânica em elétrica.
INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
A localização da empresa que produzirá as bicicletas ergométricas adaptadas será na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, devido à 5 motivos:
É uma das regiões com maior produção de aço do Brasil; tendo um grande número de empresas metalúrgicas, sendo uma delas a ArcelorMittal, cuja capacidade de produção atual é da ordem de 3,8 milhões de toneladas de aço bruto por ano.
O Estado faz parte do principal polo econômico do país; o Sudeste é responsável por mais de 70% do valor da transformação industrial do país, possuindo as melhores condições para a pesquisa tecnológica, a maior frota de meios de transporte e o mais aperfeiçoado sistema de comunicações.
Grande número de ferrovias e rodovias ao redor; sua rede ferroviária, que se desenvolveu principalmente em função da expansão do café, representa praticamente a metade de todas as estradas de ferro do Brasil, contando ainda com cerca de 35% das rodovias, concentradas principalmente no estado de São Paulo e Minas Gerais.
Figura 5: Distribuição de ferrovias ao redor do Brasil.
Se localiza exatamente no meio do país; fato que facilita o transporte do produto, independentemente da região em que o cliente se encontra.
Figura 6: Localização da cidade de Juiz de Fora.
Possui um dos melhorespreços de venda da matéria prima; Minas Gerais é o estado que possui o menor preço médio de venda de aço no Brasil, devido ao grande número de metalúrgicas, com preços 10% mais baratos que certas regiões do país.
ÁREA INDUSTRIAL
Levando em consideração que a área utilizada na linha de montagem para a fabricação de uma bicicleta ergométrica é de aproximadamente 130 metros quadrados, calculamos que a área total da empresa será de aproximadamente 460 metros quadrados. Assim, a empresa será dividida em 7 partes:
Produção (130 metros quadrados).
Estoque (40 metros quadrados).
Setor de Vendas (40 metros quadrados).
Setor de Marketing (40 metros quadrados).
Administração da empresa (40 metros quadrados).
Refeitório e Banheiros (70 metros quadrados). 
Estacionamento e Área de Serviços (100 metros quadrados).
 Figura 7: Planta da Empresa
LOGÍSTICA
O transporte dos produtos fabricados pela nossa empresa será feito inicialmente de duas maneiras: 
1.Por meio das ferrovias com destino às regiões Sul e Sudeste (devido ao grande número de ferrovias nessa região).
2.Por meio do transporte rodoviário de empresas terceirizadas que realizam o frete para as regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, visto que essas regiões não possuem um amplo e eficiente sistema de transporte ferroviário.
Isso se deve ao fato da empresa visar um curto prazo de entrega para os seus clientes, independente do local em que este se encontra, buscando sempre um transporte rápido, barato e eficiente, que satisfaça os desejos do cliente e que seja lucrativo ou que traga menos custos para a empresa.
Como pode ser observado, o foco da empresa é atingir primeiro o mercado nacional para depois começar a exportar os produtos aos mais diversos lugares do mundo. Um dos motivos para tal ação é a busca do fortalecimento da marca no país sede, criando um bom número de clientes e arrecadando fundos para investimentos futuros que visem a ampliação da marca e a construção de filiais tanto dentro como fora do Brasil.
E, caso haja um crescimento da marca, a região da sede da empresa satisfaria suas necessidades de exportação, pois Minas Gerais é bem servido também por modernos e bem equipados aeroportos internacionais como Tancredo Neves (Confins) e Pampulha, e esta relativamente perto de portos de navegação.
7. FORNECEDORES 
Devido ao fato da bicicleta ser constituída principalmente por aço e borracha, os fornecedores das matérias primas que serão utilizadas pela Energym são:
ArcelorMittal:É a maior fabricante de aço e uma das principais produtoras de minério de ferro do mundo. Em seus quadros constam cerca de 230.000 pessoas em mais de 60 países. Mantém operações industriais em mais de 20 países de quatro continentes. É líder em todos os principais mercados globais de aço, fornecendo produtos para os setores de construção, eletrodomésticos, embalagens e automotivo. Possui mais de 1.400 pesquisadores, em laboratórios localizados em diversas regiões do mundo. Aqui no Brasil suas operações estão distribuídas em quatro usinas no estado de Minas Gerais (Juiz de Fora, João Monlevade, Sabará e Itaúna), duas em São Paulo (uma na capital e outra em Piracicaba) e uma no Espírito Santo (Cariacica). 
Figura 8: Logo da empresa ArcelorMittal.
É uma empresa atuante no mercado de artefatos de borracha com uma linha de produtos presente em vários segmentos, com destaque na Siderurgia, Mineração, Metalurgia, Têxtil e Celulose. Seu objetivo inicial foi a fabricação de uma linha de produtos no segmento de artefatos de borracha, que persiste até os dias atuais, além de possuir produtos que atendem a necessidade de todos os seus clientes.
Figura 9: Logo da empresa Borvultex.
PESQUISA DE MERCADO
Segundo pesquisa realizada pelo IHRSA (International Health, Racquet & Sportsclub Assossiation), o Brasil já é o segundo maior mercado de academias em número de estabelecimentos, com quase 32.000 unidades – atrás apenas dos Estados Unidos –, o quarto em número de alunos (8 milhões) e o décimo em faturamento (2,4 bilhões de dólares). O crescimento no mercado de academias é um dado bastante importante para a área, uma vez que reflete diretamente no aumento do número de vagas de emprego para os profissionais de educação física.
O foco do nosso mercado está principalmente nas academias mais compactas e especializadas, que estão fazendo um grande sucesso no mundo fitness. No Brasil isso está começando a se consolidar. Em 2015 na cidade de São Paulo surgiram 3 academias que fizeram muito sucesso muito rápido: Spin n’Soul, Studio Velocity e Spin n’ Fit. O que essas academias têm em comum? Seus serviços focam somente em um tipo de aula: spinning. 
Essas aulas consistem em um grupo de 20 a 30 alunos pedalando no ritmo imposto pelo treinador, que também pedala na frente da turma. Essas aulas costumam ter bastante intensidade e, segundo instrutores, o aluno pode chegar a até 800 calorias queimadas numa aula de 50 minutos. O que é fantástico quando se pensa num produto capaz de armazenar e transformar a energia proveniente das pedaladas em energia elétrica.
Figura 10: Academia com sala para aula de Spinning.
O produto daria uma ideia ao consumidor de que ao realizar atividade física na bicicleta, ele estaria produzindo um tipo de “energia sustentável” que seria reutilizada ao invés de totalmente perdida. E seu foco está na classe denominada jovem-adulta e terá como principal meio de divulgação as redes sociais, estabelecimentos esportivos, outdoors, parques públicos onde a prática de exercício físico é comum, e em sua maioria nos principais eventos esportivos coligados ao mundo fitness. 
Em uma pesquisa social realizada pelo grupo através das redes sociais, obtivemos resposta de 23 pessoas de idade de 16 a 52 anos, que dizem estar matriculadas em uma academia comum ou estão pensando em começar a prática. 
Quando perguntadas se optariam por trocar de academia ou se matricular pela primeira vez em uma academia moderna que possuísse em suas instalações a EnergyBike, obtivemos uma aprovação de 65% dos entrevistados.
Figura 11: Gráfico com os resultados da pesquisa
Algumas pessoas não têm tempo de frequentar a academia devido a rotina muito corrida, e sentem falta da prática de exercício físico. Também têm uma parcela que gosta de treinar na comodidade de casa. Para este público que prefere ter sua “academia particular” em casa nós também procuraremos vender nosso produto. Porém observamos em nossa pesquisa social que poucas pessoas se interessaram em adquirir a EnergyBike para uso domiciliar, somente 13%, portando nosso principal foco não será este. Os pedidos particulares deverão ser feitos por encomenda.
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Figura 12: Gráfico com os resultados da pesquisa.
	A demanda do produto varia de comprador para comprador. Para pedidos particulares no máximo 1 unidade, já os pedidos de academias variam de remeças de 15 a 20 unidades.
RECURSOS HUMANOS E ORGANOGRAMA
Dentro da Energym, o setor de Recursos Humanos é indiretamente muito importante para o sucesso da organização, pois é nele que será realizada a seleção, contratação, treinamento e remuneração dos funcionários. E também realizará formação sobre higiene e segurança no trabalho, podendo assim orientar os profissionais quanto aos objetivos e metas da empresa, proporcionando um ambiente de comunicação saudável e aberto.
A composição corporativa será composta por: 1 presidente; 3 diretores; 1 gerentes por área, e 19 operários (3 de marketing, 5 para vendas, 2 para serviços técnicos e 9 na área de produção).
Essa divisão é apresentada a todos através de um organograma, que possui por função organizar de forma hierárquica todos os funcionários da empresa, seguido de seus subordinados. Também é muito útil para esclarecer quaisquer dúvidas sobre essa organização, seja para clientes, parceiros, fornecedores ou até mesmo para os próprios funcionários.Figura 13: Organograma dos setores da empresa.
 QUALIDADE
A qualidade da Energym está diretamente relacionada à satisfação do cliente interno ou externo. Portanto, a qualidade desta empresa é medida através das características dos produtos ou serviços finais ou intermediários da empresa. Ela inclui a qualidade do produto ou serviço (ausência de defeitos e presença de características que irão agradar o consumidor ou agregar valor ao mercado no qual a empresa atua), a qualidade da rotina da empresa (previsibilidade e confiabilidade em todas as operações), a qualidade do treinamento, a qualidade da informação, a qualidade das pessoas, a qualidade da empresa, a qualidade da administração, a qualidade dos objetivos, a qualidade do sistema, a qualidade dos engenheiros, etc. Com relação ao custo, é visto não só como custo final do produto ou serviço, mais inclui também os custos intermediários. Qual o custo médio de compras? Qual o custo de vendas? Qual o custo do recrutamento e seleção? O preço é também importante, pois ele deve refletir a qualidade. Cobra-se pelo valor agregado.
Entrega– sob esta dimensão são medidas as condições de entrega dos produtos ou serviços finais e intermediários de uma empresa: índices de atrasos de entrega, índices de entrega em local errado e índices de entrega de quantidades erradas.
Moral– esta é uma dimensão que mede o nível médio de satisfação de um grupo de pessoas. Este grupo de pessoas pode ser o grupo de todos os empregados da empresa ou empregados de um departamento ou seção. Este nível médio de satisfação pode ser medido de várias maneiras, tais como o índice de turnover, absenteísmo, índice de reclamações trabalhistas etc.
Segurança – sob esse aspecto avalia-se a segurança dos empregados e a segurança dos usuários do produto. Mede-se aqui a segurança dos empregados através de índices tais como número de acidentes, índice de gravidade etc. A segurança dos usuários é ligada à responsabilidade civil e pelo produto. Portanto, se o objetivo é atingir a qualidade total, devemos nos basear nestes parâmetros e medir os resultados para saber se este objetivo foi alcançado ou não. 
Finalizando, devemos medir a qualidade do produto ou serviço, o número de reclamações dos clientes, a fração de produtos/serviços defeituosos, o custo do produto/serviço, os atrasos de entrega de cada produto, a fração de entrega realizada em local errado, a fração de entrega realizada em quantidade errada, o índice de turnover o índice de absenteísmo e o índice de acidentes. Todos esses fatores devem ser atenciosamente medidos para que se tenha um nível de qualidade elevado.
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Figura 14: Ciclo da Qualidade.
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Figura 15: O sucesso da Energym é resultado da qualidade do serviço.
TEMPOS MÉTODOS E PROCESSOS
O estudo de movimentos e de tempos para a Energym é aplicado como um levantamento metodológico de sistemas de trabalho com a finalidade de projetar o melhor método para o ambiente de trabalho, visando na maioria dos projetos a redução de custo, padronização dos métodos de trabalho e determinação do tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada, trabalhando em um ritmo normal, para executar um determinado processo produtivo e orientar o treinamento do montador no método preferido. 
Dentre os principais objetivos de medição do tempo, destacam-se: 
Padronização da montagem, evitando tempos improdutivos e atrasos e permitindo o planejamento e o controle da produção (PCP);
Levantamento do custo da peça ou equipamento, para compor o orçamento; 
Estimativa do custo de um produto antes do início da fabricação; tais dados servem de informação no preparo de propostas para concorrência e na determinação do preço de venda do produto; 
Avaliação do desempenho de montagem em relação ao padrão existente;
Levantamento de dados para o estudo de balanceamento de estrutura de montagem e comparação de roteiros de montagem, medição de tempo de produção por peça;
Após a aplicação desses conceitos, é feito uma estimativa da capacidade produtiva/mês da Energym e consecutivamente feita uma prospecção de produção/ano, ajudando também na definição do “evaluation” da empresa.
Na área de produção haverá 9 operários e 1 pessoas cuja função é controlar a qualidade. Eles serão divididos em 6 partes, com suas funções previamente estabelecidas para que se consiga obter uma boa organização e bom funcionamento da produção:
 
Figura 16: Fluxo de produção da bicicleta ergométrica.
11.1 CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
Turno único de 8 horas
Número de operários na linha de produção: 10
Capacidade produção Hora: 10 bicicletas/Hora
Capacidade mensal: (8 Horas x 5 dias x 4 semanas) = 160 Horas/mês
Capacidade mensal: 160 Horas/mês x 10 bicicletas/Hora = 1600 bicicletas/mês
Considerando índice de eficiência de 97%, teremos:
Capacidade efetiva mensal: 1552 bicicletas/mês 
Capacidade efetiva anual: 18624 bicicletas/ano
11.2 PROJEÇÃO ANUAL
2º ano:
Considerações:
Estabelecer o segundo turno e consequentemente dobrar o número de operários na linha de produção
Deve ser considerado incremento dos custos (consumo de energia, alimentação, manutenção, agua, etc.)
Deve ser considerado o incremento de equipe no escritório e operação logística e armazenagem
Reduzir o número de eficiência para 96% em virtude de mudança de turno
Considerando demanda de vendas
Capacidade efetiva 2º ano: 2 turnos x (8 horas x 5 dias x 4 semanas x 12 meses x 96% eficiência) x 10 bicicletas/Hora= 36864 bicicletas/ano.
12. CURIOSIDADES E HISTÓRIA
Desde a Antiguidade, a qualidade possui diferentes formas de acordo com o tipo de negócio. Nos séculos XVIII e XIX, os artesãos relacionavam a qualidade de um produto ao fato de atender às necessidades de seus clientes.
Com a Revolução Industrial, os artesãos perderam clientela, assim, a mão de obra de trabalhos manuais foi substituída por trabalhos mecânicos, sendo necessário inspecionar todos os processos, dando início ao modelo do Taylorismo, de produção em série.
Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), foram encontrados vários defeitos em produtos bélicos, mesmo havendo pessoas responsáveis pela supervisão da qualidade destes produtos.
Na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a indústria foi impulsionada a produzir materiais bélicos de qualidade. Foi nesse período, que o controle estatístico da qualidade destacou-se. Assim, em 1931, W. A. Shewart, em uma publicação, decidiu mostrar alguns conceitos sobre qualidade. Walter Andrew Sherwart, físico, engenheiro e estatístico norte-americano, também conhecido como “Pai do controle estatístico da qualidade”, iniciou estudos sobre a qualidade nas indústrias e demais locais de produção. Desenvolveu o CEP - Controle Estatístico de Processo, e criou o ciclo PDCA, método usado para resolver problemas, controlar e melhorar processos de forma constante. O Japão foi um dos países que destacou-se, pois houve a necessidade da melhoria de seus produtos.
Em 1950, o americano Edwards Deming surgiu com o método de controle estatístico no Japão, introduzindo-o a técnicos e engenheiros. Em 1954, Joseph Juran contribuiu com a evolução da qualidade para os japoneses. Outros autores também ajudaram a formar esse conceito, e nas décadas de 70 e 80, as potências mundiais da época, Estados Unidos e Japão, aprimoraram os processos da qualidade, de maneiras distintas.
A partir daí, organizações do mundo todo implementaram os modelos de Gestão da Qualidade. A partir do século XX, os consumidores tornaram-se cada vez mais exigentes, cobrando qualidade do produz.
12.1 GESTÃO DA QUALIDADE NO BRASIL
Esse modelo começou a ser implantado no Brasil a partir de 1990. Através dele, a organização passou a adquirir novas competências como: aprender novos procedimentos, ter atitudes diferenciadas, interação com o público interno e externo e também com o mercado.
Alémdisso, a década de 90 trouxe o início da utilização das normas ISO 9000, bem como, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, criado pelo Governo Federal com o objetivo de auxiliar na competitividade dos produtos brasileiros. Vários Estados do Brasil implantaram e criaram programas da qualidade.
Figura 17: Evolução da Qualidade.
13. FINANÇAS – INVESTIMENTO E RETORNO 
Para o cálculo do investimento, alguns levantamentos foram feitos para uma melhor visualização dos gastos.
Galpão para a fábrica: Será comprado um galpão de aproximadamente 500 metros quadrados, o qual precisará de um investimento de R$100.000,00.
Maquinário: Dentre todas as máquinas necessárias, será feito um investimento inicial de R$350.000,00, e futuramente poderá ser ampliado buscando otimizar os processos produtivos.
Operadores e funcionários: O gasto previsto com o salário de todos os funcionários é de R$60.000,00 mensais.
Contas: Esse setor inclui contas de energia, água, telefone e internet, e seu gasto é estimado em R$10.000,00 mensais.
Transporte: Considerando apenas o transporte de matéria prima, uma vez que o frete será pago pelo cliente, o gasto mensal com transporte foi estimado em R$5000,00
Impostos: O setor de impostos engloba IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e INSS. Sendo assim, a partir da taxa de cada imposto, foi estimado um gasto total de R$40.000,00 anual.
Matéria prima: Cada unidade terá custo material de produção de 650 reais. A estimativa foi feita a partir do peso do aparelho (40kg), de sua composição: Aço, alumínio, cobre, plástico e borracha, além do custo da embalagem. Sendo assim, produzindo inicialmente 50 bicicletas por mês, o custo mensal com matéria prima será de R$65.000,00.
Considerando que o investimento inicial o qual engloba maquinário, galpão e investimento inicial com matéria prima foi de R$520.000,00. Considerando o custo mensal calculado de R$145.000,00, a projeção inicial de venda de 50 Energy Bikes a R$3500,00 cada, o investimento será pago em aproximadamente 17 meses.
13.1 TABELA DE GASTOS
	Despesa
	Valor (em milhares de reais)
	Galpão para a sede
	100
	Maquinário
	350
	Funcionários
	60
	Contas Básicas
	10
	Transporte
	5
	Impostos
	40
	Matéria Prima
	65
14. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS
Estudo dos Tempos e Métodos, Cronoanálise e Racionalização Industrial. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/negocios/estudo-dos-tempos-e-metodos-cronoanalise-e-racionalizacao-industrial/63820/> Acesso em: setembro 2017.
Quanto vou pagar de impostos na minha empresa? Disponível em: <http://blog.egestor.com.br/quanto-vou-pagar-de-impostos-na-minha-empresa/> Acesso em: setembro 2017.
Como Calcular o Custo da Produção. Disponível em: <http://www.gestaodeproducao.com.br/servicos/custos/como-calcular-o-custo-da-producao> Acesso em: setembro 2017.
Brasil já é um dos maiores mercados “fitness” do mundo. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/revista-exame/brasil-ja-e-um-dos-maiores-mercados-fitness-do-mundo/> Acesso em: setembro 2017.
Academias só com bicicletas ergométricas chegam com força a SP. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2015/02/1586115-academias-so-com-bicicletas-ergometricas-chegam-com-forca-a-sp.shtml> Acesso em: setembro 2017.
Como é o Mercado Fitness do Brasil nos dias atuais? Disponível em: <https://www.iespe.com.br/blog/mercado-fitness/> Acesso em: setembro 2017.
Mapa de Ferrovias no Brasil. Disponível em: <http://infologis.blogspot.com.br/2011/01/mapa-ferrovias-no-brasil.html> Acesso em: setembro 2017.
Caixas de Papelão Recicladas. Disponível em: <http://www.caixadepapelaodeise.com.br/caixas-de-papelao/caixas-de-papelao-recicladas/> Acesso em: setembro 2017.
Hídricas Alterima. Disponível em: <http://aerogeradores.blogs.sapo.pt/30269.html> Acesso em: setembro 2017.
Principais áreas produtoras de minério no Brasil. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/principais-areas-produtoras-minerio.htm> Acesso em: setembro 2017.
SAKAI, GUSTAVO KATSUMOTO. Estudo de tempos e métodos em uma linha de montagem de bicicletas ergométricas. Disponível em:<http://aberto.univem.edu.br/bitstream/handle/11077/1113/gustavo_katsumoto_sakai.pdf?sequ ence=1> Acesso em: setembro 2017.

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