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SEMANA DE MATERIAIS DE DEPARTAMENTO PESSOAL 
 
 
eBOOK 
CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS 
 
 
1 
 
CONTRATAÇÃO DE EMPREGADOS 
 
Recrutamento nada mais é que um sistema de informação utilizado pelas 
empresas, para aproximar candidatos, dentre os quais serão escolhidos e 
selecionados para prestar serviço à determinada organização. 
As empresas normalmente utilizam meios para divulgar as vagas abertas, como, 
agência de empregos, divulgação em cartazes, sites, jornais, faixas e entre outras 
formas adotadas por empresa. 
Para ocorrer a seleção, a empresa terá que avaliar cada candidato que melhor 
O recrutamento é um processo de coleta de informações e a seleção é o processo 
de escolha, comparação de experiências, conhecimentos, habilidades e atitudes 
profissionais. 
No decorrer deste ebook veremos o processo que ocorre quando o candidato é 
selecionado e, assim, passa a ter vínculo perante a empresa. 
 
 
 
2 
 
TESTES PARA SELEÇÃO E ADMISSÃO 
 
Existem várias formas de avaliar um candidato, as quais poderão ser adotadas e 
determinadas pelas empresas. 
A empresa terá oportunidade de verificar as aptidões do candidato ao cargo 
oferecido e divulgado, não devendo assim, ultrapassar os limites de comparação 
das qualidades divulgadas com os requisitos que o candidato oferece. 
Para identificar se o cargo divulgado poderá ser suprido por tal candidato, o 
empregador pode aplicar testes de conhecimento e aptidões. 
Contudo, os testes aplicados aos candidatos não devem se referir às atividades 
regulares com o intuito de aproveitamento pela empresa. 
3 
 
Importante ressaltar que o empregador não poderá criar expectativas no 
empregado quando aplicar qualquer teste relacionado à sua seleção. 
DISCRIMINAÇÃO NA CONTRATAÇÃO 
 
Muito importante ressaltar que a eliminação de candidatos com pendências 
financeiras, ou seja, com restrições cadastrais em seu nome, (SERASA, SPC, entre 
outras), ultrapassa os princípios constitucionais. 
Assim, prevê o artigo 5°, inciso XIII e artigo 7°, inciso XXXI, ambos da Constituição 
Federal que, determinadas atitudes invadem a intimidade do indivíduo e o livre 
acesso ao trabalho, propagando a discriminação e diminuição do candidato. Assim 
sendo, é irregular este comportamento por parte dos contratantes. 
É importante salientar que todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza. 
 
 
4 
 
EXAME MÉDICO ADMISSIONAL 
 
O exame admissional é um exame simples, todavia obrigatório, requerido pelas 
empresas antes de firmar a contratação do empregado, sendo ele indispensável, 
para evidenciar o estado de saúde, físico e psíquico do empregado, o qual 
desempenhará no cargo a que foi designado. 
O referido exame concebe avaliação clínica, realizado por um Médico especializado 
em medicina do trabalho, credenciado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, 
visando identificar a existência de doenças ocupacionais. 
Assim, mediante o exposto, prevê a NR-07, em seu item 7.4.3.1 a obrigatoriedade 
por parte da empresa de encaminhar o empregado ao exame admissional antes de 
firmar sua contratação na empresa. 
 
A contar da data do atestado médico admissional, o exame será renovado, nos 
termos do item 7.4.3.2 da 
a) para os trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem 
no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para 
aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser 
repetidos: 
I - a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se 
notificado pelo médico ag
de negociação coletiva de trabalho;
II - a cada 6 meses, no mínimo, para os trabalhadores submetidos a pressões 
hiperbáricas (NR 15, Anexo 6
b) para os demais trabalhadores:
I - anual, quando menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade;
II - a cada 2 anos, para os trabalhadores entre 1
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
A contar da data do atestado médico admissional, o exame será renovado, nos 
 NR 07: 
a) para os trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem 
sencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para 
aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser 
a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se 
notificado pelo médico agente de inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado 
de negociação coletiva de trabalho; 
a cada 6 meses, no mínimo, para os trabalhadores submetidos a pressões 
Anexo 6). 
b) para os demais trabalhadores: 
anual, quando menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade;
a cada 2 anos, para os trabalhadores entre 18 e 45 anos de idade.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA 
 
5 
A contar da data do atestado médico admissional, o exame será renovado, nos 
a) para os trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem 
sencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para 
aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser 
a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se 
ente de inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado 
a cada 6 meses, no mínimo, para os trabalhadores submetidos a pressões 
anual, quando menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade; 
8 e 45 anos de idade. 
6 
 
Não há previsão clara na legislação quanto à obrigatoriedade de apresentar 
determinados documentos, porém todos são necessários para realizar o registro 
do trabalhador. 
 CTPS, obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de 
natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por 
conta própria de atividade profissional remunerada; 
 ASO (Atestado de Saúde Ocupacional), conforme tópico próprio acima; 
 Título de eleitor, para brasileiros maiores de 18 anos; 
 Certificado de reservista ou de alistamento militar, para os empregados 
brasileiros do sexo masculino com idade entre 18 e 45 anos conforme artigo 
74, alínea b, da Lei n° 4.375/1964. 
 Certidão de nascimento, casamento ou carteira de identidade (RG), 
conforme o caso; 
 CPF; 
 Documento de inscrição no PIS/PASEP ou anotação correspondente na 
CTPS; 
 Cópia da certidão de nascimento de filhos menores de 14 anos, para fins de 
recebimento de salário-família; 
 Cadernetas de vacinação (Carteira da Criança) dos filhos com idade entre 1 
e 5 anos, apresentadas no original e devolvidas imediatamente ao 
empregado, após as anotações necessárias; 
 CNH (Carteira Nacional de Habilitação), para os empregados que exercerão 
a função de motorista ou qualquer outro cuja atividade envolve a direção de 
veículo de propriedade da empresa. 
 Carteira de Habilitação Profissional, expedida pelos Conselhos Regionais 
para os empregados que exercerem profissões regulamentadas. 
A empresa poderá solicitar outros documentos, de acordo com a peculiaridade do 
trabalho a ser exercido. 
 
 
7 
 
VALE TRANSPORTE 
 
Previsto na Lei n° 7.418/1985, o vale transporte é um benefício no qual deverá ser 
fornecido pelo empregador, pessoa jurídica ou física de forma antecipada ao 
empregado. 
O referido benefício deverá ser utilizado para o deslocamento do empregado, 
residência trabalho e vice versa, mediante transporte público, urbano ou 
intermunicipal e/ou interestadual, com tarifas fixadas pelo poder público, excluído 
os serviços seletivos e os especiais. 
Entende-se por deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do 
beneficiário, por um ou mais meios de transporte, entre sua residência e o local de 
trabalho. 
8 
 
Desta forma, por ocasião da admissão, ou quando ocorrer por parte do empregadoo interesse em utilizar o benefício para seu deslocamento, o mesmo deverá 
informar, por escrito, ao empregador: 
 Endereço residencial; 
 Serviços e meios de transporte mais adequados ao deslocamento 
No momento da admissão do empregado, cabe ao empregador, solicitar que o 
mesmo firme declaração com os referidos dados. 
O vale transporte será custeado: 
 Pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% de seu salário básico ou 
vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; 
 Pelo empregador, no que exceder à parcela referida na linha anterior. 
Ainda, ressalta-se que, se não houver interesse por parte do empregado em não 
utilizar o vale - transporte, o mesmo deverá formalizar por escrito ao empregador. 
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 
 
A contribuição sindical dos empregados é de natureza obrigatória, a qual 
corresponderá à importância de um dia de trabalho, conforme determina o artigo 
580 da CLT. 
9 
 
Mediante o exposto, haverá o desconto da importância correspondente à 
remuneração de um dia de trabalho do empregado no mês de março, qualquer que 
seja a forma da referida remuneração conforme o artigo 580 da CLT, a qual deverá 
ser recolhida no mês seguinte ao desconto, ou seja, no mês de abril. 
Para os admitidos após março, caberá à empresa verificar se o empregado não 
contribuiu em vínculos anteriores, conforme artigo 601 da CLT. Caso tenha, não 
procederá a um novo desconto, uma vez que se trata de uma contribuição anual. 
Caso contrário, competirá à empresa efetuar o desconto no salário do mês seguinte 
ao da admissão, recolhendo a contribuição ao sindicato de classe no mês 
subsequente, nos termos do artigo 602, parágrafo único, da CLT. 
Conquanto, se o empregado alega que já fez a contribuição anual, o empregador 
deverá exigir do trabalhador a prova de quitação, conforme determina o artigo 
601 da CLT: 
Artigo 601. No ato da admissão de qualquer empregado, dele exigirá o 
empregador a apresentação da prova de quitação do imposto sindical. 
Para os empregados admitidos após o mês de março, ou afastados de suas 
atividades, o recolhimento das contribuições sindicais deve ocorrer no mês 
subsequente ao desconto, conforme situações elencadas abaixo: 
Admissão antes 
do mês de 
Março 
Neste caso o desconto deverá ocorrer no mês de março. 
Admissão no 
mês de Março 
- O Empregador deverá verificar se já houve o devido 
desconto na empresa anterior referente ao ano atual, assim 
evitando outro desconto. 
- Caso tenha ocorrido o desconto em admissão anterior, 
anotar na Ficha de Registro. 
- Caso não tenha ocorrido o desconto, o mesmo deverá 
ocorrer no próprio mês de março, para recolhimento em 
abril. 
10 
 
Admissão após 
o mês de Março 
O desconto deverá ser realizado no primeiro mês 
subsequente ao do início do trabalho, caso o desconto ainda 
não tenha ocorrido no ano corrente. 
Empregado 
afastado 
O empregado que se encontra afastado da empresa no mês 
de março, sem percepção de salários, por motivo de doença, 
acidente do trabalho ou licença não remunerada, deverá 
sofrer o desconto da Contribuição Sindical no primeiro mês 
subsequente ao do retorno ao trabalho. 
Aposentado 
O aposentado que retorna à atividade como empregado e, 
portanto, incluído na folha de pagamento, fica sujeito ao 
desconto da Contribuição Sindical, no mês seguinte ao do 
retorno. 
Para os empregados admitidos nos meses de janeiro e fevereiro, o desconto deve 
ser realizado apenas no mês de março, em parceria com os demais empregados da 
empresa. 
ATENÇÃO: Com a reforma trabalhista, a contribuição sindical passa a ser 
opcional tanto para a empresa quanto para o empregado . 
 
CAGED 
O CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados é uma forma de 
registrar informações de movimentações de empregados na empresa. 
Determinado pela Lei n° 4.923/1965, que instituiu o CAGED com o objetivo de 
obter informações do índice de emprego e desemprego no país, e, com os dados 
apresentados é possível desenvolver estudos sobre o mercado de trabalho e 
ampliar programas sociais e o próprio Seguro-Desemprego. 
Desta forma, o CAGED tem um prazo para ser enviado, o qual será todo dia 07 do 
mês subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores. Todavia, com o surgimento 
da Portaria MTE n° 1.129/2014, o CAGED sofreu alterações, pois as empresas 
11 
 
passaram a ter a obrigação do envio, com a data de admissão de seus empregados 
em duas hipóteses, as quais serão objeto de estudo nos próximos itens. 
Envio do CAGED 
Os estabelecimentos ou equiparado a empresas, devem efetuar o envio do CAGED 
por meio: 
 - CAGED Web; 
 - Aplicativo CAGED Net; 
 - Opção de declaração On-Line, através do Formulário Eletrônico do CAGED 
- FEC no seguinte 
endereço:https://www.caged.gov.br/portalcaged/paginas/fec/TL_FEC_Inic
ial.xhtml. 
Prazo de Envio 
Conforme previsto no artigo 1°, § 1° da Lei 4.923/1965, as informações relativas às 
movimentações de empregados deverão ser entregues até o dia 7 do mês 
subsequente ao de referência das informações. 
Contudo, com o advento da Portaria MTE n° 768/2014, novos prazos foram 
determinados, trazidos abaixo: 
- Para fins de percepção do Seguro-Desemprego ou quando seu requerimento 
estiver em trâmite, conforme disposto no artigo 6°,inciso I da Portaria acima 
mencionada, as informações relativas a admissões deverão ser prestadas na data 
de início das atividades do empregado na empresa. 
- Quando o Seguro-Desemprego decorrer de ação fiscal conduzida por Auditor-
Fiscal do Trabalho, o prazo para as informações será a data do registro do 
empregado na empresa, conforme preconiza o inciso II do artigo 
6° supramencionado. 
A Portaria n° 768/2014 foi declarada sem efeito pela Portaria MTE n° 1.262 /2014, 
com - vigência a partir de 01.08.2014. 
12 
 
Atualmente o tema é regulamentado pela Portaria MTE n° 1.129/2014. 
Certificado Digital 
Para transmissão do CAGED, em regra, o empregador deverá utilizar de forma 
obrigatória o certificado digital válido, padrão ICP Brasil, para todos os 
estabelecimentos que possuam vinte empregados ou mais no primeiro dia do mês 
de movimentação, conforme artigo 3° da Portaria MTE n° 1.129/2014. 
Contudo, estabelecimentos com menos de 20 empregados, estão dispensados da 
utilização de certificado digital. 
Declarações Incorretas 
Em casos de alterações, inclusões ou exclusões de informações preenchidas no 
encaminhamento do CAGED mensal, a empresa deverá utilizar o CAGED ACERTO. 
Importante frisar, que as declarações que deixaram de ser entregues no prazo 
legal, devem ser prestadas como ACERTO. 
CAGED fora do prazo 
Quando os estabelecimentos não cumprirem os prazos previstos em lei para o 
envio do CAGED, ficam sujeitos a aplicação de multa. 
A multa será aplicada também, no atraso do envio do CAGED, em tempo real, ou 
seja, no momento da contratação do empregado que estiver recebendo o seguro-
desemprego ou requerimento em tramitação. 
CARTEIRA DE TRABALHO - CTPS 
Como regra, a empresa não poderá admitir o trabalhador sem a respectiva Carteira 
de Trabalho. 
Entretanto, o Artigo 13, § 3°, CLT, permite que nas localidades onde não for emitida 
a CTPS poderá ser admitido, até 30 dias, o exercício de emprego ou atividade 
13 
 
remunerada por quem não a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o 
comparecimento do empregado ao posto de emissão mais próximo. 
Neste caso, a empresa deverá fornecer ao empregado, no ato da admissão, 
documento do qual constem a data da admissão, natureza do trabalho, forma de 
pagamento do salário e horário de trabalho. Se, ao ser dispensado, o trabalhador 
ainda não possuir a CTPS, aempresa deverá fornecer atestado (declaração, em 
papel timbrado) onde conste o histórico da relação de emprego. 
A Carteira de Trabalho é um documento pessoal do empregado, a qual deverá ser 
apresentada no ato da admissão do empregado para as devidas anotações 
referentes ao seu vínculo com a empresa. 
Assim, a empresa anotará a data de admissão, a remuneração discriminada e as 
condições especiais de trabalho, se houver, a qual deverá ser devolvida no prazo 
improrrogável de 48 horas, conforme determina o artigo 29 da CLT. 
Ainda, determinado pelo artigo 29, § 2° da CLT, o empregador deverá realizar 
anotações quanto às alterações que ocorrerem durante o vínculo do empregado na 
empresa. 
Frisa-se que, os reajustes salariais deverão ser anotados em CTPS a qualquer 
tempo, por solicitação do trabalhador, como também, no caso de rescisão 
contratual ou necessidade de comprovação perante a Previdência Social. 
A CTPS serve de prova nos atos em que seja exigida carteira de identidade e, 
especialmente, nas reclamações trabalhistas por motivo de salário, férias e tempo 
de serviço, bem como perante a Previdência Social, uma vez que é um documento 
pessoal do empregado, conforme previsto no artigo 40 da CLT. 
O valor das anotações da CTPS, contudo, não é absoluto, podendo ser informado 
por outros meios idôneos de prova. Assim é o entendimento que o Tribunal 
Superior do Trabalho (TST) previsto pela Súmula n° 12: 
 
14 
 
SUMULA 12 DO TST: CARTEIRA PROFISSIONAL (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. As anotações apostas pelo empregador na 
carteira profissional do empregado não geram presunção "juris et de jure", 
mas apenas "juris tantum". 
O mesmo ocorre pelo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) amparado 
pela Súmula n° 225: 
SÚMULA N° 225: Não é absoluto o valor probatório das anotações da 
carteira profissional. 
 
LIVROS OU FICHAS 
Determinado pelo Artigo 41 da CLT e na Portaria MTE n° 41/2007, o empregador é 
obrigado a efetuar o registro do empregado podendo assim fazer uso dos livros, 
ficha ou sistema eletrônico. 
O parágrafo único do artigo 41 da CLT determina ainda que, além da qualificação 
civil ou profissional de cada trabalhador, deverão ser anotados todos os dados 
relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, a férias, 
acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do trabalhador.

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