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Aula 4 Legislação Social e Trabalhista

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Núcleo Comum - ACE
Legislação Social e Trabalhista
3º Semestre
Janaina Carla da Silva Vargas Testa
TA 4
Férias, trabalho da mulher, 
direito coletivo do trabalho
Resumo
Unidade de Ensino: 4
Competência da Unidade de 
Ensino:
Conhecer os fundamentos jurídicos relacionados às 
relações trabalhistas e previdenciárias.
Resumo:
Compreender o instituto das férias, bem como sua 
natureza jurídica, os direitos coletivos do trabalho e 
os direitos da mulher trabalhadora.
Palavras-chave:
férias; direito da mulher; direitos coletivos 
do trabalho
Título da teleaula:
Férias, trabalho 
da mulher, direito 
coletivo do trabalho
Teleaula nº: 4
Nesta unidade, estudaremos alguns aspectos 
referentes às férias, um direito essencial ao 
descanso físico e psíquico do trabalhador. Além 
disso, faremos uma abordagem dos direitos 
coletivos do trabalhador, bem como dos direitos da 
mulher. 
Para isso, conjugaremos a 
teoria com a prática por meio 
de alguns casos que 
serão propostos para 
juntos resolvermos!
Convite ao estudo
VA Caminho de Aprendizagem
Conhecer os direitos fundamentais dos trabalhadores;
Conhecer o histórico de direitos conquistados pelos 
trabalhadores;
Saber qual é o significado dos direitos fundamentais ;
Conhecer o conjunto de direitos dos trabalhadores;
Conhecer o conceito de direito coletivo do trabalho. 
Conhecimentos prévios
Na unidade 4, veremos uma modalidade de repouso 
remunerado que ocorre anualmente... 
As férias! Momento de descanso e recebimento de um 
dinheiro extra, conhecido como 1/3 de férias. 
Mas você sabia que existem regras específicas quanto às 
férias? Regras quanto à sua aquisição e fruição?
Pensando a aula:
situação geradora de aprendizagem
Fonte: https://goo.gl/mzfRAD.
Cápsula 1 “Iniciando o estudo”
Vera Vellasco, que está grávida, solicitou férias, mas seu pedido 
foi negado. 
O próprio sindicato lhe disse que, nesse caso, o empregador 
possui razão. 
Será que há condições de descobrir o que aconteceu? Pode o 
empregador negar pedido de férias de um empregado? 
Não é um direito constitucional? 
Então, o que houve?
Situação-Problema 1
Fonte: https://goo.gl/iyoD9p.
Férias: objetivos e Fundamentos
 Trata-se de um direito do empregado no qual 
ele deixa de trabalhar, sem prejuízo de seu salário;
 É um direito constitucional (art. 7º XVII, CF) 
e trabalhista (art. 134, CLT);
 Objetivo: Preservação da saúde e integridade física 
e psíquica do empregado.
Problematizando a Situação-Problema 1
Férias: período aquisitivo e concessivo
Problematizando a Situação-Problema 1
 Concessão de férias após período concessivo 
pagamento em dobro!
Art. 137, CLT e SÚM. 81, TST.
 As férias são concedidas mediante 
ato do empregador. É ele quem 
decide a data, observando 
o período concessivo.
Problematizando a Situação-Problema 1
Férias
 Duração das férias (Art. 130, CLT):
 É garantido ao trabalhador 
o recebimento (no mínimo) 
de 1/3 a mais do que o salário 
normal para usufruir 
as férias (CF).
Problematizando a Situação-Problema 1
Vera, assim como todos os empregados, possui 
o direito constitucional às férias, durante o seu período 
concessivo. Durante este período, que compreende 12 
meses após o período aquisitivo, o empregador é quem 
decide a data em que Vera usufruirá de suas férias. 
Ressalta-se que, caso Vera 
usufrua de suas férias fora 
do período concessivo, 
o empregador terá que 
pagá-la em dobro, nos 
termos do art. 137, CLT.
Resolvendo a Situação-Problema 1
Cápsula 2 “Participando da aula”
A confecção em que Vera Vellasco trabalha concedeu férias 
coletivas às suas funcionárias de 20 dias. 
No entanto, agora ela pretende chamar algumas funcionárias 
para retornar ao trabalho e neste exato momento, está 
fazendo negociações individuais porque apesar de conceder 
férias coletivas a todas as funcionárias, há um pequeno grupo 
de funcionárias com mais de 50 anos de idade.
Quais cuidados a empresa deverá 
ter, ao exigir o retorno de suas 
funcionárias e deste pequeno grupo: 
Pode a empresa cancelar as férias 
das funcionárias que estão 
em pleno gozo?
Situação-Problema 2
Regra: concessão de férias em um único período.
Exceção: concessão em até 3 períodos, um deles não inferior 
a 14 dias, e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias 
corridos, cada um (art. 134, §1º,CLT) – Reforma Trabalhista.
A Reforma Trabalhista revogou o §2º do artigo 134 da CLT: 
agora os menores de 18 anos e maiores de 50 anos podem 
usufruir as férias em até 03 períodos.
Férias coletivas: a todos os empregados de uma empresa ou 
de determinados estabelecimentos 
ou setores da empresa.
• É possível o fracionamento das férias 
coletivas em dois períodos, desde que 
nenhum deles seja inferior a 10 dias 
corridos (CLT, art. 139, §1º) . 
Problematizando a Situação-Problema 2
Em relação às funcionárias com mais de 50 anos, não há 
mais a proibição em relação ao fracionamento (Reforma 
Trabalhista). 
É possível o fracionamento das férias em até três períodos, 
desde que um deles não seja inferior a 14 dias corridos. 
Quanto ao cancelamento das férias, a legislação é silente, 
todavia há de se destacar que o motivo deve ser 
de fato imperioso.
Resolvendo a Situação-Problema 2
Cápsula 3 “Participando da aula”
Samantha Silva, por duas vezes na semana, passou mal 
e quase desmaiou. Seu patrão, desconfiado, a dispensou na 
semana seguinte. Tendo transcorrido mais uma semana, ela 
descobriu que estava grávida de 3 meses. Voltou ao trabalho 
para comunicar ao seu patrão, pedindo a ele o retorno ao 
trabalho, alegando em sua defesa a estabilidade.
O empregador, por sua vez, disse-lhe que, como ela não havia 
comunicado o fato a ele com antecedência ou antes 
da demissão sem justa causa, ele não 
poderia fazer nada. 
Diante de uma situação como essa, 
quem está correto quanto 
à interpretação da lei? 
Empregador ou empregada?
Situação-Problema 3
Uma das medidas de proteção à gestante 
é a estabilidade no emprego (art. 10, II, b, ADCT) que veda a 
dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante 
desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o 
parto;
CLT, art. 391-A e Súmula 244, I, TST: 
o desconhecimento do estado gravídico não afasta a 
estabilidade;
se confirmada a gravidez no curso de aviso prévio, há 
direito à estabilidade
O que importa é a mulher estar 
grávida no momento da extinção do 
contrato de trabalho para fins de 
estabilidade.
Problematizando a Situação-Problema 3
Súmula nº 244 do TST
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não 
afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da 
estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração 
se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a 
garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes 
ao período de estabilidade.
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória 
prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, 
do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, 
mesmo na hipótese de admissão 
mediante contrato por 
tempo determinado.
Problematizando a Situação-Problema 3
Samantha Silva possui direito à estabilidade, devendo 
ser reintegrada, nos termos da súmula 244, TST.
Ressalta-se que, o desconhecimento do estado 
gravídico, no momento da demissão, não afasta 
o direito à estabilidade de Samantha.
Resolvendo a Situação-Problema 3
Cápsula 4 “Participando da aula”
Uma determinada montadora de veículos, para poder superar 
uma crise econômica que ninguém sabe dizer quanto tempo 
durará, – o que poderá provocar enormes prejuízos 
econômicos e financeiros aosacionistas que negam baixar sua 
lucratividade nesses momentos, preferindo desempregar 
centenas de trabalhadores assalariados –, resolveu que: 
ou haverá redução de jornada de trabalho 
(permitido em lei por meio de edição 
de Medida Provisória) com 
a respectiva redução salarial 
ou deverá haver centenas 
de demissões. 
Situação-Problema 4
Problematizando a Situação-Problema 4
Assim, a Diretoria Executiva, ao mesmo tempo em que 
estuda a melhor saída para essa crise e a melhor forma de 
atender aos interesses dos seus acionistas, é surpreendida 
por uma greve 
de seus funcionários, 
que paralisam a fábrica 
e interrompem a produção. 
Sob o aspecto da legalidade 
(sem julgar o mérito de qualquer
lado), como isso se opera? É legal? 
Quais seriam os requisitos para esse 
exercício do direito de greve?
Fonte: https://goo.gl/Iz8qgN.
Problematizando a Situação-Problema 4
Greve (art. 9º, CF): direito social fundamental.
Reconhecida por meio do exercício do direito 
coletivo.
Legítimo exercício do direito de greve: 
a suspensão coletiva, temporária e pacífica, 
total ou parcial da prestação pessoal 
de serviços a empregador. 
Não cabe despedida sem 
justa causa do empregado 
participante de greve. 
Direito Coletivo regras voltadas a regular 
a relação trabalhista de modo coletivo, por meio 
dos sindicatos;
Sindicatos entidades associativas que 
representam interesses em comum de uma classe, seja 
ela de trabalhadores ou de empregadores;
Nas negociações coletivas de trabalho, 
a participação dos sindicatos 
é obrigatória!
Ex.: férias coletivas, prorrogação 
de jornada de trabalho.
Problematizando a Situação-Problema 4
Dirigente sindical : garantia de emprego (estabilidade), a partir do 
registro da candidatura até 1 ano após o término do mandato 
– Falta grave: inquérito apuração
Problematizando a Situação-Problema 4
Confederações
(Nacionais)
Federações 
(Estaduais)
Sindicatos 
(Categorias)
É necessário lembrar que a greve é um direito 
constitucional do trabalhador. Todavia, para que seja 
exercida, é necessário que ela opere de maneira 
coletiva, temporária e pacífica, mediante suspensão 
total ou parcial da prestação pessoal de serviços ao 
empregador. 
Ela deve ser homologada pela 
entidade de classe, mas 
decorre da vontade 
e do assentimento da 
assembleia dos trabalhadores!
Resolvendo a Situação-Problema 4
Cápsula 5 “Participando da aula”
Um determinado trabalhador no curso do aviso prévio 
registrou sua candidatura como dirigente sindical. 
Considerando que o período de aviso prévio integra o 
contrato de trabalho, teria ele direito à estabilidade? 
(Súmula 369, V, TST).
O registro da candidatura do empregado, a cargo de 
dirigente sindical durante o período de aviso prévio, 
ainda que indenizado, não lhe
assegura a estabilidade, 
visto que inaplicável a regra 
do § 3º do art. 543 da 
Consolidação das 
Leis do Trabalho.
Provocando novas situações
“Quem não lê... mal fala, mal ouve, mal vê”
(Monteiro Lobato)
Diálogo do professor com os alunos 
VE Caminho de Aprendizagem

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