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Aula 4 Marchall McLuhan

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Marshall McLuhan:
 a visão, o som e a fúria das 
transformações midiáticas
Prof. Me. Wellington Lopes
Quem foi
 Marshall McLuhan?
Fonte: Google Imagens
Marshall McLuhan
Marshall McLuhan (1911 – 1980) era um canadense - filósofo, teórico da comunicação e ex-professor de Literatura - radicado nos Estados Unidos. Suas obras provocaram o meio científico para o aprofundamento dos estudos dos meios de comunicação. 
Fonte: Google Imagens
Marshall McLuhan
Marshall McLuhan (1911 – 1980) foi considerado um profeta da tecnocracia (forma de governo que tem as suas raízes na ciência e na tecnologia). Pertencia a Escola de Toronto, caracterizada pela exploração da Literatura da Grécia Antiga e de uma visão teórica de que os meios de comunicação criam estados psicológicos e sociais.
Fonte: Google Imagens
Área de interesse 
Marshall McLuhan (1911 – 1980) estudava o impacto das novas tecnologias e os efeitos dos meios de comunicação na sociedade.
Algumas obras:
McLuhan teve aproximadamente 15 obras publicadas, além de vários artigos científicos. As principais obras, são:
 Galáxia de Gutenberg (1962)
 Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem (1969)
A obra analisa a emergência da escrita e da tipografia (forma/escrita). A tecnologia tipográfica que nasce com Gutenberg é fundadora da modernidade e da civilização industrial. Num primeiro momento, com a escrita, há uma transição da cultura tribal, fechada e estável para o aparecimento do homem alfabetizado, individualizado, vivendo na instabilidade das sociedades modernas. Num segundo momento, com o advento da tipografia, intensifica-se o culto do indivíduo, a ideia de nação. Segundo McLuhan, nacionalismo, industrialização e mercados de massa são resultado da extensão tipográfica do homem.
Galáxia de Gutenberg (Gutenberg Galaxy, 1962)
.
Galáxia de Gutenberg (Gutenberg Galaxy, 1962)
De acordo com McLuhan (1962), até o surgimento da televisão, vivíamos na "Galáxia de Gutenberg". Através dela o conhecimento era entendido apenas em sua dimensão visual. Para ele, a antiga dimensão oral do conhecimento, aonde este era transmitido oralmente, por lendas, histórias e tradições foi transformado com o invento de Gutenberg. Esse redimensionamento, por um lado, permitia a difusão do conhecimento, mas por outro, reduziu a comunicação a um único aspecto: o escrito. Além do estudo dessas transformações, McLuhan mostra como se reconfigura essa Galáxia de Gutenberg nos tempos da comunicação eletrônica. Foi com esta a obra que popularizou-se o famoso termo: Aldeia Global.
Galáxia de Gutenberg (Gutenberg Galaxy, 1962)
Galáxia de Gutenberg (Gutenberg Galaxy, 1962): Aldeia Global
Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem (1969).
Na obra, Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem, McLuhan, apresenta o resultado das implicações tecnológicas na sociedade humana e o plano de fundo dessa rede de comunicações. Dividido em duas partes e trinta e três capítulos, o livro atua como uma espécie de “Bíblia da Era Eletrônica”. Em um primeiro momento, o autor aborda as novas maneiras de conceber a informação e que diferenças práticas ela tem provocado nas relações humanas. Os próprios meios seriam “a causa e o motivo das estruturas sociais”.
Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem (1969).
Um dos paradigmas defendidos por McLuhan é a teoria da Aldeia Global. A partir desse conceito, o mundo estaria completamente interligado, interdependente e conectado, proporcionando a diminuição das distâncias e o uso dos meios de comunicação para unir sociedades inteiras, por maiores que sejam as diferenças. A televisão é, portanto, idealizada como peça-chave desse processo, sendo, à época, o maior meio de comunicação de massa de nível internacional.
Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem (1969).
A concepção unidimensional do “mundo antigo” (Primeira Revolução Industrial) torna-se arcaica face a um mundo tribalizado e autônomo da Era Eletrônica. Assim sendo, os MCM passam a ser extensões do homem, complementos dos seus sentidos. Assim como vestuário passa a ser extensão da pele, a roda do pé, o machado da mão, e assim por diante. 
Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem (Understanding Media, 1969).
Algumas ideias defendidas por McLuhan
Determinismo tecnológico;
 O meio é a mensagem.
Determinismo tecnológico
O termo determinismo tecnológico parece ter sido proposto pela primeira vez pelo sociólogo americano Thorstein Veblen (1857-1929). Tratava-se de um esquema lógico no qual  se aposta que um artefato, uma tecnologia, um meio, sempre condiciona nos modos de percepção e cognição e, enfim, de comunicação de uma dada pessoa e/ou cultura. 
Determinismo tecnológico
Levando essa ideia ao pensamento de McLuhan: o determinismo tecnológico seria a evolução das culturas como decorrentes de uma afetação direta dos modelos de tecnologias que emergem, fazendo com que sua compreensão ficasse reduzida a uma lógica causal, linear e sequencial, na qual a tecnologia, exclusivamente, determinasse os modos de ser do ser humano.
Determinismo tecnológico
www.googleimagens.com.br
O meio é a mensagem
É tudo aquilo que serve para vincular o homem ao homem, desde a fala comum até a TV [...], [...] parando longamente na palavra impressa, o que para McLuhan, são: "extensões do homem", pois formam o meio ambiente no qual se move e, se projeta e se forma. Visão, audição e tato correspondem a outras tantas e diversificadas "extensões possíveis". Por exemplo: um teclado é uma extensão dos dedos. Os óculos são a extensão dos olhos, as rodas do carro são a extensão dos pés. O elemento fundamental para a compreensão dos efeitos sociais mais amplos de um meio de comunicação qualquer reside na natureza desse meio, ou seja, suas características específicas de estrutura e funcionamento, que determinam as peculiaridades das mensagens que emite. 
O meio é a mensagem
Nesse sentido, McLuhan (1969), preocupou-se em mostrar que o meio é um elemento importante da comunicação e não somente um canal de passagem ou um veículo de transmissão. Este foi o ponto que gerou maior controvérsia em sua obra, pois até então era comum se estudar o efeito do meio quanto ao conteúdo, sem que se atentasse para as diferenças evidenciadas por cada veículo de comunicação (jornal, rádio, televisão, cinema, etc.). Cada meio de difusão tem as suas características próprias, e por conseguinte, os seus efeitos específicos. Portanto, uma transformação do meio é mais determinante do que uma alteração no conteúdo. Por fim, o mais importante não é o conteúdo da mensagem, mas o veículo através do qual a mensagem é transmitida, ou seja, o meio.
Evolução das mídias
McLuhan analisa o processo comunicativo através de uma perspectiva evolutiva. Segundo o autor são três os períodos de evolução das mídias:
civilização da oralidade (tribalização);
civilização da imprensa impressa (destribalização);
civilização da eletricidade ou eletrônica (retribalização).
Civilização da oralidade (tribalização)
É uma etapa primitiva, pré-tecnológica, caracterizada pelo inter-relacionamento dos sentidos, correspondente tanto ao período épico das civilizações antigas quanto ao tempo vivido pelos primitivos contemporâneos. As relações informacionais e relacionais aconteciam face a face num espaço público comum.
Civilização da oralidade (tribalização)
Fonte: Google imagens
Civilização da imprensa impressa – Séc. XV (destribalização)
Etapa tipográfica, ênfase na linearidade e perspectivas visuais, período capitalista, próprio das nações desenvolvidas. O processo da destribalização foi provocado pela alfabetização e, sobretudo, pela imprensa.
Civilização da imprensa impressa – Séc. XV (destribalização)
Fonte: Google imagens
Civilização da eletricidade ou eletrônica (retribalização)
Etapa marcada pelo avanço das novas tecnologias que impulsionaram mudanças estéticas, culturaise sociais a partir das novas aplicações da eletricidade: telégrafo, telefone, televisão, rádio e computador.
Civilização da eletricidade ou eletrônica (retribalização)
Fonte: Google Imagens
Referências
 
 MCLUHAN, Marshall. A Galáxia de Gutenberg. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1972.
_____. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1974.

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