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Assunção de Dívida no Código Civil

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É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava. (Código Civil 2002 artigo 299)
Na chamada assunção de dívida (denominada cessão de débito por alguns, denominação que realça uma forma de alienação, não muito clara do fenômeno), a primeira noção a ser enfocada é que ela não pode ocorrer sem a concordância do credor. (VENOSA,Salvo, S. 2016 p.163)
A assunção de dívida é instituto novo, no CC, implicando, em princípio, a transferência do débito, no polo passivo da obrigação. (Azevedo e Villaça p.93)
Instaurada a relação jurídico-obrigacional é possível, durante o seu período de permanência, tanto a transmissão do crédito quanto do débito. Assunção de dívida é ato negocial que se realiza em uma relação obrigacional, sem extingui-la, pelo qual o devedor transfere o seu débito para terceiro. ( NADER,Paulo 2016 p.223)
A assunção de dívida está́ disciplinada nos arts. 299 a 303 do CC. Consiste no ato de terceiro assumir a obrigação do devedor. Tal ocorre no direito brasileiro, em regra, somente mediante aceitação expressa do credor. (FIGUEIREDO e Vieira, F. 2012 p.72)
Por anuência do credor, outra pessoa assume a dívida. Salvo disposição expressa em contrário com a assunção, todas as garantias dadas pelo devedor anterior são extintas. (FIGUEIREDO e Vieira 2014 p.112)
A noção básica, que o instituto da assunção de dívida irradia, consiste no fato de terceiro assumir o débito, sem a consequente extinção da relação obrigacional. Este é o conceito genérico, aplicável às diferentes espécies. ( NADER ,Paulo 2016 p.225)

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