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diário de campo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Adrieli Patricia Garcia, RU 1353559
Michele Priscila Garcia , RU 1877671
Daniele S. C. Hora , RU 1367044
PORTFÓLIO
UTA LINGUAGEM
MÓDULO A – FASE I
MARILIA - SP
2018
A inclusão social e o ambiente escolar 
O surgimento das escolas no Brasil teve seu início no ano de 1559 com a chegada dos padres jesuítas, que deixou marcas profundas na cultura do país. Durante 200 anos os jesuítas eram os únicos educadores do Brasil, estes fundaram diversas escolas de ler, contar e escrever, e sua prioridade eram a instituições secundárias com grau de ensino onde organizavam redes de colégios reconhecidas pela qualidade de ensino, e alguns destes ofereciam modalidades de nível superior. 
Em 1759, os jesuítas foram expulsos de suas colônias por Portugal abrindo um vazio não preenchido por várias décadas. Com a vinda da família real ao Brasil, no ano de 1888, a educação e a cultura tiveram um novo impulso, surgindo, então, novas instituições culturais e científicas de ensino técnico e dos primeiros cursos superiores como a Medicina. 
Na década de 1920, o setor educacional participou de grandes renovações surgindo a primeira grande geração de educadores. Em 1932 surgiram às universidades e deu-se início a uma trajetória cultural e científica sem precedentes. A constituição de 1988 introduziu inovações e compromissos com o destaque de universalização do ensino fundamental e erradicação do analfabetismo. 
A educação inclusiva até então não era oportunizada para as pessoas que tinham, por sua vez, alguma limitação, o ensino era ofertado apenas para as pessoas ditas como normais. 
Segundo Rogoski (2010), 
[...] as escolas especiais são as responsáveis pelo avanço da educação inclusiva, visto que estas escolas especiais não só por si promovem as questões de inclusão ou a exclusão de pessoas com deficiências ou necessidade especial. Pode-se dizer assim que as questões culturais influenciam neste processo. 
No Brasil, até a década de 50, praticamente não se falava em Educação Especial. Foi a partir de 1970, que a educação especial passou a ser discutida, tornando-se preocupação dos governos com a criação de instituições públicas e privadas, órgãos normativos federais e estaduais e de classes especiais.
(ROGALSKI, 2010, p.02). 
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A educação da pessoa com deficiência tem como marco inicial a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais no ano de 1994 e estabelece que a educação deva ser um processo único, o qual todos os alunos devem ter acesso ao mesmo sistema de ensino aprendizagem, sendo, então, realizado em escolas de ensino regular. 
Desde então as mudanças foram acontecendo, mudanças nas leis foram necessárias, com a aprovação da constituição de 1988 e com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Em 1996 é perceptível ver mudanças tanto para a educação geral quanto para a especial. E ,atualmente, temos a Lei Brasileira de Inclusão das Pessoas com Deficiência (Estatuto das Pessoas com Deficiência) que busca “assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.” 
Na perspectiva da educação inclusiva, o foco não é a deficiência do aluno, mas sim os seus espaços, os ambientes, material pedagógico, jogos adaptado e lúdicos para o desenvolvimento recursos que devem ser acessíveis e responder à deficiência ou necessidade de cada aluno. Apesar de a lei dar o direito aos alunos, ela nem sempre é atendida de maneira adequada pelas escolas. 
Pode-se observar em uma escola no interior do estado de São Paulo, que as salas de aula não são adaptadas, com um número excessivo de alunos, e poucas cuidadoras, além da falta de profissionais habilitados e preparados para tais situações, por isso tem-se a necessidade de termos pedagogos com curso ou formação de classe especial e formação permanente. 
Apesar de todas as dificuldades que existem no ambiente escolar, as crianças são bem aceitas, tendo a compreensão de seus colegas e professores no auxílio de suas necessidades no dia a dia da escola. 
O professor ao observar uma situação em que o aluno apresente algum tipo de dificuldade ou deficiência, como, TGDS, altas habilidades e superlotação, síndromes, cabem a ele fazer o encaminhamento ao setor de AEE (Atendimento Educacional Especializado). A partir de então, constrói-se um parecer descritivo sobre o aluno, junto aos pais a escola encontra a melhor maneira passível, para o encaminhamento ao profissional competente, para ser realizar exames e um laudo que consta o número do cid., a partir de então com o laudo a escola constrói um planejamento diferente e adaptado para ser trabalho com o aluno. 
 Cabe ressaltar que neste processo de observação e investigação é fundamental a participação da família. O atendimento a este aluno é realizado por um profissional especializado podendo ser um professor /educador especial. Já o diagnóstico e acompanhamento médico devem ser de acordo com as necessidades do paciente. 
Essa criança já diagnosticada necessita de atividade diferenciada para desenvolver suas habilidades. Para tanto, é necessário que sejam utilizadas outras metodologias de ensino para que essa criança aprenda. 
Por isso, existe a necessidade de auxílio de uma cuidadora em sala de aula, utilizar meios tecnológicos diferenciados, jogos, brinquedos e outras matérias que estimulem o aluno. 
“ Enquanto educadores, nosso papel frente à inclusão, reside em acreditar nas possibilidades de avanços acadêmicos dos alunos denominados normais, terão de se tornar mais solidários, acolhedores diante das diferenças e, crer que a escola terá que se renovar, pois a nova política educacional é construída segundo o princípio da igualdade de todos perante a lei que abrange as pessoas de todas as classes sociais. A prática da educação inclusiva merece cuidado especial, pois estamos falando do futuro de pessoas com necessidades educacionais especiais. Antes mesmo de incluir, é importante certificar-se dos objetivos dessa inclusão, para o aluno, quais os benefícios/avanços, ele poderá ter, estando junto aos alunos da rede regular e produzir transformações (ROGALSKI, 2010, p.03).
Nós a cada dia como professores estamos nos adequando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Brasileira de Inclusão das Pessoas com Deficiências). Colocando menos alunos nas salas de aula, para melhor adaptação de nossas crianças e reescrevendo nossos currículos, desenvolvendo um planejamento diferenciado. Além de nós estarmos nos desenvolvendo como serem humanos melhores, estamos instruindo cidadãos para se adequar a um mundo melhor. 
 
Referências Bibliográficas 
 
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ROGALSKI, Solange Menin. Histórico do Surgimento da Educação Especial. Revista de Educação do IDEAU. Vol.. 5 - N° 12 julho - dezembro de 2010. Link de acesso: 
https://www.ideau.com.br/getulio /restrito/upload/revistas artigos/168 _1.pdf 
Texto disponível no site https://pt.scribd.com/doc/76719845/como-surgiu-a-inclusao.

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