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TCC EDUCAÇÃO ESPECIAL

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18
Faculdade campos elíseos
ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL A INCLUSÃO ESCOLAR
Campo Grande- MS
2017
Faculdade campos elíseos 
A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL A INCLUSÃO ESCOLAR
Monografia apresentada á Faculdade Campos Elíseos, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Atendimento Educacional Especializado sob supervisão da orientadora: 
Campo Grande- MS
2017
Faculdade campos elíseos 
A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL A INCLUSÃO ESCOLAR
Monografia apresentada á Faculdade Campos Elíseos, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Atendimento Educacional Especializado , sob supervisão da orientadora: . 
Aprovado pelos membros da banca examinadora em 
___/___/___.com menção ____ (________________).
Banca Examinadora
_________________________________
_________________________________
Campo Grande-MS 
2017
RESUMO
Mediante a preocupação dos educadores em desenvolver e contribuir com atividades pedagógicas para o bem-estar da criança com deficiência. Este trabalho apresenta diversas interfaces de atuação, aceitação e compreensão.
Trata se das fases pelas quais a educação especial brasileira está evoluindo, partindo-se da inclusão dos alunos com deficiência em instituições especializadas de cunho eminentemente terapêutico até chegarmos aos dias de hoje, em que esta modalidade educacional está se chocando com as propostas de uma escola para todos únicos, aberta às diferenças e, em consequência, inclusiva. O caminho percorrido é enfocado do ponto de vista dos documentos legais, dos planos e políticas educacionais. Finalizamos destacando a formação dos professores e apresentamos alguns indicadores pelos quais estamos avaliando os benefícios da inclusão, nas escolas brasileiras.
 Palavras-chave: Educação especial, Inclusão, Politicas e legislação educacional. 
ABSTRACT
Through the concern of educators to develop and contribute pedagogical activities for the welfare of children with disabilities. This work presents several interfaces of action, acceptance and understanding.
It is about the stages through which Brazilian special education is evolving, starting from the inclusion of students with disabilities in specialized institutions of an eminently therapeutic nature until we reach today, in which this educational modality is clashing with the proposals of a school for all, unique, open to differences and, consequently, inclusive. The way forward is focused from the point of view of legal documents, educational plans and policies. We conclude by highlighting teacher training and present some indicators for which we are evaluating the benefits of inclusion in Brazilian schools.
Keywords: Special education, Inclusion, Educational policies and legislation
Sumário
1.	INTRODUÇÃO..................................................................................................................7
2.	Breve Histórico da Educação Especial...............................................................9
3.	Aspectos legais da Educação Especial na escola............................................11
4. O perfil do profissional educador atuante no ambiente escolar.........................12
5. A importância da inclusão educacional..............................................................14
6. Considerações finais..........................................................................................16
7. Referências........................................................................................................ 18
	
1. INTRODUÇÃO
As escolas são espaços educativos de construção de personalidades humanas autônomas, buscando constituir seres pensantes, críticos, questionadores, criativos, desenvolvendo seus talentos e preparando-os para serem melhores cidadãos (MANTOAN, 2003).
Hoje, no Brasil, há um grande índice de pessoas com algum tipo de deficiência na nossa sociedade, um dos grandes desafios da educação é conseguir que todos os alunos tenham acesso à educação básica de qualidade por meio da inclusão escolar. 
Justifica-se a escolha desse tema, como forma de entender como se processa a inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino, perante uma sociedade que precisa rever valores, respeitar as diferenças culturais, sociais e individuais, assim buscando novos paradigmas diante de uma educação para todos.
É importante pensar em atividades de inclusão não só no ambiente escolar. Muitos espaços não escolares, igualmente importantes para o ensino aprendizado, precisam se adaptar para receber pessoas com necessidades educativas especiais.
Uma escola que deve preparar o aluno para que possa viver com a diversidade, considerando que todos são diferentes. 
2. BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
O desenvolvimento histórico da educação especial no Brasil inicia-se no século 19, quando os serviços dedicados a esse segmento de nossa população , inspirado por experiências norte-americanas e europeias, foram trazidos por alguns brasileiros que se dispunham a organizar e a programar ações isoladas e particulares para atender a pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais.
Essas iniciativas não estavam integradas às políticas públicas de educação e foi preciso o passar de um século, aproximadamente, para que a educação especial passasse a ser uma das componentes de nosso sistema educacional. De fato, no início dos anos 60 é que essa modalidade de ensino foi instituída oficialmente, com a denominação de "educação dos excepcionais".
Podemos, pois, afirmar que a história da educação de pessoas com deficiência no Brasil está dividida entre três grandes períodos:
· de 1854 a 1956 - marcado por iniciativas de caráter privado;
· de 1957 a 1993 – definido por ações oficiais de âmbito nacional;
· de 1993.... – caracterizado pelos movimentos em favor da inclusão escolar.
No primeiro período enfatizou-se o atendimento clínico especializado, mas incluindo a educação escolar e nesse tempo foram fundadas as instituições mais tradicionais de assistência às pessoas com deficiências mental, físicas e sensoriais que seguiram o exemplo e o pioneirismo do Instituto dos Meninos Cegos, fundado na cidade do Rio de Janeiro, em fins de 1854.
Entre a fundação desse Instituto e os dias de hoje, a história da educação especial no Brasil foi se estruturando, seguindo quase sempre modelos que primam pelo assistencialismo, pela visão segregativa e por uma segmentação das deficiências, fato que contribui ainda mais para que a formação escolar e a vida social das crianças e jovens com deficiência aconteçam em um mundo à parte.
A educação especial foi assumida pelo poder público em 1957 com a criação das "Campanhas", que eram destinadas especificamente para atender a cada uma das deficiências. Nesse mesmo ano, instituiu-se a Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro – CESB, seguida da instalação do Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES, que até agora existe, no Rio de Janeiro/RJ. Outras Campanhas similares foram criadas posteriormente, para atender à outras deficiências
Em 1972 foi constituído pelo Ministério de Educação e Cultura – MEC o Grupo-Tarefa de Educação Especial e juntamente com o especialista James Gallagher, que veio ao Brasil a convite desse Grupo, foi apresentada a primeira proposta de estruturação da educação especial brasileira, tendo sido criado um órgão central para geri-la, sediado no próprio Ministério e denominado Centro Nacional de Educação Especial - CENESP. Esse Centro, hoje, é a Secretaria de Educação Especial - SEESP, que manteve basicamente as mesmas competências e estrutura organizacional de seu antecessor, no MEC.
A condução das políticas brasileiras de educação especial esteve por muito tempo nas mesmas mãos, ou seja, foram mantidas por um grupo que se envolveu a fundo com essa tarefa. Essas pessoas, entre outras, estavam ligadas a movimentos particulares e beneficentes de assistênciaaos deficientes que até hoje têm muito poder sobre a orientação das grandes linhas da educação especial. Na época do regime militar eram generais e coronéis que lideravam as instituições especializadas de maior porte e, atualmente, alguns deles se elegeram deputados, após assumirem a coordenação geral de associações e continuam pressionando a opinião pública e o próprio governo na direção de suas conveniências.
Foram muitos os políticos, educadores, pais, personalidades brasileiras que se identificaram com a educação de pessoas com deficiência e que protagonizaram a história dessa modalidade de ensino. Todos tiveram papéis relevantes em todos os períodos desse caminhar e não podem ser ignorados, pois atuaram em quadros políticos-situacionais que de alguma forma afetaram a educação de pessoas com deficiência, seja avançando, ousando, transformando as propostas, seja retardando-as, impedindo a sua evolução para novos alvos educacionais.
Os pais de pessoas com deficiência estão entre os que compõem essa liderança e a maioria deles têm sido uma grande força, mais para manter, do que para mudar as concepções e condições de atendimento clínico e escolar de seus filhos com deficiência.
Não podemos, pois, desconsiderar as iniciativas de caráter privado e beneficente lideradas pelos pais no atendimento clínico e escolar de pessoas com deficiência assim como na formação para o trabalho (protegido), apesar de suas intenções serem na maioria das vezes, respaldadas pela discriminação e pelo forte protecionismo.
Temos de destacar grupo os pais de crianças com deficiência mental, que são os mais numerosos e que fundaram mais de 1000 APAE em todo o Brasil.
A tendência do movimento de pais é ainda a de se organizarem em associações especializadas, gerenciadas por eles próprios, que buscam parcerias com a sociedade civil e o governo para atingir suas metas, sendo basicamente financiados pelos poderes públicos municipal, estadual e federal.
Contrariamente a outros países, os pais brasileiros, na sua maioria, ainda não se posicionaram em favor da inclusão escolar de seus filhos. Apesar de figurar essa preferência na nossa Constituição Federal, observa-se uma tendência dos pais se organizarem em associações especializadas para garantir o direito à educação de seus filhos com deficiência.
Só muito recentemente, a partir da última década de 80 e início dos anos 90 as pessoas com deficiência, elas mesmas, têm se organizado , participando de Comissões, de Coordenações, Fóruns e movimentos, visando assegurar, de alguma forma os direitos que conquistaram de serem reconhecidos e respeitados em suas necessidades básicas de convívio com as demais pessoas. Esses movimentos estão se infiltrando em todos os ambientes relacionados ao trabalho, transporte, arquitetura, urbanismo, segurança previdência social, acessibilidade em geral. As pessoas buscam afirmação e querem ser ouvidos, como outras vozes das minorias, que precisam ser consideradas em uma sociedade democrática, como a que hoje vivemos neste país. Mas, infelizmente, apesar de estarem presentes e terem mostrado suas atuações em vários aspectos da vida social, os referidos movimentos não são ainda fortes no que diz respeito às prerrogativas educacionais, aos processos escolares, notadamente os inclusivos.
 
3. ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA ESCOLA.
Outro aspecto a ser abordado é que a Educação Especial é oferecida, preferencialmente, na rede de regular de ensino. Esta afirmação parece óbvia, mas em Educação Especial não era assim que acontecia. Desde a Constituição de 1988, ficou estabelecido que o Estado tinha dever com a Educação mediante a garantia de sete itens, entre estes ficou estabelecido que o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência deveria ser, preferencialmente, na rede regular de ensino (CF, art.8.º, III). Quando da promulgação da Lei 9.394/96, constatou-se que o legislador aperfeiçoou este artigo, atualizando-o aos termos da década de 1990, confirmado o dever do Estado com relação à oferta da educação pública, garantido o atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com a necessidade com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino (Lei 9.394/96, título III, art. 4º, III).
Durante muitos anos, o que havia de aprendizado escolar para alunos com necessidades educacionais especiais era muito particular. Os alunos cegos e surdos, regras geral, eram encaminhados para escola especializadas em alunos com este tipo de deficiência, nenhum constrangimento social era criado se por acaso alguma família procurasse uma escola especializada.
O mesmo acontecia com os alunos com deficiência mental, que até poderiam ser matriculados em classe especial de uma escola pública, mas o seu destino era sempre o abandono e a descrença em suas capacidades de aprendizagem. 
Outra situação comum era a de serem matriculados em “Apaes” e “Pestalozzis” para atendimentos clínicos, em oficinas e na escolaridade. A diferença é que a escolaridade, nestas instituições, também era tratada de modo secundário, o que acarretou, a não-escolarização, a não terminalidade e a não-certificação escolar.
Os autistas são crianças que não se relacionam e, em sua maioria, não estavam na escola, estavam internados em hospitais psiquiátricos ou escolas especiais em total isolamento social.
Com a introdução do Construtivismo de Emília Ferrero no Brasil, a partir da década de 1980, muitas experiências escolares foram desenvolvidas em alunos com deficiência mental e surdo, regra geral os que mais demonstravam dificuldades em ler e escrever corretamente a língua portuguesa. Estudos realizados com deficientes mentais por Ferreira (1992), Moussatché (1997), Mantoan (1988; 2003), entre outros, foram largamente divulgados nos anos 1980 e 1990, assim como estudos com os surdos foram realizados por Coutom (1985), Fernandes (1990), entre outros, e deram um grande impulso na produção de conhecimento, assim como foram responsáveis pelo rompimento de barreiras teóricas importantes para a aprendizagem destes e sobre estes sujeitos. 
Educação Especial como “modalidade de educação escolar é um tipo de educação que se dá na escola.” É considerada como um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio que estejam á disposição de todos os alunos, oferecendo diferentes alternativas de atendimentos (BRASIL/SEESP/MEC, 1996) 
A Educação Especial como “modalidade de educação escolar perpassa transversalmente todos os níveis de ensino, desde a educação infantil ao ensino superior ”(BRASIL/SEESP/MEC, 1996). Isso significa que tanto os alunos da Educação Infantil como os alunos universitários têm direito ao que assegura a legislação atual.
A educação Inclusiva se caracteriza como uma política de justiça social que alcança alunos com necessidades educacionais especiais, tomando-se aqui conceito mais amplo, que é o da Declaração de Salamanca (BRASIL, 1994a, p.17-18).
A Educação Inclusiva é uma prática inovadora que está enfatizando a qualidade de ensino para todos os alunos, exigindo que a escola se modernize e que os professores aperfeiçoem suas práticas pedagógicas. É um novo paradigma que desafia o cotidiano escolar brasileiro. São barreiras a serem superadas por todos: profissionais da educação, comunidade, pais e filhos
4. O PERFIL DO PROFISSIONAL EDUCADOR ATUANTE NO AMBIENTE ESCOLAR.
O princípio da inclusão é um processo educacional que busca atender a criança portadora de deficiência na escola ou classe de ensino regular, é fundamental o suporte dos serviços da área de Educação Especial por meio de seus profissionais.
Apesar de garantida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996, a filosofia da inclusão não se consolidou na forma desejada, é preciso de qualquer ponto, que os professores se adaptem a este novo processo, entendendo que há necessidade de um novo olhar para os portadores de necessidade educacionais. É importante que sejam revistos os conceitos existentes, para que seja possível a elaboração de um trabalhoeducativo de qualidade.
É exigida uma maior competência profissional, projetos educacional, currículos adaptados às necessidades dos alunos. Isto significa que há necessidade dos governos manterem seus profissionais atualizados, para se tornem capazes de desempenhar um papel fundamental na aprendizagem de seus alunos.
Vários recursos podem ser combinados para possibilitar a interação destes alunos, tanto na sala de aula quanto nos demais ambientes, por meio de uma comunicação eficiente com pessoas com as quais se relacionam, utilizando o recurso que for mais adequado.
4.1 A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO EDUCACIONAL.
A inclusão educacional da pessoa portadora de deficiência destacam-se os princípios de justiça e igualdade, considerando que todos têm direito á educação, nas mesmas condições, além de contribuir para a socialização de alunos portadores de necessidades educacionais especiais, a Educação Inclusiva favorece a um melhor desenvolvimento físico e psíquico dos mesmos, beneficiado a quem estiver no seu redor.
Na educação Inclusiva serão também obedecidos os princípios de igualdade de viver socialmente com direitos, privilégios e deveres iguais; participação ativa na interação social e observância de direitos e deveres instituídos pela sociedade.
No paradigma educacional procura fazer com que todos os alunos portadores de deficiência, independentemente do comprometimento, tenham acesso à educação de qualidade, prioritariamente, na rede regular de ensino, procurando a melhor forma de desenvolver suas capacidades.
Não se tem certeza que a educação especial no Brasil, esteja de fato, integrada no movimento de expansão e democratização do sistema de ensino, assim como é questionável também o próprio caráter democrático de nossa escola em geral. A natureza e qualidade do atendimento dispensado aos alunos na escola pública ou privado não nos autorizam a aceitá-la, pura e simplesmente, como democrática, e os índices de reprovação, repetência e exclusão são tão alarmantes que conspiram contra qualquer pretensa atitude democrática (BRANDÃO, 1989).
 Pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 20/12/1996 (GROSSI, 1997), descreve a educação especial, sintonizada com as novas tendências mundiais sobre a atenção às necessidades especiais, que passa a ser oferecida aos portadores de necessidades especiais na rede regular de ensino. Durante muito tempo, a integração escolar vinha sendo estimulada, mas na realidade constituía uma exceção.  Para Mittler (2002) a maioria das crianças portadoras de necessidades educativas especiais realizava sua escolarização em instituições ou em classes especiais, e somente uns poucos ascendiam à rede regular de ensino. 
 A nova legislação inverte esse quadro: a maioria das crianças passa a ser atendida na rede regular, só excepcionalmente algumas delas prosseguirão sua escolaridade em escolas ou em classes especiais. Mas isso somente pode acontecer se houver uma força diretora integrando o esforço coletivo. Algo que se assemelhe a um autêntico mecanismo revolucionário empenhado em tornar realidade os direitos sociais para a grande maioria da população. 
	
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Educação Especial e Inclusiva são peças importantes de um mesmo processo educacional, no qual se coloca em foco a escolarização de alunos com deficiências. Independente de ser esta ou aquela, as duas primam pelo bem estar do alunado e o mais importante coloca os mesmos no seio da sociedade.
A Educação Inclusiva como acontece dentro da escola regular tem inúmeras vantagens para o aluno com deficiência uma vez que ele está inserido num ambiente com indivíduos representativos da normalidade, e que poderão dentro de um ambiente de inclusão auxiliar o aluno deficiente na condução da aprendizagem. 
Podemos citar algumas destas vantagens da Educação Inclusiva. Tanto para alunos e professores. No que tange aos alunos podemos enumerar: a convivência com o diferente, adaptação às boas convivências, maior aproximação dos alunos, auxílio aos com dificuldades, aulas mais diversificadas e significativas, maior socialização, maior interação professor/aluno, família na escola, alunos aprendem a ser pessoas e relações sócio afetivas sem tensões competitivas, mas com espírito solidária, participativo. Quanto aos professores podemos colocar: mais estudo pelo professor para atender a todos, maior dinamização da aula, não trabalha conteúdos compartimentados, maior poder de criatividade, o ensino é compartilhado na sala como um todo, trabalho em cooperação, reorganização da escola e do professor, parceira com a família e relações sócio afetivas sem tensões competitivas, mas com espírito solidária, participativo.
6. REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. portal.mec.gov.br
Educar na Diversidade. Brasília, 2005.
Educação Especial no Brasil. Brasília: Secretaria de Educação Especial,1994.
 Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Inclusão. São Paulo, 2008, Cristina Maria Carvalho Delou
Ministério da Educação e Cultura. Fundação Roquete Pinto. Um salto para o futuro. Boletim 08/1995.
Ministério da Educação e Cultura. Secretaria da Educação Fundamental. 
______. Saberes e Práticas da Inclusão: Educação Infantil. Introdução. Brasília, 2004.

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